Não sei se já repararam que, geralmente, os mais imbecis têm tendência a evidenciar-se entre os prudentes. Com frequência um imbecil faz tudo para sobressair, porque a mediocridade inibe a imaginação e, por conseguinte, a inteligência. O Bruno Nogueira e o Manuel Jorge Marmelo fizeram esta semana duas crónicas, uma lida (na TSF), outra escrita(no jornal Público), sobre a monarquia que é bem o reflexo dos seus apelidos: a noz é apetitosa, mas é preciso partir-lhe a casca e o Marmelo…bem para além do uso culinário, muito mais haveria a dizer sobre este fruto. Eu, se tivesse algum destes dois apelidos, habituar-me-ia a ser discreto e menos jocoso.
Embora acredite no projecto monárquico não antevejo que proximamente seja aceite pelos portugueses. Mais depressa pedirão uma ditadura pessoal, como a que os satisfez, pobretes e alegretes, durante meio século. Durante esse tempo, embora a censura fizesse os seus riscos de lápis azul, nunca deixou de existir caricatura e teatro de revista, bem ao gosto português: enquanto houver riso, bebida e comida tudo, para ele, está bem (vd. Zé Povinho, sempre risonho e borracho). Por isso embora não crendo que a monarquia regresse, também não penso que a principal razão para tal seja a falta de bobos.
Concordo com a opinião
Discordância verbal:
“não antevejo que proximamente ….. aceite pelos portugueses.”( será/seja)?
“enquanto….. riso,bebida e comida, tudo para ele está bem. (haja/houver)?
“Por isso, embora não…..que a monarquia regresse… (creio/creia)?
Obrigado.
Há os bobos do povo e os bobos da corte…
Eu prefiro os do povo.
Padece também Vossa Senhoria de falta de ferrador?. Quedai tranquilo que este republicano vos ferrará com todo o gosto. Assim, com sapatos novos, poderá Vossa Senhoria escoicinhar contra a escória republicana.
Hum?
essa ideia de colar a ditadura à república é muito engraçada. parece que em monarquia sempre se viveu na mais pura das democracias… ridículo, folclórico e anacrónico.
mas enfim, estamos em fevereiro é fruta da época.
bobos são bobos,e há muitos…
Que violento estás, Nuno… 🙂
Mas já agora, e sem querer ferrar-te como o nosso comentador de cima, sempre te direi que os textos que o Bruno Nogueira lê na TSF são escritos pelo João Quadros. Olha, outro apelido para poderes brincar.