Estamos modernaços, a enorme manifestação incluia homens e mulheres com cartazes a exigirem que a actividade sexual paga seja reconhecida como um trabalho. “May Day! May Day” e “exigimos direitos”, ” descontar para a segurança social”, com jovens com todo o ar de quem não é “trabalhadora do sexo” mas que organiza, mexe-se por eles e por elas.
Já sabiamos que uma das mais conhecidas activistas nesta área é Portuguesa, em Londres, organizou o primeiro sindicato de trabalhadoras do sexo, embora nunca tenha percebido se ela se incluia nessa categoria, o que a bem da verdade pouco importa, o que interessa que é estão a ganhar a confiança dos outros trabalhadores, não vi ofensas nem “bocas”, pura curiosidade para com os seus bem originais cartazes, a começar pela pobreza dos materiais.
Gostei de ver, são pessoas a quem a vida não ofereceu outro caminho ou que optaram, não importa, mas têm direitos como todos os outros, estou com eles e com elas, é a única forma de não serem escravizadas por chulos e redes de prostituição!
Bela surpresa! E agora, quem recorrer aos serviços de uma trabalhadora do sexo, não precisa de dizer que foi por amor, porque ali não há romance, há trabalho!
Pois já é tempo disso mesmo. Legalizar.
Claro que se deve legalizar. E sou de opinião que quem recorra a esses serviços deve poder juntar as facturas e apresentar como dedução no IRS.
Bem…essa parte acho que não vai acontecer nunca :-))))
pois é… os clientes não querem dar a cara … mas até podiam poupar no IRS