O sobreiro

By Georges Jansoone (own photo; Alentejo, Portugal) [GFDL (www.gnu.org/copyleft/fdl.html), CC-BY-SA-3.0 (www.creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/) or CC-BY-2.5 (www.creativecommons.org/licenses/by/2.5)], via Wikimedia Commons

O sobreiro é um símbolo nacional. É a Àrvore de Portugal desde 22 de Dezembro de 2011, aprovou-se na Assembleia da República. “Nenhuma outra àrvore dá mais exigindo tão pouco”, escreveu o silvicultor Vieira Natividade em 1950.

“Abater um sobreiro é abater um símbolo nacional” , li no jornal.
O sobreiro é a metáfora do povo português: exige pouco, dá muito. Vivendo em difíceis condições como o sobreiro, é um povo generoso.

Os governos exigem e exigem do povo português, que continua a dar, a dar tudo e mais alguma coisa.

Não «abatam» o povo português.

Céu Mota

Comments

  1. eyelash says:

    portucale… e os sobreiros, pá!

  2. kalidas says:

    Na Herdade da Vargem Fresca já houve muitos, agora não. Saber quem os plantou e porquê é fácil, muito difícil é saber quem os arrancou; impossível mesmo é saber quem lucrou com o seu abate.
    Para saber a verdade já invoquei o espírito santo mas foi em vão, não obtive troco; agora estou noutra, já prometi ir a Fátima a pé.

  3. http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/sobreiros-be-bloco-de-esquerda-tua-marisa-matias-tvi24/1288447-4070.html

    Cara amiga

    são milhares os sobreiros a abater no vale do tua…. milhares com centenas de anos

    bom natal a todos menos aos assassinos responsáveis .. Sócrates, Mexia, Amado … segundo MANUEL MARIA CARRILHO …. e a todos os PILATOS locais .. que lavam as mãos de responsabilidades … as mesmas mãos com que recebem o dinheiro sujo para trairem as suas origens….. MONSTROS

  4. Pare, Escute e Olhe
    De: Jorge Pelicano
    Com: Abílio Ovilheiro, Pedro Couteiro, Acácio Amaral
    – Dezembro de 91. Uma decisão política encerra metade da centenária linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. Quinze anos depois, o apito do comboio apenas ecoa na memória dos transmontanos. A sentença amputou o rumo de desenvolvimento e acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, tornando-o no país mais centralista da Europa Ocidental. Os velhos resistem nas aldeias quase desertificadas, sem crianças…
    Às 23:00 no SIC NOTÍCIAS
    Responder Encaminhar

  5. maria celeste d'oliveira ramos says:

    Não esquecer 5 milhões de árvores sumeras na barragem do Alqueva para cuja construção nem foi feita como é devidp, a desmatação prévia, não esquecer que a Varzea fresca emvolveu o então ministro do tirismo e secratério de estado do ambiente (ambos têm nome) e sendo que o eis serc estado desapareceu dos écrans da TV mas o minsitro apareca embora com outras funçºoes, igualmente predadoras- Entretanto para quem não viajou lisboa Portimão em 2001, saiba que se o sobreiro se contenta com muito pouco mas dá como mais nenhuma outra espécie florestal climácica, que está morrendo como vi em junho 2011 ao longo de 200 km, não penas com as eternas doenças que vêem pelo menos da década de 70 como detectei nas constantes viah«gens de carro Lisboa-Sines de que colhi folhagem para serem estudadas as novas doenças no departamento de fitopatologia do ISA mas não ligaram, facto com que nenhul silvicultor se preocupou nem na dácada de e muito menos agora- Quem viu reportagem TV este ano teria visto como quem estava a descortiçao mostro como a cortiça de esfarela e nem para rolhas dó quando mais para painéis ou o que quer que seja a árvore nacional, como dizem, e os valores de riqueza com ela obtida, perdão meus senhores, mas acabou – Reduzir as placas de cortiça a farelo não sei para que serve, como não sei para que serve o ministério da agricultura e muito especialmente a DG de Florestas e, estes técnicos todos, é que podem e devem reformá-los e, de preferência, mandá-los emigrar para bem longe e já nem sequer são os mestres de combate ao fogo florestal como foram em tempos quase gloriosos pois foram substituídos por bombeiros urbanos, co-responsáveis, também, pela degradação das matas já que, o seu ódio aos matos que acusam de responsáveis leo fogo, os arrancam até à raíz, ficando o solo à mercê da erosão eólica e hídrica, até por já não servirem, como sempre, de pastagem – a sabedoria milenar dos homens do campo sem estudos universitários nem sequer a 4ª classe foi substituída pela urbana que nem de urbanismo entende nada, senão não haveria as Quintas do Mocho e da Fonte, e outras ficções que denominam de desenvolvimento – vê-se – o país já não tem nehum recurso e, os que restariam, são vendidos a xineses, e não só, pelo que são muiotos os indicadores directos e visíveis, e os menos visíveis, que podem ser pensados para se perceber para analisar “como agoniza um país” e quanto a conversa de TV sobre os pessimistas e os optimistas não resolve nada de nada – conversa de empata não resolve coisa nenhuma – como se vê, também – muito se fala neste pa+is e nem sei o que se faz a não ser assistir a falências e aos 40 mil que já emigraram e que se calhar até serão os que alguma coisa sempre fizeram sem conversas inúteis em estilo de manobra de distracção e diversão numa corrente contínua de acontecimentos só semelhante ao descalabro financeiro que a partir de situação bem delimitada e concreta, se espalhou velozmente pelo mundo, pelo menos ocidental – depois do foguete aceso salta mesmo da da mão e logo se vê onde cai a cana

  6. Joao F says:

    Em Portugal nem só árvores se cortam, tambem se cortam os derivados delas: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/face-oculta-processoq-socrates-escutas-recorte-tvi24/1262362-4071.html

  7. maria celeste d'oliveira ramos says:

    Pois tem razão quem diz que se cortam árvores e “derivados” e há mais de uns mesitos que só ouvimos “corta” e nem é para fazer “filmes” , mas sim farsas e tragédias
    Um dia seremos nós a “cortar-lhe” as “vasas” quando deixarmos de votar em quem quer que seja e cá nos governaremos já que assim é que nada – assim CORTA – CORTA e arranjaremos forma de meter esses “cortantes objectos” no desemprego ou na prisão de preferânic e sem guardas e que lavem o chão e façam o que “comem” a partir de HORTA nos pátios – nós daremos as sementes
    Se temos fama de país sem lei porque não também sem os que as fizeram ??
    “CORTA” – vamos ver se os portugueses se governam mesmo pois que todos sabem o que fazer – já o fazem – deitem ao lixo todos os que decidem contra as pessoas de bem – só teremos de arranjar um PR – ou bastará a Bandeira na janela de cada um dos portuguses que aderirem ???
    E faremos da AR um belo MUSEU e de todos os palácios mal “ocupados” e mais o que cada um entender e não esqueçamos como se vivia em Trás-os-Montes em regime comunitário que tinha tudo e era até uma “região” que os governantes esqueceram sempre – vamos a eles comunidade de gente “mal governada” e gozada

  8. Trocatintas says:

    O grupo de agiotas da família do BES é que percebe de sobreiros…

  9. Eu,sou um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote(87anos),sou filho de gente campesina e pobre que trabalhava no campo de sol a sol,mas não entendo nada de agricultura.Em todo o caso.apesar da minha ignorância direi que se era necessário cortar sobreiros para construir algo de útil,então as Autoridades Governativas deviam obrigar a plantar pelo menos dois sobreiros por cada sobreiro cortado.E no Alentejo há centenas ou milhares de hectares sem uma árvore.Porque não plantam mais àrvores?!Não só sobreiros como azinheiras, castanheiros e carvalhos poderiam povoar o vasto Alentejo e as bolotas que caem bem podem servir para alimentar varas de porcos.

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