Mega agrupamentos / escola mais humana

Afinal na Finlândia e nos Estados Unidos  as escolas estão a percorrer o caminho contrário ao nosso. Escolas com maior autonomia, menos alunos e mais pequenas.

Na Finlândia a pequena dimensão é apontada como uma marca essencial dos resultados de excelência, bem como a proximidade, numa palavra, uma escola mais humana e dirigida à “personalização” Fixar um corpo docente qualificado, uma maior autonomia e a implementação de novos currículos.

Tambem na Inglaterra do conservador David Cameron, se aposta  nas escolas mais pequenas, mais bem qualificadas e com maior autonomia.

A grande dimensão permite poupar em custos directos, como centralizar funções administrativas, mas os custos futuros, com alunos mal preparados, são bem maiores, esta é a conclusão a que chegaram estes países que já passaram pelo caminho que estamos a percorrer agora.

Outra questão curiosa, é que os alunos não deverão andar mais de cinco kms, entre as suas casas e a escola, enquanto a concentração que se quer levar a efeito cá, poderá levar os alunos a deslocarem-se uma distância superior quatro vezes mais!

A verdade é que, quem manda na Educação, o Ministério e os Sindicatos, não está interessado em ter uma escola com estas características, retira “massa crítica” a quem exerce o poder, permite que os êxitos locais ganhem visibilidade.

Mais uma oportunidade perdida para a escola!

Comments

  1. Ricardo Santos Pinto says:

    Claro, a culpa tinha de ser dos Sindicatos, que são eles que tomam as decisões.

  2. maria monteiro says:

    quem manda na educação em Portugal não é só o Ministério e os Sindicatos… existem os “valores cristãos” que querem levar a água ao seu moinho. Depois lá se estragavam as estatísticas….

  3. Luis Moreira says:

    Ricardo, são quem perde com a autonomia das escolas. Sindicatos e ministério.

  4. maria monteiro says:

    quem perde com o bom funcionamento das escolas públicas é o ensino privado, as instituições, as fundações que, vão perder clientes, subsídios…

    Se o Ministério/Câmaras se preocupassem tanto com as escolas públicas como se têm preocupado com a construção de escolas públicas no Parque das Nações posso garantir que em Portugal, o ensino público seria excelente.

  5. Ricardo Santos Pinto says:

    O Ministério decide os Mega-Agrupamentos. Os Sindicatos são contra os Mega-Agrupamentos. A culpa é dos Sindicatos. Boa!

  6. joão Nunes says:

    Escolas e hospitais de dimensão mais reduzida, é o caminho lógico para uma boa gestão e altos níveis de desempenho.
    É esse o caminho, mai nada!

    Quem pensa que é tudo ao molho e faraónico é parvo.
    Parvo, estúpido, ignorante e tudo o resto.

  7. Ricardo Santos Pinto says:

    “Os sindicatos são contra a autonomia das escolas”.
    Não são nada.

    • Luís Moreira says:

      Oxalá tenhas razão, porque como vês o ME muda para que tudo fique na mesma!

    • Luís Moreira says:

      Oxalá tenhas razão, porque como vês o ME muda para que tudo fique na mesma!

  8. a carreira igual, direitos e deveres iguais — a carreira é única e há docentes doutros níveis de ensino que não têm nenhuma redução de horário nem mais nenhuma regalia!!!!!
    Não penso que seria o fim do mundo — é democracia. Há docentes que trabalharão até aos 65 anos e não têm nenhuma destas regalias que outros estão a usufruir.

Trackbacks

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