Depois da portuense homenagem ao ex-primeiro-ministro português, o Aventar soube que os portugueses estão a seguir o exemplo e a homenagear os políticos portugueses, que tanto têm feito pela nação de forma tão desinteressada. Desde o caixa bancário, que largou as mangas de alpaca para ser ministro, ao edil, que se arrisca ser preso por causa do bem que fez pelo seu concelho, consta que o reconhecimento nacional prestado pelos eleitores é uma forma de dizer obrigado aos políticos por tomarem conta de nós. Em declarações ao Aventar, isso mesmo confirmou um cidadão residente em Portugal há 10 anos e com um domínio quase perfeito da nossa língua. «Estamos obrigados», acrescentou ele quando interrogado sobre este súbito agradecimento. Infelizmente, não foi possível esclarecer se não quereria dizer «agradecidos».
Um desses exemplos encontra-se nas duas placas em Massamá, a recordarem que nem mesmo grave esquizofrenia agravada por séria incoerência verbal impedirá o nosso PM de cumprir o seu destino. Outro exemplo pode ser visto na Praça de S. Bento, em Lisboa:
Um sentida homenagem sublinhando que o povo deixa-se roubar mas enganá-lo é que não o enganam. Excepto, talvez, nas eleições onde ambas as situações acontecem. Mas, com tanto altruísmo, quem é que resiste ao carinho de tomarem conta de nós, em vez de, cada qual, ser dono do seu destino?
Nas Novas Oportunidades deram-me um conselho: vá apender para o seu concelho!
Quanto a ser corno e feliz, … não é comigo!
Muito agradecido pela correcção. Para os leitores que se sigam e porque me gosto de penitenciar, informo que tinha uma gralha, tendo escrito “conselho” em vez de “concelho”. Mas o sr. Manuel, pessoa que nunca se engana, teve a amabilidade de me alertar para o erro. De novo, muito obrigado e procure ser feliz 🙂
É aprender … foi o gato que comeu a consoante!
Ena, estava com medo que não lhe desse crédito? Tenha calma, homem. Mas já que está de plantão, aproveite para deixar uma prosa mais elaborada 😉
Não sei porquê, não me parece que o que indispõe o Manuel não é propriamente o rigor ortográfico: é mais uma discrepância de cor…
Cada um escolhe a cor que quer!
Já agora, gosto do nome de Magriço … e das façanhas em Inglaterra!
Absolutamente de acordo quanto ao seu legítimo direito de opção pelo que quer que seja! O meu comentário não é uma crítica – quem sou eu! – mas o que me pareceu ser a interpretação do seu comentário. Já agora – também! – quero felicita-lo pelo seu conhecimento da nossa História de que, infelizmente, a maioria parece andar alheada. Aproveito para corrigir a minha sintaxe: deveria ter escrito “…o que indispõe o Manuel seja propriamente…”
A palavra «esquizofrenia» é imprópria.
A língua portuguesa é por demais fértil para que se usem termos cujo uso é específico.
A esquizofrenia é doença muito séria, do foro médico, e não deve ser mal entendida ou abusivamente generalizada.
Certo. Mas isto não é texto para levar a sério, ou não estivesse na categoria humor (que também poderá ser de mau gosto, mas isso é outra conversa).