Muitos comboios chegaram e partiram
no cais da minha vida
nem todos me trouxeram ou levaram
mas viajei em todos eles (…)
Ademar
15.04.2009″
Voltei ontem de uma viagem longa à volta dos comboios e descubro que o Ademar Santos não voltará a escrever no Abnoxio.
Acabei, afinal, por nunca o conhecer em pessoa; encontrara-o por um acaso e fui-me fazendo leitor do seu blog por causa desta fotografia feita aqui no Ramal de Braga. Vim a descobrir amigos comuns, apesar de sermos de gerações diferentes, e acabei por descobrir que o Ademar e eu fomos passageiros nas mesmas estações e apeadeiros, apenas em décadas diferentes. O Ademar, tal como eu, cresceu junto a uma linha de caminho de ferro, sinónimo, como ele próprio, de Liberdade.
Até um dia, Ademar.
Aveleda, onde nasceu o meu pai! O Ademar com aquele filho que tanto amava cumpriu a vida. Um abraço
Mandei-te uma cartinha breve (acho que não me enganei no endereço) relativamente a uma conversa que tive com o Ademar sobre ti.
Se não te chegou, diz-me, que eu reenvio.
Abraço
Maria
http://improvisosdeademarsantos.blogspot.com/
Sou a única irmã do Ademar. Escrevi-lhe no dia em que colocou o post dele com o Francisco e comigo abaixada ao lado dele, de costas, mas, por alguma razão, esta minha mensagem não deve ter chegado aí.
Obrigada
abraço
laura
E eram dois dentes só, dois dentes só. Então as garrafas se abriram em vaga uma vez só, uma vez só…
Puta da vida!