Ouvi-o num daqueles espaços publicitários nem por isso bem identificados da TSF uma coisa em forma disto:
– É como no restaurante, almoçámos, estava tudo bem, mas agora temos de pagar a conta. Se calhar alguns de nós têm de ficar uma hora a lavar pratos…
Não o conheço de lado nenhum, João Duque, nem você a mim para me mandar lavar pratos, e falando na dolorosa uma coisa fique bem clara: nunca ganhei um tostão no BPN, nunca joguei na bolsa, não tenho casa na Aldeia da Coelha, não fiz nenhuma Parceria Público Privada e nunca meti um pé na Madeira.
Logo, lava o João Duque os pratos, e sem luvas, lava os pratos com os que roubaram no BPN, os serventuários do Alberto João e os que se prostituíram entre os diversos governos e empresas, enquanto nos copulavam com favores do estado.
Não há almoços grátis? pois não. Mas paga quem almoçou. Ou há moralidade ou tínhamos comido todos.
Exactamente, só que os João Duques desta praça acham que devem pagar os que não almoçaram. É imoral? A moralidade nunca rendeu muito e eles precisam de almoçar…
O Sr. João Duque é agora pau para todas as colheres. Agora deu-lhe para ser chefe de um bando que quer acabar com a TV pública. Ao que parece, a montanha pariu um rato, embora o Sr. Duque (será monárquico) seja um bom trepador, e o relatório da comissão foi para o lixo. O Sr. Duque é daqueles que dizem que a RTP é paga por todos nós enquanto que as “privadas” não. Pois não! Quem paga as privadas são as receitas de publicidade e quem paga a publicidade somos todos nós os consumidores de coca-cola, clientes do continente etc. Os custos da publicidade são incluidos no preço de venda dos produtos como o Sr. Duque muito bem sabe. Quando eles aparecem muito na televisão ficamos logo a saber o fazer para trepar na vida. Viso