Pedro Rosa Mendes, agora é ouvir a crónica de que eles não gostaram

Já se pode escutar sem ir à página da Antena 1. Sobre esta manifestação de amizade com o governo de Angola continuo a não dizer mais nada do que não disse quando se confirmou.

Comments

  1. retornado says:

    A televisão é de nós todos? penso que antena 1 tambem é de nós todos.

    Não conheço Pedro Rosa Mendes, porque sou retornado, se ele tambem fôr retornado tenho muito desgosto nisso.

    Porque ele só pode explicar estas coisas se explicar em quimbundo ou umbundo ou ganguela.

    Se não poder que se cale!

  2. Ó retornado, por acaso o meu amigo Pedro Rosa Mendes é de Cernache de Bonjardim. Mas escreveu dois livros sobre Angola, em português, que dizem mais sobre o país que todas as obras publicadas nessas línguas. E cale-se você, porque quem fala do que não sabe é melhor evitar a entrada de moscas.

  3. clara says:

    Mas afinal, o que quer Pedro Rosa Mendes?
    Em Angola há corrupção. É verdade. Em Portugal também.
    Mas Angola está a crescer, segundo dados do FMI: “O crescimento económico de Angola sobe dos 1,6% registados em 2010 para 7,8% este ano de 2011 e acelera no ano 2012, registando o segundo maior crescimento da região da África subsahariana, a seguir ao Níger.”
    Isto é o que certas pessoas como Pedro Rosa Mendes não conseguem engolir.
    Em Angola tem havido eleições regulares e o povo tem votado sistematicamente no tão odiado MPLA e no seu presidente José Eduardo dos Santos.
    Não gosta, sr. Pedro Rosa Mendes? temos pena…
    Estão muitos compatriotas nossos a trabalhar em Angola e estão lá bem. Com patrões angolanos, sim. Qual é o seu problema? Queria voltar atrás? Ao chicote?
    Não senhor Pedro Rosa Mendes, o tempo das colónias acabou!
    Angola é um país independente, com a sua política própria. Com erros? Claro. Com muita coisa por fazer? Claro.
    Mas imprensa livre como lá há nunca vi em mais lado nenhum. Com esse tal de “jornalista Rafael Marques, a dizer tudo quanto lhe vem à cabeça, sem ser molestado, vivendo ele em Angola… ditadura? não me faça rir…
    Mas o que quer afinal Pedro Rosa Mendes? Mais uma guerra? Desestabilização? Na confusão fazem-se melhores negócios?
    ABRAÇO

  4. J.Pinto says:

    Quem é que continua a defender o intervencionismo do Estado na sociedade? Há quem ainda não tenha percebido que a intervenção do Estado na sociedade tem sido acompanhada, infelizmente e com consequências graves para todos nós, por interesses particulares e políticos. No entanto, muitos continuam a dizer: mais Estado, mais intervenção, mais controlo…

  5. João José Cardoso,

    O que eu não quero, penso que ninguém sem interesses quer, é subsidiar propaganda, sela ela de direita, de esquerda ou do centro. Pouco me importa quem são os partidos. Todos eles, infelizmente, têm usado a comunicação social pública para intervenção política. A comunicação social privada não é paga com os meus impostos, por isso pouco me importa. Mas posso-lhe dizer, penso que deve concordar comigo, que existem órgãos de comunicação social privados que fazem boa comunicação.

    Se reparar, mesmo que alguns órgãos de comunicação social privados estejam do lado de alguns partidos, a verdade é que existem órgãos de comunicação social mais à direita, outros mais à esquerda, portanto é mais equilibrado. A comunicação social pública, infelizmente, está sempre do lado dos mesmos (do partido que estiver no governo).

    Deixe-me só dizer-lhe outra coisa: por muito que ralhem, continuará a ser sempre assim.

  6. retornado says:

    Ó senhor João José Cardoso, se Pedro Rosa Mendes escreveu livros sobre Angola em Português, não sabe escrever erm Ganguela é analfabeto como eu e como o senhor João José.

    Portanto temos é que ficar calados.

    O calado é o melhor.

  7. Meu caro, comunicação social mais à esquerda onde? em tempos o Público. E curiosamente sabe-se que a esquerda consome mais jornais,até era um bom investimento.
    Os privados nunca assegurarão o pluralismo porque acima do lucro os movem interesses. O serviço público de rádio deve ser a garantia de que existe algum pluralismo.
    Eu não estou a discutir propaganda: falamos de crónicas de opinião feitas neste caso por um dos melhores jornalistas portugueses, que conheço pessoalmente e não tem nada que ver com partido algum. Angola conhece ele bem, razão porque de resto não o deixam lá voltar há muito tempo.

  8. clara says:

    João,
    Meu caro:
    Eu sei que não se pode discutir quando os argumentos que se tem são filmes abonecados que nada dizem e quando se fala em números, assobia-se para o lado.
    Não sei se o João sabe, mas em Angola houve eleições em 1992, ganhas com maioria absoluta pelo MPLA. Depois, nas presidenciais, como nenhum teve maioria, Savimbi resolveu não aceitar os resultados e voltar à guerra que durou até à sua morte em 2002.
    Ora, uma guerra não é um jogo de computador. Envolve gente, deslocados, gente que esteve 30 anos longe das suas terras e famílias, a necessitar de reintegração.
    Mesmo assim, houve legislativas em 2008 e nessas eleições o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) garantiu o “voto inequívoco” de mais de 82 por cento dos eleitores, com enorme participação da população.
    Agora, em 2012, vai haver presidenciais.
    Chega??

  9. Houve eleições parlamentares e Angola tem um regime presidencialista. Há quantos anos se adiam eleições presidenciais?
    E não me venha com a guerra ter terminado em 2002, Savimbi estava, e ainda bem, encurralado muito antes disso. A leitura da “Baía dos Tigres” é esclarecedora sobre esses tempos, razão porque o Pedro nunca mais pode entrar em Angola. As eleições são adiadas porque não há democracia, ponto final. Há um canalha cuja filha é dona de mais de metade do país. Uma cambada de ladrões, gatunos, escroques, que deixam o seu povo morrer à fome. Quantos angolanos estão desempregados? qual é a taxa de mortalidade infantil? e a de escolarização? como está distribuída a riqueza num dos países mais corruptos do mundo com um crescimento económico fantástico?
    Quanto às eleições deste ano, num regime que reprime manifestações com meia-dúzia de putos e persegue todos os jornalistas não-alinhados, deixe-me rir.
    A mim chega-me, acredito no dia em que os angolanos que correram com os colonizadores derrubem os fascistas que os substituíram. Ou também me quer vir com a cantiga da necessidade da corrupção para a acumulação de capital?

  10. retornado says:

    Português que tome partido pró ou contra qualquer partido ou personalidade angolana corre o risco de no dia seguinte ter que dizer o contrário.

    De maneira que o melhor é ficar calado.

  11. João José Cardoso, é muito difícil discutir o que quer que seja quando vocês partem para uma qualquer discussão com juízos de valor: Expressões tipo “Meu caro, comunicação social mais à esquerda onde? em tempos o Público. E curiosamente sabe-se que a esquerda consome mais jornais,até era um bom investimento.” não ajudam. Então, o Público em tempos esteve associado à esquerda? E agora? O que acha de uma das últimas primeiras páginas do Público, em que aquele jornal destaca na primeira página uma comparação entre as nomeações dos últimos governos, comparando números que dizem respeito a períodos de 2 meses com períodos de 7 meses? No dia a seguir, depois de muitas pressões e algumas reclamações, lá veio corrigir o erro…

    Eu, pelo menos, parto de conciência aberta. Parto do princípio que existem jornais mais à esquerda, outros mais à direita. Não vejo qualquer problema com isso. Eles serão lidos por quem os compra. No caso da comunicação social do Estado, todos nós os pagamos, mesmo que estejam a favor de algum grupo político ou seja parcial.

  12. Conceitos todos temos. O de que Sócrates tem algo que ver com esquerda é um deles. Desse artigo posso dizer que é muito simplesmente mau jornalismo, coisa que há em toda a parte, esquerda incluída.

  13. clara says:

    A guerra terminou em 2002, sim. Ora essa! Como se circula num país quando há sempre o perigo dum ataque na estrada? Para um país se desenvolver é preciso a circulação de pessoas e bens. Ou pensa que havia muita gente que se deslocava ao Huambo, a Benguela, ao Kuito por estrada antes de 2002? Como se reabilitam estruturas e infra-estruturas, se logo a seguir são destruídas? A guerra também é isso.
    Houve eleições legislativas, sim. Não houve presidenciais. Nunca percebi porquê. O presidente ganharia, estou certa. Vai haver este ano. O presidente vai ganhar.
    Não é que eu o considere óptimo, bom, ou qualquer outro adjetivo positivo ou negativo. Não posso porém concordar com a sua adjetivação, de canalha para cima e para baixo, a um homem que, apesar de tudo, consegue unir um país em frangalhos. Um país que está a mexer, a empregar uma montanha de pessoas… aquela história da reportagem, dizendo que há lá portugueses escravos, não lhe soa a falso? francamente!!!
    Sabe que as manifestações nos países árabes, na líbia, por exemplo, também começaram com meia dúzia de putos? E porque andam meia-dúzia de putos a fazer manifestações sistemáticas e periódicas em Luanda? Deu-lhes na cabeça? Persegue os jornalistas? que me conste esses jornalista, estão bem e recomendam-se, Trabalham e vivem em zonas nobres da cidade. Francamente!

  14. Carlos says:

    “todos ralham, ninguém tem razão”. esta é a lingua portuguesa com virtudes e com defeitos. não acredito que seja tudo mau, da mesma forma que o é impor à força uma linha de pensamento. para se compreender é necessário aceitar todas as suas características. críticar é tão legítimo como o é, apresentar o ponto de vista contrário que lhe faz frente. se alguém compra, é sempre uma razão de troca. daí que, só não consigo parar de rir daqueles que, num determinado momento, defenderam atribuir-se uma certa “liberdade” dizem agora, ser a mesma imerecida por quem a recebeu. e pergunto, caiu na lingua desses o seu próprio veneno?

  15. Esta do retornado exigir que o outro se espresse em quimbondo ou umbondo e também
    em ganguela é mesmo de castanho.
    Mas esqueceu-se de aprender o Português, como devia, mas também se esqueceu de aprender que poder é uma coisa e puder é outra totalmente diferente.
    Mas não lhe ensino porque não merece tal.

  16. Antonio Diogo says:

    É lamentável que sendo Angola o antro de corrupção que nos é descrita por tantas fontes, se vejam responsáveis portugueses de joelhos perante um país em relação ao qual deverámos manter relações distanciadas, desde logo pela sua atitude em relação a Portugal na história recente.
    A ganância, como sempre, fala mais alto e leva a que alguns não se importem de rastejar por algumas migalhas que escorrem desse antro.
    Se todos tivessem o mesmo “asco” que eu tenho a esse pais, não seria assim.

  17. Aurelio Francisco Langa says:

    Simplismente agradecer e pedir imformações objectivos de modo a facilitar compreenção do leitor das informações. Obrigado

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