Carnaval

Por JOÃO PINTO

Carnaval é um “conjunto de brincadeiras e festejos que ocorrem nesses dias” ou por “grande divertimento ou festa”. A fazer fé nesta definição, o Entrudo, ao contrário do que se diz nos órgãos de comunicação social, já começou e foi antecipado pelos partidos políticos.
Em vez do tradicional dia de Carnaval, os partidos políticos decidiram que haverá 15 dias de Carnaval. A comunicação social, os sindicatos, o Governo e muitos portugueses não quiseram ficar de fora desta brincadeira. Se correrem bem estes 15 dias, os partidos políticos, acompanhados pelos sindicatos, comunicação social e muitas personalidades importantes da nossa sociedade, prometem continuar a fazer palhaçadas e brincadeiras depois do dia de Carnaval.

Com tantos dias para gozar a verdadeira folia (ainda faltam 15 dias para o dia de Carnaval), como é que alguém pode ter a coragem de pedir mais um dia?

Será que, ao tomar a decisão de não dar tolerância de ponto no dia de Carnaval, o Governo apenas quis dizer “vamos arregaçar as mangas, já brincaram muito este ano”? Será que esta atitude do Governo tem como objetivo principal proibir as palhaçadas em Portugal? Será que os partidos da oposição e os sindicatos consideram que as brincadeiras são um direito adquirido? E a Constituição, será que prevê as palhaçadas?
Será que esta medida é anticonstitucional? Estas perguntas sugerem, em forma de brincadeira, mais umas conversas carnavalescas.

Comments

  1. Pisca says:

    Olha mais um trabalhador………

  2. marai celeste ramos says:

    Será que ao acabar com o Carnaval se acaba com a “palhaçada” todos os dias de todos os meses do ano, de todos os anos de cada mandato, dos decisiores eleitos porque não há outros, daqui e das autarquias, que não querem, agora mais uma vez, acabar com o carnaval ?? ai tantos intelectuais modernos. e sábios, e instruídos e nada “piegas”, tão bem informados , e tão bem formados, que ajudam tanto a fazer crescer as economias e não colaboraram nada no que se passa, mas sabem e são os mais honrados crítioc, mas não rejeitaram estudar de borla toda a vida (tanto no público como no privado e nem sei se pensam de onde vem – veio – tanto dinheiro e desperdício e incapacidade profissional e mental) além de Saúde para todos de borla – todos diferentes todos iguais – ricos e pobrezinhos, tão democatras, e livres de pensamento, e de palavra que, de repente, até é já nem é português mas que como lingia viva passou para brasilês com os argumentos mais duvidosos apesar de jé ter havido tantas alteraçºoes ortográficas mas sem esta anulação da raíz cultural europeia – esta mixórdia de palavras e idéias tentando ser.se global e não se ser coisa nenhuma e depois admiram-se das lições de “bocas” da srª merkel seja lá ela quem é, de quem se gostava tanto quando enviava subsídios para se comprarem topos de gama e destruir o que se foi destruindo com a mãozinha da modernidade e inconsciência e grande sabedoria adquirida nas escolas em que os meninos e pais até batem nos professores ou baldam-se às aulas mesmo sem ser feriado, mentalidade que de repente apareceu no país, e que permitiu que a senhora lá do “frio” que anda a entrar aqui porque, se calhar, não se recordam, os de cá, que lhe foram abrindo “porta” e oportunidade – e ela atraveu-se a entrar como o cão entra na igreja se encontar a porta escancarada . Pois é isso mesmo, o Carnaval já não é o que era porque agora é diário e se calhar toda a gente se acha muito séria e consciente e odeia brincar mas sobretudo ver os outros a fazê-lo desta forma e data, pois que bincam todo o ano e só agora acordam, e afinal, este carnaval diário que se implantou, altamente diversificado e que também continua a exibir matrafonas, para não falar no crescimento feroz do crime e dos acidentes, e da pobreza e do desprezo pelos velhos e pelas paisagens, e sendo que afinal bastam 3 dias de Carnaval para resolver tudo duma pernada para colmatar as consequências do carnaval de décadas (pernada que não é de árvore porque essas, também, mesmo protegidas por lei abatem-se e se calhar quem o faz anda por aí contra o carnaval para os outros e fica com ele para si) e, agora, que se abatam, como as árvores, feriados incluindo de Natal (e até os padres já andam confusos) e, então, carnaval é que nunca porque tudo depende tanto, e só, dessses dias, sendo que aqueles que enriqueceram o país conquistaram, em 50 anos, e agora os meninos pensantes acham que sim senhor, carnaval é demais – Pois eu acho muita coisa demais mas sobretudo o que fez com que a srª perdesse, ela també, a noção do que deve e qual o seu (dela) lugar

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