PS e Educação: seis anos de ruína

A Educação não é um tema que, efectivamente, preocupe a maioria dos portugueses. Esse facto, entre muitas outras coisas, tem permitido que, no Portugal democrático, o défice educativo seja pornográfico, independentemente das muitas melhorias que se têm verificado.

Nos últimos seis anos, no entanto, conseguiu-se, até, o milagre de acabar com muito do que ainda ia funcionando nas escolas e o que era bom passou a medíocre e o que era mau passou a péssimo. Os dois governos dirigidos por Sócrates conseguiram alcançar o improvável: tomar uma larga maioria de medidas prejudiciais à Educação, algo comparável a falhar constantemente um alvo colocado a um metro de distância.

Os seis anos de políticas, por assim dizer, educativas corresponderam a uma acumulação de medidas lesivas da Educação apresentadas como modelares, graças a uma máquina publicitária que debitou avanços milagrosos, ao mesmo tempo que criava a hagiografia de Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues, exemplares lídimos do marialvismo político. Domar os professores e reduzir o défice a qualquer preço foram as bases das políticas educativas do PS.

O bombardeamento da Educação foi de tal modo gigantesco que se torna difícil apresentar uma visão de conjunto. Deixo aqui algumas notas dispersas, na esperança de contribuir para uma reflexão apurada até 5 de Junho. Peço desculpa se abuso da auto-citação, ao remeter para escritos mais antigos guardados noutro lugar na blogolândia, mas a verdade é que ainda não mudei de opinião.

aulas de substituição: uma boa ideia que só serviu para criar a impressão de que se tomou uma decisão. O grande problema, para lá da reduzida eficácia da medida, está, sobretudo, naquilo que lhe serviu de base: a supressão de tempo de trabalho extra-lectivo para os professores.

desvalorização da componente científica na actividade docente: se um professor é visto como um funcionário indiferenciado, é evidente que poderá ser chamado a fazer qualquer coisa, até dar aulas de disciplinas para as quais não está habilitado. Este facto decorre de uma proletarização genérica da profissão docente, para além de estar relacionada com a falta de planeamento e de fiscalização da formação inicial dos professores.

desvalorização da profissão docente: os professores são encarados como meros proletários e não como técnicos especializados, curiosamente com mais habilitações e mais competências do que aqueles que desempenham os cargos dirigentes. Os professores, pela sua formação e pela sua experiência, são profissionais cuja voz tem de ser ouvida, em benefício da Educação. Impõe-se recentrar a função docente.

empobrecimento da formação contínua: isto acontece, antes de mais, graças a uma desvalorização dos centros de formação, cuja autonomia foi violentamente cerceada. Para cúmulo, está a criar-se uma situação de facto de consumado de modo a que sejam os professores a pagar do seu bolso a formação que é necessária ao bom exercício da profissão. Para além disso, o êxodo de professores mais velhos impede que essa formação contínua se processe, também, a um nível informal, com prejuízos para a Educação.

falta de atenção à formação inicial: há muito que o Estado, chamando autonomia à desresponsabilização, se demitiu de planear e fiscalizar as licenciaturas que dão acesso ao exercício da profissão docente. Entre outros problemas, isso tem levado a que os professores de Primeiro Ciclo, obrigados à polivalência, tenham uma formação demasiado específica, tornando muito mais difícil o cumprimento de uma missão fundamental no percurso escolar dos alunos: como pode alguém com um curso de Português/Inglês ensinar Matemática, mesmo a nível básico?

novo modelo de gestão: debaixo do chavão de que é preciso abrir a escola à comunidade, a escolha dos directores, bem como a aprovação de documentos estruturantes, está a cargo de um conselho constituído por uma quantidade de leigos que acabam a decidir sobre assuntos que desconhecem.

estatuto do aluno: tal como está, entre outros defeitos, premeia o aluno absentista. Na realidade, serve para impedir que as verdadeiras estatísticas do abandono escolar sejam conhecidas.

falta de técnicos no âmbito da psicologia e da assistência social: não é aceitável que, num país com tantas insuficiências sociais e educativas, as escolas não integrem, em número suficiente, profissionais de outras áreas, devidamente capacitados para a resolução de problemas dos alunos, sendo que, por vezes, essa resolução não pode (nem deve) ser levada a cabo na sala de aula. As políticas recentes têm preferido insistir no superprofessor.

criação de mega-agrupamentos e encerramento de escolas: uma das piores ideias que cria escolas de escala desumana, criando uma maior distância entre a direcção das escolas e a comunidade educativa (a escola em que os directores conheciam pessoalmente os alunos e podiam agir com maior celeridade terá os dias contados, para prejuízo dos alunos).

estatísticas enganadoras: foram seis anos de divulgação de estatísticas e de estudos encomendados. Tudo isto aliado a uma máquina publicitária eficiente e a uma comunicação social subserviente (integrada na máquina publicitária) têm como consequência a distorção da realidade, sendo que isso conduz à ideia de que estão resolvidos problemas que se mantêm.

problemas suscitados pelas intervenções da Parque Escolar: o aumento do consumo energético, despesas absolutamente escandalosas em mobiliário mais caro do que poderia ser, investimento em tecnologias cuja manutenção é caríssima são alguns dos problemas identificados que integrarão os défices do futuro.

avaliação docente: tudo o que o PS quis fazer foi impedir o maior número possível de professores de alcançar o topo da carreira. Os professores, a várias vozes, chamaram a atenção para a ausência de uma avaliação formativa ou para os excessos burocráticos, entre outros problemas. Face a isso, a máquina publicitária do governo criou a imagem de uma corporação que não quer ser avaliada.

Novas Oportunidades: um aproveitamento perverso do conceito de validação de competências, baseado num facilitismo enganador que leva as pessoas a pensar que adquiriram formação só porque lhes foi ofertado um diploma, tal como, aliás, acontece com os Cursos de Educação e Formação ou com os Cursos Profissionais.

Educomomês: esta linguagem cria a aparência de que as decisões políticas assentam em conceitos válidos pedagógica e economicamente, quando, na realidade, a única coisa que interessa é diminuir a despesa cegamente. Trata-se de uma linguagem que deve ser extirpada, exactamente porque só serve para esconder os problemas, criando a ilusão de que foram resolvidos.

diminuição do orçamento das escolas: entre outros factores inaceitáveis, basta recordar o aumento da despesa com energia, nas escolas que passaram pelas mãos da Parque Escolar.

revolução permanente: a escola em Portugal parece dirigida por uma daquelas pessoas que precisa de modificar a decoração da casa todas as semanas, para além de se sentir obrigada a comprar mais móveis e mais bibelots. Este comportamento afecta o currículo, a gestão e muitas outras áreas.

O PS teve seis anos para resolver problemas e usou todos esses anos para criar novos problemas. Como não se esperam alterações, quem se interessar por Educação não poderá votar num partido que destruiu praticamente tudo o que de bom ainda havia da Educação. A Escola está em ruínas.

Poderão alguns, como Mário Soares, dizer que se está aqui a discutir o passado e pouco o futuro. O problema é que José Sócrates se apresenta a eleições com este passado e é graças às putativas qualidades deste passado que espera ser reeleito. Para além disso, nada indica que queira modificar-se, no futuro.

Alguns poderão comentar que os professores vivem apenas preocupados com aquilo que possa acontecer aos privilégios corporativos, como fazem muitos comentadores róseos. A verdade é que o ataque aos professores foi e é uma realidade, mas o problema é mais vasto: há um país que anda muito distraído relativamente às questões essenciais da Educação. Só num país assim é que foi possível fazer à Escola o que fez o PS.

Comments

  1. Nightwish says:

    O pior é que está agora preparadinha para ser privatizada pelo sr Coelho…

  2. A – Manifesto contra a desilusão e a indiferença! Pela confiança em nós próprios!

    Uma maré negra de diversos tecidos pinta janelas e estendais de todas as ruas
    portuguesas, em sinal de luto, pela Liberdade.

    Amigos e Companheiros,
    Quantos de nós vendo a situação política e económica portuguesa se sentem revoltados ao
    folhear um jornal, ou a ouvir e ver notícias, na Rádio e na Televisão?
    Quantos não se sentem agora representados pelos partidos em que votámos anteriormente, mas
    que frustraram todas as nossas expectativas?
    Quantos de nós estão fartos do PSD e do CDS e do actual governo do PS, que voltou a
    conseguir ser uma Direcção no seu Partido, contra todas as expectativas e esperanças?
    Quantos de nós ficaram completamente decepcionados e à beira do vómito, quando perceberam
    que, dentro do PS, não havia ninguém que avançasse contra Sócrates? Quando vimos os
    preitos de vassalagem de Manuel Alegre e Ferro Rodrigues? Quando nos disseram que o
    tinham feito porque, apesar de tudo, era ele que podia garantir ao PS uma melhor votação? E
    que isso era melhor do que o Poder passar para a Direita, quando todos sabemos que a futura e
    mesma política governativa, imposta pela ‘Troika’ e aceite pelo PSD, pelo PP e pela Direcção
    do PS, vai ser posta em prática, por qualquer das coligações que possa resultar das próximas
    eleições?

    Caros companheiros do PS e seus eleitores habituais, onde ficou a premissa de que uma
    posição partidária não se deve sobrepor à consciência nacional? Ficou-vos alguma réstia
    de vergonha, depois de terem reconduzido, à possibilidade de poder, um homem que nos dava
    uma notícia boa, em cada 2ªF, para ser sempre desmentida, pela realidade ou por fontes mais
    fidedignas, à 5ª ou à 6ª?

    Eram mentiras, ou incompetência? Tanto faz. Cheira mal!

    Estamos a falar do político mais hábil da sua geração. Mas não podemos enfrentá-lo? Onde
    se situa agora a honestidade intelectual dentro do PS? Estão, ou acham-se velhos, para
    enfrentar tal combate? Ou são todos ‘boys’, agarrados a um ‘tacho’?

    Não sabemos. Mas deixam-nos um legado de traição quando, na vossa tradição, devia ser uma
    mensagem de Liberdade.

    E vamos voltar a aturar a beatice teatral de Paulo Portas e o seu populismo de beijinhos nos
    velhos, nas crianças e nas varinas, quando toda a gente sabe que por trás do PP estão os patrões
    de baixo nível, aqueles que compram um Ferrari, assim que ganham algum dinheiro, em vez de
    inovarem as suas empresas?

    Ou a ignorância indesmentível de Passos Coelho que vai provavelmente perder as eleições, por
    dar permanentemente ‘tiros-no-pé’, apesar de ter, à partida, todas as vantagens, para as ganhar?
    E o Fernando Nobre? Também não nos desiludiu a todos?

    E quantos de nós votam cada vez menos, ou nunca votaram, como muita gente
    da ‘Geração à Rasca? E quantos acham que é este o nosso ‘fado’, aquele destino infeliz a
    que não podemos escapar, em que uns nascem ricos e outros pobres, uns felizes e os outros
    próximos da desgraça!

    Nós, os subscritores deste Manifesto, acreditamos e desejamos, que o conjunto de todos nós
    possa mudar Portugal. Queremos, primeiramente, enviar uma mensagem de força a toda a
    sociedade:

    Que todos os que estão insatisfeitos com este Governo e com José Sócrates; com o CDS e

    o PSD; com as negociações com o FMI e o conjunto da tal ‘Troika’; tendo, ou não, opções
    partidárias, ponham uma peça de roupa negra, nas suas janelas e estendais. Queremos
    cobrir o país de símbolos negros, contra o regime! Fazer uma espécie de ‘Referendo’ e
    mostrar que nós, os insatisfeitos, somos muitos. Muito provavelmente, uma maioria.

    Queremos mostrar o nosso Luto por Portugal! O nosso luto pelo Estado Social! O nosso Luto,
    por palavras que foram desvalorizadas, como: Democracia, Liberdade, Cidadania, Civismo,
    Socialismo, etc.

    Porque estamos a morrer, em mentira lenta, antes de viver a sério!
    E queremos também ir à próxima manifestação da CGTP, no dia 19, de T-Shirts ou
    braçadeiras exactamente com o mesmo significado.

    Devemos ir lá todos, apesar de sabermos que os sindicatos estão um pouco esclerosados e que,
    estas manifestações, são demasiado convencionais, como se quem lá vai, tivesse essa obrigação.
    Nós, não. Iremos integrá-la e trazer-lhe esse luto, mas também essa alegria de viver que ainda
    nos resta.

    E por falar neste assunto recusamo-nos a perceber uma profissão que se defina como ‘Político’
    e outra, como ‘Sindicalista’. Em ambos os casos devemos defender um número máximo da
    mandatos, para evitar caciquismos e burocratas ensonados, mesmo através de eleição.
    Núcleo de Intervenção Cívica
    Continua…

  3. B – Mas não há qualquer coisa que ainda nos chame a todos a atenção, nas
    palavras ‘Solidariedade’, ‘Inconformismo’ e ‘Revolta’? Há, ou não há?
    Ainda percebemos, ou não, que podem existir outros caminhos?

    Para além dessas primeiras ‘Manifestações de Desagrado e Luto’, com o negro bem à
    vista, queremos que o Bloco e a CDU façam um protocolo pré-eleitoral, em que se forem
    maioria, no conjunto das suas votações, irão constituir um Governo de Esquerda.

    Sem nós, os dissidentes, os desiludidos, os apartidários, os que já não votam e os que nunca
    votaram, este resultado foge completamente à realidade. Contudo, connosco, se todos formos
    votar nos mesmos 2 partidos é matematicamente possível a vitória. E queremos, ou não,
    evitar uma existência de carneiros, destinados ao sacrifício?

    Para votarmos, na CDU ou no Bloco de Esquerda – tanto nos faz – queremos que esses
    partidos combinem e contactem, desde já, um futuro primeiro-ministro independente,
    à sua direita (para nós, pode ser a Arqª. Helena Roseta, ou outro alguém com coragem,
    honestidade e capacidade de ruptura), mas que forme um Governo de que façam parte
    Independentes, mas em que o Bloco e a CDU fiquem realmente em maioria.

    Queremos um governo e pessoas honestas e audazes que estejam dispostas a subscrever
    algo de próximo do seguinte Programa Mínimo (é para ser desenvolvido por técnicos
    das várias áreas, que nós não somos, nem queremos aparentar ser, mas sobre o qual temos
    algumas, talvez poucas, ideias, como segue):

    1.
    Renegociação dos acordos com a ‘Troika’.
    Nós queremos pagar, mas, se querem receber, têm que nos deixar estabelecer o ponto da
    situação. Vai ser como nós pudermos e sem haver acréscimo de desemprego, nem crescimento
    de encargos para os mais desfavorecidos.
    Queremos recuperar a Economia e voltar a produzir a sério, com intervenção estatal, muito
    possivelmente contra todas as normas da CE e do €uro, e correndo talvez o risco de sermos

    expulsos, mas protegendo novos projectos, implementado um nova ‘Lei das Sesmarias’, em
    que preferimos ser multados pela CE, do que não produzir e em que sustentemos um preço de
    compra mínimo aos produtores, quando tal for necessário.
    Arranjaremos certamente nos ‘Países em Vias de Desenvolvimento’ quem precise de leite em pó
    ou condensado, bem como de outros géneros.

    2.
    Serão estabelecidos, de imediato, contactos com a Irlanda, a Grécia, a Islândia e
    todos os outros países europeus de economia periférica, para vermos o que podemos
    fazer uns pelos outros. Vamos explicar a todas essas nações, de economia pouco sustentada,
    que já entraram na CE, ou na zona €uro, ou que estão a negociar essa entrada, o que lhes pode
    acontecer, após um período relativamente curto de euforia.
    De facto, as medidas de austeridade impostas agora a Portugal, nunca serão implementadas para
    a Espanha ou para Itália, por bem pior que seja a situação financeira destes países, porque os
    seus mercados são demasiadamente importantes para as potências dominantes da CE.

    3.
    O pagamento de mais de 3.000€ de pensões mensais individuais, reverterá, de
    imediato, a favor do Estado (valendo o mesmo para pensões acumuladas).

    4.
    Qualquer ordenado de Gestores Públicos, superior, ao de Presidente da República,
    reverterá, de imediato, para o Estado.

    5.
    Será implementado um imposto sobre as Grandes Fortunas (trata-se de um esforço
    patriótico a prazo, e não de uma condição para ficar estabelecida para sempre).

    6.
    Ninguém, mas mesmo ninguém, trabalhando por conta de outros, poderá ganhar
    mensalmente mais de 12 salários mínimos. O excedente reverterá para o Estado, através
    do IRS, que deixará de funcionar por escalões, mas aplicado, caso-a-caso, de acordo com
    este princípio.

    7.
    Todos os ‘Institutos’, ou empresas de Consultoria, que trabalham para o Estado, e
    em que Funcionários Públicos sejam maioritários, serão extintas. Esses Funcionários serão
    encarregues de desempenhar o mesmo que faziam até aqui, mas dentro do Funcionalismo
    Público a que pertencem e com os ganhos correspondentes às suas reais categorias
    profissionais.

    8.
    É obrigatório fazer com que Caixa Geral de Depósitos possa criar melhores
    condições do que quaisquer bancos privados para as empresas de exportação e para todas
    as actividades produtivas.
    Também contra as instruções da CE, o Estado deve arranjar formas de subsidiar essas
    possibilidades.
    Núcleo de Intervenção Cívica
    Continua…

  4. C – Entretanto, nós, os criadores deste manifesto, propomos a toda a gente, que transfira
    as suas poupanças, ou contas-ordenado, etc., para a Caixa Geral de Depósitos, o Montepio
    Geral ou as Caixas de Crédito Agrícola.

    Vamos penalizar a Banca Privada, sobretudo aquela que se encontra ligada a escândalos
    de corrupção. E vamos deixar falir os bancos que não se aguentem neste ‘reviralho’ (pensamos
    que em sua defesa virão os actuais credores externos).

    As pequenas poupanças, desde que mudem, desde já, não serão gravemente afectadas, porque
    os juros são muito baixos, e os grandes investidores serão certamente penalizados, mas

    eventualmente já lucraram muito com a sua actividade financeira.

    Todos gostamos das posições do Mourinho e do Cristiano Ronaldo no futebol, mas nada nos
    obriga a seguir as suas recomendações noutras questões.

    É pouco, sabemos, como programa de governo, mas certamente que a CDU e o Bloco, bem
    como esses independentes que gostaríamos que ali estivessem representados, têm a gente certa
    para corrigir e alargar as nossas ideias, mantendo o seu espírito de base.

    Mas precisamos de abandonar a nossa letargia, as nossas ganzas, o futebol, a música e,
    sobretudo, o nosso desalento, e colocar os tais símbolos negros bem à vista e, depois, ir votar!

    Queremos ouvir as vossas opiniões sobre este ‘Manifesto’ nos espaços públicos de opinião,
    redes sociais, etc, e que o reencaminhem para todos os vossos amigos e conhecidos por
    email.

    Núcleo de Intervenção Cívica

    • Vergueiro says:

      Algumas propostas ainda se podem reclicar, mas a maioria não difere do discurso comunista, “todos pobres – todos felizes”. Por favor, gastem um pouco mais de massa cinzenta. Houve um ministro sueco que em tempos disse, vocês em Portugal querem acabar com os ricos, nós aqui queremos acabar com os pobres. Daí vê-se a diferença na mentalidade e os resultados que a mesma tem no desenvolvimento do país. Ricos querem-se e aos montes!!!! Sabem o que acontece se andaram feitos loucos à caça do dinheiro dos ricos? Esses vão fugir, vão abrir contas na Suíça, Luxemburgo ou paraísos fiscais, mudam a residência e assim, o Estado Português fica a chuchar no dedo. Quem tudo quer tudo perde. São eles os ricos que investem, que criam postos de trabalho, que arriscam. Nós precisamos deles!!!

      Quanto à educação, percebe-se que o autor é claramente contra o PS. Mas deixe-me que lhe diga uma coisa: É sempre a mesma coisa, quando se faz alguma coisa, é porque se faz, quando não se faz, é porque não se faz. Vem sempre o velho do restelo!. E a alimentação das crianças melhorou ou não? e as actividades paras as crianças? O acompanhamento pós aulas é bom para os pais (sim para nós, visto que somos nós que pagamos o vosso salário, logo os vossos serviços têm de vir ao encontro das nossas necessidades)!? E os cartões electrónicos de entrada na escola e de senhas? e controlo pela internet/telefone? E programas de computadores quer para alunos quer para PROFESSORES?? (SIM PARA VOCÊS!!)
      E lamento informá-lo mas sim: VÓS SOIS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS! Não recebem vencimento do estado?? Que têm vocês a mais do que um Médico?Um Engenheiro, um Advogado, um economista, um gestor, um arquitecto etc..?? NADA! pelo contrário, nos tempos do 25 de Abril entrou muita gente para o Min Educação que nem para contínuo servia quanto mais para professor! E vocês sabem-no bem!! Por isso, porque motivo deverá um Professor atingir o topo da carreira e os restantes funcionários do estado não?! Acho muito bem que sejam avaliados, com as cotas de 5% tal como os outros!
      Mais, essa treta de terem o horário preenchido, só pega para quem não sabe. Vocês por ventura trabalham 40horas semanais??? Não pois não!? E o que fazem em Julho, Agosto, Setembro?? Talvez devessem preparar nesses meses as aulas, em vez de estarem na praia. São os funcionários do estado com: mais férias e melhores salários e têm os piores resultados. Sim, porque os putos cada vez sabem menos, e temos de ser nós, pais, a ensinar em casa.
      A única coisa que deviam pedir era: segurança na escola. Tudo o resto é treta, fosse eu ministro e vocês iam ver o que era trabalhar. Iam ter saudades de Sócrates e companhia!.. Calões.

      • António Fernando Nabais says:

        Ó homem (ou mulher ou lá o que seja), você acalme-se, que ainda lhe dá uma coisinha má! E tenha cuidado com as maiúsculas, não vá engasgar-se.
        Gostei do seu último parágrafo: há ali virilidade, arremesso, arrojo. Isso aí em casa deve andar tudo nos eixos, ó Vergueiro! Vê-se, também, que há berço, chá: gostava de chamar nomes a todos aqueles com quem não concordo, mas ensinaram-me de outra maneira. É uma falha minha. Fosse o seu amado Sócrates a responder-lhe e sairia daqui corrido a “Calão é a tua tia, pá!” Deste lado, estou eu, tentando sempre não desmerecer da educação que os meus paizinhos tão custosamente me proporcionaram.
        O primeiro parágrafo continua, para mim, um mistério. Talvez estivesse a pensar noutro texto ou noutra pessoa. No meio de tão pouco razoável arrazoado descubro, entre nós, Vergueiro caríssimo, uma coincidência: queremos ricos aos montes! Pelo caminho que o seu Sócrates nos tem governado, isso está garantido: não haverá aumento de impostos, congelamento de salários, cada bebé terá 200 € e haverá mais 150000 empregos (depois de acabar de escrever isto, vieram dizer-me que, afinal, não foi bem assim, mas, deixe lá, faz de conta).
        O parágrafo intermédio é, evidentemente, a “pièce de resistance”. Não perderei muito tempo a contrariá-lo, mas já que se deu ao trabalho de ler o que escrevi (ou não), por que razão não me contrariou em cada uma das notas? Talvez devido à mesma ignorância que revela acerca do horário de trabalho dos professores ou talvez porque acredita no embuste da escola a tempo inteiro (que serve para que se possa abusar dos horários de trabalhos dos pais e obriga as crianças a permanecer nas escolas muito para além do razoável) ou talvez porque não saiba que os cartões de entrada nas escolas já tinham começado a ser utilizados antes da era Sócrates.
        Outra coisa, amigo(a) Vergueiro: então as crianças não sabem nada e têm se ser os pais a ensinar-lhes tudo? Nesse caso, agora já sabem, espero eu. Já está tudo bem? Aprenderam tudo? Ainda bem que está tudo resolvido. Agora, há que dar o passo seguinte: é despedir os cal… professores todos.
        Já agora, e para que não transmita conhecimentos errados à sua pobre prole, deixe-me explicar-lhe que o Velho do Restelo é uma figura de “Os Lusíadas” cujas palavras são escutadas com respeito, porque se trata de um homem experiente, um “velho de aspeito venerando”. Tenho, por isso, muito orgulho em que me compare a uma figura tão sensata. Ouça com mais atenção os velhos do Restelo e pode ser que aprenda alguma coisa.
        Não sou contra o PS, de uma maneira geral (e estaria no meu direito, se o fosse). Sou a favor da Educação e isso é muito mais do que defender os professores. É claro que ser a favor da Educação também não se faz atacando os professores, mas já percebi qual é a sua escola.

        • Vergueiro says:

          Primeiro esclarecer: Não tenho nenhum político como amado, porque infelizmente são todos feitos da mesma massa. Massa essa que está “azedada” desde o 25 de Abril. Bem tenho de ser justo o Mário Soares foi duro, mas menos mau. Com isto não me acuse de Salazarista, porque também não o sou. Nem Comunista.

          Segundo: Sim o velho do restelo é o que vem sempre arrotar postas de pescada e que é avesso a mudanças. Não está em causa a sua inteligência mas o seu conservadorismo. Esse velho do restelo dos Lusíadas, pode ter tido razão no custo que as descobertas teriam para o reino, mas falhou redondamente nos lucros que representaram!.. Independentemente das diferentes interpretações que cada um pode ter, o certo é que os descobrimentos deram mais ao país do que custaram.
          Terceiro: Infelizmente neste país fazem-se leis, mas deixa-se sempre uma porta aberta para os chicos-espertos (advogados). E por isso as boas intenções podem transformar-se em menos boas (novas oportunidades). Existem bons exemplos e maus exemplos. Infelizmente o problema está na raiz do povo.

          Quanto aos seus pontos: li-os todos e por isso alguns respondi. E admito que em alguns possa ter razão, não por estarem errados mas por não terem resolvido da melhor maneira a questão, isto porque neste país nunca se fazem as reformas necessárias, caso contrário o governo vai para o olho da rua. Diminuição das verbas na escola? Sim teve que ser, se as houve em todos os sectores públicos… É a prova que somos um país POBRE e temos de começar a mentalizar-nos disso mesmo. Lamento, mas não temos dinheiro para mais. Eu cresci numa sala de aula sem aquecedores e em que a escola não tinha dinheiro para reparar as infiltrações na sala de aula. Quando chovia tinham de se afastar as mesas. Não tive pavilhão desportivo e não foi isso que me impediu de tirar um curso superior.
          O parque escolar foi bem vindo, mas é claro, houve más decisões, como sempre houve e sempre haverá. Mas creio que ninguém põem em causa a sua utilidade. A questão é que hoje existem “n” regulamentos nacionais e internacionais que obrigam a determinadas opções, de conforto, energia de utilização de segurança etc, que há 20 anos atrás não se colocavam. Sem dúvida que a despesa vai aumentar, mas as condições vão ou não melhorar? Então e não é para isso que pagamos impostos? Para que os nossos filhos tenham acesso a uma boa escola? Como disse, é óbvio que existem casos de má concepção. Terá o governo culpa? Ou será dos técnicos que os aprovaram e/ou escolheram?. Talvez devesse questionar a competência desses técnicos que estão numa empresa pública com altos salários e que pelos vistos não fizeram um bom trabalho.
          Sim os cartões começaram antes, em fase de teste, foram depois expandidos e aperfeiçoados, ou não??
          Quanto ao “chazinho” e ao “berço” é algo que não me afecta, já estou habituado. Normalmente quando confrontados com alguém com capacidade de argumentação, os “sábios” e educados, desculpam-se com a falta de chá do crítico. Deu para perceber que deve ser professor, pois viu-se claramente tocado pelas minhas acusações. É que as minhas baterias foram sempre apontadas para os professores, não para o blogger. Se escrevo com menos floreados? Sim e depois? O que interessa é passar a mensagem.

          Sim a avaliação deve ser feita, ou é daqueles que acredita que os professores são TODOS IGUAIS? Que não há melhores ou piores? Eu tive um de geografia(tive mais em outras disciplinas) que usava umas fichas super amarelas do tempo, o que lhe permitia não seguir os manuais escolares (o meu ficou como novo). Ou seja, evitava ter o trabalho de “pré-época”, era sempre igual. Por isso devem ser avaliados, beneficiados os bons e penalizados os maus. Tal como em todos os sectores da função pública e como existe no privado.

          A prova do 9 ano é ou não uma boa medida? É. Claro não vai ao fundo da questão, deve estar a 50%, mas se fosse a 100% a oposição tinha deixado? Não. Devia contar para a nota e deviam chumbar. Devia servir também para avaliar os professores. Mas para isso era necessário que os professores acompanhassem os miúdos desde o 5º até ao nono. Concordo. Mas tem de se começar por alguma coisa.

          Se os professores são assim tão bons, porque é que alguns entram nos cursos superiores com nota mínima nas cadeiras específicas? (9,5)Não me venham com tretas. São como os outros, existem bons e existem maus!! Tal como nos hospitais, existem bons profissionais de saúde e maus. Tal como nas finanças, tal como na Seg.Social, na polícia, no exército, na justiça, nos bombeiros, nos institutos, serviços do estado e nos municípios!

          Acho muito bem que critique, porque a crítica é boa para a evolução. Mas quando se critica para simplesmente atingir alguém, deve-se também reconhecer que houve algumas evoluções. Existem lacunas? Claro, todo o sistema em Portugal assenta sobre enormes lacunas. Mas diga-me, na altura Cavaquista fez-se tanta coisa pelo ensino? Se hoje tem assim tantos motivos para criticar o governo é porque fizeram algumas coisas!? Ao menos vê-se que tentaram. Pelo contrário, a Oposição, assim que o governo caiu, a primeira coisa que fizeram e sem esperar para ver os resultados no final do ano de avaliação, aprovaram a queda da avaliação. Pura caça ao voto. Foram este tipo de políticos, mais preocupados com votos, que levaram o País ao estado em que está. O mais engraçado é que conheço muitos professores (talvez os BONS profissionais, os trabalhadores) contentes por finalmente verem que existe diferença entre eles. Que finalmente o professor que balda-se às aulas, que está sempre de baixa, que não se esforça, vai ser avaliado. Espero sinceramente que os bons ganhem +$ e que os maus sejam fortemente penalizados. Só assim a sociedade pode evoluir para melhor, premiando o trabalho, o esforço, a dedicação e competência.

          Também fui muito bruto? Fiz dói-dói? Gelo ajuda…

          • António Fernando Nabais says:

            No primeiro comentário, os professores eram todos uns calões e uns incompetentes; agora, há de tudo (penso que não escrevi o contrário em lado nenhum, como não contrario, nunca, a ideia de haver avaliação).
            Quanto à diminuição do orçamento das escolas, você insiste em não perceber: a diminuição desse orçamento deve-se, entre outras coisas, a aumento de despesa como consequência de péssimas decisões de gestão (como é que é possível, num país que importa tanta energia, reconstruir escolas que passaram a gastar mais?). A Parque Escolar é só mais uma negociata e o Governo tem culpa, sim: é só mais uma das parcerias ruinosas.
            Se está habituado a que o acusem de falta de “chá” não serei eu a contrariá-lo e, muito menos, a imitá-lo. Sim, sou professor. Sim, há bons e maus professores. Não, não somos todos iguais. Não, continua a não haver um sistema que distinga os bons dos maus, ao contrário do que pensa.
            Você é mais um dos que acha que é melhor fazer qualquer coisa do que não fazer nada. O problema é que o PS não acertou uma (repito: uma), em termos de Educação. Os prejuízos serão para os jovens e, em última análise, para o País. Conseguiu fazer pior do que a miséria cavaquista, o que é difícil. Sócrates, Maria de Lurdes Rodrigues e Isabel Alçada deixaram a Educação em ruínas, pura e simplesmente.
            Para terminar, faz-me dói-dói confirmar que o país está cheio de brutos fascinados com a sua própria ignorância. Garanto-lhe que o gelo não ajuda.

  5. jarbas says:

    O gajo que escreveu este post é um perfeito idiota e vê-se logo que é do PSD. Por falar em educação e cultura, os (des)governos do PSD nunca fizeram nada a seu favor e vem agora este imbecil dizer que foi o PS a arruinar a educação? Vai contar essa a outro!

    Nunca ninguém fez tanto pelo sistema educativo como o PS. O PSD apenas tem dor de cotovelo!

  6. PSD + CDS = Tantos anos de ruína!!!!

    Gostava de saber o que é que o PPD/PSD fez de bom na educação, quando esteve no poder em Portugal? A resposta só pode ser esta: NADA !
    Já o governo AD (Sá Carneiro + Pinto Balsemão) pôs Portugal na bancarrota em 1982 e os governos medíocres de Cavaco Silva, entre 1985 e 1995 destruíram a agricultura e as pescas, sem contar com o falhanço dos diversos ministros da educação do PSD, nesses anos negros da história de Portugal. Tempos mal aproveitados onde estrou muito dinheiro no país e que o PSD não soube aproveitar preferindo dar muito desse dinheiro aos seus boys and girls e fomentar o compadrio e a corrupção. Essa é a triste realidade.
    Pode-se dizer que o PSD não presta! Os seus militantes não prestam! O PSD é gente FRACA!

    • António Fernando Nabais says:

      Concordamos em quase tudo, a excepção do seguinte:
      1 – se o PSD já fez muita asneira também na Educação, o PS dos últimos seis anos (repito: dos últimos seis anos) conseguiu o milagre de fazer muito pior, o que parecia impossível;
      2 – apesar de não ser do PSD, nem nada que se pareça, acredito que haja boa gente em todos os partidos. Por exemplo, sei que no PS há pessoas como a Micaela e que há outras pessoas com elevação.

  7. Ganda porco este nabais! Seu PSD de merda! És um burro saloio e ignorante! Bem tentas fazer propaganda ao merdoso do PSD, mas estás com azar pá. Ainda não vai ser desta que vais ter os ranhosos do PSD no governo, sozinhos, a fazer as tramóias dos costume, que só ajudaram a afundar Portugal! O Passos Coelho é dos candidatos mais fracos que vcs arranjaram!

    • António Fernando Nabais says:

      Tenho alguma curiosidade em saber se Vossa Excelência é Presunto por parte do papá ou da mamã. De uma coisa tenho a certeza: foi mal-educado por ambos e, agora, é o que se vê.
      Se perder tempo a ler o que escrevo no Aventar, facilmente concluirá que não sou do PSD, mas isso nem sequer é importante. Importante seria discutir ideias, mas isso não é possível com quem se comporta como quem está numa claque de futebol. Vá lá beber um chazinho, menino!

  8. Pedro Miranda Barbosa says:

    Lamento que o clubismo partidário cegue muitos. Necessitamos de mudança económica e política. É tempo de dizer que não temos dinheiro para pagar os custos da democracia insaciável. Proponho que votado o Presidente da Républica cabe a este nomear pessoas capases de gerir o país. Deve ser gente para quem só a remuneração do cargo faça sentido, e que a avaliação anual fomente o brio e honestidade.

Trackbacks

  1. […] PS e Educação: seis anos de ruína Aventar […]

  2. […] Neste texto, fiz um balanço das políticas educativas do triste consulado de Sócrates e chega a ser divertido reler os comentários em que sou acusado de ser apoiante do PSD. A verdade é que, embora o meu voto tenha ido para outras paragens da esquerda, confesso que recebi com agrado a notícia de que Nuno Crato tinha sido escolhido para Ministro da Educação, uma vez que se trata de alguém que sempre emitiu opiniões aceitáveis ou, no mínimo, discutíveis, sobre Educação, ao contrário das suas antecessoras. Cheguei mesmo a pensar que, se não nos livraria da obsessão de austeridade, pelo menos, iria tomar medidas que poderiam beneficiar os alunos, com base nos princípios de rigor e de exigência que sempre estiveram no seu discurso anti-eduquês. […]

  3. […] tendo muito mais a acrescentar, remeto para outros textos que já escrevi (aqui, aqui e aqui), apenas para lembrar que, seja como for, o argumento demográfico é e será sempre […]

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  5. […] como Isabel Alçada, Nuno Crato prossegue o projecto de destruição do sistema educativo português, iniciado por Maria de Lurdes Rodrigues. Crato, no entanto, preferiu o estilo delicodoce de Isabel […]

  6. […] Ministério da Educação e da Ciência (MEC) prossegue o caminho iniciado pelo PS, com a única preocupação de poupar dinheiro. Tudo o resto, como, por exemplo, a confusão à […]

  7. […] ou que retirasse aos professores o tempo necessário para preparar aulas. Tudo aquilo que Sócrates e as suas ministras amestradas fizeram está a ter continuidade com Nulo Crato, que se prepara para aumentar o horário dos professores, […]

  8. […] dos testes PISA são resultado da acção dos seus dois governos, o que poderia ter piada se não tivesse sido tão grave. É o costume: já em 2010, o mesmo Sócrates tinha falhado na explicação dos testes PISA 2009, […]

  9. […] Este adjectivo teve origem no nome de Nuno Crato, Ministro da Educação entre 2011 e 2015. A razão que levou a que o apelido do antigo ministro se transformasse num termo de ressonâncias insultuosas prende-se, em primeiro lugar, com o facto de, antes de ocupar o cargo, ter emitido algumas opiniões sensatas acerca de Educação, tendo, até, granjeado alguma popularidade como autor de livros e comentador televisivo. A sua nomeação trouxe, então, alguma esperança a uma classe docente massacrada por seis anos de políticas educativas desastrosas. […]

  10. […] assunto com Marcos Perestrello, do PS, que, durante seis anos, recebeu a sua dose de pevides por defender os governos de José Sócrates. Quando os papagaios falam, é bom ter memória de […]

  11. […] não estou contente por ver regressar ao governo gente sinistra como Santos Silva, membro da clique socrática que se dedicou a demolir a Educação. O meu coração de esquerda deseja, ainda assim, que se possa compensar o mais possível os […]

  12. […] medidas vistosas: acabou com alguns exames e enfrentou o lobby dos colégios. É pouco, porque há muito para emendar desde o tempo de Maria de Lurdes Rodrigues, cujo trabalho viria a ser reforçado por Nuno Crato. É verdade que não é fácil retirar entulho […]

  13. […] foguetes hoje, porque há muitas medições que continuam por fazer e porque seria importante reverter muita coisa que se vai impondo como facto consumado. O problema da Educação continua no mesmo sítio: um laboratório, em Lisboa, na 5 de Outubro, […]

  14. […] que é verdadeiramente importante continua por fazer ou por desfazer. Entretanto, há dados que não chegam a ser noticiados: recentemente,  a Direcção-Geral de […]

  15. […] de factos consumados. A municipalização da educação é uma agressão entre muitas outras que já vêm, no mínimo, do tempo de José Sócrates, tudo muito bem reforçado por Passos Coelho e más companhias. Não será uma tragédia […]

  16. […] ex-director da TSF lembra Maria de Lurdes Rodrigues como a ministra que «ousou criar um novo sistema de avaliação dos professores.» O verbo ousar […]

  17. […] mais recursos humanos e menos alunos por turma, entre outras medidas que implicariam a reversão de muitos disparates que andam a ser cometidos desde 2005, ininterruptamente, em nome de uma austeridade pouco séria. Acrescente-se que isto deveria […]

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