Concursos de Professores sem acordo

Dos interessados.

Hoje, 2ª feira, decorre no Ministério da Educação e Ciência a segunda ronda negocial em torno dos concursos de Professores. Diz-se ao telemóvel que tudo ficará adiado para amanhã, para uma nova reunião…

A segunda proposta do MEC, agora em discussão, clarificou alguns aspectos e torna-se mais interessante do que a primeira, mas ainda muito longe do que deveria ser um documento central para a gestão do maior grupo profissional da administração pública central: o MEC continua a manter, com o acordo da FNE (SPZN), os docentes do privado em vantagem relação aos colegas das escolas públicas.

No entanto, estão ainda contempladas um conjunto de situações que não vão merecer o acordo dos sindicatos, nomeadamente da FENPROF.

Mas, da parte dos representantes dos professores com menor expressão poderão aparecer algumas surpresas. Parte deles é dirigido por quadros do partido do governo – o PSD e depois do acordo da UGT com os patrões e o governo, este pode ser, ao contrário do que pensava há dias, o passo seguinte do frete dos sindicalistas laranja ao governo da mesma cor.

Comments

  1. João Paulo says:

    Tenho cá um palpite que a FNE vai assinar com o MEC a revisão da legislação de concursos. É só um palpite.

  2. ó filho mas a fenprof já esteve de acordo com all guma coysa?

    a fenprof faz bandeirinhas muyto giras e cartolinas muy finas…mas acordos?

    ê até tive um professor da fenprof que me disse passados muytos anos

    bolas foste pra professor? aquilo de aturar os putos é lixado pá…

    adevia ter aceitado um lugar na intersindical quando foy tempo…

  3. João Paulo says:

    #2 – Mas, o que temos aturado nas escolas e na blogosfera são professores a acusar a FENPROF de ter traído os PROFS ao ter assinado o memorando de entendimento com o governo anterior… Em que ficamos?
    E já agora, isso de “lugar na intersindical”, é o quê?

  4. e reformou-se aos 58 porque foi professor em Angola durante anos…contou a dobrar…

    já está na reforma com o 10ºescalão há 9 anos….2500 x 14 x9

    dá um porradão de trocos 315.000 creio e não dá quase aulas desde 1979? ou 1983?

  5. O gaijo que limpou os fundos do woodstock à portuguesa tamém era da fenprof ou era do sindicato de profes da grande alisboa….

  6. João Paulo says:

    #4 Já sei e a culpa é dos sindicatos, do Mário Nogueira etc e tal… Aliás, a FENPROF que só nasceu depois é culpada disso tudo. Estás como um tipo que uma vez me dizia, por eu estar a distribuir uns papéis na rua, que eu era o culpado do 25 de Abril… eu q nasci depois..

  7. lugar na intersindical …podia ter ficado com um quando trabalhei no vale do ave….

    mas nã tinha estômago pra dizer aquela gente que a greve ia resolver-lhes os problemas

    A Fenprof é uma associação que defende o pessoal dos quadros

    como sindicato corporativista fez muito pelos salários que o pessoal do 10º escalão (os que entraram nos anos 70 e alguns nos 60) auferem…

    também contribuiram para a insustentabilidade do systema

  8. A Fenprof ou qualquer outro sindicato que nunca trabalhou para o futuro…

    nenhuma associação de trabalhadores nos países nórdicos tem uma tal visão do mundo

    nisso somos muy semelhantes às union’s norte-americanas….

    mas eu num discuto theologia

    um crente é sempre um crente…

  9. João Paulo says:

    #8 A última frase é significativa e está visto que a sua análise parte de um pré-conceito. Em que medida justifica o que diz? Ainda na semana passada estivemos 24h à porta do MEC por causa dos contratados (precários) e as negociações agora a decorrer são fundamentalmente uma questão dos docentes dos quadros… Logo, a sua receita inicial faz pouco sentido…

  10. Ainda bem que leio estas coisas (textos) para ver se percebo alguma coisa… e olha que explicado assim, até eu entendo, João.

Trackbacks

  1. […] e alguns sindicatos chegaram a acordo para regulamentar os concursos de Professores. Tal como ontem se previa no Aventar, tudo seguiu a lógica. A FNE assina.  A FENPROF […]

  2. […] Tal como escrevemos no Aventar, há muito se sabiam duas coisas: a FENPROF não assinaria e a FNE assinaria sempre. Os outros não contam porque não representam, de facto, ninguém. […]

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