Faça a sua Declaração de Voto: porque é que vai votar, ou não, num partido ou candidato

Entramos nas horas finais de campanha e o Aventar continua a dar voz ao (e)leitor, convidando-o a expressar-se e a influenciar, se possível, os resultados finais. Pronuncie-se, tenha uma palavra a dizer, a tribuna é sua. Participe numa iniciativa que consideramos ter sido um sucesso, a julgar pela participação dos leitores.

Porque devemos votar ou não votar, porquê num certo partido e não noutro, porquê num certo candidato em vez de outro? Dê a sua opinião.

Comments

  1. Pedro M says:

    Voto BE por eliminação de partes, mas sobretudo porque estou a trabalhar com um vínculo ilegal e foi o único partido que propôs uma fiscalização por parte da ACT aos postos de trabalho (públicos e privados), intenção chumbada pelos 3 partidos de direita.
    Num aspecto mais generalista, está a fazer uma boa resistência à troika, que os três maiores partidos acolheram abertamente (de um modo que o DST gostaria, ao sair do duche) sem saber pormenores, juros, prazos, nada.
    Não voto PC porque estamos em 2011.

    Não é que bastantes coisas acerca deste partido me façam imensa confusão, desde o apoio ao TGV até ao facto de ser um partido exclusivamente urbano e que se apresenta sempre como “alternativa” e “ruptura”. Não precisamos de alternativas, precisamos de um “mainstream” com outra postura.

    Quando se candidatam pela racionalidade e prosperidade não podem defender todo e qualquer investimento público, mesmo os elefantes brancos, e se querem governar, assumam que querem governar, não ficar no bastidor a protestar.
    Apresentem o governo que iriam constituir.
    Nisto têm que aprender com o PP, que orienta a estratégia sempre neste sentido e no qual não voto entre outros motivos porque prometi que quando votaram a favor de uma amnistia fiscal para os off-shores nunca o iria fazer, isto enquanto alegremente isentam o meu empregador de qualquer responsabilidade perante as leis laborais (e fiscais, suspeito).

    Não voto PS e PSD porque resido naquilo que se convencionou chamar “realidade”.

  2. Pedro M says:

    *DSK, não DST

  3. É fundamental que votemos em 5 de Junho para que o PS sofra a sua merecida derrota. Para os eleitores menos informados e esclarecidos politicamente a sua preocupação deverá ser, votar no PSD ou no CDS. Devem derrotar de modo primário José Sócrates e a sua pandilha, não entendendo eventualmente outros aspectos do contexto em que nos encontramos.
    Para os eleitores mais bem informados penso que os seus votos devem incidir nos partidos de esquerda, BE ou PCP, pois revelam também o seu vivo protesto contra a situação em que nos encontramos, e se procuram vislumbrar algumas alternativas consistentes à “ajuda externa” em que fomos envolvidos.

  4. Ricardo says:

    Vou votar nas agência de rating dado a sua intocável e sagrada credibilidade, cujo principal suporte de validade é: “a verdade é que voces se puseram a jeito”…

    Vou votar na União Europeia, uma verdadeira fraternidade…*

    *Comentário transferido daqui: http://aventar.eu/2011/01/21/faca-aqui-a-sua-declaracao-de-voto-diga-porque-e-que-devemos-votar-ou-nao-votar-num-candidato/#comments

  5. José Carvalho says:

    Vou votar num dos dois partidos a cujos líderes compraria um carro em 2ª mão – Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa.*

    *Comentário transferido daqui: http://aventar.eu/2011/01/21/faca-aqui-a-sua-declaracao-de-voto-diga-porque-e-que-devemos-votar-ou-nao-votar-num-candidato/#comments

  6. Castanha Pilada says:

    Voto CDU. É um voto de confiança num partido com um programa previsível, sem rodeios, observável e de acordo com as circunstâncias.
    Voto CDU porque pede a renegociação da dívida, porque há responsáveis e têm de ser encontrados. Porque não subscreveu o documento da Troika, com o qual e de acordo com as palavras de Jerónimo Sousa, o país caminhará para um maior endividamento, aprofundará a recessão e as injustiças sociais. Voto CDU porque é um partido que defende e sempre defendeu a soberania nacional em todos os momentos da sua longa história.

  7. teresa paula says:

    Voto BE porque estou de acordo com as suas medidas programáticas e, para resumir, o seu grupo parlamentar é fiável e nunca me desiludiu.

    As 20 medidas , uma por dia,foram clara e eficazmente apresentadas.
    Sou de esquerda, sempre fui, lutei contra a ditadura. Seria incapaz de pertencer a um partido liderado por Cunhal, o último dos comunistas europeus, e que sempre negou as evidências do que se passava nos países sob a jugo da ex-URSS.

  8. PND- Porque é a verdadeira alternativa à direita, que não se vende ao contrário dos dois partidos do sistema nessa área. Porque defende há vários anos aquilo que muitos começaram a defender há uma ou duas semanas, como corte da classe política para metade, fim das empresas municipais (que na generalidade só servem para acolitar boys e girls) ou um governo com apenas 11 elementos. Tudo propostas efectuadas desde 2005!

    E ainda a defesa de um sistema presidencialista (na prática temos agora um sistema presidencialista de primeiro-ministro…) e uma constituição nova, com apenas 14 artigos!

  9. jorge fliscorno says:

    Depois do que os socialistas fizeram ao país, PS nunca! Abstenção ou branco, idem. De resto, ainda não decidi.

    • isabel says:

      claro,assim livra-se de responsabilidades mas em meu entender vira o disco e toca o mesmo.

      • jorge fliscorno says:

        Livro-me de responsabilidades como? Votarei num partido, excepto que não será o PS. Masoquista é que não sou.

  10. Depois do que os socialistas fizeram ao País, só tendo acabado de o fazer quando se lhes acabou o dinheiro para gastar, e o nosso para viver, não acreditando nos partidos chamados de esquerda, e não tendo tido ainda provas cabais do sr PPC, eu já decidi, e nem me explico…. votarei CDS, sem dúvida

    • Boa!

    • Jorge says:

      Porque é que não experimentas os de esquerda? Tens medo de quê? Foram eles que levaram o país à banca rota? Para saberes se são capazes, tens de os colocar no governo. Hoje, em democracia, tens possibilidades de o fazer, na antiga senhora isso não era possível, a maioria não tinha direito ao voto.

  11. nesse caso voto em mim.

  12. sputland says:

    Quase me apetece votar naquele que, ganhe PS ou PSD, será o grande vencedor destas eleições: CDS, a quem aqueles estão já a fazer a vénia e este continua a fazer-se de difícil, pois já sabe que será governo… e não tenho dúvidas que irá ao tacho. O problema é que ainda me lembro do Paulo Portas como ministro, Telmo Correia, Nobre Guedes, Celeste Cardona, Bagão Félix e a mediocridade governativa que em comum partilharam.
    Como referiu há pouco tempo Manuel Maria Carrilho a propósito de Sócrates: “É tão bom candidato como é mau governante”. O problema é que a afirmação se aplica ao espectro de candidatos do PSD, PS, CDS, salvo honrosas excepções.
    Restam o PCP (preso no limbo da pré-perestroika) e o BE, que me parecem ser os mais credíveis.
    Por outro lado, há ainda o MRPP de Garcia Pereira (ok, eu sei que ele é advogado e tudo) mas gosto de acreditar que é honesto. Faria uma dupla de morte com Marinho e Pinto…

  13. José Santiago says:

    Eu como não acredito em nenhum, todos olhos para o umbigo deles. Uns mentem, outros querem folclore e outros falam porquem nunca lá chegarão e não tem responsabilidade no que dizem. Vamos todos votar em branco, assim se fossemos a maioria, imaginem o trambolhão que isto dava. Cumprimentos.

  14. Martunis says:

    Por exclusão de partes:

    PS nunca mais, como principal responsável interno da situação actual;

    PSD e CDS-PP (e igualmente PS) também não; por estarem corrompidos e controlados por interesses corporativos, para além do facto de pretenderem governar com o acordo da troika o qual, com uma taxa de juro do empréstimo próxima dos 6% implica o afundamento garantido de Portugal.

    Abstenção, voto em branco ou nulo tem, na prática, igual valor legal em Portugal pelo que é o mesmo que deixar os outros decidir por mim.

    Sobram PCP e BE e, apesar de ter duvidas sobre ambos, será num deles que votarei. Falta decidir qual.

  15. josé silva santos says:

    com 41 anos, e sem falhar um único acto eleitoral, pela 1ª vez não VOU VOTAR.

    • Jorge says:

      Agora que é preciso, você não vai votar!? Que pena. Vote para acabar com esses bandalhos que nos lixaram durante este 30 anos.
      Infelizmente continuamos o país mais miserável da Europa. E parece que isso se deve a nos próprios, com o medo de mudança, votamos sempre nos incompetentes.

  16. Rodrigo Costa says:

    Lamentavelmente, depois do diagnóstico feito pelos técnicos do FMI —em trêm penadas e sem espectáculo—, não surgirá um governo formado por figuras exteriores ao País; gente com experiência de trabalho e capaz de, sem promiscuidade, fazer cumprir as linhas-mestras de um programa de recuperação; pelo menos até aí, até serem atingidos os níveis normais de funcionamento. Até lá, portugueses, pelo menos daqueles que, diariamente, têm percorrido os corredores do poder, só seriam admitidos como porteiros, motoristas e pessoal de limpeza.

    A Comunidade Europeia, entretanto, deveria obrigar, os portugueses interessados na candidatura a futuros governos, à frequência de estudos de comportamneto, cujo objectivo seria prepará-los para desempenhos totalmente diferentes daqueles a que temos assistido —a base do meu raciocínio é o modo como, na condição de trabalhadores, or portugueses são úteis e realçados, quando integrados em paises com governos e empresários com organização.

    Portugal, para mim, está metido entre dois “artistas”: o vivaço —Sócrates— e o ingénuo que não chega a ser poeta —Passos Coelho. Qual é a alternativa? Nenhuma; tudo pássaros que têm vivido a acasalar, a fazer o ninho e a comer os ovinhos. Votar é o quê?!…

  17. Rodrigo Costa says:

    … Já agora! Não se esqueçam que, em regra, os amores eternos são os impossíveis; aqueles que, por uma razão ou outra, nunca chegam a concratizar-se, mas que ocuparão, para sempre, a lembrança. Os outros, os que foram vividos, obedeceram ao ciclo natural das coisas, e, quando muito, as pessoas podem acabar como amigas; o lado mais triste do amor que, não vivendo só disso, necessita do fogo.

    Para o PSD, por exemplo, Sá Carneiro continua como figura icónica. E todos os que nunca governaram se mantêm hipótese mais credível; por isso mesmo, porque nunca tiveram —felizmente para eles— que expôr aquilo que, para o bem e para o mal, de facto, são.

    Ao contrário do que pensa Carrilho, não é Sócrates que é, apenas, um excelente candidato; todos são excelentes candidatos. Para além disso é que começam os problemas. Se algum me quiser culpar por ter sido eleito, aviso, desde já, que nunca, mas nunca, votei… Exactamente porque sempre soube que todos são, apenas, excelentes candidatos…

  18. conservador says:

    Há GENTE que vota de acordo com o seu interesse imediato. Vota-se no que é melhor para todos, independentemente de estar à espera com o voto do subsidiozinho. VOTO EM BRANCO porque PORTUGAL é grunho, como eu fui, e somos. FOMOS ATRÁS dos empréstimos à HABITAÇÃO, fomos atrás dos creditos…APAUDIMOS as INAUGURAÇÕES FARAÓNICAS e as estradas, e até ESTÁDIOS…, pois caso contrário não votácvamos neles. GOSTAMOS DE TER em vez de SER. MUDAR DE VIDA, assim, voto em branco porque NINGUÉM quer MUDAR DE VIDA, mas MAIS DO MESMO.

    • Rodrigo Costa says:

      … Pela parte que me toca, vivo, como sempre vivi, em casa alugada.
      Não apoiei a construção dos estádios nem o Centro Cultural de Belém ou coisas do género, porque sempre me pareceu que o País —quem tem governado— nunca teve ordenadas as prioridades; o País tem vivido como viveu Luíz XIV.

      E quanto a subsídios, pensões minimas ou fundo de desemprego, até agora, nem cheta! Foi sempre esta a razão porque nunca votei nem voto, porque acho que deve votar quem vive ou tem vivido, de uma maneira ou de outra, à custa de tudo isto.

  19. FAÇO VOTOS PARA NINGUÉM VÁ VOTAR! ESTA EXPLORAÇÃO DOS MERCADOS PELAS PESSOAS TEM DE ACABAR! A BEM OU A MAL! ASSIM, É QUE NÃO IREMOS A LADO NENHUM!!! :(((

  20. Rita says:

    Vou votar Bloco de Esquerda. Vai ser a primeira vez. Se me convencem e me deixam estonteante de optimismo? Nao. Nao respondem a questoes muito importantes, nao apresentam solucoes aos problemas que estao a’i. Mas decidi-me a nao votar em branco. Isso ‘e uma atitude profundamente irresponsavel por parte das pessoas, nao so enquanto cidadaos, mas sobretudo enquanto pessoas. As coisas estao demasiaso mas para se ficar em casa a achar que ‘e tudo igual e bla bla bla… Ha pelo menos politicos que ainda nao estiveram no poder, ha dois partidos dos 5 maiores, bloco e PCP que ainda nao la estiveram e que apesar de nao serem os melhores profissionais que ja vimos, convencem suficientemente a minha consciencia no que respeita ‘a honestidade e ‘a corrupcao. Podem ter politicas que nos possam parecer ultrapassadas (‘e assim q vejo o PCP) ou podem ter politicas que nao achamos adequadas ‘a realidade (talvez o bloco as tenha), mas pelo menos nao andam a roubar ninguem, andam de cabeca levantada, e nao usam o nosso dinheiro para comprar carros e casas de luxo e para irem passar ferias a Malibu! Cansei-me de vender-me aquele egoismo estupido de querer votar utilmente, naquele menos mau e que seja um partido vencedor! A desgraca ‘e tamanha que o gajo que la pusermos, a meu ver, ate pode ser burro, parolo e andar de calcas de ganga, desde que nao meta dinheiro que nao ‘e dele ao bolso…

  21. Ademar Almeida Pereira Résio says:

    Vocês acham que ainda vivemos em democracia?será que vale a pena ir votar????
    Pois bem, aqui fica o meu ponto de vista. A palavra democracia é muito simples de entender; “demo=povo”…”cracia=governar”, ou seja: “governo do povo pelo povo”, o qual tem vindo a existir, ainda que numa qualidade muito má.
    Agora, com este memorando da nossa amiga TROIKA, quem é que governa afinal????é o povo??????…..não me parece, pois nós nunca votámos nas pessoas que agora estão a impor as regras de funcionamento do nosso país, através deste memorando, que o nosso incompetente governo terá que seguir.
    Parece-me que com a incompetência política dos nossos líderes ao longo destes anos, acabámos por perder o “DIREITO À DEMOCRACIA”, afinal…o governo será algo parecido a uma marioneta nas mãos do FMI,….o memorando da troika são as cordinhas da marioneta:))….agora vamos lá ver como é que eles fazem dançar esta marioneta.
    Vamos votar???…SIM…e sabem como ??? em branco…não votando , mostrando assim a insatisfação do povo português e ao mesmo tempo impossibilitamos a formação de um governo e de sermos as semi-marionetas da TROIKA.
    Devem pensar que sou anarquista…mas não pensem, porque não sou…mas entre ser marioneta ou ser uma pessoa sem governo competente….prefiro ser pessoa.
    Ha…e não se esqueçam da origem da palavra memorando:

    **(latim memorandus, -a, um, que deve ser lembrado, gerundivo de memoro, -are, lembrar).
    Façam um favor a vós mesmos e à sociedade portuguesa…pensam um pouco no que aqui vos deixo escrito.

    • Ricardo Oliveira says:

      As suas palavras fazem-me lembrar alguns candidatos, a si não?
      É por pensar como você que vou votar BE, não percebo porque não o faz.
      Votar em branco nesta altura não me parece justo.

    • Jorge says:

      Eu sei que a minha democracia é apenas no dia de eleições e, começa quando recebo o boletim de voto e termina quando o deito na urna. A culpa não é da democracia, a culpa é nossa. Eu, você, todos nós; escolhemos sempre os que nos lixam. Você quer um voto em branco, pois, para mim, o voto em branco só favorece o partido com maior número de apoiantes. Não se esqueça que contando todos os votos: os votos em branco, juntamente com o total de abstenção, Cavaco é presidente de apenas 20%, os outros 80%, mais uma vez, ou votaram em branco ou não foram votar. Os nossos políticos fazem parte da mesma nação e já sabem como a maioria se porta. Gostaria de ver o povo português, aquele que decide, portar-se de uma forma diferente, com inteligência e sentido democrático, usar a única arma que tem, o voto, para liquidar os incompetentes e dar lugar aos competentes.

  22. James says:

    PSD, CDU ou BE (sim, não ligo a tretas de Esquerda/Direita que só servem para dividir as pessoas). Lá diz o ditado “dividir para reinar”.

    Espero ajudar a tirar de lá quanto antes o corrupto e mentiroso engenheiro. Entretanto, o PS não é partido que se recomende durante uns 20 anos.

  23. RSGI says:

    Pois é… O proximo governo de Portugal deverá a Abstenção… Pela minha parte, e pelas razões que colocaram e outras mais PS, PSD e CDS estão fora de questão… Afinal em 30 anos que estes partidos estiveram no poder já tivemos cá o FMI 3 vezes… Não é um rácio posivito… Depois o Bloco de Esquerda… Ainda não consegui digerir aquela jogada da Moção de Censura… Estranha no minimo… o PCP continua agarrado a paradoxos fumdamentalistas… Sinceramente, ainda não sei que fazer mas a abstenção nesta altura parece a unica opção…

  24. António says:

    Eu ia votar em branco porque me tinham explicado que servia para alguma coisa. Para mim o votar em branco era sinal de protesto e se fossem votos suficientes, alguma coisa tinha de acontecer. Explicaram-me que o votar em branco era diferente da abstenção porque com o voto em branco, diminuiamos o poder dos candidatos, sendo o voto em branco o equivalente a votar num candidato ‘virtual’. Agora dizem-me que votar em branco é o mesmo que ficar em casa e que não serve para nada. Ficar em casa não quero mas também não quero votar em nenhum dos candidatos. O que posso fazer? Afinal o que é votar em branco?

    • Pedro M says:

      António, o voto em branco em Portugal não conta para nada, sendo agregado aos nulos e abstenção. É um mito que, nesta forma actual, seja um modo eficaz de protesto ou que os delegados andem depois a preencher os votos em branco ás escondidas.

      A CNE já esclareceu estas dúvidas recorrentes em cada eleição: http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/cne-esclarece-que-votos-em-branco-e-nulos-sem-influencia-no-apuramento-do-resultado_1469963

      Apesar de todas as declarações de amor à abstenção que se lêem quem a pratica por protesto é indistinguível de quem a pratica porque foi à praia.
      É no fundo um aval de aprovação a que 15 a 20% dos eleitores (normalmente) decidam quem governa e uma forma bastante eficaz e passiva de apodrecer uma democracia.

      E quem diz que é estrategicamente pela abstenção eu desafio esta postura porque abstenções recordistas é o que temos vindo a praticar nos últimos 20 anos, com os resultados que se vêem e uma participação cívica em queda. Não há consequências nas urnas para nada, logo faz-se o que se quiser.

      António, existem 17 partidos, não apenas 5 – certamente algum lhe parecerá menos mal. Assista ao debate dos “pequenos” hoje na RTP1.

  25. Voto em branco, porque nenhum dos actuais políticos me merece qualquer tipo de confiança, não me esqueci ainda que se chegamos onde estamos podemos agradecer em 1º lugar ao SRº Cavaco Silva, foi ele que começou a destruição da agricultura, pescas, indústria naval e a marinha mercante, os outros seguiram o exemplo e acabaram com o resto. Nenhum pais sem estas 3 sectores e sem ter mais nada pode viver muitos anos por isso já era esperado que entrássemos em crise mais tarde ou mais cedo, fosse que partido fosse ia apanhar esta crise. VTOO BRANCO E TODOS DEVERIAMOS VOTAR BRANCO voto branco e dizer a todos estes políticos que não confiamos neles

    • Pedro M says:

      O voto em branco não têm nenhuma consequência, e nunca ouvi um político sequer comentar os votos em branco ou mesmo a abstenção, nem nas últimas presidenciais quando o “branco” atingiu um valor recorde.

      Se os votos em branco significassem lugares vazios na AR talvez fossem eficazes como meio de protesto. Assim, não são.

      • António says:

        Pedro, obrigado pela resposta. Foi exactamente esse o artigo que me esclareceu aqui há uns tempos.
        Assim sendo:

        Voto branco = nulo = abstenção = ficar em casa.

        É um protesto simbólico mas sem poder absolutamente nenhum.

        Não preciso que me lembre que há 17 partidos e não 5, mas agradeço a preocupação. Felizmente, tenho uma mentalidade aberta e vou informar-me acerca de todos eles antes de escolher. Infelizmente, há alguma razão para os pequenos nunca terem ganho. Vamos ver o que defendem este ano, mas se fôr como nos outros, sou incapaz de votar em qualquer um deles. PS e PSD também não me agradam por razões óbvias. São 17 mas as escolhas não são muitas.

        Se calhar o melhor ainda é votar no partido que melhor consiga respeitar o acordo da troika. Se bem percebi, agora com a troika, quem quer que esteja no governo não vai ter grande margem de manobra, visto que tem de honrar o acordo. Isto, de um ponto de vista teórico.. Certo?

        • Pedro M says:

          Não quis dizer que não se encontrava informado mas aprecio a sua atitude de mente aberta- para mim o mais grave é não votar. Como não milito também vou estar atento ao que vai hoje ser dito na RTP.
          Os 3 maiores partidos são os que respeitam o programa da troika, tanto que o aceitaram sem sequer saberem juros ou prazos. Fica a questão de saber se, como se vê na Grécia, mesmo querendo e respeitando um programa de “contrair para crescer” (!), existe a capacidade de o cumprir no médio prazo, uma vez que estamos na prática a adquirir um “crédito ao consumo” para pagar prestações do “crédito à habitação”.
          Como disse acima, vou votar no partido que pediu uma auditoria à dívida e tem uma posição negocial mais dura com os credores, antes de se tomarem opções maiores. Parece que a auditoria não interessa a quem já esteve no poder nem aos países credores, que gostam de varrer muito lixo para debaixo do tapete. Mas enfim, se o povo decidir democraticamente que quer ser mantido às escuras e aceitar toda e qualquer intervenção externa sem reticências, que seja.

    • Jorge says:

      A culpa não é dos políticos. A culpa é de quem não quer exercer o seu direito e dever, votar!

  26. francisco domingues says:

    Dado que nenhum partido, nem nenhum líder merece credibilidade de vir a formar um bom governo, governo que ponha este País nos eixos da disciplina e do progresso, comprometidos todos com as suas clientelas, os seus boys, os seus caciques locais, as suas corporações, a única arma que o povo tem é NÃO IR VOTAR. Assim, com abstenção em massa, o Presidente será obrigado a formar um governo de independentes credíveis. Esta, a única solução para Portugal, neste momento. Este, o dever patriótico de todos: não ir votar e levar todos os conhecidos e amigos a fazerem o mesmo!

    • Pedro M says:

      “Assim, com abstenção em massa, o Presidente será obrigado a formar um governo de independentes credíveis.”

      Porque é que está convencido disto? Sabia que não existe quórum mínimo em Portugal? A única coisa que ganha ao não ir votar são mais 15 minutos na praia numa manhã de Domingo. Quanto ao que vai perder por 20% dos eleitores decidirem por si…

  27. joão says:

    de olhos fechados votarei PSD, para por Sócrates e Cia no OLHO DA RUA!

  28. Cláudia says:

    De nada adianta votar no PSD para tramar o PS de Socrates (sim, porque o PS é de Socrates). De nada adianta votar PS para evitar um governo de coligação PSD-CDS
    No fim das eleições o que vai suceder é uma coligação entre dois partidos, para que haja maioria absoluta. se querem mudança votem BE PCP 🙂
    eu voto BE, porque é o partido que apresenta no seu programa eleitoral mais medidas de combate à crise, que mais cedo ou mais tarde serao aplicadas !

  29. Não vou votar. A Merkl já ganhou.

    • Pedro M says:

      Pois ganhou, graças à passividade e derrotismo de muitos.

  30. Francisco Osório says:

    Dizem que votam em branco, e se houver uma maioria o PR teria de nomear um governo. Que governo o PR ia nomear, os amigos que deram início ao descalabro, que foram para o conselho de Estado e exilaram-se em Cabo Verde? que deram cabo da banca? Nesta perspectiva é errado o voto em BRANCO.O VOTO é uma conquista do 25 de Abril. Foi por ele que muitos Comunistas e Democratas morreram às mãos da PIDE. Votaram sempre no PS e PSD, foram enganados!! Analizem o que fizeram Governos do PS/PSD/CDS, sejam conscientes. Ao longo destes anos perdemos regalias, por este andar irá ser muito pior. Vejam a Grécia. Sou operário, sempre VOTEI PCP/CDU e votarei sempre.

  31. Vitor Duarte says:

    Voto CDS, o unico partido com sentido de estado, responsabilidade e capacidade de cumprir com o que promete. BE nunca, cambada de hipocritas e aldraboes que falam como falam porque sabem que nunca la poem os pes e se recebecem votos para isso demitian se, CDU não porque quando poderam fazer alguma coisa, o que fizeram?? PREC. PSD, o actual é um ninho de cobras, se ficarem com muito poder não vai ser bom. Sendo assim so um CDS forte, bem forte, podera fazer a diferença entre um bom ou mau governo.

    • Pedro M says:

      Saúdo-o por ir votar, coisa rara nos dias de hoje.
      Pedia, mas com respeito, que explicasse a hipocrisia de que acusa o BE.

      Obrigado.

    • Pedro M says:

      Saúdo-o por ir votar, coisa rara hoje em dia.
      Perguntava também, mas com respeito, por que motivo acusa o BE de hipocrisia?

      Obrigado

      • hugo says:

        como me revejo no comentario de V. Duarte dou-lhe ja o meu parecer sobre a hipocrisia do bloco de esquerda e porque nunca votarei neles apesar de concordar com algumas propostas deles, no que diz respeito a banca e aos offshores, tudo o resto discordo.
        A utopia da cdu/BE e defender uma visão da sociedade estratificada, irreal e inpraticavel.
        Prometer tudo a todos não e solução. O estado social e solidario que propõe e uma utopia super injusta e inpraticavel. A discussão que portas teve com Louçã acerca do RSI no debate e esclarecedor e estou 100% com Portas. As posições que tiveram acerca do casamento gay que ajudaram aprovar querendo ir ainda mais alem permitindo adopção repugna-me. Nada tenho contra eles, mas não se pode tratar igual o que é diferente. Estão constantemente a desculpar os criminosos inputando a culpa á sociedade, mais uma vez estou 100% com a visão do PP. A visão do estado que têm e super injusta pois não premeia a competência, o merito, a vontade de chegar mais alem atraves do nosso trabalho, premeia sim o chico esperto que não faz nenhum nem quer fazer,o tipico artista que vive do rsi, tem uma casa num bairro social cuja renda e irrisoria, que não paga nenhum tipo de impostos recebendo todo o tipo de apoios.
        E muito mais o que me separa doque o que me une a estes partidos da esquerda que onde foram governo so provocaram foi miseria. Acho que não e preciso dar uma lição de historia.No PS de socrates jamais votarei, tanta incompetência, tanta mentira, e caso para lhe perguntar porquê?Que mal lhe fizemos nós? Entre Portas e Passos estou indeciso, mas esperançado que em qualquer um deles será um bom voto. Hugo Porto
        No a

        • Pedro M says:

          Agradeço a resposta, é sempre salutar debater com respeito mútuo.

          1.”Discussão que portas teve com Louçã acerca do RSI no debate e esclarecedor e estou 100% com Portas.”
          Está de acordo com que o RSI seja pago em géneros, apesar das instituições de solidariedade que estão no terreno a lidarem com os beneficiários de RSI discordem desta solução?
          Já que é a favor da liberdade, que tal dar-lhes a opção de escolherem entre géneros alimentares e o valor do apoio, que relembro ser a opulente quantia de 189€ no máximo?

          2.”Nada tenho contra eles, mas não se pode tratar igual o que é diferente.”
          Como vivemos numa democracia, os cidadãos dispõem todos dos mesmos direitos, não sei como isto é uma ideia que ainda causa confusão. De resto já se casam e o tecido social ainda não implodiu nem fomos invadidos por extraterrestres portanto já podemos todos viver e deixar viver.

          3.”Estão constantemente a desculpar os criminosos inputando a culpa á sociedade, mais uma vez estou 100% com a visão do PP.”
          Dê-me um exemplo de apologia de criminosos condenados? Eu dou-lhe alguns por parte do CDS se quiser, por exemplo quando votaram contra a fiscalização do trabalho ilegal ou quando no âmbito do caso Portucale se andaram a depositar 1 milhão de euros em contas de dois ministros, onde param os 30 milhões a mais dos submarinos, etc. Como todos sacudiram água do capote acho que se calhar é o CDS que “desculpa os criminosos”.

          3.”A visão do estado que têm e super injusta pois não premeia a competência, o merito”

          Repito: o CDS votou a FAVOR da amnistia fiscal aos offshores, que nesse ano acumularem 1200 milhões de euros. Isso é meritocracia, eu e o Hugo pagarmos impostos e outros não? Gostaria que parasse um pouco para reflectir no assunto e comparar com as fraudes no RSI (que existem e devem ser combatidas, em nome da maioria que recebe este apoio legitimamente).

          4. “Premeia sim o chico esperto que não faz nenhum nem quer fazer,o tipico artista que vive do rsi”
          Hugo, aconselho que se informe- a esmagadora maioria dos “artistas” do RSI (85%) são CRIANÇAS, IDOSOS e pessoas com DOENÇAS CRÓNICAS ou deficiências profundas. São os mais fracos da sociedade e recebem este luxo que são 189€, que obviamente dão para andar de iate e comer caviar o dia todo. Grande consciência católica e de patriotismo, esta de pegar nos nossos compatriotas mais vulneráveis e atirá-los para debaixo de um autocarro. Deveria sim haver fiscalização total e tolerância zero para quem abusa fraudulentamente destes apoios, mas é preciso ser incrivelmente autista para usar isto como pretexto para aniquilar quem está sem defesas…

          Como o CDS representa o mesmo sistema clientelar e criminoso dos outros 2 posso não estar 100% satisfeito por votar BE (até um bocado conformado) mas para não votar na corrupção neste momento até no Rato Mickey votava.

  32. sputland says:

    A todos quantos pensam votar em branco por isto ou por aquilo, peço que reflictam no seguinte: votar em branco, abster-se de votar ou votar nulo, no nosso sistema eleitoral significam o mesmo que é, exactamente, NADA!. Os lugares do parlamento são preenchidos APENAS de acordo com os votos apurados. Isto significa que nunca vai haver cadeiras vazias no parlamento, pelo que o resultado pode ser contrário ao esperado…
    Eu não sou fervoroso apoiante de nenhum, mas existe aqule poema de José Régio, que me serve e aqui lembro: «ÃO SEI POR ONDE VOU, MAS SEI QUE NÃO VOU POR AÍ» e o “aí” aqui indica o caminho PS. Tou farto da figura, voz e mentiras desse sujeitinho que a História daqui a uns anos confirmará como o PIOR PM que este país alguma vez teve.

  33. campuus says:

    Vou votar, temos de votar
    No PS de Sócrates não !!!
    Voto no CDS ou no Bloco ou no PSD ou no PCP
    No PS não, levaram o País á Bancarrota.
    VOTO de certeza no dia 5

  34. Jamais says:

    Socrates, nem morto!!! Foi a coisa mais grave que aconteceu a Portugal nestes ultimos 100 anos.

  35. Diniz Pinto says:

    Os Partidos do arco da governação (PS-PSD-CDS),são os responsáveis pelo estado quase de bancarrota em que se encontra o nosso País. Desde à muito tempo que o Bloco de Esquerda apresenta medidas programáticas para diminuir o fosso entre os mais abastados me os menos abastadosl, de modo a que exista uma redistribuição mais justa da riqueza acumulada. Há que dar oportunidade ao Bloco de Esquerda de aplicar na prática as medidas que propõe, por isso eu voto absolutamente e conscientemente Bloco de Esquerda.

    • Jorge says:

      São precisamente esses 20% da população que não querem que o BE ganhe as eleições. Por isso são os únicos que vão votar, os outros 80% estão satisfeitos, por isso continuam indecisos.

  36. paulo simões says:

    Concordo com a maioria dos portugueses que querem mudanças. Mas para pior, não vale a pena. O PSD propõe acabar com: cultura, saúde, educação e ciência no domínio público. Ou seja, estas coisas só existirão no privado. Sendo o programa mais radical de toda a nossa democracia, e no sentido de a piorar, em 5 de Junho só tenho uma certeza:
    NÃO VOU VOTAR PSD. Qual é a melhor opção para evitar esta deriva recessiva, não tenho a certeza… Certamente não é votar CSD/PP que está à espera de um apoio para cortar em tudo o que funciona bem no estado; restam PS, PCP e BE. Como os dois últimos não farão parte de um governo, concluo que a melhor opção é votar PS. Do mal o menos!

    • Martunis says:

      Se não gosta do PSD nem do PP não faz sentido que vá votar no PS já que o seu programa é o mesmo do dos outros: O acordo da Troika.

      É este documento que vai ditar a política dos que o assinaram por isso leia-o com atenção, mais os documentos associados, e tenha em atenção que tudo o que esses três partidos digam que irão fazer, e que contrarie os ditos documentos, é mentira, por exemplo a redução “ligeira” da TSU apregoada pelo PS.

      Se você, por outro lado, gosta que lhe mintam descaradamente na cara, então não há nada a fazer…

    • Há cada masoquista…

  37. hugo says:

    Aqui vai um resumo da mnh visão das coisas. PS não, socrates é o rosto da incompetência, da bancarota. quem ca nos trouxe não e a figura com credibilidade para de cá nos tirar.
    BE E CDU também nunca, pois salvo raras excepções discordo em absoluto com a visão de sociedade que têm, que de justiça social não têm nada, criam sim e uma enorme injustiça com a política cria parasitas que defendem, que em nada proteje quem através do merito, da competência, da capacidade de trabalho quer fazer algo desta vida. Estes partidos onde são/foram governo só trazeme desgraça e miséria, e incrivel como depois da queda do muro de berlim partidos com esta visão da sociedade, apesar de tiques modernistas do sec XXI que adoptaram ainda conseguem reunir cerca de 15% de votos. Entre PP e PSD, cujas visões de sociedade eu me revejo, estou indeciso. Portas e um otimo lider, concordo com a sua visão das coisas no que diz respeito a verdadeira política social e no tipo de apoios que se deve dar, concordo com a sua visão no que diz respeito ao combate á criminalidade (Neste aspecto esta na hora de deixar-mos de ser anjinhos e acordar para a vida!!), com a sua visão para a economia e com o pragmatismo com que ele vê as relações laborais, a forma como tem que se impôr a concorrência nos sectores não transacionaveis, NO psd apesar de o achar um pouco liberal demais (Privatização ainda que parcial da CGD), não gostei do convite que foi feito a nobre pois não me parece que seja alguem com perfil para concorrer por esta area política, em geral concordo com a visão que tem da sociedade e do tipo de papel que o estado deve desempenhar.
    Admiro-o por se afastar do politicamente correcto, por se colar a medidas dificeis que claramente lhe roubam votos, por assumir ao que vêm, não ter receios de correr esses riscos. E um político sem telhados de vidro com nome limpo e alguem que me inspira confiança a nós e as entidades que cá estão a pôr € e que será capaz, com portas ao lado, de dar passos em direção ao destino certo.Fala-vos alguem que vive do seu trabalho, mas que e pragmatico e não embarca em utopias faceis de entrar neste momento dificil.Acima de tudo e preciso votar, nem que seja nulo, senão a democracia já perdeu!!!!!!!!

    • Pedro M says:

      Apesar de discordar de forma quase total do seu sentido de voto, saúdo o seu apelo ao voto e ao civismo, para que a democracia se mantenha viva.

  38. Maria says:

    Como é possível alguém ainda acreditar num partido como o PS que se deixou manipular por um homem que não só já deixou Portugal na situação em que está como vai deixar o PS de rastos? Onde estão as pessoas de valor que existem neste partido que se calaram, e continuam a a calar-se, perante os dislates deste homem? Mais do que na miséria financeira e económica a herança que este homem nos deixa é a miséria moral, de quem mente, engana, ludibria tudo e todos, fazendo crer que é esta a nossa identidade e que todos somos assim. Não quero acreditar que ainda seja possível alguém acreditar neste homem e que queira que ele continue a mandar no futuro dos nossos filhos.

  39. Voto no partido que prometer mudar a lei eleitoral, permitindo candidaturas individuais não partidárias à AR, refreando o controle governativo dos partidos. Que acabe com o financiamento partidário e com o acesso de militantes a cargos públicos. Mas como nenhum se propõe isso, não voto.

  40. Carlos Pinto says:

    eu não sei por quem vou votar. Mas sei em quem não voto. Levei 30 anos à espera de que o PS tivesse maioria absoluta. E fiquei vacinado. Ainda mesmo agora, os vejo apressurados a nomear os boys, mas pedem sigilo na publicitação do DR. O senhor secretário, lançando a confusão fala de Governos Civis, e até se “desculpa” com práticas de governos anteriores!
    Como retrato não está mal!
    Por isso, a esta gente NUNCA mais um voto. Nem para a JF

    • ibmartins says:

      O que o PS fez é algo (infelizmente) inédito na política portuguesa. Como está demissionário deixa a confirmação dessas nomeações para o próximo governo com legitimidade (a publicação no DR é a confirmação da nomeação). O habitual é os governos aproveitarem os últimos instantes para se derreterem em nomeações e aprovações, por isso é que esta stuação causa estranheza.

  41. paols says:

    Sou Militante do BE, mas nestas eleições que são as mais importantes dos últimos 20 anos, voto PS. Visto que as sondagens apontam para empate técnico PS/PSD, vou exercer o voto útil e assim estou a evitar que o PSD de PC chegue ao governo. As suas ideias liberais são as mais perigosas que alguma vez vi( Reduzir Feriados, Co-pagamentos na saúde e beneficiários de subsidio de Desemprego a trabalhar gratuitamente), com ele a ser o partido mais votado o estado social e os direitos de ABRIL ficarão comprometidos, se perder (e é isso que acredito) ele não governará, pois já disse que não integrará num governo chefiado por Sócrates.

    • Pedro M says:

      Não percebo como os valores que defende ficam mais seguros com Sócrates, quando o PS/D + CDS subscrevem exactamente o mesmo programa de governo, oriundo de imposições externas.

      Supor que existe esta distinção não se trata de voto útil mas de voto fútil.

      • paols says:

        Repito: Voto Útil. Fútil é pensar que PC ou Sócrates à frente do governo é a mesma coisa, não é!
        E nesta linha de pensamento, os valores que defendo ficam mais comprometidos com PC a ser o mais votado.Já o disse.

        “…quando o PS/D + CDS subscrevem exactamente o mesmo programa de governo, oriundo de imposições externas.”

        isso é óbvio, o programa da troika é para cumprir, seja com um ou com o outro, mas existe ainda o programa que cada partido tem para a governar e esse acresce ao da imposição externa, olhando para o do PSD percebe-se bem a merda que ai vem.

        Votar BE a 5 de junho sabendo que existe empate técnico nas sondagens é permitir a vitória da direita liberal.

        • Nightwish says:

          Como se não fosse já público que o PS anda a privatizar aos poucos a saúde, educação, cultura, transportes e restante estado.
          Em parasitas não voto, para evitar o regresso da guilhotina.

    • Jorge says:

      Isto é que é visão, sim senhor! Com militantes desses, o BE não precisa de inimigos, já os tem lá dentro.

      • Paols says:

        Chame-lhe o que quiser, pluralidade era o nome mais certo! Coisa que em outros partidos não existe…

    • José Moreira says:

      Caro Paols

      Diz que é militante do BE?
      Deve estar certamente com uma alucinação!
      Apesar do debate aqui se pretender aberto e civilizado não me parece sério que um ilustre militante/simpatizante do PS se faça passar pelo que não é!

      • Paols says:

        Te razão, já não sou militante do B.E, tomei essa decisão ontem e pedi a desvinculação. E já agora, visto que o PSD descolou do PS, o meu voto vai para o PCP.

        O apoio a MA e a parva MC levou-me a perceber que partido é o Bloco.

        Cumprimentos

        • Paols says:

          Enganou-se quando pensou que era militante do PS ou que o meu comentário não era sério.

          Um pedido de desculpas ficava-lhe bem!

  42. António Louro says:

    Voto BE, porque é o qual com que mais me identifico.

    • António Louro says:

      E também porque acredito na igualdade entre a humanidade.

      • António Louro says:

        E não acredito na religião do dinheiro e toda a futilidade que daí advém.

        Chamo também a atenção que quando alguém que se candidata a 1º ministro tem que indicar que nunca trabalhou no estado (que numa sociedade civilizada, chama-se serviço público) como sendo algo de grande valor, é porque o mundo encontra-se ao contrário.
        Indico igualmente que votar PS/PSD/CDS apresenta-se-me como sendo igual, e mais do mesmo, com a evidência de piorar.

  43. vou votar no púb(l)ico, pêlo sim, pêlo não….

  44. Voto BE. É o único partido político socialista e radicalmente democrático no combate ao capitalismo.

  45. ibmartins says:

    Vou votar no PS e com convicção. Fizeram concerteza coisas mal feitas e tomaram opções erradas, mas prognósticos no fim do jogo é fácil e estou convencida que trabalharam muito e com seriedade numa altura terrivelmente difícil. Teriam outros feito melhor? pelo que vejo tenho as maiores dúvidas

    Por outro lado também fizeram coisas a meu ver muito acertadas e com visão de futuro, novas oportunidades, inov jovem, energias alternativas, carro electrico, sistema de saúde, magalhães e informática nas escolas, etc. Estou convencida que a primeira coisa que o PSD vai fazer se ganhar é destruir tudo isto. Quanto mais não seja por isso, vou votar no PS.

    Para além do mais acho imperdoável terem-se todos os partidos unido para mandar abaixo um governo eleito sem qualquer disponibilidade para discutir o que estavam a chumbar e sem apresentarem qualquer alternativa. Nunca iria premiar essa atitude rasca com um voto.

    • paols says:

      De acordo! Apresentou ideias bem ordenadas.

    • Pedro M says:

      “Sem qualquer disponibilidade para discutir”???

      Quando é que o PS mostrou disponibilidade em discutir? Não só fez “aprovar” um documento junto de entidades externas e à margem da AR, que depois nunca falou em negociar, como o próprio líder nem ao debate compareceu.
      A isto chama-se mergulhar para atrair cartão amarelo.

      • ibmartins says:

        O PEC4 foi chumbado na assembleia sem qualquer discussão ou apresentação de propostas por todos os partidos da oposição.

        No tempo que antecedeu este chumbo, mesmo eu que vejo pouca televisão, vi por várias vezes o 1º ministro mostrar-se disposto a discutir o documento com os partidos da assembleia com vista a encontrar um entendimento que permitisse viabilizar a sua aprovação.

        Lembo-me também de o líder do PSD se declarar “irredutivel” para discutir o que quer que fosse com o governo.

        Não deixo de relembrar também o episódio triste de ter sido clamado nos meios de comunicação, e por diversas vezes, pelo PSD de que tomaram conhecimento “num curto telefonema na véspera” quando na realidade, e isto dito em entrevista na televisão pelo líder do PSD, se ter afinal confirmado que o documento foi discutido entre Pedro Passos Coelho e José Sócrates numa reunião de 4 horas! antes da sua apresentação na união europeia.

        Nesta campanha eleitoral, e numa altura em que seria necessária unidade e trabalho conjunto passando por cima de questões partidárias ou pessoais, não só para resolver os problemas que enfrentamos mas também para mostrar que somos um povo responsável e capaz, sendo que Portugal está debaixo das atenções de todos os países europeus, mais uma vez vejo o primeiro ministro mostrar-se disponível para entendimentos com todos os partidos e PSD, BE e mais camufladamente CDS, declararem a sua total indisponibilidade para um trabalho conjunto depois das eleições.

        Também por isto refirmo: é com total convicção que vou votar PS.

        • Pedro M says:

          A demissão de Sócrates foi inteiramente VOLUNTÁRIA, a sua não comparência no debate, quando sabia que iam ser apresentadas alternativas ao PEC, também foi VOLUNTÁRIA.

          Existiram propostas alternativas e críticas a determinados pontos, como Sócrates se pôs a negociar antecipadamente o PEC com orgãos não eleitos externos ao país forçou o cenário de vitimização em que tanto eleitorado ainda acredita.

          Se quiser critique a postura incoerente do PSD, que até esse ponto esteve sempre de acordo com PECs e que agora diz “mata” enquanto o PS diz “esfola”. Não vá em fitas, que já nos chega o Ronaldo.

          • ibmartins says:

            Não querendo convencê-lo mas o meu ponto de vista é diferente.

            A demissão de Sócrates foi inevitável depois do chumbo do Pec4 (se retira as chaves do carro não pode esperar que o condutor se mantenha no seu posto). Penso aliás que foi este o verdadeiro motivo porque a oposição o chumbou.

            Não foram apresentadas quaisquer alternativas nem antes do chumbo (quando foram insistentemente pedidas) nem durante – com ou sem PM na assembleia, nem qualquer justificação ligada a medidas depois do chumbo.

            Aliás a primeira justificação apresentada para o chumbo foi a sua não apresentação à oposição – coisa que a mim me deixou estupefacta, não entendo como uma atitude com consequencias tão graves para Portugal possa ser justificada por um procedimento protocolar mal feito.

            Este argumento veio a perceber-se não ser verdadeiro.

            O Pec4 não foi negocciado na comissão europeia, mas apresentado, cumprindo um calendário interno e externo conhecido de todos. E foi apresentado apenas depois de uma reunião de 4 horas com o principal partido da oposição.

            Não vou em fitas, vou votar PS

          • Pedro M says:

            Ibmartins,

            A demissão foi voluntária, isto é um facto inatacável. Associar a demissão a um chumbo sem tudo parecer uma birra admito que é um golpe de génio político, não é próprio de um Estadista com E grande mas é uma brincadeira política muito eficiente.

            Más ou boas houve discussão com ideias na Assembleia em relação ao PEC4, se o pacote era deliberadamente provocatório já só podemos adivinhar. A AR não serve para cumprir formalidades em relação a compromissos externos de bastidores, serve para dar legitimidade democrática às decisões através do debate.

            Não houve debate porque o interlocutor abandonou a sala e foi inflexível, não houve democracia porque quis-se fazer passar um programa à margem da vontade dos representantes eleitos.

            Por isso o PS foi o primeiro partido em que decidi não votar este ano.

          • ibmartins says:

            A mim parece-me que a demissão foi inevitável.

            Não sei quel é o seu trabalho, mas manter-se ia no seu emprego se lhe retirassem as ferramentas de trabalho? (existem pessoas que responderiam sim, pelo ordenado…)

            Ao demitir-se Sócrates mostrou-me que não aceita fazer papel de figurante por apego ao poder, mas prefere submeter-se à votação dos portugueses, para mais numa altura em que é tão contestado.

            Se houve alguma discussão ou proposta, vou lhe ser franca: não tenho conhecimento. Mas dou a mão à palmatória se me puder indicar uma só.

            A ausência de debate não pode ser justificada com a ausência de Sócrates – Cavaco Silva, por exemplo, raramente ia à assembleia, fazendo-se sempre representar.

            Mas tudo isto é também um pormenor. Vou votar PS pelo magalhães, pelas energias alterantivas, pela avaliação dos professores, pelo simplex, pela empresa na hora, pela investigação científica, pelo inov jovem e por muitas outras medidas que constrõem um futuro para Portugal em que acredito.

          • Pedro M says:

            O que um estadista faria na situação do PEC4:

            1. Disponibilizava-se para discutir ponto a ponto, admitindo correcções se significassem mais valias pelo menos equivalentes ao proposto.

            2. Apresentava primeiro o documento à AR portuguesa, não a outro qualquer organismo

            3. Procurava, presencialmente, persuadir os partidos a aprovarem o programa debatido e corrigido dada a situação grave em que o país se encontrava (encontra).

            4. Na eventualidade de um chumbo recomeçava o processo, porque é pior ter um país sem governo no meio de uma crise, à espera de eleições.

            5. Pedia ajuda externa admitindo a sua responsabilidade enquanto chefe de governo, não culpava outros por aquilo que era um desafio enorme mas que era da sua competência conseguir.

            Isto exigia um homem/mulher humilde, pragmático e com espírito de sacrifício e serviço público. Não sei se existe esta pessoa em Portugal mas tenho a certeza que não é José Sócrates.

            Quanto ao final das suas respostas há que ser rigoroso e dizer que existem certamente boas iniciativas deste governo, mas temos sempre que colocá-las numa balança. Concordo com o Simplex, a reforma na ASAE, a despenalização do aborto, extensão do direito ao casamento a todos os cidadãos e a aposta nas renováveis. Mas por outro lado sou contra o encerramento de escolas, centros de saúde e transportes no interior, sou contra a maioria do plano nacional de barragens, contra a não reforma da ACT, contra as PPP e concessões rodoviárias, entre outras iniciativas.

            Existindo indiscutivelmente aspectos positivos, estes são deficitários, em minha opinião, face aos negativos.

            Cumprimentos

          • ibmartins says:

            Pedro, podia continuar a contrapor aos seus argumentos. Parece-me que a discussão já vai longa e com os nossos pontos de vista tão diferentes, termos podido tê-la é muito saudável.

            Aqui deste meu ponto de vista vejo um governo que tudo fez para evitar pedir ajuda externa (teria conseguido? ficámos sem poder saber) Vejo um governo que implementou medidas corajosas (não é à toa que é tão contestado) e outras de futuro.

            Gostaria de ter dúvidas em relação ao meu voto. Porque isso seria sinal de que via uma oposição competente. Mas não é isso que vejo.

            Vejo uma oposição que se recusa a negociar com quem nos empresta dinheiro (defendendo dessa forma os que neles votaram) e outra oposição que apresenta medidas desgarradas e sem consistência mas que faz da crítica a tudo o que foi feito a sua principal bandeira. E que desce todos os dias o nível do debate para o insulto pessoal.

            Na minha falta de hesitação quanto a votar PS vai não só o reconhecimento pelo trabalho feito, mas também a tristeza pela completa ausência de alternativas.

          • Pedro M says:

            Cara Ibmartins, como já compreendeu não poderei concordar consigo em muitos aspectos (concordarei com muitos outros certamente) mas, como não sou militante, partilho muita da sua percepção de falta de alternativas, que nos leva a votar por vezes em “males menores”.
            Agradeço o respeito na discussão, que desejaria que fosse transversal a todos os partidos e candidatos e que dominasse o tipo de debate que vemos diariamente.
            Cumprimentos

          • ibmartins says:

            Também não sou militante, até sou muito pouco politizada. O que me levou a deixar aqui o meu sentido de voto foi a irritação por ver em tantos sítios referirem-se a que vota PS como “carneirada”, “iludidos”, “masoquistas”, etc.

            Confeso que estava à espera de alguns insultos deste tipo em vez de uma troca de ideias, foi uma boa surpresa.

  46. Nightwish says:

    Votar PSD é um erro. Quer privatizar tudo o que dá dinheiro e tudo o que garante um mínimo de nível de vida às pessoas. Concordo com varrer as empresas e institutos públicos de caciques, mas tenho muitas dúvidas se PSD será um partido capaz de não arranjar lugar para os seus.
    Mas os serviços públicos não servem para dar lucro, pese embora os desperdícios de pagar 15000€ por jornaleiros. Muito menos se deve vender os que dão lucro a preço de saldo. Já a austera Ferreira Leite ofereceu a rede de cobre por trocos, por isso não me parece que corresse melhor esta altura.
    Passos prometeu inicialmente que mudaria o sistema eleitoral para um tipo de voto preferencial, mas já viu que o prejudica e mudou o discurso para a simples redução de deputados, o que destrói a representatividade e fomenta ainda mais a bipartidarização corrosiva na nossa democracia.
    O PS aparenta ser socialista, mas temos que ver a realidade dos factos. Nunca houve em Portugal um partido que mentisse e ocultasse tanto. À segunda o ministro diz que vai privatizar, à terça o pm desmente, e na quarta já está escrito o contrato para vender a empresa aos pedaços. Este partido está já preparado para privatizar tudo o que dá lucro, seja por acordos da troika seja por convicções que vêm à mais de uma década. A sistemática destruição da credibilização dos professores, facilitismo absurdo em todos os níveis de ensino e falta de um plano para a educação que não incida apenas em corte têm minado por completo o futuro educacional das próximas duas gerações de alunos. Não que lhes faça diferença. Como bem disse Garcia Pereira, trocamos a agricultura e indústria para sermos uma nação de call centers e, acrescento eu, precários trocados mais facilmente do que camisas a ganhar a maior miséria da Europa. Sócrates fala da emboscada dos mercados, mas ninguém o vê a falar mal do sistema financeiro nem a procurar unir a Europa em torno de um capitalismo sustentável, regulado e saudável. Pelo contrário, não tem qualquer tipo de problemas em causar diminuição do poder de compra às classes mais baixas, usando apenas subterfúgios para apenas o admitir as suas medidas à última hora.
    O PS não tem ideologia, tenta apenas agarrar-se ao poder o maior tempo possível para poder distribuir jobs, adjudicações e PPP ruinosas para o estado, tendo causado com que o ataque dos mercados fosse muito mais letal pois o dinheiro tinha fugido todo para os caciques e grandes empresas.
    Sem falar a nível da vida pessoal de José Sócrates, que até aldraba o curso; em Armandos Varas e Ruis Pedro Soares, gente de quem se fugia se os víssemos na rua; no discurso de vítimização constante de quem se chama responsável mas nunca assume responsabilidade por nenhuma das tragédias que inflige no país, sem nunca assumir as decisões erradas mas culpando sempre a impressivibilidade das coisas que até qualquer pesquisa na Internet descobre.
    O CDS promete muitas diferenças, mas a gente não se esquece dos sobreiros, não se esquece de Celeste Cardona, não se esquece dos submarinos, não se esquece de que achavam Santana Lopes credível para liderar o país: honra lhes seja feita, entre Sócrates e Lopes, este ainda era capaz de ser menos mau: pelo menos não era tão trafulha. A imagem de condescendência sempre que se associa a posições da igreja são insultuosas, recusando-se a admitir que nem todos são como eles, que uma família de um casal homossexual é melhor que uma família tradicional em que os pais nem se falam, para não dizer pior. Não me supreendia que amanhã PP falasse mal contra o uso de preservativos e sexo fora do casamento.
    O CDS fala em pensões, mas quer pagar em vales, como se a vergonha de estar desempregado ou ser precário não fosse já enorme. O CDS não parece ver valores além de pátria, família, trabalho e religião e bate mal com a realidade de que nem toda a gente quer nem deve ser assim.
    Não dependendo como os outros de amizades com grandes fortunas, o CDS luta, e bem, pela agricultura e pela pesca nacional, mas não é capaz de perceber a inevitabilidade da renogociação da dívida e não vê qualquer problema no sistema financeiro.
    Restam o BE e a CDU; os pequenos que me desculpem, mas neste sistema não vão a lado nenhum. Sempre me senti aproximado ao Bloco pelas questões de igualdade. O Bloco está acordado para a igualdade (de género, de classe, de sexo, de religião), para os problemas do sistema financeiro, para os problemas que causam os monopólios (incluindo as variadas formas de propriedade intelectual). O Bloco não tem necessidade de enfiar a cabeça na areia e não tenta não ver as evidências do rumo do capitalismo desregulado e predatório, nem as evidências da auto-destruição europeia que, tal como avisou, a constituição europeia só veio piorar. O BE luta sim por um federalismo europeu onde todos têm uma voz e não apenas 3 lideres de 3 países. O BE tem a coragem de criticar constantemente a corrupção, seja no continente, seja a pouca vergonha de ilegalidades na Madeira (que ninguém no PSD ousa enfrentar).
    Por outro lado, o partido precisa urgentemente de mudar a mensagem. De nada adianta insistir na argumentação demagógica e ter medo de usar argumentos reais para convencer as pessoas. Penso que se fosse exclusivamente pelo que é comunicado pelo BE provavelmente não os apoiaria e acharia-os demagógicos e até radicais.
    Acho complicado separar o BE da CDU, principalmente por tenho descoberto cada vez mais que aquilo que pensava sobre o partido não passa de um conjunto enorme de mentiras e calúnias por todos aqueles que beneficiam do estado do país. Mas a CDU não é capaz de comunicar, ainda menos que o BE, e espera sentado por uma revolução popular que lhes dê razão. Se acham que sair do Euro até tem hipóteses de não ser pior, porque não pegam numa máquina de calcular e apresentam tudo o que nos vai custar a troika, e o que nos custaria sair do Euro? Porque preferem ser ridicularizados por todos os comentadores políticos? Porque não apresentam claramente porque é que Portugal podia não ter aceite o empréstimo em Maio? Não, meus caros, a revolução não aparece porque era bom que fossemos todos camaradas e cuidássemos todos uns dos outros, ela aparece porque nos provam que é melhor.

    E, errr, acho que é tudo…

    • paols says:

      Excelente analise! Fiquei foi sem perceber em quem vai votar no dia 5 de junho…
      🙂

  47. → Altino Torres @atorresferreira Carvalhos AVISO: Voto PCP e aconselho que faças o mesmo porque acredito que só reforçando a esquerda se pode derrubar a política que nos tem conduzido à miséria.

  48. Ricardo says:

    Ponham um criança sózinha na numa loja de doces e vejam o que a contece…

    • Ricardo says:

      só de pensar fico todo trocado como atesta a minha qualidade escrita evidenciada em cima…

  49. Na perspectiva segura dos cavalheiros a seguir me fazerem ter muitas, mas mesmo muitas saudades do engenheiro… voto PS, claro!

  50. José Rocha says:

    A mim custa-me a perceber o que grande de Vossas Excelências deseja. Em tantos partidos para votar, nenhum serve. Digam-me lá como é o vosso partido ideal para que se encomende um à medida. se os partidos na Assembleia não vos servem, votem nos outros. Podem não ser solução de poder mas são com certeza a melhor forma de pôr os outros assustados.

  51. Lucho says:

    Quem tem convicções de esquerda não tem grande alternativa no PSD ou no PP já que são partidos que têm um conceito de Estado minimalista… Nestes casos a palavra privatização é indissociável de educação, saúde e segurança social…

    quem sente repulsa por este modelo de estado tem de procurar solução no BE, no PCP e no PS…

    Como o BE é um partido que foge do poder e o PCP está amarrado à famigerada cassete do “ostracizado” e da luta contra o “capital neoliberal” é de ponderar o voto PS, a abstenção ou o voto em branco…

    como o voto em branco não dá lugares vazios no parlamento e como a abstenção é falta de civismo fica a solução do “mal menor”…

    …para muitos só sobra o Partido Socialista…

    como nas legislativas ainda não há voto uninominal e como se vota num programa de governo mais do que num primeiro ministro estas talvez sejam as razões desses idiotas que ponderam votar PS

    nota: quantos aos boys e girls há os em todo o lado: se o ps tem o coelhone, o psd teve o mexia e pp a cardona…

    • Pedro M says:

      Qual considera ser a diferença entre PSD, PS e CDS em relação ao programa externo que nem nos foi apresentado?

      Não me parece que existam grandes diferenças entre estes partidos e esta encarnação do PS…

  52. Octavio Cardoso says:

    …é isso mesmo! Eu fico pasmado com o que vai em certas almas que por aqui (e não só) vão deixando os seus “lamentos”. Será que a destrinça entre bem e mal, certo e errado, moral ou imoral é assim um tão grande problema? As pessoas deveriam ser ou, tentar serem um pouco mais cuidadas nas afirmações que vão fazendo. É de bom tom que, quando se fale sobre determinado assunto, se tenha alguma bagagem para o fazer. Não é só “vomitar” um chorrilho de frases feitas e ficar-se a pensar que somos donos da razão. Vejamos pois se sabemos ou não aquilo que queremos. Fácil é dizer aquilo que não queremos. Se as doutrinas comunistas, leninisttas, trotskistas e maoistas focês boas…a URSS ainda existiria e os casos (imensos) da China , seriam louvados.Por exemplo, quantos aqui identificados, leram o livro de Rui Mateus e as vergonhas do PS? Quantos por aqui sabem o que de estranho estará por trás do “acidente” de Camarate?…. bem refiro apenas estes dois casos para não ter de me alongar demais. É hora de olhar de frente os candidatos presentes e tentar entender, onde poderá estar a diferença. Eu não sou PSD. Sou filiado num outro partido mas penso que PPC pode fazer a diferença. Acredito que este homem tem o carisma e a idoneidade que neste momento Portugal precisa para dar a volta por cima.
    Não acredito em facilidades e reconheço que vamos passar bem mal. Mas de uma vez por todas que seja para o bem colectivo…ou quanto mais não seja, para que o FMI cá volte daqui a dez ou quinze anos quando, outro “Socrates” se pavonear por S. Bento outra vez.

    • Pedro M says:

      Portugal não precisa do carisma de outra personalidade feita de cartão, precisa de uma auditoria à dívida para conhecer os seus problemas e quantias adequadas; de uma renegociação justa em termos de prazos e juros realistas para credores e devedores; de um mandato democrático para aplicação das várias medidas de eficiência e investimento do Estado e de dirigir o montante do empréstimo (incompreensivelmente chamado “ajuda”) para a criação de emprego, investimento público e aposta nas exportações e PME.

      Não precisa de um carisma que serve para tapar o facto de que se aceita este programa externo sem quaisquer condições em relação a juros e prazos; que se pretende fazer uma venda “a saldo” do Estado; apagar fogos na banca em vez de exigir que esta apoie empresas ou esmagar em termos sociais quem não andou a contrair empréstimos de casa, brincar nos mercados financeiros ou a celebrar contratos de PPPs.

      Troco o “carisma” por tudo isto, porque não vamos votar num reality show, mas numa das eleições mais importantes da história da nossa democracia.

  53. joaquim santos silva says:

    Voto PS.
    Tenho consciência que têm muito a melhorar e que são sem dúvida uns “politiqueiros”, que não conseguem ser mais do mesmo, ainda assim voto PS pq foi o único governo que conseguiu “mexer” em alguns grupos, vulgo ervas daninhas, que há muitos anos estão enraizados num lobie poderoso em Portugal, falo da classe dos médicos, professores e juízes, que funcionam como clã cujo único interesse é defender os seus próprios interesses; outros, continuam a persistir e a infectar a na nossa sociedade, mas uma coisa é certa, com os neo-liberais no poder, estes funcionariam como vitaminas para alimentar este mal do qual padece a nossa sociedade. Citando o nosso ilustre e grande Historiador português, António Sérgio, falando da fidalguia portuguesa na idade média “(…) um dos grandes mal da nação foi que a fidalguia se não enraizou nos seus campos, não exerceu um verdadeiro papel civilizador – um papel de direcção e protecção dos seus povos – antes se fez um parasita do povo e do Poder Central. Os maus efeitos deve vício sentem-se ainda hoje no nosso País.

  54. PARA MIM, ACABOU!!!!!!! DEMO_CRACIA=CRACIA DO DEMO(DIABO)|||||É PRECISO UM NOVO SISTEMA EM QUE OS PODEROSOS NÃO TENHAM TUDO E O POVO NÃO TENHA NADA! É PRECISO MUDAR! A BEM OU A MAL|||JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    NÃO VOTO MAIS NUM SISTEMA OLIGÁRQUICO, TIRÂNICO E INJUSTAMENTE CRUEL!
    OS CARNEIRINHOS IGNORANTES IRÃO CONTINUAR A FAZER O JOGO DA CANALHA VIGENTE. PORQUE LHES FALTA TOMATES PARA MUDAR O SISTEMA:(((( DEPOIS, CONTINUARÃO A FAZER AS QUEIXAS DO COSTUME, SEM MEXER UM NEURÓNIO PARA DEITAR ABAIXO OS DONOS DO MUNDO .((((((((
    OS MERCADOS CONTINUARÃO A DOMINAR O JOGO DO FAZ-DE-CONTA…ATÉ UM DIA, EM QUE IRÃO SER APEADOS E PUNIDOS PELOS SEUS CRIMES!!!!!!
    CONTINUAR A VOTAR NESTES CRIMINOSOS? N Ã O!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  55. É inacreditável, com o devido respeito que me merecem as opiniões dos comentadores, a falta de cultura politica que reina em Portugal. Chegam a ser quase criminosas certas afirmações de motivações políticas de determinados partidos. Para ter a cereja no topo do bolo só falta mesmo a ideia de voto estético “porque este é mais bonito” ou “porque aquele é mais velho”.
    De facto num país assim onde a iliteracia reina, não há como escapar a governos incompetentes (como o pretérito, de Sócrates), que põe cada cabeça portuguesa a pagar aquilo que muitos jamais saberão contar.
    A história para muitos é um queijo Emmental, é de memória selectiva. Ninguém se lembra do pós 25 de Abril e do desgoverno absoluto. A falta de dever social que se acomodou sob a égide comunista. Quem decide votar CDU ou BE tem necessariamente que saber o que isso significará:
    1. Fuga de capitais – mais desemprego, maior empobrecimento.
    2. Sistema bancário inoperante – economia em caos.
    3. Nacionalizações sem peso – sector privado em risco.
    4. Incumprimento da dívida externa – possível saída da zona euro, espaço schengen e
    isolamento total das restantes economias.

    Quem decide votar no PS de José Sócrates, certamente terá um quê de masoquismo em si, ou então passou por entre as gotas de água durante os aguaceiros dos últimos 6 anos. Não falo apenas na incompetência governativa e do culto de uma personalidade como indivíduo supremo de uma nação, falo também da subserviência a nomes fortes do partido colocados como dirigentes das maiores empresas nacionais, falo de programas sensacionalistas com objectivos funestos face à real educação do país. Falo de um estado social mais degradado; pobres, mais pobres, milionários mais milionários, classe média cada vez mais baixa e um país entregue a uma ajuda externa com salários em risco de incumprimento. É isto que significa votar PS.
    Restam os partidos de centro direita, a verdadeira alternativa de governo, sem utopias ideológicas, com programas de emagrecimento do estado (imperativo porque nos custa muito dinheiro) racionalização da educação e saúde(não privatização, apenas mais cara para os mais ricos e mais acessível para os mais pobres); mas mais do que programas é importante relevar a presença de um jovem politico (PPC) com intenções nobres, sem ter ás costas um passado inglório de más governações, e cuja conduta tem pautado pela honestidade, e pela luta para derrotar um programa falhado de socialismo. Acredito piamente que uma AD entre CDS/PP e PSD será em tudo benéfico para o país e para os portugueses… que à conta de ilusões narcisistas terá 3/4 anos de muita dificuldade.

    • Nightwish says:

      “Quem decide votar CDU ou BE tem necessariamente que saber o que isso significará:”
      Nada do que menciona é uma possibilidade com o acordo milagroso e uma UE decadente (à muito avisada pela esquerda), obviamente…
      “Restam os partidos de centro direita, a verdadeira alternativa de governo, sem utopias ideológicas ”
      Sem utopia e sem autonomia e sem auto-governação, um verdadeiro continuar de vender partes do corpo até já só sobrarem para aí os ossos do fémur. Ainda não esclareceu como é que possamos pagar sequer à troika, quanto mais o resto, principalmente vendendo ao desbarato.

      • É o que eu digo. Quando se argumenta com não argumentos, não há muito mais a dizer. Mas afinal o BE e o PCP aprovaram a ajuda do FMI e o Memorando do Triunvirato, ou reprovaram?
        Não vale a pena!

        • Pedro M says:

          Não reprovaram nem aprovaram nenhuma ajuda por dois motivos:

          1. Nunca esteve na mão de ninguém a não ser do governo negociar com a troika. O que houve foi uma encenação de negociação credulamente engolida por quase todos (até o Catroga negou que o PSD tenha negociado seja o que for).

          2. Não é uma “ajuda”, é um empréstimo.

  56. Nightwish says:

    “1. Fuga de capitais – mais desemprego, maior empobrecimento.
    4. Incumprimento da dívida externa – possível saída da zona euro, espaço schengen e
    isolamento total das restantes economias. ”
    Em que é que o acordo com a troika garante o combate a estes dois pontos?
    O 2º e 3º são ficções que nem vale a pena abordar.

    • Nightwish says:

      Isto não era para aqui, mas agora já está…
      Sendo mais objectivo…

      “1. Fuga de capitais – mais desemprego, maior empobrecimento.”
      Por oposição a despedimentos baratos ou por razões atendíveis de circunstância, antecedidos de contratos a termo por 3 anos; por oposição a um aumento descarado do IVA, IMI, spreads, imposto sobre o tabaco, alcóol e combustíveis, diminuição das pensões, do subsídio de desemprego e RSI.

      “4. Incumprimento da dívida externa – possível saída da zona euro, espaço schengen e isolamento total das restantes economias. ”
      Sair do euro é uma hipótese que ninguém coloca a não ser Jerónimo de Sousa que gostava de ter a certeza das contas: a perda de poder de compra será brutal de qualquer das maneiras e começaríamos imediatamente a renegociar a dívida. O espaço Schengen nem sei para que é para aqui chamado, e certamente ninguém se queixa quando é suspenso por qualquer razão securitária de treta. Quanto ao isolamento total da economia, é mais um chavão tirado da cartola que ninguém sabe de onde vem.

  57. Ricardo says:

    Eu insisto: ponham um criança dentro de uma loja de doces sem adultos lá dentro e vejam o que acontece.

    • Pedro M says:

      A criança come mais doces que pode aguentar e os pais ficam com uma dívida enorme à loja de doces, apesar de não terem comido quase nenhum.
      Pedem um empréstimo aos senhor da loja dos doces sem quererem saber do recibo da despesa, juros e prazos de pagamento e têm que começar a cortar nas refeições necessárias em casa, com o dono da loja de doces a ficar com parte do salário e ferramentas dos pais.

      Os pais tiram também a magra mesada dos outros 5 filhos mais magrinhos para a dar ao menino que comeu os doces mas sem o vigiar onde o vai gastar, confiando nele, apesar de nunca ter partilhado muito bem os seus doces, ao contrário dos irmãos.
      Entretanto, por ter comido muito, o menino ficou muito doente (quase fatal, pobrezito) e os pais têm que acudir a salvá-lo, levando-o ao hospital e dando-lhe uma parte substancial daquilo que o dono da loja dos doces lhes emprestou, restando menos para as despesas da casa.
      A família passa fome, o dono da loja tem lucros que nunca teria a vender doces e o menino continua entretido a chupar nos caramelos.

      • Ricardo says:

        Mas eu não estava a falar nessa loja de doces. Essa loja de doces que você se refere não atua apenas a nível local, é uma multinacional e que por sinal, teve um comportamento muito mau querendo ganhar lucros de forma cega e acabou por prejudicar muitas lojas de doces a nível local.

        Eu estou a referir-me a outra loja de doces. É uma loja cujos doces são confecionados por 3 pasteleiros de renome internacional. O menino a quem me refiro é outro, ele perde a cabeça por esses doces confecionados por esses 3 pasteleiros de renome internacional.

  58. Nitus says:

    Nada de votos. deixei o futebol. deixei o cinema. deixei a politica. trabalho. um dia voltarei.

  59. Fala do aumento descarado do IMI, IVA e quejandos, no entanto adorava saber como é que acha que a esquerda está disposta a sustentar o seu majestoso Estadão, os RSI, as pensões…
    E à sombra da lógica penso ser deveras mais profícuo um mercado de trabalho liberal que nenhum! que é aquilo a que se sujeita o país nas condições que do ponto 1.
    Renegociar a dívida, e eu é que uso chavões… e entretanto como é que o sr. pagaria os salários da função pública? exército? e todos aqueles que caem sob a esfera do Estado? ou esqueceu-se que estamos sem dinheiro? Ah já sei a sua renegociação é igual a não pagamento, ou incumprimento… algo que levaria a que Portugal estivesse incapaz de se financiar durante umas décadazinhas.

    • Nightwish says:

      Não baixando a taxa social já não é preciso subir o IVA; ou podemos baixar 8% e aumentar para 25%, que não deve ter impacto nenhum na fuga aos impostos… De resto, que me lembre, o BE foi o primeiro partido a pedir uma auditoria às contas públicas. Especificamente, sugeriu para estas eleições um resgate financiado com impostos sobre operações mobiliárias e a valorização imobiliária da passagem de terrenos agrícolas a terrenos urbanos. Mas você acha que quem está preocupado é o PS, ainda depois depois de PPP, submarinos, SCUTs, Magalhães e tretas do género, sem falar das perdas enormes para o estado causadas pela continuidade da destruição do sotor produtivo e do tráfico de robalos: 90 mil milhões de razões pelas quais o Querido Líder se está borrifando para a dívida.
      “E à sombra da lógica penso ser deveras mais profícuo um mercado de trabalho liberal que nenhum! ”
      Já nas empresas é ao contrário, preferem nenhum a terem lucros menores.
      “Renegociar a dívida, e eu é que uso chavões… e entretanto como é que o sr. pagaria os salários da função pública?”
      E como é que Portugal vai pagar à troika? Ninguém sabe, ninguém responde e fazem de conta que podemos pagar quando não produzimos nada, para depois renegociar quando já vendemos ao desbarato e ao estrangeiro todas as partes lucrativas e estratégicas da nação.
      Quanto a calotagem, olhe, o seu Querido Líder deu ordens para não pagar a fornecedores durante 3 meses, por isso não é algo que lhe seja estranho. Estes, infelizmente, não tiveram direito a negociar, é comer e calar. São opções. Eu não sou economista e não conheço os mecanismos para o fazer, mas há quem seja, os saiba, e recomende tratarmos da inevitabilidade o quanto antes. Mas há gente que não aprende com o que acontece aos outros porque não se adapta à sua visão do mundo.
      A realidade tem surpreendido muito os socialistas nos últimos 6 anos, mas a responsabilidade nunca é da sua capacidade de previsão. Quando perceberem que perderem mais de 30% do poder de compra daqui a 3 anos ainda hão-de continuar a culpar os outros partidos por não terem passado o PEC4.

      • Caro Nightwish… creio que terá em algum momento criado a ilusão de que o meu discurso é pró-Engenheiro Sócrates, pois posso adiantar-lhe que em momento algum defendi o mesmo, nem existem tampouco argumentos para o fazer. 2º Se alguma pista a minha primeira intervenção deu para adivinhar foi o meu apoio claro ás políticas de direita, e, adivinhando já uma colagem desse embuste de PM à direita, expulso essa ideia com o engrossar galopante das despesas do estado durante os 6 anos de governo socialista.
        Por isto e muito mais, agradecia que deixasse de nomear o líder socialista como o “meu querido líder” e de associar-me à esquerda socialista.

        Quanto à preocupação que manifesta em relação ao mercado imobiliário e alterações nefastas do PDM, partilho-a, tanto mais que o próprio PM beneficiou dessa mesma circunstância recentemente vendo passar uma herdade classificada como propriedade agrícola para terreno urbano. Mas isto é um ramo de uma árvore perniciosa, onde se fazem valer os tráfegos de influência, e contratos criminosos para a gestão pública.

        A TSU: até que seja confirmada a impossibilidade de compensar a perda de valias fiscais com cortes de despesa no estado, não vou entrar na discussão do aumento do IVA.

        Por fim o pagamento à triunvirato, está destinado a ser avalizado com o cumprimento das metas definidas e o apoio à economia, neste momento estagnada, ainda que acredito piamente ser possível renegociar os juros a pagar ao triunvirato.

    • Pedro M says:

      PAS

      1. Os 460 milhões que gastamos nos 189€ que damos mensalmente aos, na sua esmagadora maioria, compatriotas mais vulneráveis (idosos, crianças, pessoas com deficiência ou doença crónica) podiam ser pagos, por exemplo, com as contribuições fiscais dos 11200 milhões de euros em off-shores que PS e CDS amnistiaram em 2010. Quem votou contra esta amnistia aos “subsidiodependentes” de luxo, sabe?

      2. Paga-se o que se precisa e se deve, renegociar não quer dizer não pedir emprestado nem não pagar, significa renegociar um acordo mutuamente justo para credores e devedores. Antes disso tem que acontecer uma auditoria à dívida, para se saber que montantes são necessários, a quem se deve e em que condições. O Ecuador exigiu uma auditoria à dívida e descobriu que 40% do empréstimo era desnecessário. Quem propõe uma auditoria e depois uma renegociação, sabe?

      • Pedro M.

        Apenas o Devedor tem obrigações, os credores têm nenhuma. Você quer mesmo fazer querer que a placidez, de quem esfrega as mãos a um juro na ordem dos 5%, permitirá um encaixe inferior ao propalado?

        Caro Pedro, adorava acreditar nessa máxima da esmagadora maioria de compatriotas em dificuldades, mas não acredito, pior, sei de casos sobre pessoas que vivem com menos que isso e pediram RSI tendo este lhes sido negado… pergunto-lhe onde mora o critério?
        Há muita gente em Portugal que cedo se habituou a viver de subsídios e ajudas desprezando a vertente laboral. E eu sei do que falo.
        Não quero com isto dizer que não exista razão para a sua existência, acredito sim, que esta devia ser muito mais criteriosa.
        Quanto há questão que colocou, não sei quem vetou… mas adivinho que terá sido a esquerda.

        • Pedro M says:

          Que fique claro: é óbvio que a fraude nos RSI- que existe- tem que ser combatida como qualquer outra mas não compreendo a insistência de se pensar que pelo facto de existir fraude (que tem vindo a ser severamente reduzida, felizmente) desvaloriza o que é no fundo uma ajuda de sobrevivência.
          Ninguém vive com 189€, não sei se isto é evidente (já nem sei) ou se se acha que os quase meio milhão dos nossos concidadãos que precisa de apoio só para se alimentar andam a viver de caviar e Cristal.
          Acho a postura no mínimo pouco rigorosa e no máximo vagamente sociopata.

          A fraude existe transversalmente a toda a sociedade e devemos estar atentos a tudo (incluindo os RSI, naturalmente) e não ser selectivos, mas não deixa de ser curiosa a postura face aos 15-30 milhões em fraudes dos RSI (estimados no seu valor máximo) quando a Jerónimo Martins sozinha cometeu com a Recheio SGPS uma fraude fiscal superior a 20 milhões.
          É este discurso populista com dois pesos e duas medidas que me causa espécie.
          (Se eu mencionasse só a JM estaria a ser também populista de outro modo,convenha-se)

          Quanto à dívida: costuma contrair empréstimos sem negociar? Como eu disse podíamos ter um acordo mutuamente benéfico, em vez de ser só unilateralmente. Já que nos estão a “ajudar” e que tal se propusessem um juro de 10%, e de 15%, também aceitava?

          Opõe-se a uma auditoria à dívida pública, para vermos o que se andou a fazer?

          Cumprimentos

          • Tem razão no que diz, a fraude é transversal, e ocupa muitos sectores da nossa economia. Acredito plenamente que um dos segredos para o bem estar de uma economia reside na falência desse sistema fraudulento, mas o cepticismo apoiado na mentalidade que mora neste país leva-me a crer que muitas gerações se seguirão sem solução neste departamento.
            Voltando à RSI eu concordo que é um método de apoio a muita gente carenciada, mas estou em crer que muitos desses indivíduos têm condições para trabalhar e subsistem à conta de um sistema de apoios e subsídios. Neste ponto concordo com o PPC quando afirma que estas pessoas podem e devem(dever moral) ajudar a sociedade, fazendo voluntariado e afins.
            O problema do RSI é que pretende ser uma bolsa de ar a muitos e acaba por se tornar numa pele de incompetência social e/ou incapacidade laboral.

            Quanto à dívida, é óbvio que há lugar à negociação no entanto está a falar de situações distintas. Uma coisa é negociar os juros sobre um empréstimo, nos contornos do triunvirato (detesto a palavra troika, associada aos tribunais sumários stalinistas), onde duas das partes têm em interesse que a recuperação nacional seja bem sucedida, para bem do Euro, assim como o pagamento do empréstimo. Outra situação é renegociar uma dívida referente a um pretérito empréstimo, onde a posição está extremamente enfraquecida e onde o único factor a utilizar é alegar um eventual não pagamento da dívida.
            Eu compreendo que certas facções defendam esse caminho, mas é necessário que se perceba que esse destino é extremamente nocivo para o país. Era condena-lo ao nível dos mercados por vários anos. É sem dúvida uma hipótese a considerar, mas apenas se tudo o resto falhar.

          • Nightwish says:

            PAS:
            Muita gente até queria trabalhar, mas estando desempregado à mais de 5 anos nunca mais vão arranjar emprego na vida. É como as empresas, nem todas querem abusar dos clientes.
            “Eu compreendo que certas facções defendam esse caminho, mas é necessário que se perceba que esse destino é extremamente nocivo para o país. Era condena-lo ao nível dos mercados por vários anos. É sem dúvida uma hipótese a considerar, mas apenas se tudo o resto falhar.”
            O problema é que tudo o resto já falhou, o empréstimo da troika é para parecermos bons alunos obedientes. Não há possibilidade nenhuma de conseguirmos pagar, tal como a Grécia e a Irlanda. Porquê a farsa, deixou-lhe a si a descoberta. É só seguir para onde vai o dinheiro.

          • Pedro M says:

            PAS,

            O voluntariado deveria estar muito mais disponível para toda a sociedade, especialmente para os desempregados que o pretendam, especialmente se tiverem uma componente formativa.
            O que não pode acontecer é vermos afirmações ignorantes de “pôr os RSI a limpar matas” quando 85% são crianças, idosos e pessoas com doenças crónicas- é uma manifestação de pura ignorância populista, como dizer que levar com uma prestação de 150€ encoraja a preguiça. A esmagadora maioria dos RSI NÃO É POPULAÇÃO ACTIVA e fique sabendo que a Segurança Social afirma mesmo que por terem muitos filhos, muitos beneficiários do RSI já trabalham, relembrando que 60% do país recebe menos de 600€ por mês. Não sei em que país algumas pessoas vivem para dizer que uma família de 4-5 pessoas consegue viver com 1200€ mensais sem ajuda…
            Quanto ao empréstimo, de destinos nocivos está o nosso futuro cheio: a maioria oferece-se prontamente para pagar qualquer juro a qualquer prazo mesmo que seja óbvio para quem está atento que é impossível de pagar; outros sugerem os desastres opostos, com a saída do euro ou o não pagamento/contracção de empréstimo.
            Apenas um pede o lógico- peçamos um empréstimo DEPOIS de sabermos o que devemos e a quem E em condições que os credores e população aceite e seja verosímil pagar. Aquilo para que caminhamos é a Grécia, onde se vão realizar os piores cenários: empréstimo impossível de pagar e medidas draconianas e irreversíveis de austeridade, que culminam na insolvência e saída do Euro.
            Ao não auditar e renegociar é este o caminho que o PAC está a escolher para o país.

  60. Voto PNA
    A Apatia generalizada é a única solução que permite a Responsabilidade e Convergência de que todos falam.
    Fazer algo é totalmente contraproducente. Devemos, isso sim, ficar o máximo de tempo possível sem sequer pensar nos problemas do país, imaginando-nos num local aprazível, de cerveja na mão e com a menina da botija pluma do gás a fazer-nos massagens com os dedos musculados.

    Grande Manifestação pela Apatia
    No próximo Sábado, das 08:00 horas às 24:00 horas de Domingo, terá lugar a primeira manifestação do PNA.
    Junta-te a nós (ou não) e fica em casa a ver o Family Guy (se tens cabo), ou um qualquer outro programa de televisão (se não tens cabo).

    É urgente não fazer absolutamente nada!
    Pela Responsabilidade e Convergência, vota PNA.

    Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o folheto informativo, ou consulte o seu médico ou farmacêutico.

  61. PNA: Apatia, Já!

    Link do Manifesto, ou não.

    [estamos no ar?, estamos?…]

  62. ana cristina says:

    vou votar no psd. até me dói a mão ao escrever isto, porque há dezenas de anos que me revejo muito mais nas opções dos partidos socialistas (inglês, francês, espanhol) europeus do que nas opções da direita ou do centro-direita. mas este ps é uma coisa abominável, como se viu no último congresso e como se viu na forma de gerir o país. envergonham a palavra socialismo. o mitterrand morria outra vez se visse estas bacoradas sob o simbolo da rosa. talvez um dia volte a votar ps, quando o grupúsculo mafioso for corrido e voltar a haver ar fresco, pensamento autónomo e um minimo de ética.

  63. Luís Ferreira says:

    Tentei ler isto tudo, mas não consegui. Ficam as minhas ideias:

    Nos primeiros dois anos de governação da anterior legislatura, fui forçado a dar o braço a torcer. Não votei PS em nenhuma eleição legislativa, apesar de ser o partido que apresenta, NO PAPEL, as ideologias em que mais me revejo.

    Depois desses anos, vieram as desgraças.

    NOVAS OPORTUNIDADES: Uma excelente iniciativa, não tivesse ela esse fantástico objectivo de enaltecer o mesmo de sempre, mostrando à Europa que, graças a ele, toda a gente tem o 12º ano em Portugal. Ajudei algumas pessoas a concluírem esta formação e considero que têm menos formação do que um 9º ano “normal”.
    Portanto, novas oportunidades sim, mas sem equivalências a 12º ano ou qualquer outro ano curricular “normal”. E deveria ser uma formação, para além de tudo isto, mais prática e procurar dar formação na área da profissão dos alunos.

    EDUCAÇÃO (fase “obrigatória”): Estamos a formar crianças sem conhecimentos absolutamente nenhuns. Na Europa sabe-se que, nos últimos 4/5 anos os nossos Professores e os nossos alunos se tornaram super-especiais e aquele país que tinha tendencialmente muito abandono escolar e notas medianas passou a ter excelentes notas nas provas de aferição e exames nacionais. Qualquer criança ou jovem questionado no final de um destes exames diz que afinal aquilo é muito mais fácil do que as aulas/testes. Baixou-se o nível de exigência, para que, mais uma vez, o PM fosse visto lá fora como um santo milagreiro!

    MAGALHÃES: Acho, no mínimo, cómico, para não dizer extremamente ridículo e vergonhoso para um governo que se diz Socialista, distribuir computadores portáteis da treta por crianças que vão para a escola com fome mas dizer que não há dinheiro para garantir as refeições e os apoios sociais a essas mesmas crianças e às suas famílias. Mais ainda, gostaria de lembrar a todos os senhores que ainda acham que o Sócrates fez mais maravilhas também na agricultura, que os Magalhães foram pagos com a única parte das verbas europeias para a Agricultura que Portugal não devolveu.

    TGV: O TGV existe nos países mais desenvolvidos e ricos da Europa e serve única e exclusivamente a classe alta. Num País em que se fecham escolas, maternidades, centros de saúde, em que a própria ministra da saúde aparece na TV a pedir aos médicos que não receitem porque isso sai caro ao estado, em que se corta nas comparticipações e já nem se paga as horas-extra em alguns hospitais, uma obra que vale o que vale o TGV não só não faz sentido como é um autentico arrastão em plena luz do dia. Já para não falar que, mais uma vez, o Norte do País fica a vê-los passar…

    ENERGIAS ALTERNATIVAS: Área interessante… O aparelho em testagem que foi instalado nas águas do Norte do País foi uma dor de cabeça para os construtores. Escolheram Portugal para o testar por considerarem que tinha as melhores condições em todo o mundo para isso mesmo. Compraram uma guerra com o governo de José Socrates que não quis autorizar. Ao fim de muita luta lá conseguiram, mas quem cá ficou esqueceu-se de lhe fazer a manutenção. Ele avariou…
    Este mesmo governo, ofereceu incentivos fiscais a quem instalasse Aparelhos de Energia Solar em casa… Esqueceu-se foi de avisar que só quem comprasse às empresas dos amiguinhos do Socas é que tinha direito a esses incentivos… Mais uma jogada limpa e honesta deste senhor!

    E podia continuar com mais… Mas não me quero alongar…

    Agora o meu sentido de voto e a sua justificação.
    Como já disse antes, sigo as ideologias do PS, mas não deste PS…

    Não acredito que existam milagreiros no sistema actual, mas cabe-nos a nós, POVO, alterar isto. O voto em branco é um risco de todo o tamanho. Uma ponta de caneta debaixo de uma unha e o voto em branco rapidamente passa a ser num partido. E não vale a pena argumentar que nas mesas de voto existem indivíduos de todas as forças políticas. TODA A GENTE TEM UM PREÇO… Quem não quer votar em nenhum deles, não posso censurar, compreendo perfeitamente a indignação, deve tratar de votar nulo, garantindo que não existe hipótese de falsificar o seu voto.

    Vou votar no PSD, apesar de ter mais vontade de votar no CDS. E passo a explicar. Quero que o meu voto vá directamente para garantir que este PS não volta a desgovernar-nos tão cedo.

    Acho que nos desleixamos demais e deixamos que as coisas aconteçam. Só abrimos a boca quando já não há nada a fazer… Se o próximo governo der ares de que não vai cumprir o que prometeu, há que fazer cair quem lá está. E se o que vier a seguir voltar a fazer o mesmo, rua com ele! Se o fizermos, em breve vão perceber que sem honestidade não ficam no poleiro…

    Resumindo: a culpa não é dos ladrões, criminosos, mentirosos, arrogantes e mal-educados como José Sócrates, Francisco Assis e amigos… É dos palermas que os deixam ser assim… (e incluo-me no segundo grupo…)

    Abraços.

    • Isso é o que a malta tem feito desde sempre, mas só mudam entre PSD e PS, estes dois partidos sabem ou melhor, acreditam que quando perderem as eleições será para o seu rival e que mais eleição menos eleição, voltam ao Governo.

      Por isso, se é para mudar…

      • Luís Ferreira says:

        Concordo!

        Por isso é que defendo que o próximo Governo deve ter uma maioria proveniente de uma coligação.

        Os partidos mais pequenos ainda não estão preparados para governar, para minha tristeza.

        Eu diria mesmo que alguns deles não querem estar. Dizem coisas que têm plena noção que não são concretizáveis, porque sabem que nunca vão ser chamados à forca…

        Era necessário mudar completamente a nossa classe política para se poder confiar em algum deles e, nessa altura, dar mais a quem hoje tem menos… Mas antes, muita coisa tem que mudar…

  64. Sniper says:

    voto CDU.
    Uma alternativa séria, o conhecimento da realidade Portuguesa, sem palavrinhas mansas, recheadas de falsidade e sem truques nas manga.
    Uma proposta válida directa e simples ou uma política de esquerda obrigando os ricos e poderosos especuladores a pagar, ou uma política de direita, protegendo o lucros sem regras.
    Uma educação para todos ou apenas para os privilegiados e sustentados com os dinheiros públicos.
    A saúde para todos ou a saúde para quem tem dinheiro, sustentando parcerias que mais não são do que um logro e um sorvedouro dos dinheiros públicos.
    A água como bem essencial à vida e disponível para todos ou a água vendida a conta-gotas para uns e a transbordar para outros.
    Uma rede de transportes públicos bem estruturada e virada para o serviço público ou transportes públicos geridos por particulares e a receberam contra-partidas ou seja os dinheiros públicos.
    São estas e muitas outras as diferenças que os portugueses vão ter de escolher no dia 05 de Junho.
    Não podemos hipotecar o futuro das próximas gerações .
    Um dia estas gerações irão acusar-nos de fracos e submissos.

  65. Fernando says:

    Simplesmente NAO voto! Para grandes males, grandes remedios.
    Porque?
    a) – porque nao aceito que seja um partido politico a impor-me em quem devo votar.
    b) – porque nenhum politico disse ao povo que reduziria o nr. de deputados; que responsabilizaria quem roubou os dinheiros publicos; que reduziria o nr. de Camaras Municipais e Juntas de Freguesia.
    c) – que a Justica deixaria de ser partidaria. Como o e’.
    Por tudo isto NAO voto.

    • Pedro M says:

      A abstenção é a garantia de que qualquer frustração que sinta pelo sistema político irá ser ignorada sem qualquer consequência.

      a) Ninguém impõe nada, se estiver verdadeiramente indignado ao menos dá-se ao trabalho de gastar 10 minutos para ir votar em branco.

      b) Qual é o objectivo de reduzir o número de deputados, é por causa dos custos? Porque se for mais vale apoiar reduzir os seus custos (e de outros cargos) na mesma ordem de grandeza de uma eventual redução do seu número. Assim só promove menor representatividade, o que é um tiro no pé.
      Também sou a favor da redução, caso a caso, do número de estruturas do poder local e isso está referido no Memorando que é subscrito por alguns partidos. Contudo o documento, no seu todo, é negativo para o país, a não ser que se aceitem discutir as medidas uma a uma.

      c) A sua falta de fé na justiça é justificada, ficar em casa é o melhor remédio?

  66. Sempre votei embora eles não quisessem, mas desta vez vou mesmo votar!
    Em quem? Talvez no melhor e sabem qual é o melhor? Não sabem eu também não.
    No momento se verá!AH..AH..AH..AH..

  67. Duvido que alguém chegue a ler o meu comentário!

    Faço Apenas o Apelo Ao Voto, Não Votar ou Votar em Branco não serve de nada, é deixar os caducos e clubistas desde pais decidirem por nós, é deixar a velhinha que se enganou no voto decidir por nós, é deixar a propaganda Televisiva vincar sobre a verdadeira democracia, é ficar indiferente ao que se passa no pais, e o pais não é só futebol, o futuro dos Portugueses começa no Voto…

    … Se não ficarem satisfeitos, sempre podem corrigir nas próximas eleições.

  68. Vamos outra vez para eleições, no próximo dia 5 de Junho. Desta vez, estranhamente, as habituais notícias sobre o custo das eleições surgiram logo após a demissão do Governo. Mais importante que isso, seria perceber o custo que o resultado das eleições terá para o Povo português, as implicações, o seu impacto no quotidiano de cada um de nós.

    Também há os que já pedem a permanência indefinida do FMI, por considerarem que a culpa é “dos partidos”, sejam eles quais forem, num argumento à Carlos Coelho. Pessoalmente, não tendo vivido os 48 anos de ditadura fascista, guardo com orgulho o património de luta do Povo português e do PCP em particular, que permitiu a conquista da democracia. E é por isso que tenho esta mania teimosa de defender o meu direito a escolher quem me representa na Assembleia da República, mediante o conhecimento dos projectos de cada um. E é isso que deixa de acontecer quando o FMI entra num país.

    O que esperar, por isso, das eleições de dia 5?

    Do PS, PSD e CDS espera-se a derradeira traição às conquistas de Abril, o ajuste de contas que tanto querem fazer, agora a cobro do FMI. Com pequenas diferenças entre eles, escolhem o mesmo caminho do desastre que levou a Grécia ao estado em que está – e que hoje vive mais uma greve geral, demonstrando assim a vantagem da intervenção externa. Mas há outros paralelismos entre Portugal e a Grécia. Os dois países seguiram, desde 1997, políticas de combate ao défice para cumprir metas irreais, que foram sendo alteradas ao longo dos anos, sempre para servir os interesses e a ineficácia dos países do centro da Europa, que controla as directivas da UE. Uma vezes conseguiu-se, outras não, mas sempre às custas da mesma receita: mais sacrifícios para os trabalhadores. E importa esclarecer que os desempregados também são trabalhadores, ao contrário do que às vezes se pretende fazer passar.

    Entre PS e PSD, à parte do desastre Catroga e da cambalhota de Nobre, há pouco que os distinga. Programas fictícios, porque o verdadeiro foi o assinado com o FMI, à boleia do CDS, que fugiu da fotografia para continuar a capitalizar os descontentes do PSD e do PS.

    O Bloco de Esquerda continua perdido no seu labirinto: entre o apoio à intervenção da NATO e a presença na manifestação contra a cimeira em Lisboa; entre o apoio à intervenção externa na Grécia e ser contra a intervenção em Portugal; entre a moção de censura que não era boa ao domingo e passou a ser fundamental na quarta-feira; entre o apoio a um candidato presidencial do PS e a rutura com as políticas do PS; entre as diversas correntes que defendem tudo e outras o seu contrário.

    No entanto, o que mais me deixa curioso em relação ao Bloco é no que diz respeito às reformas laborais. Que posição assumirá o Bloco quando verificarmos que parte das medidas propostas pelo FMI são, afinal, aquelas que o bloquista Chora, o sindicalista-modelo, “conquistou” na Autoeuropa? Haverá espaço para mais cambalhotas no Bloco?

    Resta a CDU, a única opção coerente e credível para quem quer dar, de vez, a volta a isto. E cabe a todos nós, militantes e activistas, fazer a nossa parte. Esclarecer o que é deturpado, mostrar o que é omitido, abrir novos horizontes a quem os últimos 35 anos de PS, PSD e CDS roubaram a esperança e as perspectivas de futuro.

  69. Essa é fácil. Voto em mim.

  70. Só uma perguntinha:

    Eu não conheço ninguém que tenha votado em 2009 no BE por isso tenho de vir aqui à fonte: Conhecem alguém que tenha votado BE em 2009 e agora se prepare para ir votar no Sócrates? Antes da ganza, claro.

    É que é uma coisa tão estranha que até me causa arrepios, não o facto em si mas que alguém acredite que as sondagens mostram que quase metade dos eleitores do BE viraram Socráticos.

    • Pedro M says:

      Muitos apoiantes do BE estão a votar Sócrates porque ainda julgam que é um mal menor face aos outros partidos de direita, que entendem como mais radicais. Na verdade é uma estratégia fútil- não só o programa político do PS/PSD e CDS é rigorosamente o mesmo (apesar de aparentemente nem saberem bem o que subscreveram e em que condições) como o PS já deu mais abertura a coligar-se com o CDS (!) do que com o BE.

      • paols says:

        Sim votei bloco em 2009 e agora votaria PS se ainda estivessem empatados,mas o PSD vai à frente nas sondagens e assim vou votar PCP.

        Porque é que as pessoas mesquinhas chamam para aqui a ganza e se esquecem do alcool?

  71. VOTO NO MPT PARTIDO DA TERRA ( phttp://partidodaterra.blogspot.com/) porque é um partido de gente séria, esclarecida e trabalhadora.

    Veja-se no blog do Pedro Quartin Graça as contas prestadas da sua acção no Parlamento, eleito nas listas do PSD: http://pqg.blogspot.com/

    Somos o 6º partido com mais autarcas. A nossa acção fala por nós. Estramos na Política para SERVIR, e não para nos servirmos ou andarmos nos circos das discussões sobre “pintelhos”.

    Um partido vocacionado para o ambiente e humanismo não é uma bizarrice ou uma utopia. Dependemos da Terra, do solo, do ar e da água. Sem cuidarmos da Natureza, sem explorarmos racionalmente os recursos naturais, não temos futuro.

    Já basta de sermos predadores da Natureza e uns dos outros. A época do Homem contra Natureza já passou. E do Homem contra o Homem tem que passar também.

    Precisamos de 50 mil votos em Lisboa para termos um deputado ecologista no Parlamento. Isso é mais importante que eleger o 14º deputado do PSD ou do PS.

    Visite sff o blog do MPT e julgue por si: http://partidodaterra.blogspot.com/

  72. Voto no Bloco de Esquerda!
    Não por ser contra, mas por ser a favor:
    -de um desenvolvimento económico sustentado e sustentável.
    -de uma repartição da riqueza de modo a conseguirmos uma sociedade menos desigual.
    -por ser necessário desmascarar a falácia do crescimento continuo.
    -por acreditar numa Europa Federal com um governo democrático.
    -da primazia dos interesses coletivos sobre os interesses individuais.
    -das liberdades civis.
    -poque me preocupa mais a felicidade neta que o produto interno bruto.

    Voto Bloco de Esquerda porque ficou provada a falência do modelo capitalista, a falencia do “socialismo real”, mas o modelo socialista tem ainda muito a aportar ao bem estar da humanidade e do planeta.

    Sendo menos panfletário amigas e amigos, ousem pensar! Vejam! Oiçam! Leiam os programas, o compromisso com a troika e decidam! Sem medo!
    Há sempre mais do que um caminho…

  73. Rodrigo Costa says:

    … Peço desculpa, mas não me façam propostas indecentes. É isso que eu penso, quando, no contexto plítico em que sempre se tem vivido, se propõe a alguém que desbarate o seu tempo para ir votar.

    Já o deixei dito, em comentários anteriores, que a única hipótese de eu votar decorreria do facto de uma equipa de pessoas estranhas ao País concorrer à eleições. Já defendi e defendo que, pelo menos nesta altura, em que é necessário ser-se competente —com reflexos na celeridade com que devem ser encontradas e aplicadas as medidas que levem à recuperação—, mas, para disso, sério, isento; sem ligações a grupos que influenciam a elaboração e a aplicação dos programas de governo, defendo, digo, que deveria ser uma equipa de técnicos da União Europeia a governar, pelo menos até que fosse restablecido o equilibrio económico.

    Sem isto, ganhe quem ganhar, da direita à esquerda, tudo continuará como dantes.
    Quanto ao Bloco de Esquerda, duvido que a maior parte dos seus responsáveis tenham exteriência de vida, por se tratar, maioritariamente, de pessoas que prolongam a adolescência, suportados por famílias que lhes têm possibilitado viver como se à volta do Mundo, em permanente cruzeiro.

    Se se quiser ser justo, terá que se dizer que foi a esquerda quem inventou os excessos de tolerância, estupidamente aproveitadas pela direita, porque acabou por receber mais do que o que pedia. O que os estúpidos dos economistas fizeram foi aproveitar a prancha de meninos que acharam ser possível passar a vida no “surf”; que seria possível viver, eternamente, de subsídios sem explicação convincente.

    As tolerâncias, como tudo, têm um ponto de equilíbrio. Ora, a partir de certa altura, institucionalizou-se a venda da alma para garantir uma vida à tripa-forra… E veja-se, então, como espécie de cristão esperançado no Diabo, Jerónimo de Sousa a propor a possibilidade de serem os americanos a prestar ajuda mais cómoda —tudo é, de facto, possível.

    Sobre a direita, não me pronuncio, porque todos conhecem a sua essência; a voracidade e a vontade desenfreada de lucro não são surpresa. Surpresa foi ter-se revelado, a esquerda, uma matilha de famintos; um aglomerado de pessoas que, pelas suas práticas, nunca foram senão de direita. Alguns, admito, desconheciam-no; porém, muitos deles sempre souberam e foram e são, conscientemente, cúmplices no estado das coisas.

    Se querem continuar com o espectáculo, terão que procurar outros actores. Recuso-me a entrar em cena, porque não gosto de cenas tristes.

    • Nightwish says:

      “a única hipótese de eu votar decorreria do facto de uma equipa de pessoas estranhas ao País concorrer à eleições.”
      Não se preocupe que não concorrem mas vão ganhá-las na mesma. Tem azar é que o país vai estar ainda pior daqui a 3 anos, mas os tais estrangeiros estarão contentes.

    • O que o nightwish respondeu está correctíssimo.

      Acrescento eu que o que Rodrigo Costa diz eu considero como uma traição ao país. Não há dignidade nenhuma nessa opinião. Apenas um instinto ovino de ser conduzido, nem que seja para um matadouro.

  74. Almeno Rocha says:

    Nasci PCP e hoje voto na Direita. Porquê? Porque com os anos não tive problemas em ler e aprender, em não olhar para a Politica como se trata-se de um campeonato de futebol.
    Revejo-me cada vez mais nas politicas de direita, estou farto de ver o estado dar a quem nada quer fazer pelo País. E neste momento é preciso mandar o Sócrates embora para que daqui a alguns anos ele possa responder na justiça por tudo o que fez, porque acredito que as coisas vão mudar. Tenho 34 anos e sempre votei, não compreendo aquelas pessoas que preferem ficar em casa no sofá ou ir para a praia em vez de ir votar, depois são essas pessoas que passam a vida a criticar os governos… VOTEM, SEJAM RESPONSÁVEIS…

  75. Carlos says:

    Voto PDA.
    Mais do que um voto a favor do regionalismo é um voto contra o centralismo.

    • Pedro Reis says:

      O Partido Democrático do Atlântico, infelizmente, parece ter acedido às pressões de um movimento que quer a regionalização de uma parte do país (imagine-se contra a decisão já manifestada pelos portugueses), já que não teve a autorização do Tribunal Constitucional, não tendo podido utilizar o termo “Partido do Norte” e mesmo assim no direito de antena do PDA, abusadamente foi incluído propaganda de um partido que não existe! Espantem-se! Aproveitaram-se daquele espaço. À partida não poderá ser legalizado em Portugal um partido de cariz regionalista por motivos óbvios, é algo que está instituído na CRP (Constituição da República Portuguesa). Isto não é normal e deve ser denunciado.

  76. Estas são umas eleições muito especiais. Pela 1ª vez desde que posso votar que apareceram partidos cujo programa eleitoral é para entregar o controlo do país a potências estrangeiras e aos “mercados” financeiros, e logo os 3 partidos do “arco do poder”!? Pela 1ª vez desde que sou vivo que sinto a soberania do meu país em perigo. Pela 1ª vez desde que sou vivo a esquerda, que eu considerava radical, aparece com propostas mais sensatas e razoáveis que PS, PSD e CDS.

    A renegociação da dívida pública portuguesa, caso a balança do poder dentro da EU não mude a favor dos partidos keynesianos, vai ser inevitável, e esse é o ponto fulcral: PS, PSD e CDS nem falam do assunto, preferem entregar-se nas mãos dos carrascos do país (devem estar à espera de algum tipo de benevolência, o que revela uma infantilidade grosseira para quem quer governar 10 milhões de pessoas), enquanto que BE e CDU reconhecem a situação de quase catástrofe das finanças públicas portuguesas e apresentam propostas que, apesar de conduzirem a um quadro de grandes dificuldades económicas para o país, podem efectivamente ser a solução para evitar o descalabro económico e social em Portugal. Além disso, a renegociação da dívida portuguesa pode ser a bomba atómica que vai fazer despertar os restantes países europeus e isolar os liberais aos olhos dos restantes eleitorados europeus.

    Chegado aqui a minha escolha, tendo em vista a utilidade do meu voto (os pequenos partidos que me perdoem, mas vou votar para tentar eleger efectivamente algum deputado), fica entre a CDU e o BE. Eu, que nunca votei em nenhum destes partidos, vou votar naquele que apesar de tudo tem dentro dele algumas pessoas que eu reconheço como sendo ideologicamente social-democratas, ou seja, que reconhecem que é preciso dar um bom grau de liberdade à iniciativa privada para fazer a economia crescer e estar apta a lidar com a evolução económica mundial que virá. Portanto, voto BE, e espero que muita gente vote comigo no distrito de Aveiro pois isso significa também retirar deputados ao PSD, o mais incoerente projecto governativo a votos.

  77. Pedro Reis says:

    Penso que vou votar no PCTP-MRPP, mas ainda estou indeciso. Creio que nesta fase da nossa história precisaríamos de um dos seguintes partidos: PCP/PEV, PCTP-MRPP ou POUS.

  78. Manuel Guimarães says:

    Pese o “gozo” que por aqui vai, parece-me pertinente a discussão que aqui se suscita.
    Entendo que se deve votar, e até entendo que o voto devia ser obrigatório. Afinal, o que se pretende é gerir o país, e nada melhor que se faça com a vontade de todos.
    Mas também entendo que urge alterar o sistema eleitoral, limitando mandatos, e criando círculos uninominais.
    Não sou, nem nunca fui, militante de qualquer partido político, mas sempre voto à esquerda. Durante 30 anos suspirei por uma maioria do PS. Contribuí para isso, e sofri a maior desilusão política. Agora, em nenhuma circunstância lhes daria o voto. Nem para a mais elementar consulta.
    São gente sem ideologia, carregada de interesses. Sem alimentar expectativas, mas no convencimento que se for à loja do lado, crio preocupação na “grande superfície”, o meu voto vai para o Bloco

  79. a.marques says:

    QUAL ABSTENÇÃO?
    “E antes de mais lutar contra a abstenção. Não ir votar é ceder, condescender, não cumprir um dever”. Ir votar também pode ser compactuar com um sistema eleitoral distorcido na arquitectura, e viciado até na contabilidade de votos negados no acto. Os contornos do que parece ser uma misteriosa dualidade de critérios e que um vulgar cidadão eleitor exterioriza merece ser esclarecida. Questiono por minha conta: Continuam a misturar abstenção com insondáveis razões de ausência em corrente avulsa. Quem tem medo de um campo (X) para esse efeito em cada boletim de voto? Esta intransmissível , pessoal e inconfundível opção merece e deve exigir a dignidade de voto validamente expresso. Lavro o meu protesto não indo votar, por me estar vedada a possibilidade de presencialmente me abster querendo. Uma civilizada, consciente e ponderada escolha obrigada a ficar na rua em vala comum de incertos? Quero ser crescido como os nossos deputados, que na Assembleia da República, apesar da aviltante disciplina partidária a que se submetem, para se abster tem que marcar presença. Porque um direito pode não ser exercido, então vou faltando até que alguém entendido queira ter a bondade de uma explicação para as dúvidas expostas. Antecipadamente grato.

  80. Durante três décadas a votar para conseguirmos o que temos hoje… O passado irá repetir-se.
    Portugal 2011 a grande decisão! Slogan cliché verbalizado por aqueles que se dizem letrados e doutorados, que passam a sua imagem nos media unicamente como de uma feira de vaidades se tratasse. Sem se saber qual a sua proveniência. Escarnicam e fazem de joguetes aqueles que julgam que votar é um acto de liberdade e cidadania… Tontos!

    Não admito que brinquem com a vida daqueles que acreditam que tudo poderia ser diferente, que sabem que, tudo é efémero e que a vida é muito mais que um voto. É pura e simplesmente RESPEITO.

    Não sei se irei votar. Talvez, pela minha experiência de vida, pelo que já vi e conheci, fez-me naturalmente começar a utilizar a parte cerebral que é dada como adormecida nos humanos. E por conseguinte, provavelmente, não irei desrespeitar-me nem desonrar-me. Assim como, aos meus semelhantes.

    Temos, todos nós; o mundo. Muito que apreender… Talvez, um dia, venhamos a perceber o significado do “poder” do voto. Se assim for, iremos nos deixar de pesporrências de eufemismos e de sofismar.
    E quiçá possamos afirmar que, somos realmente… INTELIGENTES!

  81. Luis Vinagre says:

    Devemos ir todos votar, só assim podemos ter opinião.Votar em qualquer partido menos no Sócrates, já chega de aldrabices e mentiras.Tenhamos confiança, pois já fizemos todos os disparates, e cometemos os maiores erros, penso que já deu para aprender.Agora estamos todos mais atentos e mais bem informados, oxalá os media sejam capazes de denunciar, e não permitam que o novo governo repita os desvarios dos últimos 20 anos.
    Vamos ter uma nova geração de politicos, gente qualificada e bem formada. Sejamos realistas, nós vivemos em Portugal, e não aspiramos o estilo de vida da Coreia do Norte, e até Cuba acordou.

    • Pedro M says:

      Não quero Cuba nem Coreia do Norte, mas também não quero Indonésia nem EUA. Também não voto PS mas não é por isso que vou votar noutro que tenha subscrito exactamente o mesmo programa, dessa permuta de cadeiras que dura há mais de 30 anos já estou eu farto.

  82. Vou votar. Ainda não sei em quem. No PS, no PSD ou no CDS é que não. Tiveram 35 anos para mostrar o que valem. E o resultado está à vista.

  83. linka says:

    o que me move a votar nestas eleições é, fundamentalmente, o medo. Medo que transformem o meu país numa sociedade insolúvel, permanentemente dependente de estrangeiros sôfregos e não solidários; medo que subam os juros de maneira a que eu e os meus vizinhos não consigamos pagar as nossas casas, que fomos obrigados a comprar; medo de ter o desplante de ficar doente; medo de não poder continuar a trabalhar, por este motivo, ou por outro… Medo!!!
    voto CDU

  84. bulimunda says:

    eu sinceramente ainda não sei onde irei pôr o voto mas sei onde não o irei pôr nem PSd nem Ps…e mesmo CDS é muito duvidoso que o faça..á esquerda os projectos de tão ortodoxos e deslocados no tempo fazem-me pensar duas vezes se irei optar por aí…quiçá resta o partido dos animais…quanto ao futuro o mesmo não passa de uma total obscuridade…temo que se vá assistir a uma nova dark age..a fazer lembra os tempos descritos por Charles Dickens…
    http://bulimunda.wordpress.com/2011/06/02/inside-job-the-giant-global-financial-blow-job%E2%80%A6novela-by-bulimunda-parte-6-7-e-8%E2%80%A6vejam-e-oucam-o-ultima-parte-esclarecedor/

  85. bulimunda says:
  86. bulimunda says:
  87. Nightwish says:

    Eu gostaria ainda de apontar aos apoiantes doPS mas nem por isso de Sócrates que a única possibilidade de este vir a mudar à esquerda é se sentir votos perdidos nesta eleição. Senão, continuará nas suas derivas cada vez mais à direita e cada vez mais irresponsáveis.

  88. Carlos Alberto says:

    O voto, é uma obrigação cívica e um acto nobre de escolha.

    Embora considere estas eleições uma fraude, porque o que se escolhe já está decidido, vou votar.

    O que está em causa nestas eleições é saber, qual o “empreiteiro” que vai liderar o consórcio de três empreiteiros/partidos, na execução e cumprimento da empreitada para a qual todos (3) já aprovaram e aceitaram o respectivo caderno de encargos. O resto é conversa.
    Quanto à esquerda, será também bom lembrar: uma esquerda que não consegue sequer partilhar uma “bicicleta”, não é ainda uma alternativa fiável. E é pena!

    Com mágoa, mas…vou votar BE.

    Carlos Alberto

  89. Voto PSD, e em boa parte contra o PS. Tenciono contribuir para que José Sócrates seja substituído, em função da sua governação desastrosa e eticamente condenável.
    No entanto não tenho grandes ilusões: existe um risco de o PSD repetir as más práticas do PS nas negociatas das PPP e demais obras públicas, favorecimentos desnecessários a privados nas privatizações, etc. Existe também o risco de o PSD não cumprir o acordo com a troika e daqui a um ano estarmos a renegociar uma dívida ainda maior (quanto ao PS tenho a certeza que nunca conseguirá cumprir o acordo, por falta de competência e de seriedade).
    Feitas estas reservas, o PSD, dos 3 partidos que subscreveram o acordo com a troika, é aquele que tem um discurso mais consistente e estudado. O PS tem um programa eleitoral que pura e simplesmente ignora o acordo, e o CDS tem disparado mini-medidas de apoio a isto e aquilo, não se percebendo uma estratégia clara, nem que medidas entram em conflito com o acordo. O PSD é claramente o partido que tem uma maior probabilidade de executar o plano do acordo com sucesso (i. e., tornar o estado sustentável outra vez).

    Quanto aos partidos que rejeitam o acordo (uma posição que não é nada despropositada), têm tido muita dificuldade em explicar onde vão buscar o financiamento para manter o estado a funcionar (renegociar a dívida não chega, precisamos de financiamento para pagar salários). Isto exigiria um estudo muito aprofundado e rigoroso, que deveria estar a ser exposto durante esta campanha. Quanto a isto, o PCP não tem nada de substancial a dizer. Já o BE tem no seu programa um conjunto de medidas corajosas que parecem atacar o cerne da questão, apesar de não serem muito discutidas (fiquei positivamente surpreendido com o seu programa). O grande problema do BE é a sua insistência no principal erro estratégico de Portugal: apostar num despesismo assente em obras públicas.

    • Luís Ferreira says:

      FV, a minha opinião não seria melhor explicada por mim!

      Tiro-lhe o chapéu por estas palavras!

    • Manuel Oliveira says:

      fantástico raciocínio… contudo o voto é na cruz errada!? o que é dito sobre PS e PSD – ainda que com alguns requintes emocionais – está correcto, embora dá a entender que não concorda nas ideologias do PSD, vota neste para retirar de lá o Sócrates. E elogiando o BE e no conjunto de medidas que propõe, o seu voto não recai nele por apostar num despesismo! não creio bem que o BE pense deste modo, muito pelo contrário. o que eles afirmam e defendem é um “orçamento zero”, ou seja, uma revisão total, rever do “zero” os orçamentos feitos anualmente para as diversas entidades públicas… Actualmente se determinada entidade manter e justificar os custos que lhe são oferecidos, não perdem apoio – não importando muito os argumentos usados -, ao passo que se a entidade verificar uma poupança nos gastos, no próximo ano recebe menos dinheiro. o que isto provoca? fica aqui um exemplo claro: o IPJ distribui anualmente dinheiro para as diversas associações de estudantes. Sei de um caso concreto de uma, e perdoem-me a demagogia, não creio que seja a única, onde são feitos jantares extraordinários, festas com pompa e circunstância, apenas para não perder aquele dinheiro que recebem anualmente, pagando eu, pagando o(a) FV, pagando todos nós para as mordomias de tais senhores… acha justificável, por exemplo, que os últimos 4km da cril tenham custado cerca de 30 MILHÕES DE EUROS POR KM? não concorda que deverá haver contenção e moderação nos gastos… não acha que deveriam ser mais criteriosos os investimentos públicos? um partido que se vira para o estado social, seria contraditório desconsiderar o investimento público como prioritário… reflicta melhor!
      cumprimentos

      • Acredito que não tenha ficado muito claro pelo meu comentário a minha posição ideológica.

        “embora dá a entender que não concorda nas ideologias do PSD, vota neste para retirar de lá o Sócrates”

        Não. Eu até concordo com muito do que está no programa do PSD (mais do que com o programa do BE). A minha única dúvida é se a equipa de Passos Coelho terá a coragem, a seriedade e a competência para implementá-lo da forma correcta. Por exemplo eu em teoria concordo com quase todas as privatizações propostas, desde que não se vendam empresas a preço de amigo, não se dêem garantias de lucro através de rendas, e não se construam monopólios privados (privatizações à Sócrates/Durão Barroso).

        Quanto ao orçamento de base zero (que o PSD também já manifestou intenção de implementar, se tiver coragem para tal) é uma das excelentes propostas do BE, que vai seguramente eliminar muito despesismo inútil. O grande problema é aquilo que o BE considera despesa útil e que não eliminará com nenhum orçamento de base zero: investimento massivo em obras públicas (TGV, outros transportes, habitação) e o aumento de funcionários públicos (sim, muitas medidas do BE precisam de mais funcionários na área da educação, saúde, cultura, etc). Ora tudo isto foi um dos principais erros que nós andamos a fazer nos últimos tempos, e que convinha não repetir.

        “um partido que se vira para o estado social, seria contraditório desconsiderar o investimento público como prioritário… reflicta melhor!”

        Nem todo o “investimento” público contribui para o estado social (educação, saúde, justiça, segurança social). E o BE (neste aspecto muito de acordo com o PS) quer usar “investimento” público como motor de crescimento económico, uma estratégia que provou ser um autêntico fracasso no primeiro mandato de Sócrates, devido a muitas particularidades da nossa economia (espaço europeu, globalização, dependência de importações, moeda única, etc). Foi dinheiro desbaratado em empresas e serviços sem viabilidade que não deram retorno nenhum (um exemplo emblemático foi a Quimonda).

    • Nightwish says:

      Além do que disse o Manuel Oliveira, o PS só regressa à esquerda se perder votos para a esquerda. Se perde votos para a sua direita, não tem outra solução senão radicalizar-se ainda mais para ir roubar votos ao PSD e daqui a pouco as empresas não pagam impostos.

  90. Orlando says:

    Dia 5 de Junho voto CDU, porque é de facto a única força política que têm um projecto de mudança consistente, com propostas alternativas a esta política neo-Liberal. Não apoiou o Manuel Alegre, quando uma parte da Esquerda disse que seria necessário uma frente de esquerda, e ainda bem, porque de esquerda esse Alegre não têm nada, basta vê-lo agora a apoiar a Troika ao lado do seu querido PS.
    A CDU para mim é neste momento a esquerda de confiança. Dar mais votos e mais deputados a esta esquerda é ter a certeza que não iremos ficar defraudados com o nosso voto. Força CDU.

  91. Começo por esclarecer que não conheço pessoalmente José Sócrtes, que não sou filiada nem nunca fui no PS, que já votei em vários partidos e que nunca dependi da política para nada, muito menos para a minha vida profissional.

    Vou votar PS. Melhor dizendo vou votar em José Sócrates.
    Num ambiente de total mediocridade pessoal e política dos restantes candidatos (a campanha elaitoral foi disso um retrato) é para mim único candidado que reune as características essenciais de um político CAPAZ na situação de crise internacional em que vivemos – tem sentido do dever, resiliência, espírito combativo e de defesa da bem público. Tem sobretudo experiência governativa e capacidade de criar alianças, o que é raro nos tempos de hoje.Não tenho dúvidas que Sócrates resitiu até ao limite à intromissão externa do FMI ( e foi o único a fazê-lo…)
    E mesmo derrotado, tem uma energia e uma obstinação patriótica que irritam até ao asco os seus (menores) adversários políticos.
    Vou votar no PS e com convicção, numa altura terrivelmente difícil. Teriam outros feito melhor (ou capacidade para fazer melhor) nas circunstâncias de crise global que enfrentamos todos? Não, nenhum político da actualidade portuguesa tem esta capacidade. Pelo contrário, esquerda e direita preferiram entregar o país de mão beijada à especulação dos mercados apenas por uma birrinha infantil ou salivação pelo poder.
    Outro motivo que me leva a votar Sócrates sem hesitar é ter sido o único político capaz de implementar uma visão estratégica para o país – as novas oportunidades, inov jovem, energias alternativas, investimento no sistema de saúde.
    Mas foi sobretudo na EDUCAÇÂO que Sócrates iniciou uma verdadeira revolução.A renovação e qualificação do parque escolar, a rede de creches e escolas do ensino básico, a alteração dos horários escolares (um extrarodinário apoio para crianças e famílias), a possibilidade de todas as crianças desde o ensino básico terem uma língua estrangeira e informática, a literacia informática para todos os jovens e não apenas para as elites que podiam pagar esses “luxos” (sim, o magalhâes e o e-escola, foi uma pequena revolução), as aulas de substituição, as aulas de apoio na escola, as actividades de tempos livres gratuitas ( antes de sócrates os pais pagavam balúrdios a entidades privadas), uma aposta com visão e estratégia na qualificação através de um ensino público universal e gratuito.Sobre a visão estratégica e o contributo para o desenvolvimento da Ciência , Tecnologia e Investigação Científica, os últimos seis anos deverão ficar na história pelos avanços registados.

    Só por isso, Sócrates merece mais que o meu voto, merece o meu aplasuso.

    Outro factor que me leva a votar Sócrates é que não em lembro de nenhum outro político que fosse alvo de campanhas difamatórias e persecutórias tão contínuas e sistemáticas, em vez do normal e saudável confronto de ideias políticas. O limiar do ódio pessoal atingiu níveis inéditos em democracia.

  92. Graciete V. R. Monteiro Fernandes says:

    Vou votar num futuro de Paz, Igualdade, Fraternidade, em que a Saúde , a Educação, a Habitação sejam respeitados como bens essenciais e imprescindíveis, em que “o pão que eu como seja igual ao de todos os outros”,em que o trabalho seja um direito e não só um dever,em que se possa amar sem preconceito, ter filhos com a certeza que eles terão uma vida à sua frente, em que os idosos serão respeitados e acarinhados, em que se poderão desfrutar momentos de lazer a que temos direito sem sermos obrigados a pensar no dia seguinte, enfim vou votar na única hipótese que permite construir o mundo com que sonho.
    Não adivinharam já? Mas eu digo.
    VOU VOTAR NA CDU:

  93. Vou votar porque, embora não concorde com o actual sistema eleitoral, é das poucas possibilidades que tenho de fazer ouvir a minha opinão sobre quem nos governa.
    Não voto branco ou nulo porque esses votos só iriam beneficiar a eleição de mais deputados pelos partiddos mais votados.
    Não vou votar em qualquer dos 3 partidos que tiveram no governo nos últimos 10 anos pois o resultado da sua governação está à vista.
    Não vou votar nos outros 2 partidos com acento parlamentar pois não partilho da sua aposta num produtivismo que não iria resolver grande coisa embora concorde com o seu repúdio ao capitalismo ultraliberal que nos governa verdadeiramente.
    Irei votar no Partido Humanista porque é o único dos pequenos partidos que tem um programa que defende valores e princípios com os quais me identifico.

  94. Rui Magalhães says:

    Não gosto de partidos. Aposto em personalidades, que temos muitas de qualidade e de grande inteligência.

    Li com alguma atenção, bastantes cometários aqui proferidos e penso que muitos deles, estão dentro da realidade portuguesa, mas, entendo que algumas das questões abordadas, são superficiais.
    Senão vejamos:
    Porque precisamos de ter sociedades secretas (que ninguém sabe o que se lá passa ou discute?
    Porque têm de reunir secretamente? (Maçonaria e Opus Dei).
    Porque foram criados os partidos? (Para terem base de apoio que os sustente, olhando só para os Boys e arranjando-lhes empregos – por competência?).
    Que máquinas são estas que em vez de estarem ao serviço do País (Criar riqueza, melhor desenvolvimento e melhores condições para toda a população – claro que haverá sempre ricos e pobres – mas não seria possível os pobres serem menos pobres e os ricos menos ricos, claro que sim).
    – Leiam o que escreveu Karl Marx, economicamente falando, e não no aspecto político.
    Depois do 25 de Abril, quantos dos senhores dos partidos que prevaricaram contra as leis do País, (roubos, falsificações, assassínios, pedofilia, corrupção, maus negócios para o Estado, luvas por negócios fraudulentos), foram presos?. – não esquecendo os 36 anos de democracia, que valem 0 (zero)
    Quem protege esta gente? (os irmãos, protegem-se sempre).
    Senhores, leiam toda a documentação disponível na Net, e chegarão a uma única conclusão, nós somos os novos escravos
    dos patrões da alta finança, foram os partidos a nível mundial que criaram esta nova escravidão.
    Nota: Escrevo desta maneira, por não aceitar o novo acordo ortográfico.
    Obrigado a todos os que expõem as suas ideias livremente, mas não devemos esquecer o colectivo, com todas as suas diferenças, lutando sempre por um mundo melhor. Bem hajam

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