Dizem que sim, tenderá a haver porque a demografia isto, porque se fazem menos portugueses, aquilo. E assado. Será muito difícil perceber, seguindo os dados mais actualizados, que temos
matriculados no 3º ciclo | 379229 |
alunos, mas no Secundário apenas | 197582 |
igualmente distribuídos por 3 anos, o que dá um diferença de menos | 181647? |
É que o Secundário passa agora a obrigatório, ainda não se percebeu bem como mas passa, e não sendo de prever que esses 181647 concluam todos o 12º ano digamos que 150000 novos alunos precisam de uma data de professores, que podem muito bem ser recrutados entre os do 2º e 3º ciclo que entretanto levam com a tal demografia, ou seja, se há ameaça de desemprego entre os professores nos próximos tempos tal vai acontecer no 1º ciclo, não vou sugerir que passem para o pré-escolar mas pessoalmente preferia lidar com bébés a viver sob o regime do Presidente Zédu.
A menos que Passos Coelho tencione suspender o Ensino Secundário obrigatório e o esteja a afirmar indirectamente, mas isso seria tão grave que não me atrevo a imaginar tanto.
Já agora, também não conheço o Paulo Guinote pessoalmente, e também não leio blogues. Constato é que os socretinos manipulavam números mas ao menos conheciam-nos, dos insurgentes passistas não se pode dizer o mesmo.
O número de alunos no ensino secundário no relatório que linca é de 341459 e não 197582. São 38 mil de diferença para os 379229 do 3o ciclo.
Ou os alunos dos cursos profissionais e artísticos não contam? Ou melhor, contam só para o 3o ciclo mas não para o secundário?
Tem razão quanto ao critério, não me apercebi de o número não incluir o profissional num caso e incluir CEF’s no outro.
Louvo ter reconhecido o erro mas fiquei na dúvida: quer isso dizer que o seu post perde o sentido?
Já agora, os so-cretinos não conheciam “os” números. Conheciam alguns números, apenas os que lhes interessavam, e inventavam muitos outros. Veja-se o relatório que diz que o TGV Lisboa-Madrid era sustentável.
E “errar” por manipular os números em vez de por os ignorar não é mérito nenhum. Muito pelo contrário.
De qualquer forma, fica o reconhecimento do erro.
Bem se vê quem é que conhece os números.
Se calhar quem tem de fornecer a totalidade e variabilidade dops números nos vários graus de ensino privado e público, por serem FP (serão ??) andam sempre desajustados e tanto número não diz nada da qualidade do ensino pelo que se nora em muitos dos que aqui escrevem