Viva a República de Espanha!

Há 80 anos fundava-se a II República espanhola. Por breves anos entre os nossos vizinhos todos os homens nasciam iguais em direitos e deveres.

Hoje não é o caso. Uma família é mais família que as outras. Que venha a III República. E que seja uma República Federativa, já agora.

Comments

  1. xico says:

    Federativa para quê? Para integrar Portugal? Então somos república há 100 anos e queixa-se de quê. Então não nascemos todos iguais?
    Se a república viesse para Espanha, a única família que beneficiaria seria precisamente a família real. Ao contrário do que diz não é uma família mais família que as outras. É uma família menos família que as outras e sem direito a voto. Os outros votaram e escolheram. Não gosta? Paciência. Avenha-se com esta república de iguais direitos e deveres…tal e qual.

  2. Uma pergunta: Quem é que tomou as rédeas e salvou a Espanha de uma gole de Estado?

  3. Uma pergunta: Quem é que tomou as rédeas e salvou a Espanha de um golpe de Estado?

    (peço desculpa pelos erros ortográficos anteriores.)

    • Está a falar daquele gajo que matou o irmão, crime convenientemente abafado pela polícia salazarista? Quanto ao 22F, quem o lê até acredita que o homem mudou a história. Não mudou. E não fosse a repressão que sofreram os poucos militares democratas, com o beneplácito régio, e o 22F nem sequer tinha acontecido.

      • Albano Coelho says:

        Nem mais. Bem se vê quem sabe de história e quem só vê telenovelas. Este Daniel Santos deve ter estudado num colégio católico, daqueles que não querem perder a mama do Estado.

  4. Vivam 5 anos de anarquia que culminaram numa guerra civil? Viva antes a democracia, seja ela em Monarquia ou em república – e a Monarquia espanhola tem sido um garante dessa mesma democracia…

    Este post é uma vergonha.

    • Suponho que está a defender a ditadura de Primo de Rivera, cujo fim também se comemora hoje. Quanto à “anarquia”, e pela consideração que tenho por si apesar das nossas divergências ideológicas, recomendo a leitura deste dossier:
      http://www.publico.es/especial/republica-80-aniversario/

    • Albano Coelho says:

      Vergonha é defender-se um sistema político anacrónico germinado como única saída possível com garantia de manutenção dos privilégios dos caciques do fascismo Franquista, nesse mesmo regime “referendado”. Não foi nunca uma escolha popular como muitos apregoam. Foi uma escolha tão “popular” como as eleições no seu país no tempo do Estado Novo, isto é, do fascismo Salazarista (ou Salazarento). A reimplantação da Monarquia no Estado Espanhol foi uma daquelas mudanças que tudo mudam para que tudo continue igual. É um resíduo do mais puro e duro fascismo trauliteiro que esta península alguma vez viu. Así de sencillo.
      É um completo absurdo notar que mais uma vez JJC é atacado por quem só demonstra uma grande desonestidade inteletual, os falsos democratas fatalistas do FMI, defensores de interesses privados na Educação e outros e outras em igual grau de reacionarice.
      Neste caso particular é triste constatar que há Portugueses a defender um regime que os despreza como inferiores germinado em outro que além disso teve tendências anexionistas num determinado período da História. Noutro contexto isso seria simplesmente alta traição e, em qualquer contexto, é no mínimo anti-patriota.
      Mas não se preocupe, caro JJC, pois tem neste cidadão “espanhol” (Galego) a simpatia e gratidão pelo seu texto. E sim, venha a III República e que seja federativa, concordo plenamente. E que inclua Portugal (+ Galiza), Portugaliza ou simplesmente Galiza, porque não? O nome da Nação que nunca deveria ter sido separada pouco importa. O que sim importa é primeiro acabar com a opressora “espaÑa” e construir algo novo que respeite todas as nações ibéricas em pé de igualdade.
      Quanto aos tristes Tugas que veneram a D. Juan Carlos I que TENHAM VERGONHA NA CARA!!!

      • Sou um cidadão português aberto à discussão de uma Federação Ibérica, garantida que seja a igualdade entre os seus povos e o fim da hegemonia castelhana. Venham é primeiro as III Repúblicas, que monarquia dual já tivemos, e mesmo não tendo sido tá má como o revisionismo histórico a pintou, tudo começa pela democracia.

        • D.Pedro says:

          Federação IBERICA NUNCA! mais vale continuarmos pobres e fracos que nos curvarmos frente a reis espanhois… para isso instituam de novo os Reis em Portugal…

  5. Mosca Morta says:

    Não posso estar mais de acordo com o Xico das 20:09; o que é que esta possibilidade de escolher o Chefe de Estado nos trouxe? A desgraça, só a desgraça!
    Álvaro Santos Pereira no “Desmitos”:
    1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos;
    2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB;
    3) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
    4) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos).
    5) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos.

    PARABÉNS! VIVA A REPÚBLICA!

  6. Viva a II República de Espanha!

  7. por supuesto

  8. Eu devo lembrar algo muito importante: a monarquia espanhola foi referendada. Se é o povo quem mais ordena. Foi o povo que ordenou.

    • Naquelas circunstâncias históricas até eu votava na monarquia, como mal menor. Relembro é que esse referendo não foi feito em democracia; basta lembrar que a DGS ainda estava no activo, etc. etc.

      • “Naquelas circunstâncias?” A votação foi superior a 70%. Foram coagidos os 70% dos votantes? Não escamoteemos, caro JJC. Volto a referir: a constituição monárquica foi referendada. Se fosse hoje, ainda que com menos votos, podia confirmar o regime. Portanto é legítimo. Por cá, desde 1910 népia, nem farejo sinais disso, que os senhores republicanos gostam muito do poleiro. A democracia só serve quando dá jeito…

        • Nuno, a monarquia vigente antes de 1910, foi referendada quando?

        • D.Pedro says:

          concordo contigo Nuno Resende!!!! os senhores Republicanos so querem é encher o esquerdo e o pais que se foda!
          quando veem que as coisas estao a ficar feias fogem!
          antes que de muito barraco…

          contra a corrupção e contra esses chulos que se acham reis e fazem muito menos e gastam muito mais que um Rei… eu digo VIVA O REINO DE PORTUGAL!
          outra coisa… os Republicaninhos o que apenas querem é encher os PROPRIOS BOLSOS!
          um rei não!
          porque as unicas maneiras de depor um rei é ou OBRIGAR-LO A ABDICAR, CORTANDO LHE A CABEÇA ou POR VIA DEMOCRÀTICA (PARA quem nao PERCEBE ESCOLHIDO PELO POVO) AINDA SE DIZEM DEMOCRATICOS?
          PORQUE ATE HOJE NUNCA SE FEZ REFERENDO SE O POVO PORTUGUES QUER MONARQUIA OU REPUBLICA? PORQUE OS REPUBLICANINHOS DA TRETA TEEM MUITO MEDINHO DE PERDER A MAMINHA!

          VIVA PORTUGAL, VIVA O REI

    • Albano Coelho says:

      Leia o meu comentário anterior. Foi tão referendada e tão “ordenada pelo povo” como qualquer farsa eleitoral em qualquer regime fascista.

      • Farsa eleitoral é eleger um candidato entre 2 partidos, em vez de eleger um cidadão entre 10 milhões. Isso sim, é que é uma farsa.

        • Albano Coelho says:

          Há muitas outras formas de verdadeira democracia mas acredito que o Nuno não as conheça, não queira conhecer ou não queira que se conheçam…

          Seguramente que o meu conceito de democracia não corresponde a esse bi-partidarismo burguês que referiu mas isso são outros tantos.

          Se gosta assim tanto do nosso Estado Espanhol convido-o a vir para cá que em pouco tempo até lhe consigo a nacionalidade. Depois, uma vez que nunca conseguirá disfarçar a sua origem Galego-Portuguesa, quando sentir na pele a soberba e o preconceito de alguns dos seus queridos monárquicos españoles… Depois – e só depois – conversamos.

          • Entre todas as outras formas de verdadeira democracia, não se inclui a de criar a ilusão de que se pode escolher um qualquer cidadão como chefe de estado. Eu sou um crente, fidelíssimo aliás, da non partisan democracy e faço o que posso para mudar (sem ser pelo voto) os destinos do meu país. Mas preferia mil vezes a tal soberba dos tais monárquicos de Espanha – país onde já morei – à soberba de um republicanismo de pacotilha como é o português que, durante mais de 100 anos tem apregoado ideais que, não só não cumpre, como sonega. Portugal está na bancarrota, integra a listas dos primeiros países com défice de liberdade, é conhecido pela corrupção e pelo clientelismo e, portanto, não é regime que se recomende. Se for honesto e disser assim: não há regimes perfeitos, é uma coisa e dou-lhe toda a razão. Não sou um “pan-monarquista” (existem repúblicas exemplares). Mas não aceito que me diga que as monarquias constitucionais, sobretudo as europeias, sejam regimes não democráticos. E quanto aos “nacionalismos” galegos, catalães, etc, já o disse uma vez e repito: foram a causa de períodos muitos negros na História da Península Ibérica e da Europa. Repeti-los, só por orgulhos genéticos muito similares aos do III Reich, vai trazer problemas muito grandes a pessoas inocentes. E tudo para meia dúzia de oportunistas poderem “reinar” nos seus pequenos países com base em desculpas chauvinistas.

  9. Não há nacionalismos na Península: há povos sob o domínio castelhano, e há um povo independente, o nosso. E não fosse a Catalunha em revolta, 1640 teria durado um ano, com sorte.
    Quanto a bancarrotas, é uma experiência que acumulamos desde finais do séc. XIX, para não ir mais longe.

  10. Eu estou com o camarada aqui de serviço. Nada de monarquias.

    Devemos escolher sempre, por isso proponho que de cada vez que elegermos o Presidente da Republica possamos também fazer um concurso de moda para a escolha da Bandeira e já agora um outro Festival da Canção para escolher o hino.

    Isto de não votar nos símbolos é mesmo de povos atrasados.

  11. Albano Coelho says:

    O nacionalismos – defensivos, diga-se – no Estado Esapanhol só existem porque há uma cousa chamada Nacionalismo Esapanholista. Não os compare pois não são comparáveis. Muito menos compare com o III Reich do qual o fascismo Franquista era aliado não de jure mas de facto. Não são uma meia dúzia de oportunistas nem perto disso. Haverá oportunistas como em qualquer parte mas não julgue a floresta pela árvore. Estamos cá para defender a liberdade dos povos contra a hegemonia castelhana imposta pela força durante séculos, contra o totalitarismo centralista que nem sequer respeita as outras línguas e as outras culturas que têm o mesmo direito a existir e serem respeitadas, contra o mito da españolidade, etc. São opções… Uns dizem “antes mortos que escravos” – parece-lhe algo de oportunistas que querem “reinar” nos seus pequenos países? – enquanto outros preferem ou não se importam de ser cidadão de segunda. Enfim, opções… Sei perfeitamente qual é a minha e pago caro por ela todos os dias. Acredite, seria muito mais confortável ir viver para um qualquer recuncho pêpeiro e dizer “por España”. Isso sim, seria oportunismo.

  12. Albino Oliveira says:

    Leio tardiamente, mas com interesse. o debate (perdoem erros mas o teclado é “español” e eu escrevo portugués) e no meio da floresta de ideias que se apresentam, julgando uns melhor a monarquia, outros a república, fico nesta minha certeza: ambos os modelos apresentam virtudes e defeitos, pelo que a escolha se deve fazer em funçäo da “identidade” nacional (cuidado, näo quero dizer nacionalista). Em Portugal (abstenho-me de falar de Espanha por näo dominar conhecimento bastante da sua realidade), estou certo que o modelo monárquico/democrático oferece vantagens face ao seu oposto vigente. O rei na Holanda ou o Japäo, p.e., säo menos democráticos e representativos que o presidente escolhido por um qualquer Comité Central? A Correia do Norte é uma república ou monarquia? Que dizer de um Estaline, rei absoluto? Näo misturem as coisas, por favor. Näo é menos democrático um ou outro; pode, isto sim, revelar-se mais ou menos eficaz em cada país para atingir a escala de direitos, valores e deveres que em democracia ambicionamos.

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