Coisas que não se podem dizer

Porque soam mal e porque não fazem sentido.

Apareceu no Porto24 que “O ex-líder do PSD Luís Filipe Menezes pediu esta sexta-feira ao primeiro-ministro para instalar no Porto metade das sedes das empresas públicas, nomeadamente a REFER e a CP, explicando que seria uma “reforma estrutural muito importante””

Mas não faria mais sentido sugerir a descentralização pelo país todo dos serviços centrais do estado?

Porque não mover os serviços eminentemente administrativos para o interior, por exemplo ter o INE em Bragança e a DGCI na Covilhã.
Ou então mover serviços centrais para perto das regiões que mais necessitam deles, tipo agricultura em qualquer outra parte que não Lisboa e Porto…

Assim ficou só a ideia (certa?) que a única coisa que ele quer é uma fatia neste bolo ultra-gordo que é o nosso estado.

PS: As TIC não servem só para Magalhães ou Facebook… servem também para estas coisas.

Comments

  1. Carlos Pinheiro says:

    Se estes passos relvas seguirem o conselho do menezes, não fazem mais do que fez o santana lopes quando foi primeiro. Foi pouco tempo mas ainda conseguiu colocar a secretaria de estado da agricultura em pelo ribatejo na castiça vila da golegã dos cavalos. Não se lembram? Estes são capazes de tudo para distrair o maralhal.

  2. Para estes tipos as reformas reduzem-se a pilim!!!

  3. Este boy segue as passadas do pai que conseguiu deixar a Câmara cheia de dívidas e assobiar para o ar querendo saltar para a do lado se o deixarem. Deve ser genético…
    Cumps

  4. kalidas says:

    O que o homem quer é o lugar de Rui Rio na presidência da Câmara Municipal do Porto.

  5. Carlos II says:

    O Porto não é a Golegã. Julgo que faria e faz todo o sentido ter sedes das grandes empresas no Porto, assim como sedes de empresas públicas. Mas a malta instalada na capital não pode ouvir falar disso.
    Declaração de interesses: não vou muito à bola do Menezes.

  6. Essa ideia de mandar ministérios para a província é daquelas falsas-boas-ideias que até já nem são novas.
    A França tentou a aventura há mais de 30 anos e ficou-se pelo MNE em Nantes.
    Dá tanta trapalhada e custa tanto dinheiro em deslocações que desistiram da aventura.
    (também vão obrigar os funcionários a viajar no próprio carro da Guarda a Bragança e de Faro à Covilhã para tratar de assuntos entre ministérios? e os utentes quando têm que fazer em secretarias diversas? )

    Mas vão ver que ainda vai aparecer na cabeça da Assunção Cristas.
    é bem capaz disso.
    Não é ela que quer relançar a economia pelas pescas mas sem pensar no que custa a renovação da frota e pela agricultura cuja pobre é apenas o 5 setor económico nacional (muito atrás da cultura)?.

    Enfim… regionalismos…

    Tito Livio Santos Mota
    Tripeio mas não porteiro

  7. PS : já a instalação de sedes sociais de grandes empresas na segunda capital económica do país faz todo o sentido.
    Sempre assim foi até que o Salazar decidiu “matar” o Porto.
    Só que já ninguém se lembra.

    Tito Lívio

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