Portugal: Prioridade ao mar – Os portos


Reforçar a capacidade competitiva, dando uma orientação comercial e de gestão portuária e aumentando a sua eficiência económica. Criar um “megahub” no porto de Sines, integrado em redes de portos à escala internacional, o que exige novas frentes de acostagem.
O sistema nacional deverá ter dois “hubs”, um nos portos de Lisbos/Setúbal e outro nos portos de Aveiro/Leixões, com junção das respectivas administrações, criando entidades com dimensão europeia. Terá ainda “hubs” nas regiões autónomas (Ponta Delgada, nos Açores e Caniçal na Madeira) e portos de carga regionais com capacidade até 5 milhões de toneladas (Figueira da Foz,Viana do Castelo,Praia da Vitória e Horta), sendo desenvolvidos como portos de cabotagem e transporte marítimo de curta distância. Ainda terá portos locais sem capacidade de inserção nas redes internacionais (Portimão e Faro).
É fundamental alterar o enquadramento fiscal e legal, que actualmente, não é propício ao desenvolvimento dos transportes marítimos! Um mar de oportunidades!
Amanhã desenvolveremos outro tema enquadrado no estudo do Prof. Ernâni Lopes “Hyper Cluster da Economia do Mar”.

Comments

  1. joão Nunes says:

    Caro Luis,
    Já deve ter reparado que gosto dos assuntos que aqui costuma trazer. Acho que faz bem arejar determinadas coisas e procurar o debate.
    Acontece que muitas vezes pensamos que falamos de um coisa com determinada realidade e a verdadeira realidade é outra. Um pesadelo.
    A maioria dos portos são um pesadelo de burocracias, com a gestão a mudar e a ser feita por indivíduos que a unica coisaque fazem é apagar o que o antecessor fez e começar tudo de novo.
    Fazem-no porque as receitas são muitas, carregadas de taxas e alcavalas num autêntico sorvedouro.
    Tudo o que está à borda de água, seja em estuários ou portos naturais, “é deles”. Como sabe, a maior parte das coisas estão podres e a cair, sujas e ao abandono. São um antro de funcionários que pouco mais faz que picar o ponto e cobrar as ditas taxas.
    As Capitanias, uma coisa com bafio que chegue e métodos de há 50 anos. Fazem tudo igualzinho ao que está feito, porque mudar, modernizar é proibido. Tudo tem de ser feito como sempre se fez, não vá depois os mais velhos não encontrarem o que procuram. Arcas encoiradas, é por ali.
    Um pescador que vá tratar dos papeis para renovar uma Cédula, vê-se grego. Agora está melhor, mas ainda há dez ou 15 anos, metia dó ver a forma como eram tratados. Muita paciência e medo, uma subserviência respeitosa e vergonhosa (do burocrata) têm eles, caso contrário…Tudo quase como no antigamente.
    Por isso, meu caro, sabendo como você devia saber que as Adm. Portuárias são uma enorme prateleira onde estão depositados todos e os maiores de todos os mangas-de-alpaca deste antro de malandros que é a Adm. Publica, a sua ideia para melhorar o funcionamento dos Portos Nacionais, devia começar por aí.
    Abrir as janelas e arejar aquilo tudo.

    • Luís Moreira says:

      Meu caro, antes de tudo é preciso transformar aquilo em empresas que fazem a gestão dos portos. Já nasceu uma no norte de Portugal com Viana, espinho e outras cidades com portos, que constituiram uma empresa entre eles, com sede na antiga Praça de touros de Viana do castelo. Estou de acordo consigo se é para manter nas mãos dos mesmos, aquilo é como a infantaria, toma conta do terreno e mata tudo o que mexe…

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