Para o ex-primeiro ministro José Sócrates, pagar as dívidas “é uma ideia de criança” e pelo que parece, “as dívidas não se pagam, gerem-se”. Compreendemos o que quis dizer numa algaraviada de economês, mas a ideia que J.S. deixa urbi et orbi, vai ao encontro dos desejos mais recônditos de quem tem prestações a cumprir. O neo-filósofo parisiense, deixa transpirar um princípio tão mal compreendido, como perigoso. Se o leitor se esmifra para todos os meses depositar a devida quantia que lhe paga a casa, desista e passe a “gerir” a coisa, abrindo a possibilidade de um dos quartos ser utilizado à meia hora. Se por acaso lhe descontam os dois ou três centos de Euros que lhe garantem a condução do automóvel, não se rale, pois é melhor “gerir” a situação de outra forma, talvez recorrendo a trabalhos “extra” de esquina do próprio e da sua cônjuge.
Ainda ontem Mário Soares dizia em entrevista, que a política é que deve mandar nos mercados. Coisa fácil de proferir e que os ouvidos querem escutar. Com um bocadinho de sorte, talvez pretenda também uma “gerência” qualquer. Onde, isso é coisa que não sabemos.
Caro amigo
As dividas gerem-se, pagando. Isto é, não deixando passar os limites da solvabilidade de um estado. O que J.Socrates fez é crime de lesa pátria.
Por isso escrevemos hoje, o BILTRE FALOU.
E recordámos o pedido que em fevereiro de 2009 fizemos para que se demiti-se.
Fosgasse!
Já não há “cursos de formação de adultos”? Ou “novas oportunidades”, vá…
Não disse mentira absolutamente nenhuma. Quem acha que uma dívida se paga de um momento para o outro sem encontrar petróleo não faz a mínima ideia de como surgiu e como funciona o sistema financeiro moderno.
Alias, comparar uma dívida pessoal com uma dívida de um país em qualquer aspecto é um erro de escola primária.
Parece que não leu bem o texto, pois compreendi muito bem o que o sr. J. Sócrates quis dizer. O que é criticável é o princípio implícito nas suas palavras. Induz em erro, faz do Estado uma coisa duvidosa e confirma plenamente os preconceitos que lá fora medram contra nós, os portugueses. O homem falou pelos cotovelos, como costuma. Aliás, no que respeita à comparação entre a dívida dos privados – o carro e a casa, por exemplo – e a dívida de um país, tal só é feita naquilo que é compreensível pela esmagadora maioria da população que escuta (?) os políticos. JS fez um mau serviço a si próprio.
Se calhar precisa, também, de ir para Paris POLIR o seu intelecto – ainda por cima é um “senhor sem nome” – packard é nome de gente ?? ou marca de tractor ??? porque é que este senhor não se insere numa lista de pretendentes à governação – se até na AR já existe uma gente de 2ª, podia mostar o que vale – não é tão difícil como isso – arrange uma cunha – ou um “cunhado”
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?t=73235&start=1300&postdays=0&postorder=asc&highlight=
vale a pena seguir este tópico.. na parte final o cartoon do zé está o máximo
Há quem ainda não tenha percebido (ou querido perceber) que:
– As pessoas é que devem mandar no dinheiro e não o dinheiro nas pessoas!
É como diz Mia Couto, “Há quem tenha medo que o medo acabe…”
E por falar em Mia Couto…vale a pena ver e ouvir isto – http://youtu.be/jACccaTogxE
Prof. Martelo,, a verdade é que JS andou sempre e sempre a reboque do dinheiro, estivesse ele onde estivesse.