O Plano Nacional de Barragens Vai-Nos Custar 16,000,000,000.00 euros*

* dezasseis mil milhões de euros, com lucros garantidos à EDP, uma empresa a caminho de 100% de capital privada que, com a conivência da Entidade Reguladora do Sector Energético, se dá ao luxo de pagar 3 milhões de euros de bonus a António Mexia (2009).

O Plano Nacional de Barragens hipoteca seriamente a continuidade do Douro como Património da Humanidade; entretanto, a senhora ministra do Ambiente faz o que lhe compete: está calada porque, dizia, a barragem já tem um paredão imenso.

Isto de sermos governados por ignorantes é uma merda.

Comments

  1. Tal como a Parque Escolar escolheu a dedo projectistas e empresas de construção, sem cumprir nem a lei nem as regras da decência democrática, o mesmo acaba de ocorrer com a escolha, pela pública e tecnicamente falida EDP, do arquitecto Eduardo Souto de Moura, para desenhar os edifícios de um dos monumentais embustes herdados da era “socialista” que nos atirou para o buraco da bancarrota: a Barragem do Tua!

    ler tudo em

    http://o-antonio-maria.blogspot.com/

    http://o-antonio-maria.blogspot.com/2011/10/agua-nao-e-da-adp-nem-da-edp.html

    a água… choca!

    Barragem do Torrao- Amarante

  2. ——————————————————————————–

    http://www.destak.pt/artigo/110057-picote-e-a-1-barragem-classificada-em-portugal

    Barragem classifica​da….mome​ntos antes de o governo cair…per​mitam que nem comente…​.para não chamar todos os nomes feios que merecem

    como se podem denominar individuos que consideram uma barragem como

    http://www.destak.pt/artigo/110057-picote-e-a-1-barragem-classificada-em-portugal

    e que consideram a linha do tua … banal.. para não prejudicar uma barragemmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm!!!!!

    Igespar considera que classificação da Linha do Tua não tem interesse cultural
    12.11.2010

    http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1465795

    e… agora vem o souto moura..

    http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Bragan%E7a&Concelho=Carrazeda%20de%20Ansi%E3es&Option=Interior&content_id=2102608

    ESTES GAJOS PERDERAM A VERGONHA .. OU NÃO SABEM O QUE ISSO É…

    arqu Souto Moura sobre o que é ARTE para ele .. se Arte é destruir a ARTE da Linha do Tua concebida por HOMENS e o vale do Tua concebido por DEUS…

    e. se ele faz arte destruindo arte por dinheiro ou só por arte

  3. A agência da ONU interrompeu os seus programas até final do ano, depois dos EUA terem decidido retirar-lhe o seu financiamento.

    A UNESCO viu-se incapaz de continuar com os seus programas de Educação, Ciência e Cultura devido à falta de dinheiro causado pelo não pagamento por parte dos EUA de uma contribuição de 44 milhões de euros em Novembro, revelou esta tarde a directora-geral da agência, Irina Bokova.

    Esta responsável precisou que a atitude norte-americana foi tomada em represália pela decisão da UNESCO de admitir a Palestina como membro, o que equivale a um reconhecimento implícito do território como um Estado independente.

    “Antes do fim do ano, a UNESCO vai ter um défice de 47,7 milhões de euros” por causa do boicote norte-americano, lamentou Bokova, precisando que a agência “vai terminar o ano sem reserva alguma, o que é uma situação perigosa, mas a verdade é que actualmente não temos margem de manobra”.

    http://economico.sapo.pt/noticias/unesco-suspende-actividade-por-falta-de-dinheiro_131057.html

    Esta responsável adiantou ainda que a agência vai rever “o conjunto das suas actividades previstas em todos os âmbitos e sectores, incluindo os compromissos contratuais assumidos, as viagens de pessoal, publicações, comunicação, reuniões e o resto”, de modo a tentar realizar poupanças de 25,7 milhões de euros.

    Este valor, no entanto, será “insuficiente” para solucionar as dificuldades de tesouraria da agência, já que também irão ser revistos em baixa os fundos que as Nações Unidas disponibilizam para o seu funcionamento, que actualmente ascendem aos 30 milhões de euros

  4. mas penso que estou a perde-la ….

    gosto de meditar e recordar.. Depois do que individuos aventureiros de todo o mundo fizeram na América.. o que é que os seus descentes podem fazer a todo o mundo.. Eles olham para o mundo do alto dos arranha céus e nós, o vulgar cidadão, não passamos de formigas que eles pisam por prazer ou por competição–

    gosto de meditar e recordar quando estou com dúvidas:

    http://www.morcegolivre.vet.br/chefe.html

    Chefe indígena – Chefe Seattle (Duwamish)
    English Version
    Os índios Duwamish habitavam a região onde hoje se encontra o Estado americano Washington – no extremo Noroeste dos Estados Unidos, divisa com o Canadá,
    logo acima dos Estados de Montana, Idaho e Oregon.

    No passado era um “paraiso na Terra”, região inspiradora de uma das mais lindas ‘poesias’ dedicadas á natureza – o discurso que o Chefe indígena Duwamish (Chefe Seattle) fez ao Governo Americano na época -, hoje, ainda sendo bela, mas não mais um ‘paraiso’, sua cidade mais famosa é Seattle (nome dado em homenagem ao Chefe),
    uma beleza de outro tipo que infelizmente vem gerando graves problemas ecológicos.

    Os índios migraram pelo Puget Sound para a Reserva Port Madison. O Chefe Seattle e sua filha estão enterrados lá.

    Existem muitas controversias sobre o conteúdo original do discurso.
    O primeiro registro escrito que se conhece, foi feito no Jornal Seattle Sunday Star em 1887
    pelo Dr.Henry Smith, que estava presente no pronunciamento – ele publicou suas próprias
    anotações com comentários sobre o Grande Chefe, que segundo ele, era uma pessoa profundamente impressionante e carismática.

    Nos anos 70 (1970) foram divulgadas várias versões deste discurso em conexão com movimentos ecológicos e a favor da preservação da natureza; o discurso ficou muito conhecido, quase mitificado, ficando de lado as discussões sobre sua originalidade.

    Aqui, após a tradução portuguesa de uma das mais famosas versões da década de 70, transcrevemos a publicação americana original do Dr.Henry Smith-1887.

    A foto do Grande Chefe Seattle (1787-1866), abaixo, é de E.M.Sammis e o original encontra-se na: “University of Washington Special Collection #NA 1511”.

    ——————————————————————————–

    “O que ocorre com a Terra recairá sobre os filhos da Terra.
    Há uma ligação em tudo”.
    O grande chefe de Washington mandou dizer que desejava comprar a nossa terra, o grande chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa de nossa amizade.

    Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O grande chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano.

    Minha palavra é como as estrelas – elas não empalidecem.

    Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los? Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo, cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho.

    O homem branco esquece a sua terra natal, quando – depois de morto – vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia – são nossos irmãos. As cristas rochosas, os sumos da campina, o calor que emana do corpo de um mustang, e o homem – todos pertencem à mesma família.

    Portanto, quando o grande chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós. O grande chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar em que possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, vamos considerar a tua oferta de comprar nossa terra. Mas não vai ser fácil, porque esta terra é para nós sagrada.

    Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O rumorejar d’água é a voz do pai de meu pai. Os rios são nossos irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar e ensinar a teus filhos que os rios são irmãos nossos e teus, e terás de dispensar aos rios a afabilidade que darias a um irmão.

    Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora, deixa para trás os túmulos de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe – a terra – e seu irmão – o céu – como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelha ou miçanga cintilante. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto.

    Não sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende.

    Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das assa de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende; o barulho parece apenas insultar os ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou recendendo a pinheiro.

    O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum – os animais, as árvores, o homem.

    O homem branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensível ao ar fétido. Mas se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar reparte seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E se te vendermos nossa terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragrância das flores campestres.

    Assim pois, vamos considerar tua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.

    Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que (nós – os índios ) matamos apenas para o sustento de nossa vida.

    O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.

    Deves ensinar a teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados; para que tenham respeito ao país, conta a teus filhos que a riqueza da terra são as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra – fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.

    De uma coisa sabemos. A terra não pertence, ao homem: é o homem que pertence à terra, disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si próprio fará.

    Os nossos filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, envenenando seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias – eles não são muitos. Mais algumas horas, mesmos uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que têm vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.

    Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa como amigo para amigo, pode ser isento do destino comum. Poderíamos ser irmãos, apesar de tudo. Vamos ver, de uma coisa sabemos que o homem branco venha, talvez, um dia descobrir: nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgues, agora, que o podes possuir do mesmo jeito como desejas possuir nossa terra; mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira e é igual sua piedade para com o homem vermelho e o homem branco. Esta terra é querida por ele, e causar dano à terra é cumular de desprezo o seu criador. Os brancos também vão acabar; talvez mais cedo do que todas as outras raças. Continuas poluindo a tua cama e hás de morrer uma noite, sufocado em teus próprios desejos.

    Porém, ao perecerem, vocês brilharão com fulgor, abrasados, pela força de Deus que os trouxe a este país e, por algum desígnio especial, lhes deu o domínio sobre esta terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é para nós um mistério, pois não podemos imaginar como será, quando todos os bisões forem massacrados, os cavalos bravios domados, as brenhas das florestas carregadas de odor de muita gente e a vista das velhas colinas empanada por fios que falam. Onde ficará o emaranhado da mata? Terá acabado. Onde estará a águia? Irá acabar. Restará dar adeus à andorinha e à caça; será o fim da vida e o começo da luta para sobreviver.

    Compreenderíamos, talvez, se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes para que possam formar desejos para o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são para nós ocultos, e por serem ocultos, temos de escolher nosso próprio caminho. Se consentirmos, será para garantir as reservas que nos prometestes. Lá, talvez, possamos viver o nossos últimos dias conforme desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará vivendo nestas floresta e praias, porque nós a amamos como ama um recém-nascido o bater do coração de sua mãe.

    Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Proteja-a como nós a protegíamos. “Nunca esqueças de como era esta terra quando dela tomaste posse”: E com toda a tua força o teu poder e todo o teu coração – conserva-a para teus filhos e ama-a como Deus nos ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus, esta terra é por ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.

  5. Convite

    Conheça a ministra da Agricultura que não o coinhece a si

    Sabado em MIrandela

    programa em

    http://www.linhadotua.net

    • josefa otacilia da silva says:

      na minha opiniao nao e serto desmata anatureza porque e ofuturo dos nossos filhos devemos cuidar da natureza. eu ssou contra a destruisao por favo nao fassa isso.

  6. Rio abaixo! Rio acima!

    Souto Moura desilude e compromete

    O laureado arquitecto Souto Moura, ao aceitar o projecto da obra da Barragem do Tua, desiludiu todos aqueles que acreditam que a arquitectura contribui para o melhoramento da qualidade de vida e do ambiente.
    Torna-se assim cúmplice neste crime ambiental que é o de destruir o Vale do Tua.
    E não venha justificar a anuência, com o facto de estar a contribuir para a amenização do impacto paisagístico que a Barragem vai provocar.
    Por detrás da Barragem, ficará submersa parte da alma transmontana. Se é para amenizar, façam lá o paredão e pintem-no de verde.
    Para além desta cumplicidade, Souto Moura ajuda, com o seu nome, a comprometer a luta daqueles que têm resistido com persistência ao crime que a EDP está a cometer para com Trás-os-Montes.
    Era bem escusado o senhor arquitecto sujar o seu currículo com este projecto.
    Esqueceu-se que a História grava com mais força as manchas do que os méritos.

    Quem paga o Cais do Pinhão, e os outros?

    ler mais em

    http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=375&id=25441&idSeccao=4289&Action=noticia

  7. barragem do tua porquê e para quê?

    16 000 000 000 de euros 70 anos de destruição do petrimónio.. o que fica???

    veja o video e pense

    nós não herdámos a TERRA.. nós pedimos-la emprestada aos nossos filhos e netos..

    honremos o passado para que no futuro se honrem de nós

    temos obrigação de proteger o património

    Debate Programa Nacional de Barragens
    Cinco argumentos ridículos: do atentado à anedotaJoão Joanaz de Melo
    Professor de Engenharia do Ambiente na Universidade Nova de Lisboa, presidente do GEOTA
    Público -16 de Novembro de 2011
    Finalmente, ao fim de quatro anos de esforços de organizações ambientalistas e populações locais, começou a haver algum debate público sobre o programa nacional de barragens (PNBEPH).Em prol da verdade, vale a pena desmontar alguns argumentos que a propaganda oficial e articulistas mal informados têm vindo a atirar para a arena mediática.

    Argumento ridículo 1 – “O investimento é privado.” O investimento inicial nas nove grandes barragens apro­vadas pelo Governo ascende a 3600 M€, o que, somado aos custos financeiros e ao lucro das empresas de elec­tricidade, gerará um encargo global estimado em 16.000 M€ ao longo de 75 anos – que obviamente será pago na totalidade pelos cidadãos-consumidores-contribuintes. Parte deste custo será reflectido na factura da electricida­de, e parte nos impostos, para suportar o défice tarifário e a “garantia de potência” estabelecida na Portaria n.° 765/2010. O que importa é que, entre tarifa e impostos, as novas barragens implicarão um aumento superior a 10% no custo da electricidade.

    Argumento ridículo 2 – “Independência energética e alterações climáticas.” As nove barragens novas, que iriam espatifar outros tantos rios, produziriam apenas 1,7 TWh/ ano de electricidade, ou seja, 0,5% da energia primária do país ou 3% da procura de electricidade; isto para poupar apenas 0,7% das emissões nacionais de gases de efeito de estufa e 0,8% das importações de combustíveis fósseis. Se, em vez de barragens, investirmos o mesmo dinheiro em medidas de eficiência energética, conseguiremos um efeito cerca de 10 (dez) vezes maior na poupança de emissões e importações, com valor acrescentado para as famílias e as empresas, e efeitos ambientais positivos.

    Argumento ridículo 3 – “Armazenar energia.” Argu­menta-se que o esquema da bombagem hidroeléctrica, usando energia barata produzida à noite (eólica e não só) permite armazenar energia; é meia verdade. A ou­tra metade da verdade é que, segundo o PNBEPH, Por­tugal precisaria no futuro de 2000 MW de bombagem hidroeléctrica; ora, entre as centrais já operacionais e em construção, só em barragens preexistentes, já temos disponíveis 2510 MW de potência de bombagem – ou seja, não precisamos de nenhuma barragem nova!

    Argumento ridículo 4 – “Energia renovável.” As gran­des barragens estão entre os modos de produção de ener­gia mais agressivos, porque destroem irreversivelmente os solos agrícolas, os ecossistemas, as paisagens natu­rais e humanizadas, o património cultural. O paradigma moderno não é o “renovável”, mas sim o “sustentável” – social, ecológico, económico -, que as novas grandes barragens não respeitam de todo.

    Argumento ridículo 5 – “Já pagámos as concessões.” As concessões pagas pelas empresas de electricidade ao Estado serão, em última análise, suportadas pelos consu­midores; ou, se o Estado devolver essas verbas, serão su­portadas pelos contribuintes, o que vai a dar ao mesmo.Para além de uma ou outra gaffe, o silêncio do actu­al Governo neste assunto tem sido ensurdecedor. Não se trata de mera ignorância, porque já foi informado. Será medo de desvalorizar as acções da EDP até à privatização? Ou simples cobardia política para afrontar o lobby do betão e electrão? Ou haverá outras razões ainda menos respeitáveis?Muito se tem falado de outras obras faraónicas, como o aeroporto de Lisboa, as auto-estradas ou os estádios. Está na hora de o programa nacional de barragens ocu­par o lugar que lhe cabe no rol das fraudes cometidas sobre os cidadãos portugueses em nome do “interesse público”, (www.geota.pt)

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    mario carvalho em 17/11/2011 às 17:05 disse:
    DENÚNCIA À UNESCO – PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE DO ALTO DOURO VINHATEIRO FERIDO DE MORTE

    A Quercus – ANCN formalizou uma segunda denúncia à UNESCO relativa à construção da barragem de Foz Tua a denunciar o imenso estaleiro em que se transformou aquela região classificada do Alto Douro Vinhateiro.

    Relembramos que a UNESCO classificou em 2001 o Douro como Património da Humanidade incluindo a Foz do rio Tua, sendo esta zona e todo o Vale do Tua um cartaz turístico relevante da região classificada.

    A ferida que se rasga na foz do rio Tua, com os trabalhos de construção da Barragem do Tua em curso, é visível a quilómetros de distância, em diferentes locais de ambas as margens do Rio Douro.
    Pretende a queixa agora apresentada impedir a consumação de um verdadeiro atentado a um património ambiental e cultural insubstituível.

    Objecto de denúncia na queixa agora apresentada foi, também, a instalação de uma vasta rede de linhas de alta tensão em toda a região do Alto Douro desde Foz Tua até Armamar, com significativos impactos paisagísticos negativos.

    Apelamos a todos os cidadãos e associações, nacionais e internacionais, que façam chegar o seu apelo à UNESCO no sentido de pressionar o governo português a parar com estas obras. Poderão faze-lo através do e-mail (cnu@unesco.pt).

    Para mais informação: João Branco 96 453 47 61


    QUERCUS A.N.C.N – NÚCLEO REGIONAL DE VILA REAL E VISEU
    Bairro da Araucária, Bloco G, Cave 7
    5000-584 VILA REAL

    E-MAIL – quercus.vila.real.viseu@gmail.com

  8. barragem do tua porquê e para quê?

    16 000 000 de euros 70 anos de destruição do petrimónio.. o que fica???

    veja o video e pense

    nós não herdámos a TERRA.. nós pedimos-la emprestada aos nossos filhos e netos..

    honremos o passado para que no futuro se honrem de nós

    temos obrigação de proteger o património

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    mario carvalho em 17/11/2011 às 17:01 disse:
    Debate Programa Nacional de Barragens
    Cinco argumentos ridículos: do atentado à anedotaJoão Joanaz de Melo
    Professor de Engenharia do Ambiente na Universidade Nova de Lisboa, presidente do GEOTA
    Público -16 de Novembro de 2011
    Finalmente, ao fim de quatro anos de esforços de organizações ambientalistas e populações locais, começou a haver algum debate público sobre o programa nacional de barragens (PNBEPH).Em prol da verdade, vale a pena desmontar alguns argumentos que a propaganda oficial e articulistas mal informados têm vindo a atirar para a arena mediática.

    Argumento ridículo 1 – “O investimento é privado.” O investimento inicial nas nove grandes barragens apro­vadas pelo Governo ascende a 3600 M€, o que, somado aos custos financeiros e ao lucro das empresas de elec­tricidade, gerará um encargo global estimado em 16.000 M€ ao longo de 75 anos – que obviamente será pago na totalidade pelos cidadãos-consumidores-contribuintes. Parte deste custo será reflectido na factura da electricida­de, e parte nos impostos, para suportar o défice tarifário e a “garantia de potência” estabelecida na Portaria n.° 765/2010. O que importa é que, entre tarifa e impostos, as novas barragens implicarão um aumento superior a 10% no custo da electricidade.

    Argumento ridículo 2 – “Independência energética e alterações climáticas.” As nove barragens novas, que iriam espatifar outros tantos rios, produziriam apenas 1,7 TWh/ ano de electricidade, ou seja, 0,5% da energia primária do país ou 3% da procura de electricidade; isto para poupar apenas 0,7% das emissões nacionais de gases de efeito de estufa e 0,8% das importações de combustíveis fósseis. Se, em vez de barragens, investirmos o mesmo dinheiro em medidas de eficiência energética, conseguiremos um efeito cerca de 10 (dez) vezes maior na poupança de emissões e importações, com valor acrescentado para as famílias e as empresas, e efeitos ambientais positivos.

    Argumento ridículo 3 – “Armazenar energia.” Argu­menta-se que o esquema da bombagem hidroeléctrica, usando energia barata produzida à noite (eólica e não só) permite armazenar energia; é meia verdade. A ou­tra metade da verdade é que, segundo o PNBEPH, Por­tugal precisaria no futuro de 2000 MW de bombagem hidroeléctrica; ora, entre as centrais já operacionais e em construção, só em barragens preexistentes, já temos disponíveis 2510 MW de potência de bombagem – ou seja, não precisamos de nenhuma barragem nova!

    Argumento ridículo 4 – “Energia renovável.” As gran­des barragens estão entre os modos de produção de ener­gia mais agressivos, porque destroem irreversivelmente os solos agrícolas, os ecossistemas, as paisagens natu­rais e humanizadas, o património cultural. O paradigma moderno não é o “renovável”, mas sim o “sustentável” – social, ecológico, económico -, que as novas grandes barragens não respeitam de todo.

    Argumento ridículo 5 – “Já pagámos as concessões.” As concessões pagas pelas empresas de electricidade ao Estado serão, em última análise, suportadas pelos consu­midores; ou, se o Estado devolver essas verbas, serão su­portadas pelos contribuintes, o que vai a dar ao mesmo.Para além de uma ou outra gaffe, o silêncio do actu­al Governo neste assunto tem sido ensurdecedor. Não se trata de mera ignorância, porque já foi informado. Será medo de desvalorizar as acções da EDP até à privatização? Ou simples cobardia política para afrontar o lobby do betão e electrão? Ou haverá outras razões ainda menos respeitáveis?Muito se tem falado de outras obras faraónicas, como o aeroporto de Lisboa, as auto-estradas ou os estádios. Está na hora de o programa nacional de barragens ocu­par o lugar que lhe cabe no rol das fraudes cometidas sobre os cidadãos portugueses em nome do “interesse público”, (www.geota.pt)

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    mario carvalho em 17/11/2011 às 17:05 disse:
    DENÚNCIA À UNESCO – PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE DO ALTO DOURO VINHATEIRO FERIDO DE MORTE

    A Quercus – ANCN formalizou uma segunda denúncia à UNESCO relativa à construção da barragem de Foz Tua a denunciar o imenso estaleiro em que se transformou aquela região classificada do Alto Douro Vinhateiro.

    Relembramos que a UNESCO classificou em 2001 o Douro como Património da Humanidade incluindo a Foz do rio Tua, sendo esta zona e todo o Vale do Tua um cartaz turístico relevante da região classificada.

    A ferida que se rasga na foz do rio Tua, com os trabalhos de construção da Barragem do Tua em curso, é visível a quilómetros de distância, em diferentes locais de ambas as margens do Rio Douro.
    Pretende a queixa agora apresentada impedir a consumação de um verdadeiro atentado a um património ambiental e cultural insubstituível.

    Objecto de denúncia na queixa agora apresentada foi, também, a instalação de uma vasta rede de linhas de alta tensão em toda a região do Alto Douro desde Foz Tua até Armamar, com significativos impactos paisagísticos negativos.

    Apelamos a todos os cidadãos e associações, nacionais e internacionais, que façam chegar o seu apelo à UNESCO no sentido de pressionar o governo português a parar com estas obras. Poderão faze-lo através do e-mail (cnu@unesco.pt).

    Para mais informação: João Branco 96 453 47 61


    QUERCUS A.N.C.N – NÚCLEO REGIONAL DE VILA REAL E VISEU
    Bairro da Araucária, Bloco G, Cave 7
    5000-584 VILA REAL

    E-MAIL – quercus.vila.real.viseu@gmail.com

  9. As contas da GEOTA & companhia estão engatadas:

    http://ecotretas.blogspot.com/2011/11/as-contas-da-geota-e-do-pnbeph.html

    Ecotretas

  10. caros amigos

    . na 2ª Feira vai haver um debate muito importante no Clube dos pensadores

    http://clubedospensadores.blogspot.com/

    com o Dr Francisco Assis .. será o ultimo deste ano de 2011

    Seria importante perguntar-lhe se hoje continua a defender com convicção , os meus princípios e as mesmas pessoas que defendeu.

    e que sugere , ao actual executivo , para rentabilizar todas as obras publicas.. Auto Estradas.. (sem carros e), Barragens inuteis.. além da destruição do unico meio de transporte dos pobres…o combóio…, que mesmo sem se poderem deslocar para ir ao médico ou honrar os compromissos, vão ter de pagar a pesada fatura do optimismo bacoco e inconsciente de quem alardeava que os outros eram os bota abaixistas..

    Permitam-me , mais uma vez, que realce o papel fundamental do Joaquim Jorge no despertar de conciencias “letárgicas” e o felicite pela sua coragem (qualidade rara ) de, contra muitos interesses instalados.. continuar a dar vóz a quem .. não a tem e a quem muitos querem cortar a própria língua.. A sua coragem, determinação e até espirito de missão, fizeram com que todos o admirassem e estimassem.. mesmo os próprios adversários

    abraço a todos .. em especial a si JJ

    mario carvalho

  11. http://www.publico.pt/Local/ate-novembro-unesco-nao-tinha-recebido-resposta-do-governo-diz-pev_1524104?p=2

    http://www.publico.pt/Local/barragem-do-tua-poe-em-risco-patrimonio-mundial-no-douro-1524083

    http://www.publico.pt/Local/quercus-questiona-o-que-e-mais-importante-barragem-do-tua-ou-clasificacao-do-douro-1524086

    http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=507032&&headline=46&visual=9&tm=8&

    http://aeiou.expresso.pt/unesco-pode-desclassificar-douro=f692760

    mcarvalho

    Assunto: A REVISÂO DA CLASSIFICAÇÂO
    será em 2012

    Se o Douro perder .. perde Portugal e como é costume pagamos todos…

    menos os estúpidos dos responsáveis…

    para eles a culpa é sempre dos outros

    cono diz o artista deputado eleito por Bragança.. agora sec de estado da cultura a defender os interessses dos do costume .. menos os aqueles que o elegeram

    ….

    se acontecer é normal … classificar e desclassificar… como diz Clara Cabral da Unesco

    Isso nunca acontecerá .. diz o bruxo das laranjas de Bragança
    O Mota a andarde
    http://politicos.br101.org/mota-andrade.html

    ……….

    Francisco José Viegas … antes de ser Secretario de Estado da Cultura
    Ler – Livros & Leitores, nº 97 – Dezembro de 2010, p. 27

    “O IGESPAR acha que a Linha do Tua não tem relevância cultural enquanto património a classificar. Ou seja, não possui “valor arqueológico, arquitectónico, artístico, científico ou tecnológico e industrial”. Provavelmente, há alguma razão nos seus argumentos. Uma parte dela ficará debaixo de água quando a EDP construir uma barragem na foz do Tua com o Douro. O IGESPAR pode decidir e dar pareceres sobre o assunto – mas devia providenciar para que não desaparecesse uma das mais belas paisagens portuguesas – que pudesse ser vista e a comover os seus visitantes. A paisagem (a do Tua incluída) é um dos mais importantes patrimónios portugueses. O betão, as auto-estradas e as barragens têm vindo a destruí-la. Os portugueses acham que a paisagem é coisa de doidos que não vivem neste mundo; o mundo deles é uma paranóia”.

    este também “parece que esqueceu”…ficou maluco com as lampadinhas da capital

  12. http://tv3.rtp.pt/noticias/?t=Ambientalistas-pedem-suspensao-das-obras-na-Barragem-do-Tua.rtp&headline=20&visual=9&article=507180&tm=8 (via shareaholic.com)

    Realmente??!!

    alguém pode levar a sério estes responsáveis???

    O Paredão … pinta-se..as águias e os morcegos..projetam-se imagens…o cantar dos passarinhos é imitado pelos cds do Paulo Gonzo… as oliveiras, as vinhas e a linha do tua ..metem-se num museu

    como alternativa de mobilidade:
    — para as populações… 1 autocarro por uma estrada de montanha..onde as pessoas vomitam ao fim de meia dúzia de curvas

    para os turistas:

    —saiem do Porto às 7H00…de combóio (se ainda o houver).. chegam ao Tua pelas 11H00 ..apanham o combóio até ao paredão da barragem..(1000 metros)sobem num funicular o paredão da barragem)…vão a pé todo o coroamento até ao cais… na outra margem..apanham um barco que vai levar até à Brunheda..(cerca de 20Km)..aqui apanham o combóio que os vai levar a Mirandela (mais cerca de 30Km)

    agora imaginem .. quem sai às 7 da manhã a que horas vai chegar a Mirandela?

    Isto parece mesmo um filme de Indiana Jones

    próprio não para turistas com 60, 70, ou 80 anos mas para

    “Os Caçadores da Arca Perdida”,

    Alguém acredita nisto???

    nem os próprios que o propuseram como forma de enganar o pessoal

  13. JUSTIÇA POPULAR PARA OS VIGARISTAS QUE TOMARAM A DECISÃO. MORTE A ESSES VIGARISTAS E CORRUPTOS

  14. É o nuclear que querem? Ou talvez importar mais energia? Outros locais? E as alternativas? Quais são? Venham elas! Só apontar inconvenientes não basta.
    A Moura Guedes fica muito bem na peça. Às vezes dá jeito para isto, às vezes para aquilo…
    A linha do Tua é de facto muito romântica. É assim como o “comboio-bala” no Japão. Os portugueses adoram o romantismo!

  15. “A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista;
    a inteligência coloca-se na rectaguarda para ver.”
    Bertrand Russell

  16. http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1248922

    “Se eu mandasse nunca permitiria que se construísse a barragem do Tua”, afirmou.

    Miguel Cadilhe acusou ainda os políticos de serem “tacanhos e mesquinhos” por não perceberem o valor histórico, cultural e social deste património e defendeu que estas vias ferroviárias deveriam ser candidatadas a Património Mundial da Humanidade.

    http://hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=11098

    agora na Régua

    http://hardmusica.pt/noticia_detalhe.php?cd_noticia=11098

    Barragem de Foz Tua dominou o 10.º aniversário da classificação do Alto Douro Vinhateiro

    A construção da Barragem de Foz Tua dominou o décimo aniversário do Alto Douro Vinhateiro (ADV) Património Mundial da UNESCO, celebrado no dia 14 de Dezembro, um território despovoado que precisa de apostar no turismo e na viticultura para se desenvolver.

    No dia em que assinalaram os 10 anos da classificação, arrancou o ciclo “Que Douro na Próxima Década?”. Arlindo Cunha, Miguel Cadilhe, Luís Braga da Cruz e Paulo Gomes falaram sobre a economia e desenvolvimento.

    O dia começou com uma acção de protesto contra a construção da barragem na Foz do Tua, que vai abranger 0,00012 por cento da área classificada, e com o secretário de Estado, Francisco José Viegas, a reafirmar que a única coisa que não admite é a “desclassificação” deste património.

    O economista Miguel Cadilhe foi opositor à construção do empreendimento, mas aguarda agora com “expectativa positiva” que Francisco Viegas e o arquitecto Souto Moura “consigam dar o salto por cima” e “com genialidade”.

    O antigo ministro da Finanças espera para ver nascer um “projecto distinto a que todo o mundo tire o chapéu” e que se compatibilize com o Património Mundial.
    Miguel Cadilhe pede que não se levantem “bandeiras negras” à barragem mas reconhece que não consegue “engolir” a submersão de 20 quilómetros da Linha do Tua.
    Por isso avançou com a ideia de, em alguns meses do ano, se “deixar a descoberto” esta via-férrea. O responsável é também defensor da Linha do Douro numa altura em que se fala no seu “encolhimento” e, por isso, lembrou os “efeitos intangíveis” que esta via tem sobre a região.
    E, porque considera que o Douro não se esgota com a barragem, Francisco Viegas frisou que, nos próximos 10 anos, este território tem grandes desafios pela frente e que estão relacionados com o desenvolvimento regional, a protecção da paisagem e sobretudo a consciencialização dos durienses em relação ao valor inestimável que aqui têm.
    “Quando nós desprezamos a organização da paisagem, essa dimensão cultural da paisagem, estamos a desprezar um valor económico de primeira grandeza que traz turismo e visitantes”, frisou.
    Este Douro classificado que perdeu mais de 12 mil habitantes em 10 anos, tem agora, na opinião de Miguel Cadilhe, criar condições para aumentar a população residente.

    Também Paulo Gomes, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), salientou a necessidade de se criarem meios para fixar os jovens.

    Arlindo Cunha, que coordenou o arranque da elaboração do Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro, referiu que, nos últimos anos, os sucessivos governos “não olharam a sério” para o interior.
    E, numa altura que a principal base económica da região está em crise, este responsável salientou a necessidade de se descobrir uma forma de esbater, atenuar a conflitualidade que se vive no mundo da viticultura, se não, sentenciou, “não se consegue valorizar o vinho”.
    “Poderes públicos e privados têm todos de encontrar forma de gerir a conflitualidade”, frisou.

    O ciclo de debates, que decorrem no âmbito das comemorações do Douro Património Mundial, vai prolongar-se durante o ano de 2012. A 27 de Janeiro decorre a segunda conferência dedicada ao tema “Paisagens e Cultura”.

  17. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2Cg8nc-kr4A

    excelente video sobre a irresponsabilidade dos responsáveis

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  8. […] do Museu dos Coches, das obras do novo museu e de todo o processo de casino que o rodeou? Ou do Plano Nacional de Barragens, cujo arranque teve a avaliação positiva prévia do IGESPAR comandado por Summavielle? Uma […]

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