Não sou exactamente um apreciador entusiasmado da obra de José Saramago: ideias geniais, uma escrita que nem por isso. Mas foi sem dúvida um dos grandes escritores da nossa língua, detentor de amores e ódios.
É aos que dele disseram o que maomé não pensou do toucinho que deixo uma pequena informação: não, não vai arder no inferno. Pelo simples facto de que tal não existe, e extinta a vida ficará a obra. E os seus primeiros romances, muito em particular o Memorial do Convento e a História do Cerco de Lisboa, bem o merecem. Adeus José Saramago.
Obrigada, Saramago.