Sou a Favor do Pagamento de Portagens (3)

Considerando que o pagamento de portagens nas auto-estradas grátis é “uma questão de justiça, equidade e solidariedade”, alguém me explica porque é que a A25 (litoral-Beira Alta), A23 (Beira Baixa) e A22 (Allgarve) ficam fora do ramalhete justo, equitativo e solidário?

Façam-me um desenho.

Adenda: afinal, as auto-estradas grátis “custam ao país 700 milhões de euro por ano“.

Comments

  1. Luis Moreira says:

    Estes investimentos não pesavam no contribuinte…

  2. joão Nunes says:

    Quem fez a negociata?
    Queres que te volte a explicar tudo?

    • Luís Moreira says:

      João, a questão é que andaram e andam a vender-nos que todo o betão não tem custos acrescidos para o contribuinte, e o pessoal acredita. A pagar as pessoas abrem os olhos. Porque será que temos mais km2 por habitante do que qualquer outro país?

  3. joão Nunes :
    Quem fez a negociata?
    Queres que te volte a explicar tudo?

    João Nunes,

    a “negociata” explica porque é uns passarão a pagar e outros não? Essa é a minha pergunta do dia…!

  4. Milan Kem-Dera says:

    Tanta insistência, até dá mesmo para desconfiar dos teus eventuais interesses escondidos que possam estar por detrás…
    E mais uma vez te digo, até podes juntar a A22 e a A23, mas tira desse lote a A25, cuja génese é completamente diferente daquelas: é o IP5 duplicado e sem quaisquer alternativas.
    Mas entender isso… quere-me parecer, já é exigir demais do teu discernimento!

  5. Talvez... says:

    Luís Moreira :
    João, a questão é que andaram e andam a vender-nos que todo o betão não tem custos acrescidos para o contribuinte, e o pessoal acredita. A pagar as pessoas abrem os olhos. Porque será que temos mais km2 por habitante do que qualquer outro país?

    Ora, exactamente. É que os custos não estão só na construção, mas também na manutenção.
    Por isso é que sou adepto da ferrovia – menor custo, mais capacidade, menos consumo. –» Creio até que somos dos países da UE com menos quilómetros de ferrovia.

  6. joão Nunes says:

    Por isso é que sou adepto da ferrovia – menor custo, mais capacidade, menos consumo. –» Creio até que somos dos países da UE com menos quilómetros de ferrovia.

    Talvez, esteja equivocado. Costumas andar de comboio? Mandar alguma coisa por comboio para alguém? Se mandares um presunto, não chega lá. Se mandares uma caixa de sapatos demora três dias a chegar do Porto à Covilhã e quando lá chegarem o lixo é tanto que tens de calçar umas luvas para mexer na embalagem. Logo a seguir procura um sapateiro para reparações.
    Além de que nunca se cumprem horários e como hoje, deixam-se centenas de milhar apeados, sem se poder deslocar. Portanto, talvez seja melhor esquecer o comboio já que tudo que não seja lisboa-Porto, não funciona. Experimenta ir a Coimbra, meio do caminho apanhar um que venha à tabela. esquece, menos de 40 minutos é mentira. Esquece!
    Precisamos de andar depressa, fazer entregas rápidamente e que cada um trate de si. Mais comboios, mais défice, mais atrasos, mais desviuos para pagar a mandriões já que para cada grupo ou secção, com trinta pessoas, 28 são chefes. Não dá, esquece.
    Estradas e carros, é o melhor que há, e mesmo assim, estamos como estamos, quanto mais com factores, Revisores, Guarda-Linha e toda a parafernália de especialidades profissionais do tempo da maria cachucha e todos oriundos da terra do Sóicrates e do Bara, lá de onde o Judas perdeu as botas.
    Definitivamente, comboio é igual a atraso.

  7. Dario Silva says:

    João Nunes,

    Como no 1º post da série, o texto é sobre “scuts” ou portagens, não é sobre comboios…

  8. Talvez... says:

    Talvez, esteja equivocado. Costumas andar de comboio? Mandar alguma coisa por comboio para alguém? Se mandares um presunto, não chega lá. Se mandares uma caixa de sapatos demora três dias a chegar do Porto à Covilhã e quando lá chegarem o lixo é tanto que tens de calçar umas luvas para mexer na embalagem. Logo a seguir procura um sapateiro para reparações.
    Além de que nunca se cumprem horários e como hoje, deixam-se centenas de milhar apeados, sem se poder deslocar. Portanto, talvez seja melhor esquecer o comboio já que tudo que não seja lisboa-Porto, não funciona. Experimenta ir a Coimbra, meio do caminho apanhar um que venha à tabela. esquece, menos de 40 minutos é mentira. Esquece!
    Definitivamente, comboio é igual a atraso.

    Só porque actualemente a nossa rede não presta, não quer dizer que diminua a eficiência do comboio enquanto meio de transporte.

    Dou-lhe o exemplo do Amieiro, aquela terra agora isolada com a construção da barragem – para ir de lá a Mirandela o bilhete custa dez euros, ida e volta. Para ir do Amieiro à capital do concelho, Alijó, custa-lhe 25€ de táxi. A maior parte dos seus habitantes não tem carta de condução, e a camioneta só lá vai uma vez por semana.
    Quanto a funcionários, basta um revisor e um maquinista para toda a linha e acrescentemos mais um funcionário em cada paragem para vender bilhetes e um homem para fazer a manutenção da linha. São 58 quilómetros. Quanto a passageiros, eram mais de 40 mil por ano – mais que suficiente para pagar aos parcos funcionários que emprega.
    Quanto às estradas, o custo da substituição dos tapetes, o custo trazido pelo número de acidentes, o consumo de produtos petrolíferos, etc. torna-as muito mais caras. Especialmente, não tendo como reaver o investimento (portagens).

  9. Dario Silva says:

    “acrescentemos mais um funcionário em cada paragem para vender bilhetes e um homem para fazer a manutenção da linha.”

    Andas um pouco desactualizado, não?…
    Para teres uma ideia de quanto, anota que nos 336 km Porto-Lisboa existem apenas meia dúzia de estações com bilheteira de atendimento humano. Do Porto a Valença ou Douro, o cenário é idêntico. De Vigo a Barcelona, idem, de Málaga a Sevilla nem isso…

  10. Talvez... says:

    Dario Silva :
    Andas um pouco desactualizado, não?…
    Para teres uma ideia de quanto, anota que nos 336 km Porto-Lisboa existem apenas meia dúzia de estações com bilheteira de atendimento humano.

    Ainda melhor.

  11. Pedro says:

    O João Nunes deve ser homem com pouco conhecimento da Europa e de países desenvolvidos, ou saberia que as ferrovias funcionam têm clientes e são sinal de modernidade. E não falo dos aspectos ecológicos e civilizacionais porque me parece que ele, a isso, não liga peva, pevide, feijão ou alface, coisa que antigamente se produzia lá onde Judas perdeu as botas e que hoje, por já nem aí se produzirem, são outro sinal do nosso atraso, apesar de termos as estradas pejadas de carros com ar condicionado e um sabichão engravatado por veículo. Mas isso são minudências, importante mesmo é nós estarmos convencidos de que somos modernos, como sempre foi apanágio de certa saloíce.

    • Luís Moreira says:

      No centro da Europa e nos países escandinavos os comboios são um transporte de eleição, sempre cheios, ao segundo, cómodos. Já fiz muitos kms de comboio na Europa e é um regalo, e para atravessar para e de a Europa e os países escandinavos tambem se vai de comboio dentro de um barco. Acordei em mar alto, dentro de um comboio que ía dentro de um barco. Cá no burgo é que o pessoal anda de pópó. mas não tem dinheiro para ir ao dentista…

  12. joão Nunes says:

    O Pedro é um sujeito evoluído muito conhecedor das estranjas mas como é costume, desconhece este torrão à beira-mar plantado.
    O Luis Moreira já lhe respondeu quando refere a eficácia do comboio em países a sério.
    Por exemplo, em Itália, andam sempre à tabela.
    Aqui, não andam. Quantas vezes fiz percursos de comboio e durante a viagem tive de telefonar a pedir para adiar reuniões e marcar para lá mais para diante. Comboios que não articulam com mais nenhum transporte ou vice-versa. Como quer uma alternativa ao automóvel?
    Comboios a partir com 15 min. de atraso e a agravar o atraso à medida que a viagem decorria, fosse por obras, um funcionário mais atrasado que o comboio, o motivo não contava. O que não deixava de contar era o relógio e sempre para pior.
    E como o Pedro devia saber, mas não sabe, é que os comboios, mesmo sendo eléctricos consomem muita energia que tem de vir de algum lado, produzida talvez a petróleo, nafta, carvão ou outra coisa qualquer. Ainda não há comboios a ar e vento.
    Com os seus conhecimentos de agricultura na área das leguminosas devia também saber que é assim. Ao petiscar uns tremoços e umas pevides, costuma-se falar disso.
    Informe-se.

    • Luís Moreira says:

      Eu acho que todos estão de acordo que o mal não é dos comboios, é da organização que não há, das prioridades invertidas…agora, de uma vez por todas chega de auto estradas e de pontes, isto não é mais que negócios para as construtoras.

  13. maria monteiro says:

    estou a ver que sou uma pessoa com sorte… tanto que ando de comboio e têm partido sempre à tabela…
    Já pagar preço de intercidades Lisboa-Évora e ele andar a passo de caracol por causa das obras é que não me parece lá muito justo

  14. joão Nunes says:

    “estou a ver que sou uma pessoa com sorte… tanto que ando de comboio e têm partido sempre à tabela…”

    Principalmente hoje…

  15. maria monteiro says:

    hoje preveni-me em terra… movi os meus conhecimentos e apanhei boleia … se tivesse sido apanhada desprevenida com algum vulcão lá teria que esperar por melhores dias

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