A ideia da troika para as obras públicas é simples: não se fazem; quem não tem dinheiro não tenha vícios, quanto mais desempregados melhor funciona o mercado de emprego, quanto mais parada estiver a economia mais depressa chegamos à bancarrota. No meio falava-se em rever as parcerias público privadas, há limites para a vergonha, até numa troika.
A ideia de nomear Sérgio Monteiro para Secretário de Estado Obras Públicas, Transportes e Comunicações é no mínimo curiosa. Não conheço o senhor de lado nenhum, mas um percurso profissional na banca onde se destaca “a participação no processo de refinanciamento da dívida da RTP e no recente plano de reestruturação da dívida da Carris e de racionalização de custos” e mais uma data de parcerias para financiar obra pública (Auto-Estradas Douro Litoral e Auto-Estradas do Marão e, pasme-se, TGV) levanta-me assim, sei lá, umas suspeitas. Ou o homem está arrependido, e conhecedor privilegiado dos meandros destas golpadas vai dar cabo delas num instante, ou não há mesmo vergonha nenhuma entre os representantes nacionais da troika.
Perdoem-me por fugir um pouco ao assunto, bem… e daí talvez não:
É capaz de ser só impressão minha, mas afinal quantos “Senhores gajos” da banca tem este governo?
já me parecem mais que muitos, mesmo ignorando as “ligações indiretas” claro!
Antecipadamente gato
Paulo Martins
Tanta questão em relacão aos dois secretários de estado que se demitiram ou foram demitidos no ambito dos swaps, mas ninguém se lembra que o Sérgio Monteiro, iluestre secretario de stado das OP, foi um dos responsáveis por estas operacões quando estava no efisa e posteriormente na caixa bi