Emigrar ou não emigrar – eis a questão

Ultimamente, fala-se muito em emigrar (coisa que para muitos nem passava pela cabeça até há bem pouco tempo). Este tema percorreu o PÚBLICO de ontem: “Privados não vão travar subida do desemprego”; Cavaco Silva desaconselha emigrar, apesar da taxa de desemprego (o que faz para evitar a emigração?); depois lemos uma frase irónica de Carlos Marques de Almeida (ver também Diário Economico, 24/2), “Pelo nível de desemprego, Portugal é um país que sofre de um excedente de portugueses”; por outro lado, há já emigrantes portugueses indignados pela mudança ocorrida nos vistos para os EUA – é necessária a deslocação a Paris (ao que já chegamos) para obter visto de residência – já não basta precisar de emigrar ainda têm que fazer viagem dispendiosa para tratar de documentos; finalmente, o historiador Paulo Varela Gomes, numa Carta do Interior (tão interessante), jurou “nunca mais voltar a partir, forem quais forem as circunstâncias, o descalabro do salário ou da pensão, a mudança do destino profissional.”

A emigração volta a ser uma solução para muitos. Entrou no vocabulário dos portugueses jovens e das famílias.

 Eu não queria ser forçada a partir… gosto MUITO do meu país apesar de tudo o que se lhe aponta.

Sr. Primeiro-Ministro, faça alguma coisa pelo Emprego em Portugal! E não se esqueça que sem os portugueses você não tem futuro!

Comments

  1. João Paulo says:

    “E não se esqueça que sem os portugueses você não tem futuro!” Eu acho que já não tem futuro, nem com, nem sem…

  2. marai celeste ramos says:

    hoje convidaram-me para dar uma aula a doutorandos de arquitectura de universidade privada – adorei – e os doutorandos também e ouviram-me 4 horas sem parar e nem percebi como tinha passado tanto tempo – um é de Cabo verde e como lá vivi passaei o tema da lição da CV o que foi magnífico e calhou bem – ele voltará ao seu país que mal conhece – os outros vão ser arquitectos aqui e não querem emigarr
    achei bonito pois que, tamb+em aqui, têm grau de doutoramento embora lhes tena dito que é interessanre IR algures para melhor gostar do país onde se nasceu e que em muito depende de quem nele acredita acreditanto antes de mais, em si mesmo – foi bonito misturar conversas de ordenamento urano – e HUMANO e olhar para o país que querem que não seja visto

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