Pensem nisto!


Um bando de preguiçosos, parasitas, irresponsáveis, maus gestores, cretinos obcecados pela bola e a caminho da miséria. Entre risos de gozo e antecipado prazer por tudo aquilo que nos sucederá, os chineses vão-se preocupando, pois no futuro, serão eles a “enviar sacos de arroz para a Europa”.
Por cá, tudo na mesma.

Comments

  1. Luis Moreira says:

    Isso apesar de manterm metade da população na miséria!

  2. Nuno Castelo-Branco says:

    E cá, apesar de mais de 30% dos portugueses também estarem no limiar da miséria. Sem fábricas, campos cultivados, frota de pesca, etc.

  3. Luis Moreira says:

    Cá vivemos das autoestradas…

  4. Pedro says:

    Ver um economista chinês criticar o modelo social europeu é uma coisa que me custa. Cada vez mais se ouve dizer por aí que a vida serve para trabalhar, trabalhar, trabalhar, produzir, produzir, produzir. Tenham calma que ela é curta e ainda acabam a produzir tanto que não vai haver quem usufrua.

  5. maria monteiro says:

    Por cá acontecem verdadeiros milagres… aumenta o número de ricos e .. outros são endeusados. O que nos faz falta mesmo é dar o arroz a quem nos anda a roubar milhões de ma$$a

  6. Alfredo says:

    De facto o modelo social europeu tem as suas falhas. Por exemplo, a escolaridade obrigatória é de 12 anos, um duplo desperdício. Por um lado o Estado está a pagar a professores (funcionários públicos, logo preguiçosos) e por outro está-se a desviar preciosa mão-de-obra justamente quando o seu preço está optimizado. Portanto, segundo este senhor, a Europa estaria bem melhor há 50 anos.
    Este senhor também diz, e bem, que também nos preocupamos demasiado com a ecologia. De facto manter os rios limpinhos, os animaizinhos felizes no seu habitat aumenta muito o custo de produção. E, bolas, se as pessoas trabalhassem 12 ou 15 horas por dia, 6 dias por semana, não teriam tempo de ir à pesca e os rios estarem poluídos ou deixarem de estar seria igual ao litro. Pasme-se: se uma honesta empresa se quiser instalar numa Zona de Protecção Especial muito provavelmente terá custos acrescidos, custos estes que vão parar aos bolsos de quem não gera riqueza, segundo esse senhor. Mais uma vez os Chineses estão certos: para quê nos preocuparmos com o insignificâncias como a escassez de recursos, ou o aquecimento global se isso acontecerá antes dos europeus pagarem o devem?
    Quanto ao futebol é pura dor de colotovelo: a única vez que estiveram num mundial levaram com 3 derrotas, com um score de 9-0, na fase de grupos. Esse senhor deveria humildemente ter reconhecido que em matéria de controlo de massas os europeus são muito mais evoluídos e requintados.

  7. Luis Moreira says:

    Alfredo, a China se quiser tirar a população da miséria bastaria ter o modelo social europeu.Mas o que se vê é que nós gostamos de comprar jeanes a 5 euros, sabendo que são crianças em escravidão que as produzem…

  8. Pedro says:

    Esta é a investida da moda, aquela que está actualmente em curso: convencerem-nos de que o modelo social europeu é a origem de todos os males, que é isso que está errado. E, repetição após repetição, a teoria vai ganhando adeptos, quando se passa o contrário; o que está mal é os outros blocos não terem modelo social, terem poucos direitos sociais e laborais, não terem políticas de sustentabilidade ambiental, não terem preocupações com a finitude dos recursos, não querem saber de políticas de redistribuição da riqueza. Isso é que está mal.
    Um homem não nasce para ser apenas um instrumento de trabalho e de produção.
    A vida de um homem é tanto mais pobre quanto servir apenas como indicador estatístico de sucesso de políticas baseadas simplesmente na economia pura e dura.
    É nisso que quererem transformar-nos a cada dia que passa. Se somos cada vez mais infelizes, isso não importa nada, importa é que os números batam certo com os desejos da camarilha que faz o trabalho sujo pensando ser recompensada no final. Não vai. Tirando os do topo, as correias de transmissão vão ter vidas irremediavelmente piores.
    Tal como nós, se continuarmos a ir em cantigas e acreditarmos em sociedades baseadas no crescimento económico infinito, como hoje acontece.

  9. Pedro says:

    Ah, e viva o futebol, a praia, os concertos, os pic-nics, os passeios e todas as formas onde as pessoas se divertem e se sentem felizes. A infelicidade está sempre garantida e chega quando tem que chegar. Há aí alguém com inveja da felicidade dos outros? Infelizmente, para muitos, parece que preferíamos vê-los tristes, apáticos e concentrados em trabalhar, trabalhar, trabalhar, produzir, produzir, produzir. Então sim, a nossa infelicidadezinha congénita sentia-se, vá lá, contentinha.

  10. Nuno Castelo-Branco says:

    Não pensem que gostaria de ter aqui o modelo chinês. Pelo contrário, quando da “crise tailandesa”, bem alertei para a sua ofensiva em toda a Ásia Central e Sudeste asiático: Tailândia, Nepal, Estados do leste da Índia, Birmânia, Bepal e segundo suspeito, seguir-se-á o Butão. Recursos energéticos, controlo dos mananciais de água de que dependem numerosos países do sul, ofensiva cerrada em África – num colonialismo explorador que já nem conhecemos -, conluio com os aiatolás, enfim, tudo contra o Ocidente. É mentira? Não é.
    Deixámos a nossa economia desaparecer, em benefício do lucro fácil para alguns “deslocalizadores”. Entretanto, estamos cheios de dívidas e é nítido o prazer com que eles encaram a situação. Quando ainda há alguns meses tentaram controlar algumas grandes empresas americanas com interesses petrolíferos em todo o mundo, todos nos apercebemos que o fito é a drenagem de recursos para a explosiva indústria destinada a submeter-nos.
    Aliás, não deixa de ser irónico que estas palavras sejam pronunciadas por alguém que pertence ao PCC, na televisão do Estado e num país … comunista. A RTP2 passou uma série de programas acerca do sistema político e económico na China e foi exemplar: a exploração capitalista controlada pelos mandarins do Partido, serve perfeitamente essa estranha aliança entre velhos estalinistas e círculos onde pontifica gente como Soros, uma boa parte daquela horrível gente de Bruxelas. A osmose de capitais e de recursos preciosos, faz lembrar o que se passou no período de 1914-20, quando NY drenou Londres, Paris e Berlim.
    Como já tinha dito durante a “crise tailandesa”, os grandes interesses financeiros globais, apostam fortemente na organização maoísta do trabalho e da organização social. Melhor controlo da mão de obra, vigilância local, total cerceamento de direitos, censura extensiva, livre arbítrio, militarização, etc, etc. Perfeito!
    Vejo que em Portugal, a nossa esquerda se mantém sempre silenciosa no que respeita a este exemplo – é a eterna esperança pelo regresso ao “sistema” – e ainda não há muito tempo, o deputado Bernardino Soares (PCP), dizia que a Coreia do Norte (onde os chineses são patrões e exploram a mão de obra a seu bel-prazer) é uma democracia. Para ficarmos por aqui, basta vermos as habituais listas de convidados para acontecimentos do partido. Ou acreditam que se tomassem o poder, continuariam a debitar os mesmos argumentos e “propostas fracturantes, de direitos, liberdades, garantias sociais” no Parlamento (aliás, qual Parlamento)?
    Pois bem, no entanto, este professor chinês tem alguma razão. Falamos de subsídios para tudo, de uma educação obrigatória mesmo para aqueles que não a querem por nada deste mundo, de institutos públicos às centenas – para beneficiar o pesado sistema partidário -, da colossal quebra demográfica – que os contingentes que de fora vêem não podem substituir – como diz a prof. Fátima Bonifácio, insuspeita de ser “do CDS” -, sob pena da Europa deixar de ser Europa. Sei que este é um tema difícil e excelente para calar opiniões, mas é a verdade.

    Não se trata apenas de uma investida da moda. Comparem em termos brutos a nossa agricultura e indústria, do “Plano de Fomento” da 2ª república – é, “eles” no centenário não gostam de reconhecer, mas existiu mesmo -, com aquilo que sobrou. Onde estão os vidros – uma indústria hoje chinesa e da qual dependem tantas lojas pela Europa -, os frutos, legumes, têxteis, estaleiros, frota pesqueira, marinha mercante? Onde, poderão informar? Muitos alegarão com o aspecto da “nova economia”, mas mesmo este factor se torna falacioso, uma vez que os nossos alegados parceiros europeus, decidiram não prescindir totalmente dessas “trivialidades” com que hoje nos inundam as lojas e as prateleiras do Lidl e Minipreço. Aliás, o orçamento comunitário da PAC, apenas existe para proteger a França, pouco importando as regras do famoso livre comércio que não vingando, condenam populações inteiras à mais triste miséria. Os africanos que o digam. E podíamos continuar até à exaustão. Gostava de ver o sr. Adam Smith regressar do Além e ter uma conversa com a abjecta gentuça que controla Belém e S. Bento. Havia de ser interessante.

    Quanto o Luís Moreira fala dos jeans a 5 Euros, acerta no alvo. Onde está hoje a Maconde, por exemplo? Onde está a produção Levi’s portuguesa, a Mike Davis (não era, ou ainda é?, e tantas outras marcas boas e acessíveis que foram extintas ou deslocalizadas? A verdade é que não podemos competir com a China. Apenas vejo uma solução: o regresso das barreiras alfandegárias! Mesmo que isso acarrete uma ameaça de guerra que aliás, por enquanto, a China não pode fazer. Tecnicamente, já somos atacados – o Ocidente – ciberneticamente todos os dias, desde a energia, à finança, defesa, etc. Estamos sem defesa de qualquer espécie e podem paralizar-nos os movimentos durante meses! As barreiras alfandegárias, erguidas enquanto é tempo, modificarão muita coisa. Isso obrigará os bisnetos de Estaline a uma reformulação do seu modelo, a uma concorrência mais leal, ao recuo da política imperialista no sudeste asiático e quanto a nós, ao regresso do nosso pãozinho, batatas, peixe, vegetais, leite e carne na mesa. Aos jeans, t-shirts e outros agasalhos Made in Europe ou melhor ainda – a Europa não me interessa absolutamente para nada, se dela não beneficiarmos a longo prazo -, em Portugal. Deste “sacro egoísmo” nacional não abdico, pois o contrário é uma patetice. Simplesmente, a nossa classe política não está à altura. Tudo o mais são fantasias para o sr. Louçã grasnar à vontade. Ele e – incrível! – aqueles que ele tanto aparenta detestar, os banqueiros. É a verdade!

  11. Nuno Castelo-Branco says:

    Ao Pedro (18.05H).
    Não se engane. Tenho visto os jogos. Aliás, este mundial anda fraquito, pá… Oxalá hoje tenhamos uma Montes Claros de arromba!

  12. Luis Moreira says:

    Toda a razão, Nuno! O mal é sempre do modelo social europeu, o tal que todos procuram. Nós ao deixarmos que a China venda na base do “dumping” social estamos a perpetuar a escravidaõ, mas os bens pensantes não se importam nada que a escravidão exista. Se a China trata-se de tirar 1/3 da sua população da miséria, seria o suficiente para a crise mundial ser ultrapassada. Mas os “bens pensantes” acham que a culpa é do modelo social europeu, mesmo quando é a China que força as suas crianças a trabalhar como escravas. Ainda gostava de saber porque querem tanto mal à sua própria terra, onde se vive como em mais lado nenhum!

  13. Alfredo says:

    Quem tem mesmo necessidade de comprar calças a 5 euros não lhe sobra tempo para contemplações sobre o modelo social de um país do outro lado do mundo. Por outro lado quem tem possibilidade de comprar umas calças 20 ou 30 vezes mais caras, porque são da marca xpto, certamente não estará para se questionar se não serão produzidas pelas mesmas crianças exploradas que produzem as de 5 euros. A diferença de preço fica nas mãos dessas crianças ou de quem as explora directamente? Creio que não.
    O espantoso é que há uma imensidão de produtos correntes, insuspeitos, marcas que fazem parte do nosso quotidiano, que deslocalizaram em todo ou em parte os meios de produção, em nome da redução dos custos. Mas se o cliente final está a pagar o mesmo preço, isso só pode significar que há acumulação de capital por parte de quem detinha os meios de produção, o que acentua as assimetrias sociais.
    A Europa tem de decidir o que tem a ganhar com isto.

    • Luís Moreira says:

      Alfredo, a China é o país mais rico do mundo com a população mais miserável. É a Europa que tem culpa?

  14. maria monteiro says:

    Prada abriu a sua primeira loja em Portugal 700m2 de “preços baixos” em plena Av. da Liberdade. Lá vai haver gente a pedir subsídios porque… o dinheiro não dá para todos os luxos

  15. Alfredo says:

    Caro Luís, deixe-me dissipar quaisquer dúvidas que o registo irónico dos meus comentários anteriores possa ter levantado: eu sou completamente a favor do modelo social europeu.
    Se, por exemplo, for comprar um frigorífico e, de boa fé, optar por um modelo produzido na Europa “eu jurava a pés juntos e apostava a cabeça sem a menor hesitação” que nas entranhas do aparelho há lá componentes vindos de países onde se pratica dumping social.
    O fabricante europeu de frigoríficos poderá argumentar que com a deslocalização não está a acumular lucros, mas apenas a tentar concorrer em preço com um frigorífico completamente fabricado na Ásia. Se isto é verdade então haverá uma alma caridosa com conhecimentos de economia que me explique porque é que a Europa prescindiu das políticas proteccionistas (essenciais, como forma de defesa do modelo social) e abraçou com tanto entusiasmo o livre-câmbio? Eu, mero treinador de bancada, arriscaria que o “capital”, com ganância, está a ver ali um filão a explorar a médio prazo: 20% da população mundial está ali e são mais de 1.300.000.000 de potenciais consumidores. Mesmo que apenas 5% destas almas tenha acesso a bens de consumo, isso corresponde à população francesa.
    A Europa, na defesa do seu modelo social, tem de usar a imaginação para implementar medidas neo-proteccionistas que imponham o seu modelo. Em Portugal, em particular no vale do Ave e do Cávado, nos últimos 25 anos fez-se precisamente o contrário no sector têxtil: aposta em baixas qualificações, baixos salários, protecção social inexistente, mão-de-obra infantil, políticas ambientais nulas. Só sobreviveram (ou vão ter hipóteses de sobreviver) as empresas que não entraram nesse círculo vicioso. As restantes produziram uns quantos, muito poucos, proprietários de automóveis de luxo e outros quantos, a maior parte, que se vêem na contingência de… comprar jeanes a 5 euros.

    Respondendo à sua pergunta. Eu penso que a Europa tem a sua parte de culpa do estado social em que a China se encontra na medida em que o capitalismo selvagem, impaciente, sem rosto e sem nação tira partido disso. Cite-me uma empresa das 10 do topo do índice Nasdaq que não tenha investimentos na China com o objectivo de cortar nos custos de mão-de-obra. Eu sei que estou a falar de empresas americanas, mas o que pretendo ilustrar é que mesmo num país de longa tradição em políticas proteccionistas como os Estados Unidos os interesses dos accionistas que querem tirar rendimentos rápidos do capital não olham a meios. Estes accionistas não são necessariamente especuladores crápulas, com charuto e cartola. A maioria são, sem se aperceberem, pacatos cidadãos como o Luís ou como eu que estão a fazer uma coisa tão simples como por exemplo dar o melhor destino às poupanças.

    • Luís Moreira says:

      Claro que sim, mas não acreditamos é que tudo isso se faça sem o consentimento do partido comunista Chinês, que o desenvolvimento se faça do lado da oferta, assente em tecnologia “tipo Vale do Ave” e mão de obra escrava, que se mantenha a procura interna ao nível da miséria enquanto o país acumula reservas para reforçar a posição polito-estratégica. O que impede o governo da China de parar tal estado de coisas? O que impede a China de pagar aos trabalhadores ao nível do que se paga na “sugadora” europa? O que impede a China de apoiar o seu povo com um estado previdencia? Impede porque a ser um país decente, a jeanes ficariam ao preço das jeanes fabricadas na europa. È só, e não é pouco.

  16. Alfredo says:

    Em 2006 a China apresentou a discussão um projecto de lei para aumentar o poder dos sindicatos e melhorar as condições dos trabalhadores, um passo no sentido do modelo social europeu. Os principais opositores foram a Câmara de Comércio Americana e a Câmara de Comércio Europeia, esgrimindo como argumento que deixariam de ter condições competitivas para aí investir. A habitual chantagem. A lei acabou por entrar em vigor em 2008 e o que está a acontecer neste momento é que o capital, que não tem nação, está-se “redeslocalizar” agora para o Vietname (com um PIB per capita que é metade do chinês), onde empresas como a Mercedes, a Boch ou a Siemens, para citar apenas alemãs, têm as suas unidades de produção.

    Em 2009 venderam-se em Portugal 161.000 veículos ligeiros de passageiros, o que dá 1 veículo por cada 62 habitantes. Na China as vendas por habitante foram menos de metade: 1 veículo por cada 130 habitantes. A BMW está preocupada com esta assimetria? Não, porque 1 veiculo por cada 130 habitante num universo de 1,3 mil milhões dá 10 milhões de veículos, 62 vezes mais que Portugal.

    A BMW vai abrir uma segunda fábrica na China e a partir de 2012 a produção estimar-se-á em 100.000 unidades por ano. A China é o quinto maior consumidor mundial de BMW’s, apenas atrás da Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e Itália. Claro que para diminuir os custos de produção a BMW tem uma fábrica de peças… no Vietname.

    • Luís Moreira says:

      Os sindicatos na China são representantes dos interesses dos patroes,servem para manter a miséria. os sindicatos são a melhor forma de “enquadrar” os trabalhadores” que, de outro modo, podem tomar o freio nos dentes. Claro que as multinacionais procuram a ganância, mas são os países que criam as condições para elas poderem operar como operam

  17. Alfredo says:

    Precisamente, Luís. A convergência dos nossos pontos de vista leva-nos para duas questões filosóficas, legítimas aspirações de todos os Homens, transversais no espaço e no tempo, que já não cabem neste debate: a necessidade de equidade na distribuição da riqueza e a necessidade de primazia da política em relação à economia.

    O capitalismo sem regras foge disto como o diabo da cruz e as armas que utiliza são a chantagem e a corrupção.

    Que ao menos esta crise sirva para reflectir.

  18. resposta ao vídeo pelo presidente russo:

    (cairam todos…)

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