Acordo Ortográfico não entrou na ordem jurídica portuguesa

É o que diz este documento assinado por um Juiz. Já tive ocasião de afirmar que as questões jurídicas, face às enormidades linguísticas do AO90, são para mim, leigo em questões de Direito, pouco importantes, mas a verdade é que tudo indica que existem, também, problemas legais que, tal como os linguísticos, continuam sem resposta.

Nada disto é de admirar, num país em que os feudos partidários ou algumas quintas universitárias se dispensam do dever de reflectir e de explicar, preferindo impor, mesmo contra factos e argumentos e, pelos vistos, ao arrepio da legalidade.

Comments

  1. Por favor divulguem: Acção colectiva europeia contra o MEE: O novo ditador europeu

    http://resistir.info/europa/accao_colectiva_contra_o_mee.html
    Ainda só ía quando assinei, em 603 assinaturas.
    Obrigada

  2. O Povo não foi tido nem achado! Foram igualmente uns feudos que decidiram impor o dito acordo… Para agradar a quem?
    E a escrita não se impõe… Vai-se ensinando… E começa na canalha… Cérebros novos, prontos a receberem formatação… Pouco importa para estes cérebros se acto, se escreve ‘acto’ ou ‘ato’… Para estes ‘ato’ será escrito ‘ato’ porque um qualquer adulto os obrigou assim a decorar… E daqui por umas décadas se calhar até se escreve ‘atu’… pouco interessa!

  3. Para agradar ao Bechara que já na 35ª edicção da “nova” “gramática” da “língua” “portuguêsa” …pelo vistos a negociata Bai de Bento em Poupa 🙂

  4. As questões jurídicas não são pouco importantes. Mesmo em Portugal não é indiferente ter a lei por si.

  5. marai celeste ramos says:

    Lisboa Fashion sem qualquer brilho – mas que vulgaridade, não pelos modelos apresentados que são lindos, mas a andar de qualquer maneira 8como na rua) e com penteados estilo “ninho de rato” ou excessivamente despenteadas pelo “vento” (ou falta de escova do cabelo) e até pelo facto de não terem “máscara” (que ajuda muito à festa) mas que desilusão, quando já anda a moda portuguesa em tão alto nível em poucos anos – mas que ar de desmazelo e de vulgaridade – o AO ??? – mas que “andar ao sabor do vento” sem lei nem garra, nem sim nem sopas – espero que CAIA o acordo – Mas voto na moda portuguesa que tão bem começou com as “Manobras de Maio” (creio) – anda tudo muito “vulgar” quando em Portugal há tanto “requinte” dentro de casa mesmo sem ser apenas senhorial, e na rua – mas agora há muito lixo e desprezo e caca de cão e ruas sujas e desarrumadas – O país desarrumou-se e quer até “desarrumar” a lingua e, ontem, a srª Canavilhas “defendeu” as toiradas e que devia ser exibida na TV pública, meteu os pés pelas mãos e invocou o estatuto que já nem tem, de eis ministra da cultura – tem mêdo ou não tem idéias concretas. ou quer ainda o que não é visível ?? – SIC – AR – o 1º está muito mais “gordo” e o seu ministro sombra, relvas, está mais uma vez falando da lusoponte – O CDS gosta da lei do enriquecimento ilícito e Teresa Leal Coelho concorda com a posição “sustentada” (o que é isto) de haver violação de princípios constitucionais – F. Louça diz que a Grécia (está rouco) em colapso e economia em ruína o governo empresta aos pequenos empregos e negócios menos que a Troika ?? Quanto mais poderosos maior o abuso- Rick Santorum anda a passar Romney – No domingo faz um ano o terramoto do Japão e Fucushima – isto sim é uma catástrofe – mas sem UM AI – Barcelona a maior feira internacional do Telemóvel – Júlia Nunes de 23 anos, americana de descendência lusa é virtuosa no instrumento Ukulale – e virá pela 1ª vez a Lisboa – descendente de pais e avós músicos e compositores-segue Toda a Verdade – jovens em fúria sem emprego – revoluçao – sem emprego nem saúde nem ensino – EGIPTO a revolta inacabada – rotina pardacente nos arredores de 1960 construção de habitação no Dalta do Nilo – – com 11 meses de revolução e nada se passa – os velhotes na rua dizem não há progresso de nada – pediram ao exército para estar do seu lado – instabilidade e falta de segurança que nunca tinha – o turismo que sustentava o país não existe – 2/3 da população do Egipto tem menos de 23 anos – acham que está tudo como estava com Mubarack – gritam na rua e estão na mão das forças supremas da forças armadas e querem entrga aos civis – não vou ver mais – já vi muitas vezes o mundo virado de pernas para o ar – e assim vai continuar – o mundo anda de pernas para o ar mesmo onde há aparentemente calma – vamos ver

  6. Zé Bola says:

    Sou de opinião que voltemos a usar o Latim. O meu sonho é ressuscitar uma língua morta.

    Mas se isso não for possível, apelo a que a escrita volte a ter raiz etimológica. Assim passará a escrever-se, por exemplo, pharmacia, lyrio, orthographia, phleugma, diccionario, caravella, gymnastica, estylo e prompto em vez de farmácia, lírio, ortografia, fleuma, dicionário, caravela, ginástica, estilo e pronto

  7. Como muitos outros, eu continuarei a escrever em português.
    As línguas evoluem, evidentemente, mas não “evoluem” por decreto.

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