Transformemos Portugal numa nova Inglaterra*


Aproveitemos as férias para descansar. Depois de Agosto, todas as forças vão ser necessárias para lutar. O Governo Passos Coelho / Portas já mostrou ao que vem e todos temos de estar preparados. A receita é a do costume: aumento de impostos directos e indirectos sobre os trabalhadores ao arrepio de todas as promessas eleitorais. É tão fácil ser forte com os fracos e tão difícil ser forte com os fortes! Aos poderosos, como os Bancos, os principais responsáveis pela crise, não se pede um cêntimo a mais e ainda se lhes reduz a Taxa Social Única. É por isto que urge transformar Portugal numa nova Inglaterra. Não porque gostemos de ver o nosso país a ferro e fogo nem porque sejamos adeptos da violência como solução para os problemas. Mas porque é essa a única forma de lutar contra tudo o que o Governo se prepara para fazer. Como alguém disse em forma de previsão para o futuro, nós não somos carneiros.

(* escrito para a edição de estreia de «The Printed Blog» com o título «Transformemos Portugal numa nova Grécia», daí a fotomontagem que pedi ao Jorge Fliscorno. Mas a realidade desta Europa em crise não pára, daí esta adaptação que faz todo o sentido. Publicado também no 5 Dias)

Comments

  1. Luis Gomes says:

    T E R R O R I S T A

  2. Se isto não é um apelo à violência, eu não sei o que é apelar à violência.
    Como considero este artigo não um apelo ao protesto, mas sim um convite à violência, fica aqui o meu desagrado registado como leitor diário deste blogue.

  3. Marco Andrade says:

    DEixem aqui as coordenadas GPS do vosso automóvel, do vosso emprego e da vossa casa, que a malta promete aparecer para ajudar.

  4. A. Neves says:

    pois, vamos todos começar a queimar casas e carros, assaltar lojas, e destruir tudo á nossa passagem. temos é de ter um pouco mais de cuidado com a nossa policia, porque ao contrario da inglesa(ridicula, que apenas faz figura de corpo presente) são capazes de abrir umas cabeças e fazer uns poucos de furos com balas de borracha( e bem). já agora, deixe ficar sua morada, que começamos pela sua casa. isto á cada estúpido

    • Ricardo Santos Pinto says:

      Pelo menos sei escrever, ao contrário do senhor. «Á» é com h. Já agora, antes do parêntesis leva um espaço, mas depois não. Já o á da segunda linha tem o acento ao contrário. isto há cada analfabeto.

      • Não passa de um imbecil, um imbecil que sabe escrever mas um imbecil

        (Fui censurado pelo seu outro amigo do BE por chamar imbecil ao gajo que o bom povo de Coimbra saneou do parlamento… você é cem vezes pior que ele)

        • Ricardo Santos Pinto says:

          Não sou do BE (nem do PCP), nem censuro comentários, nem mesmo quando sou insultado em minha própria casa por alguém a quem não faltei o respeito. Mas se acha que sim, continue, está no seu direito.

        • Maria Helena Dias Loureiro says:

          Mas a que propósito é que o ex deputado do BE é para aqui chamado? O Carlos Alberto tem todo o direito de discordar do autor do texto que me parece ter sido produzido num dia menos feliz, mas não acha que deve ir “à luta ” com argumentos mais sérios, sem insultos e não misturando alhos com bugalhos?

          • O Carlos Alberto chamou imbecil ao José M. Pureza no comentário a um post meu. Como é óbvio foi apagado. É um daqueles casos em que a manifesta imbecilidade e incapacidade argumentativa do próprio se tenta sublimar insultando quem não conhece de lado nenhum. Enfim, típico de benfiquista doentio, género do agora agrediu o Pedro Proença.

  5. A. Neves says:

    tem razão, erros basicos de portugês. de certeza que o sr. teve melhores notas do que eu na disciplina de português, e se calhar nas outras. agora vá lá assaltar umas lojas e deixe o resto do povo em paz.

  6. Daniela Major says:

    Transformar Portugal numa nova Grécia ainda é como o outro…agora Londres Ricardo? O que está a acontecer em Londres não é uma revolta social contra as medidas de austeridade do Governo. É vandalismo e oportunismo. Pessoas vão morrer nisto. Não é brincadeira nenhuma.

  7. Carlos says:

    O que esta * a acontecer em Londres nao tem motivacao social, nem justificacao ideologica. As lojas que estao a ser saqueadas sao lojas de electronica e roupas de marca. As casas que estao a arder sao de pessoas das comunidades. O senhor que foi baleado pertencia a um gangue que trafica droga e pratica extorsao. Os “protestantes” nao o sao, sao sim bandidos oportunistas e jovem que cresceram numa sociedade demasiado permissiva e receosa de tomar opcoes que fossem contra a intelectualidade liberal das ultimas decadas. Uma ocupacao de um Fortnum & Mason nao e a mesma coisa que o saque de uma Carphone Warehouse e o fogo posto num bloco habitacional. E os pobres daqui ainda tem muito mais oportunidade de mobilidade social que em Portugal. A sociedade do Reino Unido presta muito mais apoio as faixas mais desfavorecidas da populacao que a portuguesa, e a questao do estado social e da igualdade de direitos e um debate que acontece ha decadas, com resultados praticos.
    Mas a grande diferenca entre Portugal e o Reino Unido esta na apatia e falta de participacao dos portugueses e na impunidade da classe*** politica.
    Por isso, concordo com o titulo do post, mas nao com o conteudo. Portugal precisava de se tornar numa nova Inglaterra, mas nao na violencia. Seria no civismo, na participacao politica, na procura da etica, na responsabilizacao. Temos muito que crescer, nao e?

    * Nota do redactor** – estou a escrever de um teclado ingles e espero assim validar a falta de acentos e cedilhas perante a policia gramatical.

    ** Nota da nota do redactor – Sou velho e nao me adaptei ao acordo ortografico.

    ***uso a palavra “classe” no sentido lato. Muito lato.

    • Rodrigo Costa says:

      Carlos, gostei de tudo; e achei um primor o facto de não se ter adaptado ao “acordo ortográfico”. Por favor, mantenha-se assim, não envelheça. o 10 é meu, para desfazer qualquer ideia de ironia.

  8. Como participante e leitor deste blogue é com pesar que manifesto o meu total desagrado com o teor deste “post” e me demarco deste apelo ao terrorismo,

  9. Protestar e lutar pelos nossos direitos e por um país melhor sim, violência não. Não mesmo.

  10. Judite says:

    Que estupidez! E o que é que vai adiantar destruir tudo? Acaso ficarão melhor depois disso?!
    Parece-me um post incendiário de quem teve um mau perder eleitoral e querem culpar os actuais governantes do estado a que isto chegou!
    A continuar assim, deixo de ler este blogue!

  11. Ainda não está convencido a pegar fogo a este “post”?

  12. Artur says:

    O incitamento ao crime é também um crime. O Sr. Ricardo que tenha mas é juizo, que já deve ter idade para isso.

    • Ricardo Santos Pinto says:

      Quando o vosso querido presidente Cavaco apelou aos jovens para virem para a rua lutar, acharam todos muito bem. Aquilo não era incitamento à violência.
      Quanto à minha idade, meta-se na sua vida.

  13. Ricardo Santos Pinto says:

    Claro que não concordo com o rumo que as coisas tomaram em Inglaterra, nomeadamente a destruição de lojas e de propriedade privada. Se entenderam assim, entenderam mal. Aliás, tive o cuidado de escrever que o texto era sobre a Grécia mas que, por uma questão de actualidade, decidira adaptar à realidade actual.
    Não concordo com o rumo que as coisas tomaram, mas com o que não concordo mesmo é com a passividade dos povos perante a forma como os Governos gerem as suas vidas. E defendo, sim, o protesto, a luta nas ruas, a agitação social. E defendo que o povo português devia sair à rua.
    Por fim, parecem todos esquecer que tudo começou com uma manifestação pacífica de protesto pela morte de um cidadão às mãos da Polícia.

    • Comparar protestos legítimos com o que se está a passar em Inglaterra é o mesmo que comparar lei e ordem com campos de concentração mas você é que sabe!

      • Ricardo Santos Pinto says:

        E começaram por ser perfeitamente legítimos, só que depois descambaram. Mas eu sei, sou um imbecil.

  14. A. Neves says:

    O senhor que foi baleado pertencia a um gangue que trafica droga, pratica extorsao e que estava armado. o que está por apurar é se esse criminoso disparou primeiro antes de a policia o abater.

    • Isso já está resolvido: ficou provado que disparou depois de a polícia o ter executado.

      • A. Neves says:

        continuo a dizer o bom cidadão abatido pela policia, era um membro de um gangue que se dedica ao trafico de droga e pratica de extorsão e estava armado. isto são factos. se o policia tivesse sido baleado primeiro já não era problema?

  15. clara says:

    engraçado, que quando os governos tomam medidas perfeitamente terroristas que empurram os cidadãos para situações de indignidade social, ninguém se manifesta desta forma.
    fico muito mais chocada quando vejo o meu país com mais pobres e sem horizonte; quando vejo o holocausto na Somália; o que acontece diariamente em áfrica, onde há países a serem bombardeados diariamente (aí não há lojas? não há crianças? não há famílias), bombas a explodir por todo o lado e a toda a hora… do que quando vejo tumultos nas ruas de Londres, sem a polícia aparecer, coisa que, aliás, ainda não percebi. não percebo porque é que a polícia demora imenso tempo a aparecer, as montras são partidas, os homens saem com os objectos roubados e tudo é filmado e a polícia não aparece. Mais tarde, bem mais tarde aparece, calma, bem calminha, faz umas festinhas, deixa seguir…. não se percebe. E tudo é filmado, para pacóvio ver.

    • Rodrigo Costa says:

      Clara, cada caso é um caso. Londres não tem nada a ver com a Somália nem com Portugal —que, no meu entendimento, nem pode ser comparado a país nenhum..

      Se só agora se copmeça a perceber —ainda que nem todos estejam convencidos— que nenhum governo existe para resolver os problemas dos cidadãos, é verdade que há diversos tipos de cidadão e diversos tipos de governo; e as injustiças sempre existirão. O que digo é que, por pensamento político, por lutas contra as injustiças, ninguém saqueia lojas de electrodomésticos; quando muito, por razões de fome e de frio, pode assaltar padarias, supermercados e lojas de roupas, espaços onde haja o que possam comer e vestir.

      Portanto, o que está em causa não é a injustiça, não é a fome; é a selvajaria, que, na realidade, vive sedenta de motes —se esses “pobres” tivessem visto como, no egípto, os manifestantes, sobre uma ponte, fizeram recuar a polícia, mesmo perante os disparos e os carros que avançavam sobre eles, teriam percebido a diferença entre um ser convicto e um bandalho; entre a dignidade e o banditismo. Teria sido, muito mais fácil, a àquela gente, naquele momento, desfazer lojas e automóveis.

      A diferença é que aquela gente, naquela altura, estava ao serviço de um pensamento, de uma causa; em Londres não causa nenhuma, porque não há pensamento; há gandulagem —sejam eles pretos, amarelos, vermelhos, brancos ou às riscas. E vou arriscar, porque não tenho suficiente conhecimento de que tipo de pessoas estão envolvidas: tenho dúvidas que lá estejam ou estivessem árabes. Por quê?… Porque mesmo os exageros que cometem cometem-nos por convicção, por crença, e não por banditismo puro e duro. Poderemos, de facto, discutir a legitimidade dessa crença, mas essa é uma outra questão.

      • clara says:

        Concordo perfeitamente com tudo o que diz, Rodrigo.
        Porém, eu refiro-me ao espectáculo da comunicação social´à volta de um acontecimento ocorrido em Inglaterra, cujos danos, na minha opinião, poderiam ter sido facilmente minimizados, caso a polícia tivesse intervindo adequadamente, o que me deixa perplexa. As televisões filmavam, repórteres por todo o lado, a polícia limitava-se a defender-se. Não entendo.
        Acontece o que acontece na Somália, um autêntico holocausto e a comunicação social nada faz. Sabe-se que uma única bomba lançada na Líbia custa mais do que a dita ajuda que estão a dar à Somália, enquanto por outro lado, lhes roubam o peixe e os apelidam de piratas, quando vão defender as suas águas.
        Vale a pena ver este filmezinho roubado no “antreus”.
        http://www.youtube.com/watch?v=vtjm51I2NWQ&feature=share
        Peço desculpa se misturo tudo, mas penso que isto anda tudo ligado… como diz o outro. 🙂

  16. “nova Inglaterra” =Nova europa=novo mundo! Isso tem 1 nome e devias saber “new world order”, nunca ninguém soube ao certo como ia ser instaurada mas estão a contribuir e muito com estes actos de pura ESTUPIDEZ… Estão a dar a razão para fazerem o que querem em nome da segurança do próprio pais!

    – Isto vai criar 1 “estado de guerra ou marshal law, pelo mundo todo” ou o dito mundo desenvolvido e depois não se queixem!!

    Votam num governo onde não leram o plano que eles assinaram so acreditam nas mentiras, e agora falam em “democracia e liberdade” deviam era ir para a escola novamente aprender a ler!! Sheeple que pensa que está a seguir uma ovelha quando é a merda do cão!!

    – Os paises de africa tem “tentado ensinar-nos” a não a criar revoluções mas a mantermos-nos calmos em situações perigosas e delicadas! Israel 250,000 pessoas na rua pacificamente, e não 40macacos a pegar fogo a merdas e dizer “é divertido”…
    Se chegar a altura de ser carneiro e ser escravo iremos todos ter a RAZÃO do nosso lado agora SEM MOTIVO… é que vais ficar mesmo carneiro e recebe comer em troca de trabalho!

    E por consequência 99% da população irá apanhar com a merda que pessoas que nem sabem ter a put@ de um raciocínio lógico, mas abrem a boca para falar de “democracia e liberdade”… Queres ser livre e voar? Atira-te do penhasco abaixo!!

  17. Fernando Lopes says:

    Ricardo,

    Está a confundir vandalismo com revolução. As pilhagens e roubos em Londres nada têm a ver com ideologia. Tristemente, a sua prosa confunde-se com a de um pseudoagent provocateur. Ser agitador de sofá é fácil. Os anarcas à séria (se é que os há em Portugal) são sempre rodeados de seguranças nas manifs. da CGTP e PCP.
    Quando for preciso dar o corpo às balas, espero que nos encontremos na linha da frente. Caso contrário toda esta conversa terá sido “para boi dormir”.

    • Fernando Lopes says:

      Silêncio ensurdecedor …
      Estou esclarecido!

      • Ricardo Santos Pinto says:

        Fernando, o seu comentário é dos poucos que me merecem resposta. E ao responder ao Marco do Bitaites (ver abaixo), também estava a responder a si. Não percebeu.
        Então cá vai e desculpe-me por repetir o comentário:
        Como tive oportunidade de explicar no post, este texto tinha como título «Transformemos Portugal numa nova Grécia» e foi escrito há 2 meses, para uma revista, numa altura em que as manifstações e a revolta na Grécia estavam no auge. Publicado em papel há uns dias, julguei oportuno publicar no Aventar o texto, mas ainda mais oportuno adaptá-lo à realidade que se vive hoje, a da Inglaterra.
        Como é óbvio, não defendo as pilhagens, as destruições e o ataque a quem é vítima inocente disto tudo. Mas defendo a forma pacífica como tudo começou, defendo as 500 mil pessoas que se juntaram há pouco tempo para lutar contra a austeridade e as políticas dos políticos. É esse tipo de revolta que gostava de ver em Portugal. A revolta que se começou a gerar na Grécia e em Inglaterra e não aquela em que infelizmente se transformou.

        • Peço desculpa. Nem sempre o caos gera a luz. Foi o caso. E permita-me que lhe diga, o seu comentário é bem mais incisivo do que o post.
          Espero por si na linha da frente, pacificamente sempre que possível, à pedrada se absolutamente necessário.

  18. Caro Ricardo, não posso concordar com este post. Admito que para si o post tenha sobretudo um valor simbólico e que não deseja «esta» violência em Portugal.

    Porque «esta» é apenas uma outra face da violência de um sistema que escraviza as pessoas ao poder do dinheiro e ao consumo desenfreado e portanto aquilo que vemos em Londres não são as acções de revolucionários, mas apenas a de bandidos a fazer compras.

    O que talvez valha a pena pensar – quando for tempo disso, infelizmente, porque neste momento o poder das palavras não chega às ruas – é que aqueles putos desenfreadamente consumistas são também uma criação nossa.

    Desde pequenos que a publicidade e o marketing lhes incutem na cabeça que roupas de marca, telemóveis, televisores, etc, são símbolos de reconhecimento, afirmação, realização; se não têm dinheiro para os comprar, empresta-se dinheiro; se o sistema entra em colapso e já não pode sustentar sonhos a crédito, entra-se numa espiral de frustração e irracionalidade que conduz a isto que estamos a ver.

    É por isso que embora não me esqueça nem por um segundo das nossas responsabilidades e tenha bem consciência dos problemas sociais, não consigo deixar de os ver como nada mais do que um bando de consumistas frustrados e ladrões de ocasião que ataca precisamente aqueles que, pela sua formação, Ricardo, e a minha também, estamos sempre dispostos a defender.

    Um abraço

    • Ricardo Santos Pinto says:

      Caro Marco, como tive oportunidade de explicar no post, este texto tinha como título «Transformemos Portugal numa nova Grécia» e foi escrito há 2 meses, para uma revista, numa altura em que as manifstações e a revolta na Grécia estavam no auge. Publicado em papel há uns dias, julguei oportuno publicar no Aventar o texto, mas ainda mais oportuno adaptá-lo à realidade que se vive hoje, a da Inglaterra.
      Como é óbvio, não defendo as pilhagens, as destruições e o ataque a quem é vítima inocente disto tudo. Mas defendo a forma pacífica como tudo começou, defendo as 500 mil pessoas que se juntaram há pouco tempo para lutar contra a austeridade e as políticas dos políticos. É esse tipo de revolta que gostava de ver em Portugal. A revolta que se começou a gerar na Grécia e em Inglaterra e não aquela em que infelizmente se transformou.
      Obrigado pelo comentário. Como dizia há uns dias um colega do Aventar, é bom saber que somos lidos pelo melhor blogger português.

      Abraços

  19. Henrique Cardona says:

    Nojento este post… nada de novo tendo em conta o autor do mesmo. Muito me admira que o Aventar permita que se publique lixo deste.

  20. Este blog tem sítio ond se possa vomitar? Depois de ler o incendiário post, é o que apetece.

  21. A. Neves says:

    RIP Broken Britain.. You went soft on discipline! You went soft on immigration! You went soft on crime. Parents were told ‘No you can’t smack the kids’. Teachers were prevented from chastising kids in schools. The police couldn’t clip a troublemaker round the ear. Kids had rights blah blah blah.. Well done Britain..You shall reap what you sow.. You have lost a whole generation!!

  22. Miguel Dias says:

    O seu texto é digno de um primata.

  23. Miguel Dias says:

    Mas da linhagem dos símios, entenda-se!

  24. Luis Goncalves says:

    Regressado de ferias, e ao retomar a leitura de alguns post deste blog nao deixei de ficar surpreendido e algo revoltado pelo que aqui li. Nao tanto pelo conteudo do post original, mas sim pelos comentarios que se lhe seguiram. Nao concordo inteiramente com o texto, pela forma e nao pelo seu conteudo. Porque entendo que no fundo o nosso autor nao está a propor aquela “violência” em Portugal. E isso percebe-se facilmente da leitura atenta ao artigo.

    Para mim, este texto mais não visou do que alertar as mentes e consciencias entorpecidas que infelizmente nos ultimos tempos estão muito generalizadas em Portugal. Mas pelos vistos, a avaliar pelos comentarios reactivos, podemmos concluir que as palavras do texto do blog devem ter deixado chocadas as sensibilidades de alguma boa gente dita de “portuguesa”, que por aqui se revelou quanto aquilo que na verdade significam como pessoas e ao que tem na cabeça. Prefiro nao os adjectivar….pois tal seria descer ao nivel deles. E eu nao tenho tempo para guerras verbais estupidas.

    A bem dizer, o que desde há algum tempo acontece em Portugal é uma outra forma de violencia, Montámos e vimos apoiando (apoiamos, salvo seja !) um sistema e um conjunto de politicos encartados, caracterizados por uma visão limitada, mediócre na essência e na capacidade de conseguirem ver os problemas “longe e de forma diferente”, e que persiste a todo o custo encontrar justificações (ou alibis, se quiserem) para recuperar uma antiga forma de estar no mundo e que se pensava ser coisa do passado – uma forma que lenta e subtilmente tende a escravizar as pessoas, vai-lhes retirando a dignidade e a prosperidade alcançadas, os valores basicos da família, e submete-as ao poder do dinheiro e aos padroes mais primarios de um puro consumismo desenfreado. É isto que estamos a ter em Portugal.

    Perante esta situação gravissima, o que eu LAMENTO, ISSO SIM, é que o nosso povo vive adormecido, sem autoestima, manso, acovardado sem uma ponta de dignidade e de carácter ! Onde está esse povo que existiu outrora na nossa historia, que se mexeu e soube bater corajosamente com o pé sempre que a vigarice e a má governação de alguns reis se tornou execrável ?! Nunca se assistiu na história dos seculos mais recentes em Portugal (E PIOR: não se vê em mais parte do mundo, mesmo nos denominados paises civilizados !!) a vermos uma população que nestes ultimos 2 anos anda constantemente a ser bombardeada por toda a espécie de caristia, de sacrificios, retiradas de recursos, desmaterializada a varios niveis, submetida a frequentes depreciações verbais por parte de alguns politicos e grande parte do empresariado, e que perante este estado de coisa nao tenha uma simples reacção visivel de desagrado, de clara manifestação de que isto assim NÃO PODE CONTINUAR POR MUITO MAIS TEMPO ! NADA ! Ninguem hoje em dia protesta em Portugal, e há tantos motivos sobejamente óbvios e JUSTOS !!!
    Para uma certa gentinha instalada nesta nossa actual sociedade, “prostestar” significa ser-se do “revilralho”, ou anarquista, ou comunita, ou do bloco de Esquerda ou de qualquer outra coisa que as cabeçinhas mediocres desta gentinha possa apelidar. Pois é o que melhor sabem fazer, ao inves de serem mais construtivos e socialmente responsaveis pois é disso que precisamos.

    Esta gente que assim derrota um simples texto de blog, deturpando até ao limite o seu sentido, usando como arma a má criação e a violencia das palavras que constam de alguns comentario, fazem-me pensar uma coisa: vivem e comportam-se como aqueles que viviam antes do 25 de Abril e defendiam o estado das coisas de então. Tratam-se no fundo nada mais do que um conjunto de perigosos maniacos, que vêm na critica á actual situação (que afinal de contas é tao criticavel e que por isso urge tomar posições serias) um perigoso atentado. Nao sei o que esta gente defende, mas certamente nao defende o povo portugues, e muito menos defende Portugal. Estes SIM, sao os verdadeiros terroristas que temos na nossa sociedade, pessoas destrutivas e desconfiadas para com o próximo. São estes que temos de combater, com dignidade, responsabilidade civica e com caracter !

    Um abraco ao autor,
    Luis G.

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