TGV: Concurso de ideias

O Aventar, na linha de serviço público que o distingue, lança aqui um patriótico apelo à criatividade lusa, também conhecida por desenrascanço, por forma a ajudarmos o nosso primeiro-ministro a encontrar mais ideias sobre como fazer um TGV que se tinha prometido não fazer e, ainda, poupar uns tostões, perdão, uns cêntimos. À ideia mais criativa será oferecida uma lâmpadazinha onde ela possa brilhar.

CONCURSO DE IDEIAS TGV-AVENTAR

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Contribuições:

  • Uma linha e meia de TGV, com esquema de bifurcação para duas linhas. Autor: Pedro Passos Coelho.
    Comentário do júri: a ideia até é gira, pois quando o comboio abrandar para os 20Km/h nessas bifurcações até deve dar para ir às uvas
      
  • Em vez do pequeno troço de via dupla, as pessoas atiravam-se todas para o lado de fora do comboio para que andasse só com um dos rodados nos carris, assim à moda dos “cascadeurs”. Autor: pessoa equilibrada.
    Comentário do júri: poderá ser uma opção arriscada pensar em equilíbrios quando as nossas contas estão tão desequilibradas
     
  • Uma rampa de lançamento para fazer um TGV passar por cima do outro que viesse em sentido contrário. Autor: Leonardo da Vinci
    Comentário do júri: mais uma vez se comprova o génio de da Vinci que, há uns 500 anos, já anteviu a hipótese de um TGV ir em via simples até Poceirão-City
      

  • Deixe a sua ideia na caixa de comentários. O país agradece.

Comments

  1. Pedro M says:

    Proponho levar mais longe o conceito de via única e fazer com que a linha seja de sentido único também, de forma a encorajar a emigração, que já tem um fluxo de passageiros garantido de 50.000 passageiros por ano, garantindo assim a viabilidade do investimento.

    • jorge fliscorno says:

      Comentário do júri: muito bem visto mas precisa de um reforço nas autoestradas (ponto positivo) para suportar o tráfego de emigrantes em Agosto,

      • Pedro M says:

        Agradeço o comentário e em caso de vitória gostaria de reclamar o meu Meio-Carril de Ouro na estação Internacional Multimodal de Caia se faz favor.

        • jorge fliscorno says:

          Comentário do júri: Ai, ainda agora começámos o concurso e já estamos a derrapar. Previsto estava apenas uma
          lâmpadazinha como prémio.

  2. Jaime Marques says:

    Meu caro fliscorno,

    Esta sua iniciativa segue a linha da tentada pelo PSD para obter ideias relativas ao corte da despesa (lembram-se do site Cortar Despesas – http://www.cortardespesas.com/).

    No entanto, tenho de confessar, a sua iniciativa ao menos faz-me rir.

    • jorge fliscorno says:

      Comentário do júri: “segue a linha da tentada pelo PSD”, mesmo referindo-se a linhas, não pode ser admitida a concurso. Mas pode tentar de novo.

  3. Façam a linha única, mas sem TGV’s a passar, fica só para enfeitar. Assim os custos de manutenção são muito menores, e provavelmente, mesmo descontando os lucros de bilheteira, o prejuízo anual do projecto será também muito menor.

    • jorge fliscorno says:

      Comentário do júri: excelente, especialmente se também se construir a estação do Souto Moura.

  4. Aproveitar os carris e as tábuas da Linha do Oeste ou da Linha do Alentejo, assim como assim, há zona onde não têm uso. E em via única para estimular a emigração. Outra forma é adjudicar a obra à moda do Alberto João Jardim.

    • jorge fliscorno says:

      Comentário do júri: no poupar é que está o ganho e um carril em segunda mão ainda tem muita milha para dar. Apoiado.

  5. Troquem os carris de ferro por carris de alcatrão, assim podem fazer 6 vias para cada lado e pensar em expansões. Afinal de contas já há uns 20 ou 30 anos que se usam pórticos (de sinalização), é só adaptar

    • jorge fliscorno says:

      Comentário do júri: muito bem, desde que a proposta inclua comboinhos de popós.

  6. Pedro M says:

    Proposta número 2: transformar as auto-estradas que ligam a Madrid em ciclovias de 12 faixas, de forma a garantir a viabilidade do TGV de via única. É uma estratégia de eficácia comprovada.

    • jorge fliscorno says:

      Comentário do júri: é uma excelente proposta mas terá de ser excluída por (ainda) não termos uma palavra a dizer no que respeita às autoestradas que chegam a Madrid.

  7. Jorge,
    Os chineses já inventaram. A ideia é uma plataforma em local pré-determinado em que um comboio sobe e o outro passa por baixo.
    É mais ao menos assim: sobe e desce, mas não é para apanhar a carruagem em movimento é mesmo para passar uma por baixo e outra por cima.
    Os chineses são fo…

    • jorge fliscorno says:

      Comentário do júri: se foram os chineses que inventam, estamos descansados porque é produto barato.

  8. maria monteiro says:

    como se está a aproximar as fantasias do natal tem que se dar desconto ao coelho e … ao tgv.. Dêem-lhe asas e … poupa-se nos carris

    • jorge fliscorno says:

      Comentário do júri: se é por ser Natal, já a preocupação aumenta, pois Natal é quando o homem quiser…

  9. e que tal a solução encontrada por essa Europa fora para este tipo de situações e sem precisarem de crise para coisa nenhuma?

    Uma linha mista de altas prestações em bitola europeia onde circulem as composições de TGV passageiros a velocidades que rondem os 260km/h em alternância com mercadorias.
    Salvaguardando no corredor espaço para ulteriores duas linhas de bitola europeia de Alta Velocidade, concluídas por fazes e em função dos orçamentos.

    Dois erros foram cometidos no projeto TGV.
    1- não ter começado pelo troço Porto/Vigo. Se assim fosse, não haveria governo que tivesse a coragem de ir contra o “povo do Norte” e atrasar o projeto um minuto que fosse.
    2- não saírem de Lisboa para ver o que se faz por essa Europa fora, ficando de boca aberta quando lhes contrapõem uma eventual falta de interesse da linha de passageiros, quando o TGV em Portugal só é viável, numa primeira fase, se for de tráfego misto.

    Os nossos tecnocratas, à força de ficarem sentados em Lisboa, devem ter um calo no rabo do tamanho do de um babuino.
    E os nossos jornalistas outro calo no cotovelo, à força de passarem a vida nos balcões das tascas a ouvir conversas entre vizinhos, que depois nos debitam como se fossem “opinião”.

    Acrescente-se que passamos dum governo que resolvia as coisas sem sair de Lisboa para outro que toma decisões em função das opiniões da Ti Joana da tasca da esquina e que, depois de chamado à ordem por “quem sabe”, vem com o rabo entre as pernas tentar corrigir o “tiro” com propostas que não lembravam à Ti Joana da tasca da esquina nem ao maluco mais maluco escapado de Júlio de Matos.

    Tal como eu já estava à espera, andou tudo muito feliz por se livrar do Eng. Sócrates para só conseguirem passar de cavalo (canejo) para burro esfalfado.

    Parabéns. Continuem assim que vão longe (e de TGV duma banda só)

    Tito Livio Santos Mota

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