Timor-Leste

Sempre foi um tema aborrecido para o sistema que durante anos a fio, procurou ocultar a responsabilidade por aquilo que acontecera em Timor. Quando os ventos começaram a mudar, então sim, foi vê-los – Sampaio e muitos, muitos outros – alegremente “aderirem” à “nova causa” da independência timorense.

Duque de Bragança recebeu a nacionalidade timorense, numa excepcional decisão tomada pelo Parlamento Nacional de Timor-Leste. Para que não haja qualquer dúvida acerca das razões dessa atitude, os parlamentares timorenses concedem a S.A.R. essa grande honra, “por relevantes serviços prestados a Timor-Leste e ao seu povo. Desde 1975 e nos momentos mais difíceis em que a luta pela independência não era falada, nem comentada pelos meios de comunicação internacionais, S.A.R. Dom Duarte de Bragança, foi um dos maiores ativistas em prol da causa timorense, advogando desde cedo o direito à auto-determinação do Povo timorense. Foram inúmeras as campanhas em que se envolveu, de onde se destacam a campanha “Timor 87 Vamos Ajudar” e em 1992 a campanha que envolveu o navio “Lusitânia Expresso”. O trabalho humanitário de D. Duarte, também levou ao reconhecimento do  “papel fundamental que S.A.R. Dom Duarte de Bragança teve no apoio às comunidades timorenses que foram acolhidas em Portugal”.

Longe vão os tempos em que Ramos-Horta era deixado à espera nos corredores do poder lisboeta. No entanto, houve quem lhe desse a mão.

Para que conste.

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