Palestina – Porquê agora a Frota da Liberdade?

Não há situação nenhuma de calamidade eminente. Não há Intifada. O Muro  é profundamente eficaz, não há “mártires suícidas” nem mortes de inocentes.

Mas os “autodenominados” defensores da causa palestiniana, mais não têm feito que diminuir a possibilidade de se encontrarem soluções justas, como seja um estado autónomo a que os palestinianos têm direito nem a uma vida normal. Pelo contrário, sempre prontos a fazerem o papel de “idiotas úteis” uma e outra vez, o que fazem é que a causa tome mediatismo pelas razões erradas.

Correcto, e onde há unanimidade de posições, é trazer para a luz do dia a politica de colonatos que , na prática, inviabiliza as fronteiras de um estado palestiniano com um território digno desse nome. Os colonatos, depois do sofrimento humano, é a maior barreira para se encontrar uma solução aceitável de coexistência pacífica, devia estar na frente das preocupações da comunidade mundial. Mas a verdade é que dá trabalho e não dá folclore, é preciso determinação, trabalho de sapa, fora das objectivas e dos holofotes da televisão.

Porque não seguiu a frota para a parte de Gaza controlada pelo Egípto? Ou pelo Líbano onde os palestinianos experimentam condições de vida bem mais dificeis? Ficam aqui perguntas que não pretendem obter respostas, nem encobrir o que o exército israelita fez de excessivo, mas antes chamar a atenção para factos que exigem explicações, e que vão direitinhos para a Turquia e para sua política de liderança de toda uma região, encostando-se a países como o Irão, e a Síria .( Estados democráticos e moderadíssimos, exemplos de virtudes humanistas…)

Os “idiotas úteis” e os menos idiotas, mas igualmente úteis, verberando o que nem sequer alcançam na  complexidade das políticas geoestratégicas, deixando que o povo mártir da palestina e a sua causa, sejam usados em operações que em nada o ajudam , fazem o papel que lhes é distribuído, agora a favor da Turquia , o estado que “gazeia” milhões de Curdos. A Turquia que faz aos Curdos( assassinando-os aos milhões e arrazando povoações inteiras com o “gaz pimenta”) o que Israel ainda não conseguiu ( ou não pode fazer por se tratar de um estado democrático e de Direito) aos Palestinianos, passou agora a ser o paladino da paz!

O preconceito ideológico, pretensamente superior, em todo o seu esplendor! Agora estão ao lado da Turquia que assassinou milhões de Curdos, e ai de quem não pensar como os “bonzinhos” da esquerda! A esquerda jacobina, que herdou, não se sabe de quem nem por que meios, uma clarividência moral superior aos que não pensam da mesma forma, que estão sempre de acordo entre si mesmo quando não sabem bem do que se trata.

Comments

  1. Nightwish says:

    O título do post é a mesma coisa que perguntar porque é que o Banco Alimentar fez a recolha a semana passada, sendo que não tem havido notícias de alguém a morrer à fome.
    A segunda é igual a perguntar porque é que os benfiquistas foram festejar para a cidade do Porto, ou os Portistas em lisboa.
    Porque têm todíssimo direito de o fazer, e é preciso lutar contra todos aqueles que querem diminuir os nossos direitos, por muito pequenos que eles sejam.

  2. Luís Moreira says:

    Sabe bem que é muito mais complicado do que isso. É antes perguntar porque vou eu entregar sopa aos pobres no bairro Alto se o posso fazer na Rua da Misericórdia,. e assim livrar-me de “maus encontros”.. e tinham autorização para entregar os alimentimentos no porto de Ashod, agora se você acha que se trata de uma acto beligerante não pode queixar-se da violência.

  3. Nightwish says:

    E se você entregar a sopa no bairro Alto, quem age mal é você?
    E se uma mulher se vestir cheia de decotes e for violada, a culpa também é dela?

  4. Luís Moreira says:

    Não, meu caro, você se sabe que há uma zona onde há gente preparada e armada a controlar se vai para lá não pode queixar-se se levar porrada. O que eu pergunto no texto é porque se procurou a zona da violência se há uma parte de Gaza que está sob a vigilância do Egipto e que deixaria entrar os alimentos sem problemas? Só pergunto.

  5. Nightwish says:

    Obviamente não há santos nestes conflito, mas, como em tantos casos em que há abuso de autoridade, não é moralmente repreensível mostrar quem é o agressor.
    Israel não se importava que os palestinianos fossem morrendo e abandonando a Palestina, e tem sido essa grande parte da sua táctica para ganhar o conflito. Se não se mostra a violência Israelita, o mundo continuaria para sempre a ignorá-la como em tantos outros países.
    A Burma como vai? E o Irão? A culpa é dos manifestantes, já deviam saber que não ia dar em nada e que iam ser provocatórios, deviam ter estado quietos.

    • Luís Moreira says:

      Uma táctica velha como o mundo, é quando se tem um problema grave em casa, arranjar um inimigo no exterior. Cheira-me ( e os desenvolvimentos estão a caminhar nesse sentido) que a provocação vem direitinha da Turquia.Há lá dentro uma guerra sem quartel, entre os militares que querem continuar a herança do pai da nação, democrática e laica Turca, e o actual primeiro- ministro que quer uma Turquia com um estado muçulmano. Se assim for, a causa palestiniana, mais uma vez, está a ser usada,

  6. Milan Kem-Dera says:

    Vou mais nesta, Luis Moreira, a tese da provocação turca. Parece que escapámos por uma unha negra – a de ter mais um vulcão na Europa – a adesão da Turquia. Como se já não bastassem os problemas que por cá temos…

  7. joão Nunes says:

    Mais uma vez o Luis a acertar em cheio. É isso mesmo.
    E mais.
    Estes papalvos apoiantes da chamada causa Palestiniana, ainda não viram, ou porque as doutrinas ou a falta de visão congénita não os deixa ver, que tudo isto não passa de manobras para manter um status quo de pária, por parte de quem lá manda.
    Porque há os que mandam e os que são mandados.
    Os que mandam, gostam disso e para continuarem a mandar, precisam de oprimir os mandados. E ai de quem não lhes obedeça. Logo após a conquista do poder, foi um ver-se-te-avias de fuzilamentos e toda a série de barbaridades que se forma cometendo, sempre contando com o silêncio cumplice dos “grandes defensores das amplas liberdades” muito agachadinhos no sofá.
    Agora, à falta de melhor assunto, resolvem espreguiçar-se e arrotar umas coisas acerca da casa dos outros, já que lá em casa deles não mandam nada, nem contam para nada, com o trabalho que fazem.
    Ser palestiniano é diferente de ser Palestiniano. Quem lá está a mandar, especialmente em Gaza, nem com letra minuscula se devia escrever. Gente inutil, pária que quer perpetuar o seu estatuto de malandro, de vadio, de mandão e valentão da treta, de lencinho ao pescoço, a quem dão como brinquedo, logo que nascem, um cinto de bombas para dar aos outros e uma espingarda metralhadora.
    Se quisessem e sonhassem com um futuro de paz, não o fazaim, mas como não é isso que querem, perpetuam o ódio. Sabem que contam com um exército de malandrecos, que do sofá escrevem umas coisas a seu a favor, já que para ir à luta, está quieto.
    Isto de apanhar por conta de outros, deve doer e não estão para aí virados.
    Do seu recanto fedorento apoiam as novas doutrinas anti-sionistas, pondo na prática, sem o saberem, as teorias do Goebells e seus amigos.
    Tenham juizo, instruam-se e metam-se na sua vida.

  8. Nightwish says:

    E o que é que o Hamas tem a ver com os turcos mortos?
    Zero.
    O problema é esse.

  9. Luís Moreira says:

    O problema é as razões que levam a Turquia a ser agora tão humanitária. E tambem porque a política dos colonatos não é ,uma e outra vez chamada para a ribalta, ela sim, um atentado diário à concretização de um estado palestino.

  10. joão Nunes says:

    “um atentado diário à concretização de um estado palestino.”

    Na realidade, o impedimento disso por via dos colonatos, é o trabalho. Para se produzir alguma coisa é preciso trabalhar.
    Como sabemos, trabalhar, dá trabalho, cansa.
    Muito melhor é continuar a armar em vítima e ser sustentado por quem cai na esparrela.
    Aliás os primeiros a sustentá-los são os próprios Israelitas. Dão-lhes tudo, menos as bombas e os katiuskas. Outros se encarregam de os fornecer dessas coisas.
    E o divertido que deve ser, fazer grandes patuscadas à custa do alheio. Dos patuscos de lencinho ao pescoço, principalmente.

  11. Luís Moreira says:

    Por isso eu digo que estes casos mediáticos não passam de foguetório, logo aproveitados por quem quer destilar o veneno ideológico que não resolve coisa nenhuma.

  12. joão Nunes says:

    E diz muito bem.

  13. Absurdo says:

    Meu caro Luís,
    provavelmente o senhor terá mais informação do que eu, mas nunca li que a guerra civil turco-curda tenha provocado “milhões” mortos.
    Da última vez que li algo sobre o assunto ainda estava nas dezenas de milhar. É muito? É, sobretudo é demasiado. mas não são milhões.
    Também terá informações sobre o gazeamento de aldeias curdas pro turcos, mas da última vez que li sobre o assunto, a localidade era curda, ficava no Iraque e Ali, o químico, figura grada do regime de Saddam, foi condenado à morte por esse – entre outros – “acontecimento”.
    Decerto que a Turquia tem muito caminho pela frente até poder comparar-se com o nível de democracia que Israel proporciona aos seus cidadãos,mesmo os minoritários, Drusos, Circassianos e Árabes. Nunca em Israel foi proibido falar em público ou, sequer, ensinar nas escolas a língua árabe, ou dar nomes árabes, ou drusos aos filhos, ao contrário do que aconteceu na Turquia em relação à língua curda e aos nomes curdos.

    Não há nenhum controlo da faixa de Gaza por qualquer vizinho. tanto quanto sei.
    Existe, sim, é o controlo das suas fronteiras com Gaza, o que, também não faltava mais nada que não acontecesse.
    Até ao início desta semana, a passagem de Rafah, fronteira gazo-egípcia, encontrava-se fechada, altura quem que Mubarak a abriu temporariamente.
    O bloqueio a Gaza não é apenas do vizinho israelita, mas igualmente do vizinho irmão árabe egípcio. Curiosamente, a maior parte dos comentadores mantém o silêncio sobre este facto e o seu significado.

    O resultado da operação de fiscalização foi negativo por causa de um péssimo planeamento e pela utilização de forças e meios não esmagadores, que impedissem o perigo que os soldados israelitas sofreram e a defesa das suas vidas, que acabou no fim de outras vidas, tão respeitáveis como as primeiras, evidentemente.
    Só que, quem agride com armas brancas e barras de ferro, pondo em risco a vida do agredido, soldados armados com armas de fogo, quererá cometer aquilo que nalguns países é chamado de “suicide by police”, situação prevista nas exclusões de seguros de vida de alguns países. Gostaria de saber o que fariam alguns dos comentadores que por aqui peroram do alto da sua superioridade moral, se estivessem na posição daqueles soldados que se encontravam a cumprir ordens. Deixavam-se matar? Mas agora apelidam-nos de assassinos, terroristas e nazis.

    Os colonatos na Cisjordânia é a principal contribuição de Israel para a permanência do conflito, já que significa a perpetuação da ocupação e a inviabilização de um estado independente, que não apenas autónomo.

    O que mais me tem fascinado neste meu percurso dos últimos dias neste excelente blog colectivo, é a gigantesca e desavergonhada capacidade de alguns de doutrinarem sobre assuntos pelos quais demonstram que a sua ignorância só é alcançada pelas suas ignorância, preconceito e presunção moral.
    O que me tem deliciado, igualmente, é que, até agora, ainda não vi, seja quem for, a rebater qualquer dos factos ou argumentos aduzidos por mim. O que é pena, pois adoro argumentar e polemizar. Mas não. Preferem o insulto e o picanço rasteiro, próprio do preconceito e presunção de quem se acha dono da verdade. É de pessoas assim que falava Orwell e Huxley. É com pessoas assim que se constroem as ditaduras.

    • Luís Moreira says:

      No essencial estamos de acordo, mas o povo Curdo anda a ser dizimado há séculos, uma parte do seu território é hoje parte integrante da Turquia e a outra parte do Iraque. O Egipto controla uma parte de Gaza que podia ter sido abordada pelo comboio de navios. E pelo Líbano também lá chega, mas não procurou nem um nem outro.

  14. joão Nunes says:

    Os Curdos foram e são gaseados. Também são Gazeados.
    Termos que vêm de gás e de Gaza.

    Absurdo:
    tal como eu dizia, eles gostam de arrotar sentaditos no sofá.
    Se aparece alguém a dar luta como deve ser, encolhem-se ainda mais.

    Há muito que deviam saber que ninguém, nem os seus próprios irmãos, os querem por perto ou à vara larga.
    Aquilo é fraca gente.
    Quanto aos Turcos, já Camões simbolizava todo o mau nomeando-o de “o Turco”.
    Truculento, também se relaciona com eles. Já a minha bisavó dizia, quando havia desacatos, balburdia, barulheira, correrias, como sendo “os trucos”.
    Mais fraca gente.
    E quem os defende, fraca gente é.

  15. Pedro says:

    João Nunes, por um momento pensei que você estava a argumentar. Afinal está a destilar preconceitos e generalizações. Nessas alturas evito arrotar, mas encolho-me no sofá. Desperdiçar palavras para quê?

  16. Luís Moreira says:

    Os Curdos não estão na moda. Há muitos povos que mantêm viva a esperança de um dia voltar a ser uma nação. A começar aqui na Ibéria.

  17. Nightwish says:

    Longe de mim dizer que sei a motivação dos “activistas”, mas seja lá qual for, não desculpa o assassinato de pessoas. Nem que levassem armas. Senão tinhamos que legitimar outros actos terroristas por gente de que não gostamos.
    “Só que, quem agride com armas brancas e barras de ferro, pondo em risco a vida do agredido, soldados armados com armas de fogo, quererá cometer aquilo que nalguns países é chamado de “suicide by police”, situação prevista nas exclusões de seguros de vida de alguns países.”
    O Absurdo se tiver a sua casa invadida ilegalmente por forças estrangeiras faz o quê? Deixa-se ir para prisões estrangeiras? Os soldados tinham obrigação humanitária de não intervir ou de oferecer a sua evacuação imediata.
    Mas imagino que tenham provas de que era uma operação militar calculada dos muçulmanos turcos. É que, caso contrário, foram 10 vidas perdidas por nada, e o sangue só está do lado de quem extravasou por completo a sua autoridade. Quando o seu principal aliado dá o exemplo a raptar pessoas em todo o mundo, outra coisa também não seria de esperar.

    • Luís Moreira says:

      Não sei o que era, meu caro, o que sei é que se o comboio de barcos não se dirigisse para onde havia gente armada, nada teria acontecido.

  18. Absurdo says:

    João Nunes:
    confesso que não entendi nada. Mas também suponho que não há nada para perceber.

    Luís: não é apenas uma questão de moda.
    É de agenda mediática e da gestão magnífica que tem sido feita à volta de Gaza e Cisjordânia.
    Mas também é de percepções. Timor-Leste é muito longe, mas é “nosso”, daí a incontida emoção com que lidamos com a sua situação. Israel é visto por nós como um país de primeiro-mundo, criando expectativas e exigências como se fosse nosso vizinho. Qualquer comportamento menos próprio é verberado como de bárbaro, violador de Direitos Humanos, quando não de nazi ou fascista.
    O Sahara Ocidental é aqui ao lado, existe um povo que vê o seu território ocupado pelo vizinho do norte, as suas terras e riquezas violadas, os seus homens e mulheres perseguidos, torturados, exilados. Mas encolhe-se os ombros, porque são as expectativas que se têm de alguém que não pertence ao nosso clube do primeiro-mundo, “é assim que eles são”.
    O Hamas liquidou toda oposição em Gaza, após uma curta guerra civil. Para não serem mortos, muitos activistas da OLP tiveram de se humilharem e pedirem a Israel que os auxiliasse a fugir de Gaza. O que Israel fez. Sem pedir nada em troca, colocando-os na Cisjordânia. Muitos dirigentes da OLP devem agora a vida à “entidade sionista”.

    O que Israel fez neste episódio, não é falado. Os israelitas poderiam ter lavado as mãos do assunto e deixado que as duas organizações inimigas tratassem dos seus próprios assuntos, acabando inevitavelmente com a liquidação de muitos mais activistas da OLP.

    O modo como o Hamas, democraticamente eleito, se comporta com a oposição não é falado. Não vejo os que chamam nazis aos israelitas, os que clamam pela Morte a Israel, os que acham que Israel não deveria ter tido existência, os que acham que agora já não se pode exterminá-los, a ter a mesma bitola com o Hamas do que com Israel.Ou com o Egipto, essa grande democracia, com dezenas de anos com o mesmo presidente. Ou a Síria, com a dinastia Assad e a minoria Aluita a dominar a maioria sunita. Ou qualquer outro país do Médio Oriente, neste momento a décadas atrás de Israel em termos de democracia, de Direitos Humanos, de Direitos Políticos. É que “Deles” estamos à espera que seja assim. Eles são o “Outro”, diferentes de nós. Os israelitas são demasiado parecidos connosco, as exigências são muito superiores, a bitola sobe.

    É uma visão de vida. E é desviante e injusta.

  19. Absurdo says:

    O barco não foi invadido “ilegalmente”. Segundo o DIP (Direito Internacional Público), a armada israelita pode inspeccionar qualquer navio que se diriga para uma área de bloqueio marítimo.
    O que nós assistimos nos nossos sofás foi uma intervenção policial, mal planeada, mal executada, desastrada e com consequências desastrosas. Mas Israel tinha o direito de inspeccionar a carga.
    O Hamas ganhou. Porque a única coisa que estava em causa é ganhar no palco dos media internacionais. Obviamente não eram aquelas cargas que iriam alterar de forma significativa a vida em Gaza.
    Se os países árabes quisessem verdadeiramente mudar a vida em Gaza, o Egipto não teria feito o bloqueio e haveria um contínuo e regular abastecimento a esse território. E, no entanto, tal não acontece. Repare-se que nenhum dos navios era árabe (os turcos não são árabes, embora sejam muçulmanos).
    Os comentadores que aqui escrevem continuam a não querer falar sobre o bloqueio árabe a Gaza e aos seus motivos.
    É difícil de explicar porque ignoram essa situação nos seus comentários.

  20. Luís Moreira says:

    Toda a razão, meu caro. Há muito por explicar e o que se depreende é que é o pobre povo palestino que as paga, sendo usado por uns e por outros. O povo palestino tem direito a uma pátria, tal como Israel. Têm que coexistir pacificamente, não há outra saída. O grande engulho político é que só uma democracia tipo ocidental tem condições para colocar os dois povos a viver lado a lado.Um estado, dois povos ,um território. É aqui que têm que chegar, passando por metas intermédias.

  21. Luís Moreira says:

    A democracia, o estado de direito são conquistas que nós no Ocidente damos por adquiridas, nas que exigem muita atençaõ, há quem, se puder, os abafa num instante. O que vimos nos sistemas não democráticos são ditaduras insolentes, que barbaramente espezinham quem se lhes opõe. Os tais sistemas que são cá muito apreciados por alguns. Nazis e fascistas e cães a mãezinha deles…

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