Férias parlamentares

230 mamões foram de férias.

O rei dos mamões foi de férias. O segundo mamão foi de férias. A terceira mamona foi de férias. O quarto mamão foi de férias. O quinto mamão foi de férias. O sexto mamão foi de férias. O sétimo mamão foi de férias. O oitavo mamão foi de férias. O nono mamão foi de férias. O décimo mamão foi de férias. O décimo primeiro mamão foi de férias. O décimo segundo mamão foi de férias. O décimo terceiro mamão foi de férias. O décimo quarto mamão foi de férias. O décimo quinto mamão foi de férias. O décimo sexto mamão foi de férias. O décimo sétimo mamão foi de férias. O décimo oitavo mamão foi de férias. O décimo nono mamão foi de férias. O vigésimo mamão foi de férias. O vigésimo primeiro mamão foi de férias. O vigésimo segundo mamão foi de férias. O vigésimo terceiro mamão foi de férias. O vigésimo quarto mamão foi de férias. O vigésimo quinto mamão foi de férias. O vigésimo sexto mamão foi de férias. O vigésimo sétimo mamão foi de férias. O vigésimo oitavo mamão foi de férias. O vigésimo nono mamão foi de férias. O trigésimo mamão foi de férias. O trigésimo primeiro mamão foi de férias. O trigésimo segundo mamão foi de férias. O trigésimo terceiro mamão foi de férias. O trigésimo quarto mamão foi de férias. O trigésimo quinto mamão foi de férias. O trigésimo sexto mamão foi de férias. O trigésimo sétimo mamão foi de férias. O trigésimo oitavo mamão foi de férias. O trigésimo nono mamão foi de férias. O quadragésimo mamão foi de férias. O quadragésimo primeiro mamão foi de férias. O quadragésimo segundo mamão foi de férias. O quadragésimo terceiro mamão foi de férias. O quadragésimo quarto mamão foi de férias. O quadragésimo quinto mamão foi de férias. O quadragésimo sexto mamão foi de férias. O quadragésimo sétimo mamão foi de férias. O quadragésimo oitavo mamão foi de férias. O quadragésimo nono mamão foi de férias. O quinquagésimo mamão foi de férias. O quinquagésimo primeiro mamão foi de férias. O quinquagésimo segundo mamão foi de férias. O quinquagésimo terceiro mamão foi de férias. O quinquagésimo quarto mamão foi de férias. O quinquagésimo quinto mamão foi de férias. O quinquagésimo sexto mamão foi de férias. O quinquagésimo sétimo mamão foi de férias. O quinquagésimo oitavo mamão foi de férias. O quinquagésimo nono mamão foi de férias. O sexagésimo mamão foi de férias. O sexagésimo primeiro mamão foi de férias. O sexagésimo segundo mamão foi de férias. O sexagésimo terceiro mamão foi de férias. O sexagésimo quarto mamão foi de férias. O sexagésimo quinto mamão foi de férias. O sexagésimo sexto mamão foi de férias. O sexagésimo sétimo mamão foi de férias. O sexagésimo oitavo mamão foi de férias. O sexagésimo nono mamão foi de férias. O septuagésimo mamão foi de férias. O septuagésimo primeiro mamão foi de férias. O septuagésimo segundo mamão foi de férias. O septuagésimo terceiro mamão foi de férias. O septuagésimo quarto mamão foi de férias. O septuagésimo quinto mamão foi de férias. O septuagésimo sexto mamão foi de férias. O septuagésimo sétimo mamão foi de férias. O septuagésimo oitavo mamão foi de férias. O septuagésimo nono mamão foi de férias. O octogésimo mamão foi de férias. O octogésimo primeiro mamão foi de férias. O octogésimo segundo mamão foi de férias. O octogésimo terceiro mamão foi de férias. O octogésimo quarto mamão foi de férias. O octogésimo quinto mamão foi de férias. O octogésimo sexto mamão foi de férias. O octogésimo sétimo mamão foi de férias. O octogésimo oitavo mamão foi de férias. O octogésimo nono mamão foi de férias. O nonagésimo mamão foi de férias. O nonagésimo primeiro mamão foi de férias. O nonagésimo segundo mamão foi de férias. O nonagésimo terceiro mamão foi de férias. O nonagésimo quarto mamão foi de férias. O nonagésimo quinto mamão foi de férias. O nonagésimo sexto mamão foi de férias. O nonagésimo sétimo mamão foi de férias. O nonagésimo oitavo mamão foi de férias. O nonagésimo nono mamão foi de férias. 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Ufa! Nunca mais reduzem o número de mamões.

Comments

  1. LOL
    Férias paralarmentarmos.

  2. Luis Moreira says:

    Eles não podem ficar de férias para sempre?

  3. maria monteiro says:

    estes mamões já nós conhecemos… agora se vêm outros ainda com mais apetite… bem que podemos continuar a contar

  4. José says:

    Não sou deputado. Nunca fui, nem pretendo ser.
    Mas tenho uma professora em casa. Curiosamente, já li posts semelhantes sobre os professores. E não gostei, pela injustiça que a generalização sempre provoca.
    A mesma que leio aqui.

    • Luís Moreira says:

      caro José, os deputados, os professores, os agentes da Justiça…é isto que leva às generalizações, é que o problema estś generalizado.

    • Luís Moreira says:

      caro José, os deputados, os professores, os agentes da Justiça…é isto que leva às generalizações, é que o problema estś generalizado.

  5. maria monteiro says:

    a propósito de generalizações… dos 230 mamões alguns vão trabalhar nas férias para as bandas da Atalaia 🙂

    • Luís Moreira says:

      Pois, recebem o subsídio de férias e ainda tiram postos de trabalho a quem não o tem.

  6. Pisca says:

    Luis

    Devarinho chegamos lá

    Acabam-se com os mamões, todos cambada de chulos
    Acabam-se com os professores todos, cambada de chulos e incompetentes
    Acabam-se com os juizes e outros afins todos, cambada de inuteis e chulos claro
    Acabam-se com os enfermeiros, cambada de chulos e pretenciosos
    Acabam-se com os Funcionários Publicos todos, cambada de calões e chulos
    Acabam-se com os Policias e GNR actuais, cambada de madraços e chulos só querem sindicatos
    Acabam-se com os Sindicatos, cambada de parasitas e chulos

    ……. (aqui pode por os outros seus ódios/chulos de estimação)

    No final fica um Salvador da Pátria, eles já andam aí a rondar e há sempre quem lhes dê uma ajudinha

    Os unicos que trabalham neste País

    • Luís Moreira says:

      Pisca, com excepção dos agentes da Justiça e dos professores, os outros todos têm o mesmo tempo de férias.Mínimo de 22 dias úteis, máximo 25. Só se for você a chamar-lhes chulos, eu não não!

    • Luís Moreira says:

      Pisca, com excepção dos agentes da Justiça e dos professores, os outros todos têm o mesmo tempo de férias.Mínimo de 22 dias úteis, máximo 25. Só se for você a chamar-lhes chulos, eu não não!

  7. Pisca says:

    Correcção

    Fica o Ricardo o unico que trabalha neste País, pelo menos a escrever esta linda prosa

  8. Pisca says:

    Luis

    Peço desculpa mas sou muito mas muito básico, fechamos o parlamento é isso ?

    Afinal é simples

    ps; antes de fechar o comentário, o que fechamos a seguir ? sindicatos ? partidos ? as escola não contam já começaram

    • Luís Moreira says:

      Não, Pisca, é ter um parlamento de deputados que respondam perante o povo e que não obedeçam cegamente aos chefes dos partifos. Você sabe, deixe-se disso!

  9. adao cruz says:

    O pior é que levaram a mama!

  10. Ricardo Santos Pinto says:

    Luis, o teu ódio aos professores leva-te a falar do que não sabes. Os professores têm 25 dias de férias como os demais funcionários públicos. Entrei em férias no dia 21 de Julho e, até lá, estive a trabalhar todos os dias.
    Mas se achas que os putos têm demasiadas férias, não tenho culpa. És dos que pensas que os professores devem ir para lá das 9 às 5 olhar para as paredes. E é mais ou menos o que acontece actualmente com os Directores que querem mostrar serviço.
    Deixa lá, que aos professores contratados as escolas só avisam que o contrato acabou depois de ter acabado. A lei prevê o aviso com 15 dias de antecedencia, mas sabes como é – os profs sao uns privilegiados.

    • Luís Moreira says:

      Não tenho ódio nenhum, estás a ver tu és professor e eu sou teu amigo e tenho dois sobrinhos que adoro e que são professores. tens é que compreender que os professores (enquanto grupo) são uma das muitas corporações que sugam o estado.Estou contra todas as corporações e contra este estado corporativo.Isso, sim!nada de pessoal!

      • Ricardo Santos Pinto says:

        Quem suga o Estado é a corporação dos políticos e dos altos dirigentes do Estado, dos quais ja fizeste parte. Esses sim sugam o Estado.
        Onde é que os professores sugam o Estado? Tem juizo!

        • Luís Moreira says:

          É uma corporação como outra qualquer a diferença é que tu fazes parte dela e isso leva-te a defende-la, o que é natural.

        • Luís Moreira says:

          É uma corporação como outra qualquer a diferença é que tu fazes parte dela e isso leva-te a defende-la, o que é natural.

        • Luís Moreira says:

          É uma corporação como outra qualquer a diferença é que tu fazes parte dela e isso leva-te a defende-la, o que é natural.

        • Luís Moreira says:

          Não há aqui nada de pessoal.É uma das muitas corporações que fazem deste estado o maior obstáculo ao desenvolvimento do país. O Prof. Daniel Bessa ainda há bem pouco tempo na TV dizia que via os professores a manifestarem-se e que só lhe ocorria que no fim da carreira ganhavam mais que os professores da UE. Nada de pessoal. São muitos, fazem muito barulho.

          • Ricardo Santos Pinto says:

            Pois, era o teu sonho, um Estado sem sindicatos e onde os trabalhadores estivessem todos nas mãos dos patrões, à boa maneira do Estado Novo. A Direita no seu esplendor.
            Com 17 anos de carreira, ganhei 1 000 euros por mês até há dois anos. Vê lá tu que fortuna! Demorei 12 anos a ganhar o que tu ganhaste nos 4 anos em que estiveste no poder. Ias para fora, tinhas ajudas de custo e tudo pago. Os professores estão anos e anos a dezenas ou centenas de quilómetros de casa, como eu estive, e não lhes pagam um tostão a mais. Vivi em Tarouca durante um ano e ganhava 1000 euros – 200 ia para o quarto (mais a luz, a água e o gás por fora), 200 para comer e uns 150 para as viagens ao fim-de-semana. Vê com quanto ficava ao fim do mês – eu e os milhares de outros corporativos.
            E a minha mulher e milhares de outros contratados, a quem comunicaram que o contrato tinha acabado 5 dias antes, ao contrário do que lhe tinha sido dito no início do ano lectivo – e sem direito a férias, e sem direito ao prazo legal do aviso prévio? Claro, são os privilegiados dos professores.

          • Luís Moreira says:

            Tu estás convencido que eu sou um previligiado, mas estás muito enganado. Eu fui um menino “pé descalço” que trabalhou e estudou ao mesmo tempo.Nunca quiz fazer carreira na função publica, embora tenha aí iniciado a minha vida profissional.Arrisquei, saí de um banco que era o melhor emprego na altura. Não se pode ter um emprego para toda a vida, sem avaliação, com progressão assegurada e, ao mesmo tempo, ganhar bem. Não pode, Ricardo! E quem te disser o contrário está a mentir-te! Eu sou social democrata não sou de direita.Mas tambem é verdade que quando tinha a tua idade tambem acreditava nas manhãs que cantam…

          • Luís Moreira says:

            Tu estás convencido que eu sou um previligiado, mas estás muito enganado. Eu fui um menino “pé descalço” que trabalhou e estudou ao mesmo tempo.Nunca quiz fazer carreira na função publica, embora tenha aí iniciado a minha vida profissional.Arrisquei, saí de um banco que era o melhor emprego na altura. Não se pode ter um emprego para toda a vida, sem avaliação, com progressão assegurada e, ao mesmo tempo, ganhar bem. Não pode, Ricardo! E quem te disser o contrário está a mentir-te! Eu sou social democrata não sou de direita.Mas tambem é verdade que quando tinha a tua idade tambem acreditava nas manhãs que cantam…

        • Luís Moreira says:

          Não há aqui nada de pessoal.É uma das muitas corporações que fazem deste estado o maior obstáculo ao desenvolvimento do país. O Prof. Daniel Bessa ainda há bem pouco tempo na TV dizia que via os professores a manifestarem-se e que só lhe ocorria que no fim da carreira ganhavam mais que os professores da UE. Nada de pessoal. São muitos, fazem muito barulho.

        • Luís Moreira says:

          Eu não tive tempo, estive lá cinco anos, andei toda a vida a trabalhar em empresas privadas, no duro.Já te disse que nada disto é pessoal.

  11. José says:

    Luís,

    os professores e os agentes da justiça: juízes, procuradores e funcionários judiciais têm rigorosamente os mesmo dias de férias do que qualquer outro funcionário público nas mesmas circunstâncias individuais.

    O facto de escolas e tribunais estarem fechados não significa que todos os seus trabalhadores estejam de férias.

    Esse foi o primeiro sinal de populismo do Sócrates, aquando do seu discurso de tomada de posse na primeira eleição: acabar com as férias judiciais.
    Recentemente, de forma discretíssima, sem praticamente alguém dar por isso, voltou tudo à mesma situação, com os dois meses de férias judiciais que sempre houve. A reforma reformada.

    • Luís Moreira says:

      Pois, é, José, as coisas quando são faladas vão ao sítio. É isso mesmo que é preciso.

  12. maria monteiro says:

    Os professores defendem-se a eles próprios, apenas alguns defendem a escola, muito poucos defendem os alunos. Dentro da escola os professores conhecem-se muito bem uns aos outros, sabem aqueles que se encostam, os que se esforçam, os que se preocupam, os que se dão para ajudarem a ultrapassar a falta de conhecimentos de quem enche salas de aula

    • Luís Moreira says:

      A população sabe o que dizes, Maria, é uma questão de tempo, vai haver mérito, avaliação, autonomia…é a única maneira de defender a escola pública. E nada temos contra os professores enquanto gente, chefes de família, nada disso, contra a corporação de interesses, sim!

  13. José says:

    Luís,

    tem uma visão do Estado e da sociedade muito romântica ou muito ultrapassada ou ambas.

    As corporações ou os grupos de interesse – numa terminologia mais recente – fazem parte (e sempre fizeram!) da sociedade e da sua relação com o Estado.
    Os grupos de interesse, quer se constituam em volta de profissões, actividade comerciais, industriais ou agrícolas (como as associações de bancos, industriais ou agrícolas) ou de outros interesses (Quercus, Amnistia Internacional, Ami, etc), quer sejam de carácter permanente ou se constituam em ocasiões particulares – associações de utilizadores de Scuts, Ponte 25 de Abril, etc) tentam defender os interesses comuns que constituem o cimentos que os une.
    Evidentemente que tentam “sugar” o Estado, no sentido de que querem uma maior fatia na redistribuição de recursos efectuada pelo Estado.
    É assim e sempre foi, desde que existe Estado organizado. Já na República Romana era assim. Sempre há e haverá grupos ganhadores e perdedores em cada decisão estatal. E os que os perdedores fazem é reagruparem-se e tentar reverter a decisão ou os seus efeitos.
    Quando alguém no governo diz que governa para o todo e não influenciado por um determinado grupo ou ideologia, mente descaradamente.
    Seria, aliás, bem mais transparente que se fizesse o que noutros países é feito, como o registo de lobbys, de modo a que toda a gente soubesse o que estava a acontecer.
    Por outro lado, há muita desinformação na luta para a mudança de políticas públicas, como no caso da Educação.
    Há uns anos li algo como: “A estatística é a arte de torturar os números até que confessem o que nós queremos.”
    É o que tem acontecido com os salários do professores.
    Vejam-se os quadros da OCDE relativos a 2007, com base em dados retirados antes das grandes reformas levadas a cabo por este governo. aqui: http://www.oecd.org/dataoecd/4/55/39313286.pdf.
    Verificar-se-à que os professores portugueses são os que começam a ganhar pior, dos que após os 15 anos de carreira continuam muito em baixo e dos que, no topo da carreira, se reformam com melhor salário, ponderado PPP.
    a questão que se coloca é saber:
    1. quem (quantos) chega ao topo da carreira entre todos os países;
    2. quando chegam e quanto tempo lá ficam antes de se reformarem por atingirem a idade de reforma.

    exemplo: a minha mulher, com 48 anos de idade, 25 anos de carreira, apenas está ligeiramente acima do meio da carreira. É reconhecida como professora empenhada e dedicada, nunca teve más notas. E dificilmente chegará ao topo da carreira, nos 17 anos que lhe faltam para atingir os 65 anos.
    Comparado com a generalidade dos professores europeus, ganha muito menos em termos absolutos e mesmo em termos de ponderação PPP.
    E já nem falo da particularidade portuguesa que são os professores contratados e a vida miserável a que são condenados, sobretudo em termos de dignidade profissional.

    A desinformação foi muito grande, com apelo à típica inveja nacional e ao mais baixo que cada um tem dentro de si, sem haver preocupação por averiguar as realidades, os factos.

    Vejam-se também estes exemplos:
    http://www.destak.pt/artigo/35779
    http://arnaldomadureira.blogs.sapo.pt/39365.html

    • Luís Moreira says:

      José, enquanto nas contas não for utilizado o factor mérito/resultados não pode fazer essas comparações. Os resultados da escola são muito maus, e enquanto houver uma escola má, não podemos separar os professores dos resultados. Eu tambem tenho dois familiares professores e vários amigos professores. Dá impressão que os maus resultados não têm pais… e, aliás, é assim com todas as corporações que abocanharam o Estado, não devemos compreender, devemos combatê-las.As corporações, não as pessoas, evidentemente!

    • Luís Moreira says:

      José, enquanto nas contas não for utilizado o factor mérito/resultados não pode fazer essas comparações. Os resultados da escola são muito maus, e enquanto houver uma escola má, não podemos separar os professores dos resultados. Eu tambem tenho dois familiares professores e vários amigos professores. Dá impressão que os maus resultados não têm pais… e, aliás, é assim com todas as corporações que abocanharam o Estado, não devemos compreender, devemos combatê-las.As corporações, não as pessoas, evidentemente!

    • Luís Moreira says:

      José, essa da típica inveja não corresponde à situação tão periclitante que descreve. Quem é que inveja tão má situação?

      • Ricardo Santos Pinto says:

        Mas os professores já estão a ser avaliados e devem sê-lo – e os que forem maus devem ser mandados embora. E não têm a progressão assegurada. E há quotas. E metade dos professores não ganha bem. O que é que tu queres mais? Repetir as tuas mentiras à exaustão, meter tudo no mesmo saco, para ver se alguém acredita nelas? Ignorar que há milhares de professores a ganharem menos de mil euros a dezenas de quilómetros de casa? Ignorar que há professores que ganham 5 euros por hora nas AEC’s e que têm mais gastos do que o salário só para contarem tempo de serviço? Ignorar que há milhares de professores que não têm direito à ADSE nem ao atestado médico nem sequer ao emprego no ano seguinte como os outros funcionários públicos? Ignorar que há professores que são contratados há mais de 10 anos ininterruptos, quando em qualquer outra profissão já eram efectivos há muito tempo? Pegar numa minoria de privilegiados que ganham muito e trabalham à porta de casa com as turmas que querem e generalizar isso à «corporação de professores»? Tem juízo.

    • Luís Moreira says:

      José, essa da típica inveja não corresponde à situação tão periclitante que descreve. Quem é que inveja tão má situação?

  14. maria monteiro says:

    uma professora do 12º ano de português que anda feliz e contente a dar os parabéns aos alunos porque a média da primeira fase foi muito superior à média nacional. Mérito da professora? Não. Era tão má a forma dela ensinar que muitos alunos tiveram que procurar aprender por fora o que não aprendiam nas aulas. Esta professora merece ser avaliada pelos resultados que os alunos obtiveram? Claro que não. Esta professora merecia nota negativa

    • Ricardo Santos Pinto says:

      Claro que os professores não devem ser avaliados pelas notas dos alunos. Isso é que a outra senhora queria e não conseguiu. Assim era fácil: boas notas para todos

  15. maria monteiro says:

    mas se todos os alunos têm que recorrer a explicações alguma coisa se passa com a forma de ensinar da dita cuja professora…

    • Luís Moreira says:

      Maria, infelizmente, os resultados da escola portuguesa são por demais conhecidos. São fonte de muita preocupação para quem se interessa pelo futuro dos nossos jovens e do pais. A coversa sobre a Educação começa sempre um passo à frente.Ninguem é responsável!

  16. José says:
  17. José says:

    “José, essa da típica inveja não corresponde à situação tão periclitante que descreve. Quem é que inveja tão má situação?”

    É o Luís a pessoa indicada para dar essa resposta.

    • Luís Moreira says:

      José, olhe que um professor o meu amigo Ricardo, está aí ao lado a dizer que eu sou um previligiado, ganho mais num ano que ele em doze anos, È melhor rever isso da inveja!

      • Ricardo Santos Pinto says:

        Eu sou invejoso por comparar o que ganha um alto administrador do Estado com o que ganha um professor quando aquele diz que este é o culpado pelo estado a que isto chegou? Realmente, não tens mesmo vergonha. Recorres a todas as mentiras só para provar que tens razão. A conversa contigo acabou aqui. E não sou teu amigo. Vi-te duas vezes na vida.

  18. José says:

    Luís, não faço a menor ideia de quanto você ganha e não estou interessado em saber.
    A típica inveja portuguesa vai para além dos salários que cada um ganha.
    E este governo soube explorar muito bem as características mesquinhas da cultura nacional, quando quis ganhar apoios para as suas medidas.
    Algumas das medidas tomadas na educação e na justiça forma profundamente demagógicas, sem qualquer aderência à realidade ou decorrentes de necessidades de gestão.
    O retorno das férias judiciais ao formato antigo não teve qualquer honra de capa ou, sequer, de comunicado do governo. Apareceu numa série de mails e blogs pela forma inenarrável como se encontra escrita. http://www.pgdlisboa.pt/pgdl/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1201&tabela=leis&ficha=1&pagina=1.

    O que estava em causa na reforma do ensino nunca foi a melhoria do mesmo ou aumentar a qualificação dos professores, antes a maior redução possível de custos com o ensino. Só.
    E tudo valeu nesse sentido. Mesmo o Jorge Sampaio ir à Finlândia e, em directo, lamentar que os professores portugueses não façam como os seus colegas finlandeses, estando mais horas na escola. Curioso é depois verificar que os finlandeses têm menos horas de trabalho semanal do que os portugueses, conforme consta dos relatóios da OCDE e da Eurydice…

    Outra mentira é que os professores portugueses ganhma mais do que os europeus, o que, como já se demonstrou acima, é falso.

    Ainda outra falsidade demagógica é que os professores têm mais férias do que a generalidade dos funcionários públicos. Para além de ser falso, não se diz que os professores não podem tirar férias quando muito bem lhes apetece, como a generalidade das pessoas, no público e no privado. Adoraria ir de férias alguns dias em Fevereiro ou Março, mas não posso porque a minha mulher tem que tirar férias necessariamente em Agosto, mês em que detesto ir de férias.

    Outra forma encapotada de suscitar a invejinha portuguesa é dizer que os funcionários públicos têm mais férias do que os restantes trabalhadores, esquecendo-se de dizer que estão a comparar com o regime geral e não com os inúmeros contratos colectivos de trabalho. Ou que os profissionais no privado podem ter qualquer outra actividade remunerada e a regra no funcionalismo é a exclusividade.

    Outra falsidade muito propalada quando convém, é dizer que os funcionários públicos têm um salário médio muito superior ao do privado.
    Esquecem-se de dizer que a maioria dos funcionários públicos são técnicos, boa parte com licenciatura ou mais, enquanto a maioria da população trabalhadora no privado tem o 9º ano ou menos, sendo trabalhadores indiferenciados.

    Uma vez mais: torturando os números eles vão dizer o que nós queremos…

    Não sei se o Luís tem inveja ou não e de quê ou de quem. Mas que caiu no alçapão da demagogia relativamente a determinadas classes profissionais, isso já parece claro.

    • Luís Moreira says:

      José, só lhe estou a dizer que inveja da minha parte não é,nem ele sabe. Pense por exemplo, no que acontece na Justiça que (não) temos.1,5 milhão de processos em atrazo, 5 anos prazo mínimo para uma decisão. Pergunto: A que título os agentes da Justiça ganham 10 vezes mais que os professores? Eles próprios dizem que 5 anos é um prazo inaceitável. Enquanto não houver uma relação mérito/rendimento, este país não sai da miséria, é de quem grita mais alto. Para não falar das empresas públicas que pagam mais que as suas congéneres estrangeiras.

    • Luís Moreira says:

      José, você ou é ingénuo ou tem a lição muito bem estudada. Não acredite no que escreve. Fico-me por aqui.

  19. José says:

    Os agentes da justiça trabalham com as leis que têm e que foram feitas por outrem, que não por eles. As más opções legislativas, como a reforma da acção executiva, e as péssimas opções gestionárias levam a este estado de coisas na Justiça.

    Diga lá onde é que um juiz ou procurador ganha 10 vezes mais do que um professor. Sabe, é assim que o populismo se propaga: difundindo mentiras…
    Ah! Não sou nem magistrado nem professor. E não tenho inveja de nenhum desses grupos profissionais.

    Cite-me um país ocidental sem grupos de interesses profissionais.
    Cite-me um país ocidental onde os grupos de interesse profissionais ou outros não se mexem para fazer valer os seus interesses.
    E que têm a ver os grupos de interesse com a miséria e desgoverno?
    Pelos vistos, o Luís está incluído num grupo que se considera perdedor e tenta fazer reverter a situação. Mas, não tenha dúvidas, numa democracia, os grupos de interesses existem e fazem valer os seus direitos. Saber governar é saber gerir os diversos interesses em jogo. O que este governo não soube fazer.
    Na realidade, nem numa ditadura se governa sem grupos de interesses. Apenas acontece que determinados grupos de interesse tomaram o poder em detrimento de outros e governam privilegiando uns em detrimento de outros.

    De que relação mérito/rendimento fala? De processos que demoram cinco anos? Veja o caso da Casa Pia. demora o julgamento mais de cinco anos, só o julgamento. significa que houve menos mérito por parte dos magistrados? Que houve menor desempenho por parte dos mesmos? Ou as próprias circunstâncias processuais obrigaram a isso?
    Quer-se processos mais céleres? Coloquem-se mais magistrados, restringam-se os direitos dos arguidos. Apenas depois não se queixem quando estiverem na posição de arguido, mesmo que seja apenas num caso de trânsito.

    Quer-se melhor resultados no ensino? Mudem os curriculos, melhorem a qualificação dos professores, criem mais horas nas disciplinas nucleares e acabem com as disciplinas para encher horários.

    Os problemas sistémicos não estão nas pessoas, antes no próprio sistema.

    • Luís Moreira says:

      José, você só faz juízos de valor. Você não faz ideia nenhuma do que diz. Fui 5 anos Director Geral de um ministério.Aos 45 anos. Ficamos por aqui, está bem?

  20. José says:

    Luís Moreira :José, você ou é ingénuo ou tem a lição muito bem estudada. Não acredite no que escreve. Fico-me por aqui.

    Bom, Luís, que tenho a lição bem mais estudada do que você parece evidente.
    O Luís tem-se limitado a escrever uns lugares-comuns sem qualquer adesão à realidade:”Enquanto não houver uma relação mérito/rendimento, este país não sai da miséria, é de quem grita mais alto” São uns sound-bytes giros mas que não passam disso mesmo.
    E eu, pelos vistos, andei a perder o meu tempo pensando que estaria a ter uma discussão séria, aduzindo argumentos e demonstrando falsidades juntando factos à discussão.

  21. José says:

    Luís Moreira :José, você só faz juízos de valor. Você não faz ideia nenhuma do que diz. Fui 5 anos Director Geral de um ministério.Aos 45 anos. Ficamos por aqui, está bem?

    E eu é que faço juízos de valor?! Não faço ideia do que digo? Foi director geral de um ministérios aos 45 anos?!
    São essas a melhores formas que tem para rebater os factos e argumentos?
    Com supostos argumentos de autoridade para fazer valer afirmações vagas e falsas como “Pergunto: A que título os agentes da Justiça ganham 10 vezes mais que os professores? Eles próprios dizem que 5 anos é um prazo inaceitável. Enquanto não houver uma relação mérito/rendimento, este país não sai da miséria, é de quem grita mais alto.”?!
    Que tenho eu a ver com o facto de você ter sido Director-Geral de um ministério? E com o facto de o ter sido aos 45 anos? E nem sequer vou entrar pela porta que assim você abre, perguntando-lhe a questão óbvia: “Por acaso não seria do mesmo partido do governo?”, sugerindo assim que você seria apenas mais um boy. Não, o que me interessa é o que você escreve e não quem você é, foi ou será.
    Nem você faz a menor ideia de quem eu sou, fui ou serei, do que faço, fiz ou farei.
    Uma coisa é certa: nesta discussão estou bem mais preparado do que você, não me limitando a fazer afirmaçõesvagas, lugares-comuns ou supostos argumentos de autoridade.
    Mas tem razão: para ter este tipo de discussões, melhor será não perder o meu tempo.

    • Luís Moreira says:

      José, deixe isso, fica assim. Nem você nem eu merecemos esta conversa. O futuro dirá o que vai ser a escola

  22. maria monteiro says:

    No futuro espero que a escola seja a pensar nos alunos, na qualidade do ensino, na qualidade da aprendizagem. Espero que haja escolas abertas para os filhos de quem trabalha por turnos…

    Mas estamos no presente e … os pais que não são professores, lá têm que ir de férias em Agosto porque escolas, IPSS e afins fecham exactamente em… Agosto.

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