“Cracolândia Privê”, pois então!

domingo, 8 de janeiro de 2012

ANO 91 Nº 30.230

Uma espécie de cracolândia privê funciona em casas e apartamentos de bairros como Vila Mariana, Bixiga, Paraíso, Penha e Bela Vista, ínforma Afonso Benites. São espaços discretos e seguros destinados à venda e ao consumo local do crack. Para entrar, é preciso ser apresentado por algum conhecido do traficante e só consumir a droga “da casa”

O Brasil está ficando chic. Chic mesmo! Se você, professor, recém-licenciado ou aluno, seguir as orientações do governo para emigrar para terras brasileiras e estiver habituado a adquirir e a consumir tranquilamente o seu ‘crack’, está safo. Se for residir para um dos bairros citados na folha de são paulo, terá a possibilidade de encontrar um traficante de confiança e, no final, aceder a uma “Cracolândia Privê” para consumir na boa o ‘ckrackzinho’ do dia.

‘Crack’ à parte, também já beneficiei. O meu vocabulário, respeitando o Acordo Ortográfico, ficou  enriquecido. Sei agora que “Cracolândia” significa Terra do Crack e, em português actual e elegante, passarei a pronunciar e escrever “Privê”, em vez de Privado.

Comments

  1. Privê?
    Não era “privée”?
    Parecem os espanhóis… cilindram qualquer estrangeirismo… bem vindos ao AO.

  2. É por essa mesma razão que conseguem falar Inglês pior que nós ou mesmo os espanhóis.
    Mas não comecem já a dar palmadinhas nas costas, porque revolta-me o estômago cada vez que ouço um tuga pronunciar um Á como se fosse um É (ex: cÉt, em vez de cÁt ou jÉck em vez de jÁck -como no caso de JÉck DÉniels e muitas outras palavras- como pÉck em vez de pÁck- Olá Durão Barroso- ou mesmo palavras como sÉturday, em vez de sÁturday)

  3. Carlos Fonseca says:

    Dario,
    A ‘Folha de São Paulo’ está mesmo “Privê”. vê o ‘link’.

  4. Reblogged this on Beto Bertagna a 24 quadrose comentado:
    Enquanto isso, em Portugal…

  5. Os brasileiros gostam de gozação; em particular se forem eles a gozar e o gozado é português, japonês, suíço ou de outra origem. Todavia, ficam amuados “pra burro” quando, ao de leve, se faz humor sobre a vida no Brasil.
    Conheço bem o país irmão, tenho lá familiares – cariocas, ainda por cima – mas broncos e louras existem em todo o lado – tando mar como diz o Chico. Este nem sequer percebeu – difícil de entender, cara! – que o alvo central do “post” é o governo português e o acordo ortográfico. Deve ser do Piauí, nasceu em Teresinha, vive em Piripiri e de trazeiro em brasa é bronco “pra caramba”. Caboclo que virou homem de terno e gravata.

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