Este gráfico baseia-se num que encontrei no Blasfémias ao qual adicionei alguns elementos (as escalas e o bloco azul) para evidenciar uma coisa simples: o 10.8% do mês de Junho não está à escala. Manipulação grosseira no telejornal estatal.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Este gráfico baseia-se num que encontrei no Blasfémias ao qual adicionei alguns elementos (as escalas e o bloco azul) para evidenciar uma coisa simples: o 10.8% do mês de Junho não está à escala. Manipulação grosseira no telejornal estatal.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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Obviamente não pode tratar-se de uma escala linear. Mas, a tratar-se de uma escala logarítmica, ela aparenta estar ao contrário para causar o efeito denunciado.
Tecnicamente só estaremos em condições de denunciar o alegado logro com um segundo gráfico. Teria algum interesse (puramente académico, que eu não desejo que isso aconteça) no próximo mês a taxa voltar a 10,9. Se a teoria da manipulação grosseira estiver correcta o jornalista colocará os valores com a mesma amplitude e os políticos irão desvalorizar com denodado empenho a mesmíssima décima que aqui está empolada.
Escala logarítmica 🙂 Muito bem apanhada.
Manipulação descaradíssima. Vá lá que o saloio é manso e abre o reto a todas as patacoadas que, como esta, lhes enfiam pela goela adentro todos os dias e a cada 4 anos volta a votar nos mesmos de sempre do seu clube de futebol– perdão! clube político favorito!
Uns desenham barras, outros escalas, outros acrescentaram legendas …. mas como trabalhar em grupo é complicado resultou nesta salganhada de gráfico
Se estivesse na escala logarítmica – penso eu -,a diferença teria de ser muito menor, pois o que se mede nesta escala é a variação percentual entre dois dados. Entre 10,8 e 10,9 por cento, a diferença percentual é mínima.
Já agora, seria relevante alguém de matemática esclaracer este assunto.
O João está certo.
A escala logarítmica justificar-se-ia neste caso hipotético: Imagine um país onde a taxa de desemprego fosse de 0,2% e o primeiro-ministro desse país tivesse conseguido a proeza de a ter baixado para 0,1%. Embora também se tratando de uma décima, aqui a redução foi para metade, o que lhe confere todo o direito 🙂 de sugerir aos jornalistas desse país para apresentarem duas barras em que uma tem metade da altura da outra.
Mas se os jornalistas quisessem apresentar no mesmo gráfico os dados de Portugal, então as duas barras 0,2% e 0,1% ficariam minúsculas ao pé dos 11% e passaria despercebido que houvera uma redução para metade. Solução: escala logarítmica. Mas neste caso, como o João bem diz, à medida que os valores aumentam a representação das diferenças teria de diminuir.
A título de curiosidade vou referir o trabalho do fisiólogo alemão Ernst Weber que formulou uma lei matemática destinada a medir a resposta humana a vários estímulos físicos (percepção do brilho de luz, do volume de som, da dor sentida em resposta a uma pressão física, etc) que tem precisamente um comportamento logarítmico, em que a resposta é proporcional não ao aumento absoluto, mas ao aumento relativo dos estímulos. Eu atrever-me-ia a generalizar a lei para a resposta que temos quando nos mexem no bolso em função do seu recheio e acredito que o povo não seja tão parvo como isso para comer estas patranhas.
Tem derivações interessantes a vossa abordagem. Para mim, vi a questão da escala logarítmica mais pelo seu potencial extravagante quando usada num gráfico “mainstream” do que pelo lado matemático da questão.
Agradeço ao Alfredo a sua exposição, que serviu para a minha clarificação sobre as diferenaças entre estas duas escalas gráficas.
Na realidade, quer tenha sido utilizada uma ou outra, os 10,8% aparecem damasiado distanciados dos 10,9%.