A obsessão dos actuais ministros com o envio de portugueses para a emigração começa a ganhar foros de política oficial de governo.
Agora foi Miguel Relvas a elogiar a “juventude bem preparada” que emigra. Apenas esta frase seria suficiente para escrever um tratado sobre a realidade nacional, a política de desenvolvimento, o investimento educativo e o desinvestimento no país. De passagem, poderia aflorar-se para a forma desprezível como estes governantes olham os cidadãos que tiveram o azar de nascer em solo doméstico, o esquecimento a que votam os que emigram, o que historicamente acontece aos portugueses que se fixam noutras paragens e seus descendentes (raramente voltam – a descolonização é uma excepção e por circunstâncias de falta de alternativas – e ao fim de duas ou três gerações cortam qualquer relação com a terra dos pais/avós).
Além disso – e eu sei que os tempos andam maus para patriotismos – ouvir de um ministro da república portuguesa que ficou agradado
“com a sensação de que pátria deles é o momento onde estão, a circunstância em que estão”
só pode dar uma certeza aos portugueses: morram ou desapareçam, este país só conta convosco lá longe, aqui estão a mais e não fazem falta nenhuma, este governo ou não tem soluções, ou tem coisas mais importantes em que pensar.
http://iralusa.blogspot.com/2012/01/nao-ligo-qualquer-merda.html
Portugal é um país tão desenvolvido, mas tão desenvolvido que já tem gente “bem preparada” a mais. Se a cada um coubesse no apelido a comida favorita, este ministro devia chamar-se Miguel Palhas.
O Alexandre dos Santos (Pingo Doce) é um óptimo aluno deste Governo!
Os jovens estão bem preparados e cada vez mais
Mas os governantes é que não – eles é que deviam emigrar – o pior é que se calhar seriam posteriormente e velozmente, deportados – temos mesmo que os aturar mas ao mesno podemos “malhar” neles (e nelas)
eu vejo é os impostos a emigrar! será q o pingo doce tem vagas nas lojas da polónia?
O que vejo é o pavor que estes nabos do avental têm que os jovens lhes façam sombra e murchem…também vejo que o receio que têm dos jovens se revoltarem é enorme ao ponto de perderem o controle e dizerem estes absurdos apátridas; também vejo ainda que, ao mandarem estes jovens daqui para fora, sem qualquer pudor, estão a ajudar os estrangeiros a explorá-los como mão de obra barata, já que no país a publicidade contra eles é tão grande quem nem os governantes imbecis os querem.