José Saramago 1922/2010

Silêncio. Esgotaram-se as palavras.

Comments

  1. Luís Moreira says:

    Obrigado pelas obras magnificas!

    • Ricardo Santos Pinto says:

      Pensei que não gostavas do Saramago.

      • Luís Moreira says:

        Como pessoa não. Mas adorei o Memorial do Convento. No aeroporto de Roma, estavamos ambos a fazer as compras de última hora e ele fez de conta que não percebeu que eu era português, para além do que se sabe do DN. Mas não guardo rancores, espero que descanse em paz!

  2. Carlos Fonseca says:

    Pedro, associo-me à tua homenagem a José Saramago, de quem li a maioria das obras e de quem tive a honra de ser camarada no jornal ‘A Capital’, sob a direcção de Norberto Lopes.
    Hoje, do centro à direita, tenho assistido a demonstrações de enorme hipocrisia. Dos que o destataram, dos que o difamaram e, sobretudo, dos que hoje são pelo menos indiferente à sua obra. Porque a desconhecem o contributo literário e humanitário do ‘Nobel da Literatura’ cujo nome a História registará perenemente.

  3. Pedro says:

    Carlos, a hipocrisia é a do costume, depois de mortos somos todos santos ( coisa que a Saramago incomodaria sem incomodar, por sabê-lo de ginjeira).
    Se foste seu camarada e privaste com ele mereces o abraço de solidariedade que se dá aos que perdem um amigo.

    • Luís Moreira says:

      Com um bocado de imaginação a direita ainda vai ser a culpada de Saramago ter morrido.

  4. Carlos Fonseca says:

    Pedro, privei com ele e com a Isabel da Nóbrega. Ambos apareciam na redacção de ‘A Capital’ ao domingo e conviviam com o pessoal do desporto.

  5. Pedro says:

    Luís,
    os artistas, os escritores, os criadores, os homens livres, estão muito para lá de dicotomias tretosas desse género. Há muita gente de direita que gostava do escritor Saramago e muita gente de esquerda que, gostando eventualmente do homem, não gostava do escritor.
    Nessa conversa não me meto. O culpado, por assim dizer e usando a expressão popular, foi o PDI – Puta da Idade, diz o povo.
    Àparte isso foi um homem a quem a sua arte deu o mundo. Mais do que isso não se pode desejar.

    Eu invejo -maneira de dizer- os que com ele privaram (privar mesmo, não coisas formais em que apenas o corpo e a imagem construída estão presentes).

    • Luís Moreira says:

      Qual género? Nunca disse que não gostava do escritor. Do político nunca gostei.

  6. maria monteiro says:

    Obrigada, Saramago.

  7. Pedro says:

    Luís Moreira, o facto de assumires, hoje, que nunca gostaste do homem é respeitável e faz com que escapes à hipocrisia dos celebrantes da consensual missa fúnebre.
    PS- eu não falei de género.

    • Luís Moreira says:

      No entanto, Pedro, o Memorial do Convento foi para mim uma revelação, adorei o livro, andei com ele muito tempo, como companheiro e amigo. Não confundo!

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