José Manuel Fernandes está muito indignado porque é direito, aliás dever, de um funcionário público quando lhe é dada uma ordem ilegal exigir que tal seja feito por escrito (não é bem isto que ele cita, mas é isto que diz a lei). E pode cumpri-la sob protesto, ou mesmo recusar-se a fazê-lo, como manda o direito e os bons costumes.
A superioridade do privado em relação à função pública será então, na opinião do ilustre liberal, que um trabalhador (o que ele chamaria um “colaborador”) se lhe for dada uma ordem que infrinja a a lei a cumpra, atento, venerando e porque a tal é obrigado.
Não devo estar a ver bem a coisa, mas se isto não é uma aceitação tácita da criminalidade (que tanto pode ser fiscal como muito pior, imaginem uma empresa de segurança) é pelo menos muito parecido.
Vindo de quem vem… leio sem surpresa!
É uma vergonha,não meresse mais comentários.
Deve ser porque nunca aparece o termo “ilegal”, nem nada sobre o pedido ser ou não segundo a lei, e acabaste de inventar isso para poder fazer esta critica.
A palavra justiça não se aplica apenas a leis. Mas também isso não interessava pois não?
Com tanto espaço para criticar o post do JMF (como por exemplo a necessidade de maior transparência do estado), foi preciso inventar algo que o homem disse para fazer a critica?
Já se faz tudo e qualquer coisa para criticar o privado…
Se não estou enganado, o que vale para a função pública, vale para todos os trabalhadores, inclusive do sector privado. E está correcto. E deve ser assim.
Ainda bem que cada vez mais há menos sacristãos embora se desmultipliquem os sacristas
Funcionário público – obrigado a cumprir a lei…
Colaboradores privados – obrigados a contornar a lei…
Governo – deve fazer cumprir a lei, incentivando o sector privado a construir riqueza, mesmo que todos os meios necessários sejam justificados, tendo como fim último o bem nacional…
O bem nacional é um consenso construído à luz dos ensinamentos das famílias sicilianas…
Qualquer falta de semelhança entre este texto e a realidade é pura coincidência…
Só com ironia se aguenta este estado de coisas!