A mini-hídrica do Mondego e o homem que odeia Coimbra

Imagine um rio pelo qual os peixes não sobem desde que lhe meteram um açude no meio. Ao fim de muitos anos lá se constrói uma escada para peixes que custou 3,6 milhões de euros.

Vai daí o governo do homem que têm um ódio profundo à cidade onde se formou como engenheiro técnico decide construir uma mini-hídrica 10 km acima. Custo: 3,5 milhões, obra já licenciada à… Mota-Engil. Bingo.

A mini-hídrica do Mondego não tem ponta por onde se lhe pegue: produzirá uma quantidade ridícula de electricidade, termina com as descidas do rio em canoa (500 000 euros/ano que vão rio abaixo) e sobretudo é um crime ambiental digno desse grande assassino de rios, de seu nome José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa. Para oferecer uma obra aos amigos que se lixe a lampreia, que se trame o turismo, que se dane o maior rio português. Pode ser que o Politécnico de Coimbra ainda lhe dê um doutoramento honoris causa.

Mais informações no blogue da Plataforma Mondego Vivo e assine a petição respectiva.

Comments

  1. O que mais me fascina no país são os homens inteligentes e grandes empreendedores que alimentam o “empresariado nacional” que tanta “riqueza trazem para o país e a distribuem harmoniosamente pelos habitantes e, sobretudo, enfeitam a paisagem de obras da maior humanização e arte, e ética ecológica, dignas de serem visitadas e originarem fluxos turísticos de onde deriva acréscimo de desenvolvimento e crescimentop económico deridado de novas formas de intervenção nos territórios, sucedâneas – assim morre um país – não chegam a ser economicistas – nem sei o adjectivo apropriado

  2. Estás a esquecer um aspecto fundamental: à medida que toda a água de Portugal se privatiza e concessiona, os futuros DONOS da água terão que a ter armazenada algures… no Tua, no Sabor, no Mondego. Qualquer sítio serve.

    Depois é vender um bem absolutamente essencial ao preço que aprouver. Tudo isto é legal. Quem estudou em Coimbra deve saber de Leis e esta gente da ME e da EDP estudou toda em Coimbra…

  3. Fala com os tipos da secção de esgrima da AAC, do tempo dele, e ficas a compreender de onde vem o ódio…

    • Já ouvi uns zunzuns sobre essa sala de armas. Mas como por acaso até conheci ao tempo a moçoila com que o jovem namorou, nem me dou a esse trabalho, e por aqui me fico porque até ele tem direito a vida privada.

  4. Não se trata de vida privada…

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