Que o partido do Alberto João tem um entendimento peculiar da democracia, já sabíamos. Que a população se está a borrifar para esse entendimento ou qualquer outro, desde que dê túneis e subsídios, também sabíamos. Agora, que democracia é um deputado votar por todos, ainda não sabíamos. Lá se vai, de uma assentada, o conceito de representatividade por listas eleitas, o conceito de fiscalização por heterogeneidade, o voto de consciência, a liberdade de voto, a diversidade de ideias e argumentos, a necessidade de debate. Mas, por absurdo (e o absurdo cabe nestas cabecinhas), talvez fosse esta a forma de tornar o funcionamento da “democracia” mais barato: grupos parlamentares de um só elemento, quatro, vá lá cinco, deputados por parlamento e estava a coisa resolvida.
Mais um cromo raro.
Ao menos lá legalizam a prática, cá continua a fazer-se de conta que os deputados votam de acordo com a consciência.
Está prevista uma alteração a este regulamento em que um deputado do PSD também pode votar pelos deputados faltosos da oposição.
:)))
Eu acho que o próprio PSD se devia insurgir com esta prática. No entanto um deputado regional afirmou que esta prática era a que se seguia no parlamento europeu. Se assim é, todos nos devíamos indignar com aquela gente que se reune em Bruxelas e Estrasburgo.
Porra. Não acham que está na hora de os portugueses do “contenente” fazerem um referendo a perguntar-lhes se eles estão mesmo interessados em continuar a “ter” a Madeira incluída na R.Portuguesa? Entreguem lá essa porra ao homem, assim lá se fazem lá se pagam, isto não é democrático?