Lei da Cópia Privada #pl118 – todos criminosos até prova contrária (2 / 2)

Estas pessoas falaram em nome dos seus partidos e em apoio da lei que lhes mereceu unanimidade: Gabriela Canavilhas (PS, autoria), Carlos Zorrinho (PS), João Oliveira (PCP), Teresa Anjinho (CDS-PP), Catarina Martins (BE) e Conceição Pereira (PSD). Tendo recebido unanimidade, também os Verdes a apoiam, só não sei quem foi o porta-voz do disparate.

É uma lei que toma por criminosos quem compre um dispositivo de armazenamento digital. Retribuo o cumprimento:

Comments

  1. Será que o país ensandeceu de vez?!

  2. Está tudo grosso, só pode. Então os contribuintes todos que lhes pagam o salário com os seus impostos são tratados como putativos piratas?

  3. jorge fliscorno says:

    Continua a fazer-me perder tempo. Neste artigo, a deputada do BE apenas reclama contra o valor a cobrar, o qual considera exagerado. Pois isto é uma questão de princípio. E por princípio Catarina Martins e demais estão a chamar criminoso a quem compre um disco rígido. Ou um telemóvel. Ou uma pen.

  4. Não sabia de outra discussão. E o Pedro Feijó é outra pessoa 🙂
    Sobre este assunto, o Bloco não apoia o #pl118, e não concorda com o modelo. E está no artigo que te passei. Se leres, começando pelo título, encontrarás. Refazeres a imagem é opção tua claro, mas no sentido dá discussão que tem havido, a Catarina Martins está a Mais na fotografia

  5. jorge fliscorno says:

    E o Pedro Feijó é outra pessoa

    Ok, na outra conversa não era claro. O Feijó devia estae a colocar uma citação.

    Li o título, bem como o restante artigo. Com atenção redobrada, por acaso. E o que vejo lá é uma postura contra os valores das taxas e não contra o princípio de taxar diversos dispositivos. Terei lido mal? Terei todo o gosto em admitir ter errado caso o BE esteja de facto contra aplicar taxas a discos rígidos, telemóveis e pen drives. Caso contrário, lamento, mas não estarão a defender nem os consumidores nem os autores (basta ver a confusão quanto ao destino do dinheiro deste novo imposto). Estará, sim, a legislar contra o cidadão. Porque, mesmo que essa taxa seja de 1 euro, não deixará de entrar em vigor o princípio de que quem compra um destes dispositivos irá cometer um crime.

    E, já agora, hoje ouvi o PS dizer que os consumidores privados serão pouco afectados, caindo a maior carga sobre as empresas. Que mentira descarada. Se isto é política, merece todo o escárnio que se possa imaginar. O projecto de lei prevê a taxação por unidade de armazenamento, seja para privados, seja para empresas. Mas mesmo que o projecto viesse a ser alterado, para incidir mais sobre as empresas, que sentido faz aplicar taxas à capacidade de armazenamento da empresa, onde diariamente são feitas cópias de segurança do trabalho produzido? Isto só para citar um exemplo.

  6. Com a matracada que tem havido em todas as redes sociais, não é de admirar que o PS faça o tal chamado “damage control”. Aliás, baixar novamente para comissão não me parece que seja muito mais do que isso. E depois dizem que as redes sociais não servem pra nada.

    “Se é o mais correto? Não. Porque o caminho é um investimento público forte na cultura e na ciência. Infelizmente, o caminho seguido tem sido o oposto.” Será esta a frase.
    Ou seja, a ideia seria no lugar da taxação, investimento na criação e divulgação artística e científica. Mas, não me parece que isto seja aprovado num Parlamento com esta disposição (politica e “animicamente”).

    Não sei mais que dizer pá. Sei que o Bloco não vai votar favoravelmente. E que o resto depende do que se mudar em especialidade. Algumas coisas estarão eventualmente no artigo da Catarina Martins.

Trackbacks

  1. […] Catarina Martins tem bom fairplay, é o que posso dizer face ao humor com que reagiu ao boneco onde a coloquei (ver a tag «que gira fico nos cartazes wanted»). E sublinho também que há um […]

  2. […] projecto esteve para ser aprovado em 2012 com a unanimidade de todos os grupos parlamentares. O Bloco de Esquerda acabou por se demarcar da iniciativa mas apenas por achar que os valores eram […]

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