Custa muito, mas é merecido

Obrigado velha Albion, não é que tenha resolvido alguma coisa mas tratando-se dos bárbaros do costume a França mete-se em Vichy e vale-nos a Inglaterra.

Custa-me mesmo muito, ainda por cima sendo a direita inglesa a única a afrontar a besta, mas as coisas são como são e não exactamente como fabricados em mitos gostaríamos que elas fossem.

Fiquem lá com uma grega a cantar um dos hinos ingleses, ó merkozis e seus provincianos súbditos locais, enquanto vejo a repetição do tempo. De uma forma ou de outra essa coisa da cee acabou e o que vem a seguir tende a ser a repetição do impensável. Daqui a 20 anos desconfio que a França, a velha colaboracionista, garantirá ter sido muito heróica na sua resistência.

Comments

  1. Parvoice, meu caro.

  2. Eu,um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote (87anos),penso que a França ainda tem ideias napoleónicas e a Inglaterra também ainda não perdeu a mania Imperial,
    pois antes da Segunda Grande Guerra Mundial ainda era senhora de meio-mundo,função essa que cedeu ao seu herdeiro,o Tio Sam mafioso e flibusteiro que agora desempenha a função que outrora a velha Albion desempenhou como Pirata-Mor mundial.

    • MAGRIÇO says:

      Bravo! Eis a prova de que a idade não serve de desculpa para a velhice. Passos Coelho é muito mais velho! Quanto à “velha Albion”, eu prefiro “a pérfida Albion”.
      Permita-me um abraço de admiração.

  3. A. Pedro says:

    Não percebo esses agradecimentos. Cameron queria apenas defender a City londrina e desregulamentar ainda mais os mercados. Trata-se de escolher entre cair no fogo ou na água a ferver.

    • Não é o que ele quer que me interessa, é que efectivamente fez: impediu a hegemonia Merkozy de fazer o que bem lhe apetece. As contradições entre os impérios, hoje imperiozinhos, parecendo que não dão jeito, muito embora o fim vá ser o mesmo, mas isso já não depende da vontade de nenhum deles.

  4. Tin Vieira says:

    Fiquei encantado com o que ouvi. O Euro feriu mortalmente a CEE e o resto já se sabe. A história repete-se porque o tempo não é linear como nos ensinaram na escola mas sim ciclico, tal como os Maias já o sabiam a milhares de anos atrás.

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