Um Amigo meu contou-me uma história interessante: o seu Filho padecia de uma doença que apesar de não ser muito grave, o obrigava a fazer uma medicamentação que, comprovadamente, tinha um sabor terrivelmente mau. Sempre que a criança tinha de tomar o remédio, protestava ruidosa e energicamente. Normalmente, tentava recusar-se a fazer a medicamentação e ameaçava que, se o obrigassem, deixava de estudar, de fazer os trabalhos de casa ou de ir à escola. O Pai, tranquilamente, lá lhe explicou que o remédio era imprescindível porque se a criança não o tomasse o seu estado pioraria imenso e, no limite, poderia, mesmo, morrer. Também lhe explicou que já tinha falado com vários bons médicos e que não havia qualquer outro medicamento que o pudesse curar. E também lhe explicou que se deixasse de estudar, o primeiro prejudicado seria ele próprio. A criança que só tinha 10 anos, conseguiu compreender.
pena, que o Osório ainda não tenha compreendido!
Falta a parte em que foi o pai e os amigos que lhe deram a doença, mas a analogia quebra porque não se pode evitar uma doença para se pegar a outra pessoa.
Falta também dizer que tomando o medicamento passa a não morrer da doença mas sim do medicamento.
Entre outras coisas…
Faça lá os sacrifícios você então, que eu e muitos outros não temos feito mais nada há muitos anos senão sacrifícios.
E acha que a troika é como esse pai? Santa ingenuidade… O que a troika nos quer obrigar a engolir não é remédio, é veneno.
Bobagem…é só perguntar nos gabinetes dos Secretarios de Estado desse governo quem está a tomar alguma “medicação”.. basta ler o Diário da República para ver os Despachos dos gabinetes isentando este e aquele de descontos nos subsídios, etc.. É ver Secretario de Estado das Comunidades Portuguesas deslocar-se em comitiva para estar presente em TORNEIOS DE SUECA na Argentina… e outros Secretarios de Estado a andarem de um lado para outros, em caros alugados, hotéis e restaurantes cinco estrelas.. Como é que ficamos? O purgante é só para alguns???Passos Coelho reduziu os Ministérios mas engordou demasiadamente as secretarias de Estado e a sua própria Assessoria..jobs for the boys and for the girls… afinal andavam os PPD/PSD-CDS/PP longe dos tachos durante o descalabro Sócrates…
«When there’s no other pill to take, swallow the onde that made you ill».
Zack de la Rocha (adap.)
O problema foi quando o pai da criança reparou que o remédio não estava a dar resultado, embora o pai fosse consultando os mesmos especialistas que recomendavam que aumentasse a dose, e que aumentasse a dose, isto apesar da criança ir ficando cada dia mais débil.
Até que um dia acriança era quase só ser alimentar com o remédio.
Aí a criança já sem forças… morreu.
🙁
Este pai desta criança não repara nem quer reparar.
Olha outro que usa palas! Osório, há mais mundo para além da tua cabecinha limitada…
Há muitas cabecinhas consideradas adultas que têm um desenvolvimento inferior a crianças de 10 anos. Por isso, não compreendem. E não vale a pena tentar explicar: ainda acabam por regressar ao ventre materno…
A diferença entre a cabecinha duma criança e a dum adulto é que a criança acredita em tudo o que lhe dizem. Recomeçando a história: era uma vez um pedófilo que abusava duma criança e lhe dizia que era para bem dela. A criança sofria, mas, como era criança, acreditava. Mas a criança cresceu e começou a acreditar cada vez menos; e o pedófilo começou a usar métodos cada vez mais coercivos… até que a criança, já adulta, não aguentou mais e o matou.
Devia ter tido o pudor de não utilizar o exemplo uma criança.
Eu tenho outra história. A história do burro e do seu dono. O dono gostava muito do burro e alimentava-o muito bem. Eram as melhores rações, eram as melhores favas, eram as melhores vagens de alfarroba, eram as melhores ferraduras (e mudadas sempre que preciso), era a palha do melhor para o burro dormir. O burro engordou e ficou preguiçoso… cada vez mais preguiçoso.
Um dia, o dono morreu e veio o filho do dono. Que gostava do burro. Mas era para o burro trabalhar, mas o burro estava cada vez mais mandraço. O veterinário, vendo que havia esperteza por parte do burro, disse ao dono para só alimentar depois do trabalho feito, para o que burro percebesse que tinha que produzir para poder comer. E como o burro estava gordo, que lhe fosse diminuindo gradualmente a ração, até que o burro se apresentasse na forma fisica característica.
O rapaz assim fez… e viu que o burro já trabalhava desalmadamente outra vez…. e viu que poupava muito dinheiro com o corte na ração. E esqueceu-se das recomendações do veterinário. Para além de dar cada vez mais trabalho ao burro, dava cada vez menos ração à refeição.
Acho que não a pena contar o fim da história (para bom entendedor meia palavra basta). Quem quiser saber, sente-se e espere… está quase a acontecer numa televisão perto de si.
Eu não sei, mas acho que o burro não cresceu por igual em todo o corpo… é mais um pormenor a acrescentar.
Aliás, essas partes gordas são mesmo as tais que vão continuar a receber alimento…
Nem mais… Todos os seres, a parte do cérebro pouco ou nada engorda… Cresce mas não é em gordura… caso contrário os mais obesos seriam ainda mais redondos do que são…
Mas até o cérebro morre quando a gordura acumulada é tal, que se começa a acumular e impede que o sangue chegue ao cérebro (AVC, trombose, o que quiser).
Um médico dir-lhe-ia para deixar de comer… talvez não… porque se o fizesse o fígado iria libertar os açucares para o sangue e teria outros problemas (a diabetes, por exemplo).
Então o que fazer? Queimar as gorduras. Como não temos dinheiro para as lipoaspirações temos que cortar no supérfluo e fazer muito exercício.
Ter um gabinete cheio de acessores e ter que pagar a escritórios de advogados, com interesses de outros clientes misturados, para fazer as leis… só aí cortaria nas gordurinhas o que tornaria o burro mais saudavel.
Na Idade Média, as sangrias eram recomendadas pelos mais doutos doutores, às vezes curavam, muitas vezes matavam.
Já agora, por falar em paradigmas inquestionáveis, avalizados pelos peritos de época: quantos defendiam no tempo de Copérnico que a Terra girava à volta do Sol? Quando defendiam na América de Luther King a igualdade de raças? Quantos defendiam no Estado Novo a igualdade de sexos? Que ideia de férias havia antes da Segunda Guerra? Agora parece tudo óbvio, mas apenas “degenerados”, “hereges”, “irresponsáveis”, “utópicos” o defendiam no seu tempo.
Estas greves também são feitas por pessoas que acreditam que podemos ir mais além, de contornar o inevitável que nos querem impor. Impor.
Nem mais! O que mais me confunde nesta sanha anti greve por parte de quem trabalha, é a finalidade da sua militância: julgarão que ficam melhor se mostrarem fidelidade canina aos patrões? Não são capazes de compreender que se não tivesse havido trabalhadores com visão e generosidade para lutar pelos seus direitos, por vezes com risco de vida, eles hoje não falariam de barriga cheia. Aceitar tudo o que nos querem impor não é a solução.
se bem entendi a criancinha é o povo e a doença é a malandrice..
Boa!.., é mandar esses madraços, esses preguiçosos, trabalhar. Tem que se obrigar esses parasitas a seguir o conselho do pai que produz riqueza (o banqueiro, claro) É po-los a trabalhar 20 horas como na França!!!
Lê-se cada coisa!….em vez de exportarmos operários porque não exportamos patrões?
Não será porque ninguem os quer?
Nao é de admirar que tenhas apagado o meu comentário, os reaccionários sempre tiveram propensão para o uso do lápis azul!