a depressão de Fátima

depressão

 Estou ciente de ter escrito e publicado hoje, um ensaio sobre se há fé de Fátima salvar-nos-ia desta falência. Tive o melhor coração para chamar a atenção do povo que não é a fé em uma divindade criada por pastores e que atingiu o mundo inteiro, o que nos salvaria da falência, das dívidas, dos juros do dinheiro em empréstimo, o que operaria o milagre, seria trabalhar e criar riqueza com indústrias transformadoras de matéria-prima e vender a preço de mercado, aos países que carecem delas.

Por outras palavras, a indústria e o comércio, a troca de bens por dinheiro, é o único grande milagre para salvar ao nosso país do endividamento, começado faz mais de quinze anos antes.

No desaprecio nem aos pastorinhos nem o que dizem ter visto faz 94 anos antes. O povo acreditou e o povo tem a palavra. Uma palavra que advém do facto de saber que, se não se produz, se não há matérias transformadas para vender, as entradas no existem. Nem para o povo nem para os que vivem do seu trabalho, como muitos de nós.

Se o povo acredita mas aparições da Madre de Deus, essa crença deve ser respeitada por todos e tomada como verdadeira.

O meu problema, causa da minha ironia da segunda parte do ensaio, é saber quais são as mãos que gerem esses bens. Não perdi um segundo para observar pela televisão, a elegância e o ouro usados pela hierarquia na comemoração dos factos que interessavam a aparição de uma Senhora que acabou por ser denominada de Fátima, nome da vila onde podem ter acontecidos os milagres; e a comemoração da beatificação de um alegre e são, que adjudico para si o terceiro dos segredos que a Senhora teria confiado ao pequenos seria ferido, mas não ia morrer, no aniversário de 1981 da Senhora de Fátima. Parece-me lesivo atribuir-se a si próprio, um factos que é resultado de guerras religiosas. Eis porque ironizo um acasalamento entre a Madre a Wojtila: o homem do poder absoluto, passa a ser a vítima pascoal para toda a eternidade

Finalmente, porque os usuários do poder e os que mandam sobre eles, a hierarquia religiosa, especialmente Portugal, o segundo Patriarcado do mundo – o outro é Veneza – com um convénio usado denominado Concordata que permite ao governo religioso interferir no civil se todo o que permite é indústrias do Vaticano no país que arrecadam para eles aos seus trabalhadores, que nem greves podem manifestar.

Que faz o governo civil? Já o comentei hoje de manhã: nada excepto estimular com a sua própria fé na divindade, as calma e solidariedade de um povo que todo o que tem é dívidas, falta de dinheiro e Uma Senhora, Fátima, e o seu compincha Wojtila.

Apenas acrescento estas ideias ao ensaio anterior, que levara aos que governam a procissão das velas, ou os seus mandatários.

Portugal, assim, é um escândalo não Uma República na que todos trabalhamos.

Acham Senhoras e Beatos, que saibam dizer a hierarquia, que o povo é pobre, que essa pobreza traz miséria e retira o ânimo de saber mais para termos um país com revolução industrial finalmente feita e acabada, sem Troikas que martirizem a nossa forma de vida com trabalho e bem pago

Há Fátima? Pois seja. Há Beato, que a sua divindade o guarde

Estamos pobres, nem o Benfica pode ser visto porque o clube do povo joga apenas em estádios elegantes e mostra-se no canal que custa 25£, uma maravilha de dinheiro para uma comida…

Fátima, Beato, Benfica são a troika com quem o PM devia tratar.

Paro. Abandono esta troika, há outra bem pior, nem simpatia nem facilidades de vida, menos ainda, reciprocidade

Raúl Iturra

Maio, 14, o dia da depressão fatimizada porque não há milagres. Nem para os peregrinos nem para os sem trabalho, de 2011.….

Comments

  1. Fernando says:

    Geneticamente nos – portugueses – fazemos o “lixo” e depois ficamos a espera que venham os OUTROS limpar. Fatima e’ sempre o ultimo recurso que nos resta.

  2. xico says:

    Depois de alguma dificuldade para entender o significado das suas palavras (está a escrever cada vez pior o português), sempre lhe digo que passados tantos anos depois da revolução liberal de 1820, é demasiado topete atribuir a desgraça do país à igreja e a Fátima. Quanto a Fátima, ela é um bom exemplo do desenvolvimento. É uma das zonas do país com grande implantação de industrias transformadores muito mercê das obras que Fátima preconizou. E todo aquele comércio dá de comer a muita gente. Quanto ao ouro que lá fica, o senhor que é catedrático de qualquer coisa relacionada com etnologia, desça da sua cátedra e passeie-se por África a ver onde se gasta o ouro das igrejas. Tire o vaticano de África e mandem para lá as republicas das pessoas de boas intenções e verá o Inferno. Há freiras e frades a morrer de SIDA porque lidam com ela de perto, enquanto outros se limitam a vender preservativos.
    E para catedrático fica-lhe a mal a ignorância sobre a concordata e sobre o patriarcado.

    • Rodrigo Costa says:

      Xico, desculpe lá, mas, sem quer dar razão ao Raul Iturra —por outras razões—, acabe com a desgraça e vai ver o que acontece ao Vaticano. Se o Vaticano distribuisse, em África —ou noutro sítio qualquer— parte do valor do seu imério, não seria necessário o ouro dos “desgraçados” que dão tudo em desespero. Sabe quanto vale a tiara papal?…

      • xico says:

        Não faço ideia quanto custa a tiara papal. Paulo VI deixou de a usar, vendeu-a para um museu e o dinheiro doado aos pobres em África. É o que sei.
        Se acha que a solução da desgraça do mundo está nas obras de arte do vaticano, bora lá vender tudo. Ou acha que o Papa, usufrui de todo aquele luxo que o rodeia?
        Quer uma solução para África? Acabem com a corrupção e luxo em que vivem os seus governantes.

        • Rodrigo Costa says:

          E acurrupção o e o luxo do Vaticano, não entra, Xico? Acha que a corrupção é doença que apenas ataca os políticos. O que acha que se passa entre a Igreja e os vários estados? Não estarei a mentir se disser que o Senhor pagará mais impostos do que as entidades eclesiásticas; embora se passe algo semelhante na relação entre os estados e o Futebol —no fundo, ambas “avtividades religiosas”, porque têm por missão entreter o povo; daí os privilégios concedidos.

          Quanto ao Papa, como sabe, ele não é a Igreja —ou a ideia de Igreja—, mas aquilo a que eu chamaria o pau-de-cabeleira. Se nos lembrarmos de como acabaram os dias do Papa anterior, percebemos que o Papa não goza de nada; vive no meio do império, mas não é, de facto, o imperador; ele limita-se a dar a cara e a fazer os trajectos previamente definidos, de acordo com os interesses. O seu fim foi penoso; só não sei com que intenção se deixou que a criatura fosse exposta em tal estado de degradação, quando o repouso seria a medida recomendada.

          Com o avolumar das crises sociais, aumenta o número de pessoas que procuram soluções divinas e o de pessoas que apostam nas lotarias… Qual o ponto comum? A ssunção de impotência e a fé no desconhecido —as religiões já viveram melhores dias, porque, a cada dia que passa, percebe-se que ninguém tem a chave do nosso destino, e que tudo não passa de negócio…

    • Raul Iturra says:

      Dias depois, uma adenda a minha resposta: lamento profundamente comentar a Concordata Vaticana-Portuguea, onde nõa é chamada. Foi apenas um convénio entre dos fasistas paa dominar um povo muito católico. Anos virados, após o 25 de Abril de 1974, com fascistas a fugir- facio, os que fogem de supostas ameaças e matam antes de serem atropelados, triste figura-, o conteudo da concordata mudou completamete, n´
      ão haviam Cerejeiras nem Salazares, houve separação de porres : os católicos mandavam dentro da sua fé e hirarquias, o govero ivil, pelos códigos postivos. do Direito Canónico ficou fechadono Vaticano.
      Patriarcado luta de séculos por ser uma Sé, louvor etegue apenas a Lisboa e Veeza, ou Venesia em portugues, honrada pelo Vaticano como Sé alternativa, e caso de guerra, como aconteera na França e tempos de tumulltos. O Papado de Avinhão diz respeito a um período da história do papado e da Igreja Católica, compreendido entre 1309 e 1377,
      quando a residência do papa foi alterada de Roma para Avinhão. À medida que o poder real foi se fortalecendo na França, surgiram conflitos com a Igreja. Durante o reinado de Filipe IV de França, o Belo (1285-1314), registrou-se um choque entre esse soberano e o então Papa Bonifácio VIII. O Papa não permitia que o rei cobrasse tributos da igreja francesa. O sucessor do Papa Bonifácio VIII, Clemente V, foi levado (sem possibilidade de debate) pelo rei francês a residir em Avinhão, dando origem aos papas franceses que viveram naquela cidade.
      Quanto ao meu potuguês piorar, leia o seu. Aliás, não faz parte de comentários a gramática dos escritores
      Leia outros comentários para reparar que pecissa de uma base de debate, denominada
      hipóteses e tecer o teorema. O melhor exemplo, é o comentário de pessoa ao pé de si: não atacam, debatem. Ocultar o nome facilita a crítica simples.
      Cumprimentos
      Raúl Iturra
      lautaro@netcabo.pt
      Nota: ser Catedrático é uma pesada carga, conquistda com provas,investigçõ e o respeito ao saber aprendido em pesauisa e docência.
      Queira desculpar as gralhas:não há corrector este dítio do wordpress

  3. Quem é Fátima?
    😛

  4. Raul Iturra says:

    Antes, cumprimento ao Xico por revelar o seu nome. Assim, é fácil escrever. Repare na sua Gramática. A defessa de rodrigo aradeço. Entendeu que não é da Fátima que falo, mas da pobreça em que nos têm sumido este e os goveroa anteriores a depressão de Fátima é apenas uma metáfora para a nossa falência… Agradeço a leitura do meu texto e o vosso saber histórico.
    Cumprmentos
    Raúl Iturra, memrro do Aventar faz já dois anos. Por acaso no repararm a gralha gramatical do começo? O verbo está mal usado… devia ser preposição

  5. Raul Iturra says:

    …sobre si a fé de Fátima salvarnos-ia..

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