2011 resumido numa notícia sobre o Casino da Póvoa

És delegado sindical ou foste eleito para a Comissão de Trabalhadores? No Casino da Póvoa não levas cabaz de natal para não seres parvo:

Em declarações à TSF, Francisco Figueiredo (…) explicou que o que levou a esta decisão foi a não atribuição do cabaz de Natal a delegados sindicais e membros da comissão de trabalhadores, sem a empresa apresentar qualquer tipo de justificação.

Para o sindicalista, esta atitude de «assédio» visa afectar a «honra e a dignidade» dos trabalhadores em causa, criando «um ambiente hostil, degradante e desestabilizador». «Em último caso, pretendem com esta atitude dificultar ou impedir o exercício de funções sindicais», considerou.

A decisão, porque ainda há gente séria e honrada, foi a de marcar uma greve simbólica para hoje, ao menos quem assim é insultado dá-lhes um dia de salário na cara e assume a sua dignidade. Dá a quem? a Stanley Hun Sun Ho e a Daniel Proença de Carvalho, por exemplo, ao dono de Macau e à mais tenebrosa personagem da vida política portuguesa dos últimos 40 anos. Os intocáveis do regime são os primeiros a comemorar hoje a passagem do ano de 1974 para 1973. Estes, que serviram e sobretudo se serviram de poder, do CDS ao PS, tinham se aparecer.

Comments

  1. Bruno says:

    Plenamente de acordo com a greve., O mundo sindical deve meter muito medo. Ainda bem que há sindicatos e, por enquanto, legislação sindical, pois com esta corja laranja tenderá a desaparecer e o povo contente porque ainda tem as peles para comer.

  2. Cabaz do Natal? O ressaibo a propósito do paternalismo patronal? Os sindicalistas deviam era ficar contentes! Pois, trabalho não se quadra com gorjeta.
    Os homens poderosos?! Já era tempo de deixar de imputar as culpas sempre a terceiros. Onde estávamos nós, os milhões de portugueses que permitimos que, livremente, eles se fossem instalando e tornando no que são?
    Nem milhares de textos como este, a apontar o dedo a tais figuras, vão mudar um milímetro que seja o status quo.
    O que interessaria, por certo, era saber como tudo isso aconteceu e que atitudes tomou o “povo português” para que as portas não se abrissem ao vale-tudo-que-se-faz-tarde.
    “Inês é morta”, caro articulista. E muito menos é a reivindicar brindes e gorjetas que vamos dizer de nossa justiça. Assim, fica tudo no mesmo pé: bajuladores e bajulados… poderosos e submissos… corruptores, corruptos e corompidos…

    • Caro Manuel: um bom ano para si, com sinceros votos de que aprenda a:
      – ler
      – perceber
      – deixar de fazer tristes figuras em tão parco e triste papel.

      • Não sei do que fala!
        Cingi-me ao seu artigo. Ou será que este não não é suficiente explícito para ser entendido por uma mente comum.
        Francamente. Não sei mesmo quem é que faz tristes figuras!
        De qualquer maneira, para aprender tudo o que pretende já é tarde. Se até aqui não aprendi, nunca mais conseguirei…
        Boa Páscoa! /;o)

        • Continuação de bom carnaval Manuel.

          • Agora pergunto eu: será que entendeu o que quis dizer? A razão das minhas discordâncias?
            Penso que não.
            (É preciso “ser vertical”, Não é com amuos por causa de brindes que se manifesta a dignidade!)

        • Manuel, eu não tinha nenhum desejo particular para 2012, mas passei a ter um: desapareça das minhas caixas de comentários. Prefiro um Carlos, nos meus antípodas ideológicos, e mesmo outros bem piores.
          Tão incapaz de perceber seja o que seja, nunca aqui apareceu. Você é tão estúpido que não entendeu nada do artigo, nada da dignidade destes homens a quem pensam que ofendem mas que respondem perdendo um dia de salário para dizer que há valores acima das esmolas.
          Manuel, vá comentar para o Blasfémias sff. Aquilo está tão cheio de gente como você que ali ninguém notará a diferença.

          • Não sei porque assume que a estupidez e falta de entendimento está do meu lado. Arvora-se em quê? Não põe a hipótese que os seus artigos possam ser equívocos ou dar origem a mal-entendidos?
            Tem insulto fácil o que demonstra pouca inteligência e incapacidade de apresentar as suas ideias de forma a que todos entendam. Pensa-se o supra-sumo de quê? Ainda gostava de avaliar os seus contributos para a sociedade que tanto pensa conhecer! A maneira como se avalia a si próprio fazendo dos outros burros é preocupante. Nada saudável!
            Quanto ao pedido que me faz. Enquanto me for electronicamente possível continuarei a divertir-me sempe que achar os seus artigos nocivos ou merecedores do minha censura.
            Porque menciona outros blogues? Que tem uma coisa a ver com a outra? A sua dificuldade de compreensão de ideias outras é doentia.
            Eu comento onde muito bem me apetecer.
            Ora essa!
            Não responda. Ou modere os comentários.
            Não tenho todo o tempo do mundo, pois, fosse esse o caso, entretinha-me só a mostrar como se rediculariza a cada passo. Mas, a ver vamos… Ponha-se fino, homem!
            Não gosto que me insultem. «Quem não se sente não é filho de boa gente.»
            Portanto, prepare-se!…
            Ah, ah,ah, ah… Olha-me este néscio! Coitado, estará de bibe ou será decrepitude?

  3. .

  4. Apenas mais um sorriso.
    Quando li «desapareça das minhas caixas de comentários» lembrei-me daquelas meninas muito recomendáveis e apetecíveis que quando não gostam do cliente dizem «desanpara-me a loja, filho, desanpara-me a loja!»
    Ena pá, que grande patetice!

  5. João José Cardoso, sou um dos que ficaram sem cabaz.
    Nunca faltei um dia ao trabalho.
    Nunca meti uma baixa.
    Sou um excelente profissional, isto dito pela própria empresa.
    Sempre fui feliz no meu trabalho até ao dia em que fui eleito representante dos trabalhadores.
    A partir desse dia passei a ser a pior “corja”, como alguns chefes me apelidam, mas eu sei que quando o meu filho for grande, e por acaso estiver num café a conversar com outros jovens, ninguém lhes vai dizer:
    “O teu pai estragou a vida ao meu tio”
    “O teu tio portou-se muito mal com o meu pai”etc etc
    Ai o meu filho dirá: ” o meu pai pode nunca ter sido chefe, mas eu tenho muito orgulho nele e amo-o muito”
    E ai, nesse dia, saberei que foi uma aposta ganha…
    Quanto ao resto, os cães ralham e a caravana passa…
    Não tente encher uma garrafa com bolas de futebol, porque elas não cabem lá dentro…é perda de tempo…realmente o senhor tem direito a expressar a sua opinião, mas se a gente retirar da sua opinião o ódio e a ignorância que demonstra, ficaremos com uma garrafa vazia.

    • Alexandre, importa-se de reler o que eu escrevi? gostei muito do seu comentário, mas gostava de saber onde é que a minha opinião contraria a sua.

      • “Quanto ao resto, os cães ralham e a caravana passa…
        Não tente encher uma garrafa com bolas de futebol, porque elas não cabem lá dentro…é perda de tempo…realmente o senhor tem direito a expressar a sua opinião, mas se a gente retirar da sua opinião o ódio e a ignorância que demonstra, ficaremos com uma garrafa vazia.”

        Esta parte era dirigida ao m.ralha, não a si a quem desde já agradeço a divulgação deste assunto no Blog.No entanto as minhas desculpas se pensou que me dirigia à sua pessoa.

        A Garrafa vazia é a essência dele (m.ralha) e bola de futebol representa a estupidificação do tempo dos pides onde dizia-se”Religião,Fados e Futebol”
        A religião está moribunda, a Amália já morreu, ficou a bola.

Discover more from Aventar

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading