O 1º de Maio – trabalhadoras do sexo !

Estamos modernaços, a enorme manifestação incluia homens e mulheres com cartazes a exigirem que a actividade sexual paga seja reconhecida como um trabalho. “May Day! May Day” e “exigimos direitos”, ” descontar para a segurança social”, com jovens com todo o ar de quem não é “trabalhadora do sexo” mas que organiza, mexe-se por eles e por elas.

Já sabiamos que uma das mais conhecidas activistas nesta área é Portuguesa, em Londres, organizou o primeiro sindicato de trabalhadoras do sexo, embora nunca tenha percebido se ela se incluia nessa categoria, o que a bem da verdade pouco importa, o que interessa que é estão a ganhar a confiança dos outros trabalhadores, não vi ofensas nem “bocas”, pura curiosidade para com os seus bem originais cartazes, a começar pela pobreza dos materiais.

Gostei de ver, são pessoas a quem a vida não ofereceu outro caminho ou que optaram, não importa, mas têm direitos como todos os outros, estou com eles e com elas, é a única forma de não serem escravizadas por chulos e redes de prostituição!

Bela surpresa!  E agora, quem recorrer aos serviços de uma trabalhadora do sexo, não precisa de dizer que foi por amor, porque ali não há romance, há trabalho!

Comments

  1. mjoaorijo says:

    Pois já é tempo disso mesmo. Legalizar.

  2. maria monteiro says:

    Claro que se deve legalizar. E sou de opinião que quem recorra a esses serviços deve poder juntar as facturas e apresentar como dedução no IRS.

  3. mjoaorijo says:

    Bem…essa parte acho que não vai acontecer nunca :-))))

  4. maria monteiro says:

    pois é… os clientes não querem dar a cara … mas até podiam poupar no IRS

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