Acordo Ortográfico – a opinião de Durão Barroso

Para além do que sugere o vizinho Fernando Nabais, o acordo ortográfico trará mais que a unificação da escrita; ele trará – como aqui exemplifica um ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, ex-primeiro ministro de Portugal e actual presidente da Comissão Europeia – uma unificação fonética e semântica. “Taça do Mundo” não mais será taça do mundo, será copa do mundo. Resta saber de que tamanho.

Comments

  1. Usou uma vez o gerúndio e disse «copa» em vez de «taça», porque no Brasil se diz «copa»… Isso é falar «brasileiro»?! No Alentejo, como sabemos, o uso do gerúndio é recorrente, e «copa» por «taça» é bom Português – lembra-nos o vetusto Rei de Copas!

  2. animal social says:

    você joga às cartas com o gerúndio? ouça o patego do barozô e cale-se.

    • Animal social…

    • Quando não se têm argumentos, se mete a pata na poça ou pura e simplesmente se é idiota (nisto só se pode culpar a genética, é óbvio – a culpa cultural é só a de tanto idiota querer passar por inteligente) há sempre um glutão de serviço. Eu adoro palermas que se acham muito machos por saberem usar o imperativo… 🙂
      E ainda poderia falar dos lambe-botas em rancho…

  3. Rodrigo Costa says:

    Começo por dizer, caros amigos, que o acordo ortográfico resultou de um concílio de “putas” —sem mais nem menos, porque não tenho paciência para embalar encomendas.

    Percebendo e aceitando que a língua de qualquer país é uma ferramenta ajustável, tais ajustamentos são feitos ou devem ser feitos no prosseguimento da investigação científica, digamos, e no uso do senso, no respeito pelas etimologias; não são os interesses de negócio que devem estabelecer os trâmites das alterações; porque, aqui ou ali, se vende mais, ou porque, aqui ou ali, há mais gente.

    Portugal é o berço da Língua Portuguesa; uma Língua que, pela sua plasticidade, pela sua riqueza, não merece o país que a usa. No entanto, isso não quer dizer que se abdique das razões e da origem, para que outros a possam entender —o Inglês tem diversas “versões”, sem que os ingleses, os americanos, os irlandeses, etc, etc, etc…, abdiquem da sua tecitura. Mas, cada um destes paises assume a sua personalidade, a sua identidade; não são povos de vergar a cerviz, por causa de mais euro ou menos euro.

    Do Presidente da Comissão Europeia não poderia esperar-se grande exemplo. Vendeu-se, fugiu… e pronto! Eu diria, até, que o homem não tem língua nem tem lugar; porque deixou vincado —implicita e explicitamente vincado— pertencer ao país e falar a língua que lhe derem mais —é ridículo o vídeo. Com aquela cara de “buceta”, só lhe faltou dançar o “forró”, porque, da entoação, esteve perto, esforçou-se. Nem português nem brasileiro: é um parolo de nenhures.

    Os brasileiros podem continuara “atuar” e a produzir “fatos”, que eu percebo-os; e nunca lhes direi que devem “actuar” e/ou produzir “factos”. O português sou eu.

  4. Joao Leite Barroso Pereira Fonseca Feijó (é brindadeira) says:

    Essa colocação pode estar (e está) completamente fora do contexto: eu tenho vergonha de ser brasileiro e vocês portugueses têm sim uma parte de culpa. Vocês nos colonizaram, nos roubaram até o último centavo e, mais do que isso, trouxeram o maldito código genético que se misturou aos indígenas e outros moradores…resultado: um povo malandro, oportunista e não confiável. Vocês nos lesaram até a última gota e não souberam administrar toda a riqueza e viraram o país (do lado) da europa…o primo pobre que ninguém da “merda” nenhuma de valor. Qual é a contribuição de vcs para o mundo? Fernando Pessoa? Penso que se os holandeses tivessem resistido nós seríamos um país melhor…ou mesmo os ingleses…por que eles não nos colonizaram….merda!!!!

Trackbacks

  1. […] cartaz apenso esteja escrito em “português do brasil”, uma língua diferente do “português de portugal” que os alguns burocratas querem fazer crer que é a mesma língua. Se fosse a mesma língua, […]

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