Professores e sindicatos: pistas para reflexão

O papel dos sindicatos, goste-se ou não, está, em relação ao poder, do outro lado da folha. Já aqui escrevemos sobre o papel destinado aos sindicatos que assinaram o acordo com o MEC – com comportamentos destes é absolutamente natural que os professores, quando se sindicalizam, escolham maioritariamente a FENPROF. Goste-se ou não, é o único sindicato de professores (para simplificar, porque a FENPROF é uma federação de sindicatos regionais).

Agora, as reflexões que têm vindo a ser feitas nos últimos tempos sobre o comportamento da FENPROF fazem algum sentido, nomeadamente porque permitem questionar a própria classe.

Duas ou três ideias para lançar a reflexão:

– A FENPROF assume-se como uma organização que defende a Escola Pública, mas tem, desde sempre, uma atenção especial aos docentes do ensino privado. Não faz muito sentido a reflexão no Umbigo, apontando contradições, por exemplo, no caso dos concursos de professores. A questão não é defender uns ou outros – trata-se apenas de usar de alguma coerência e defender o que é mais justo, agradando ou não ao grupo A ou ao grupo B. Manifestamente, as propostas de concursos colocam em diferentes situações os professores das escolas com contrato de associação, por exemplo, com os restantes colégios. Poderia, por exemplo, fazer mais sentido, englobar todos eles no mecanismo de concursos nacionais e aí todos estariam a concorrer com as mesmas armas.

– A FENPROF tem sido liderada por militantes do PCP (Mário Nogueira, por exemplo) e boa parte dos seus quadros em alguns dos sindicatos regionais (SPRCentro e SPZSul) são também quadros do PCP. Mas ao mesmo tempo no SPNorte, no SPGrande Lisboa e nos sindicatos das Ilhas, a situação é completamente oposta, com lideranças independentes e longe das esferas partidárias.

Mas, esta realidade (presença forte do PCP na FENPROF) não é questionado pela classe, fundamentalmente feminina e eleitora do PSD ou do PS. As Professoras (assim mesmo, no feminino) sabem distinguir uma coisa da outra: têm as suas preferências partidárias, mas no que se refere à opção sindical  optam pela FENPROF. Reconhecem e identificam-se com a garra que os comunistas têm nas diferentes lutas

Esta capacidade de distinguir o sindical do partidário deveria existir nos dois sentidos, mas manifestamente, nem sempre é assim.

No entanto, só a participação e o envolvimento dos Professores, nomeadamente dos mais jovens, poderá levar a FENPROF para o caminho que os professores e a escola pública necessitam. Não me parece que o movimento (quase) permanentemente anti-sindical de alguns bloggers e professores da Escola Pública façam sentido – é fácil dizer mal, criticar e até bater. Não faltam motivos. A questão é: seremos competentes para fazer diferente? Para apresentar alternativas?

Comments

  1. Dois reparos:
    1) A reflexão (foram duas, mas tudo bem) não faz sentido porquê? Falta argumentação contrária. Centraliza-se a questão na Fenprof (o que não fiz, pois falei em todos os sindicatos) e, no fundo, escreve-se que eu fiz uma coisa que não está lá: uma crítica à posição de um sindicato (federação) na questão dos concursos, quando o que eu fiz foi questionar o modo como o “universalismo” sindical coloca em conflito interesses de grupos de professores. Quem define o que é “mais justo”? Os professores do sector privado podem considerar jsuto que o seu tempo de serviço conte como o de quaisquer outros professores. Os do sector público podem questionar se as regras são as mesmas.
    O que acho sem sentido é, de forma 8quase) permanente alguns quererem calar a voz de quem é discordante,

    2) A expressores “professores da Escola Pública” quer dizer o quê, exactamente? Professores que leccionam exclusivamente na rede do MEC? E qual a consequ~encia? Que esses professores não podem criticar os sindicatos, nos quais nem sequer estão inscritos, é isso? Tem um professor da “Escola Pública” dieitos e cidadania reduzidos por o ser? Nesse aspecto, MEC, sindicatos (só “da Escola Pública”?) e suas emanações blogosféricas estão irmanados numa política de silenciamento. Relembremos como eram cordiais as relações sindicais com o SE Ventura que na 1ª entrevista no cargo disparou no Expresso contra o ruído dos blogues.

    O problema, João Paulo, é que a a política de alguns alinhados sindicais passa por tentar calar a opinião divergente da vossa ou querer que a mesma seja feita em requerimento na “célula”.
    Isso é que não faz sentido.

  2. Dora says:

    No meu caso, já deixei um pouco de entrar nesta discussão porque não tem havido nem se vislumbra saída possível.

    Já não tenho paciência para isto. É redutor, é estéril e quem o profere nunca está realmente interessado em nada, ficando-se pela situação de conforto e pela mixórdia de temáticas da “opinião divergente”. E é também piegas:

    “O problema, João Paulo, é que a a política de alguns alinhados sindicais passa por tentar calar a opinião divergente da vossa ou querer que a mesma seja feita em requerimento na “célula”.”(#1)

  3. #1 – Paulo, Obrigado pelo comentário. Eu, se calhar, não devo ter escolhido as palavras certas. Vamos lá então por partes:
    1) Eu só me referi à reflexão, porque no post anterior tinha comentado a primeira. Mas, ok. São duas 🙂
    2) Ao centrar na FENPROF não é por nenhuma razão em especial. Apenas porque, como tentei explicar no texto, seja de facto o único sindicato. O resto são organizações, algumas das quais nem o nome sindicato têm. Quero também significar com a esta opção que me parece pouco correcto colocar no mesmo patamar a FENPROF e outras coisas, que como mostrei com um documento, têm muito pouco de “verdadeiro.”
    3) Estou também de acordo quando escreveu que muitos dos sindicalizados só o são porque deu “jeito” em algum momento: advogados, protocolos, etc… É o país e o povo que temos.
    4) Eu sei que o comentário não foi apenas para a FENPROF (apesar de aparecer a citação de um acordo da FENPROF, no caso do particular). Mas, pelo que escrevi em 2, só faço a discussão em torno da FENPROF. De facto, a FENPROF tem sócios da Escola Pública e das escolas não públicas. E repare, não falo de serviço Público de Educação. São coisas, como sabe, bem diferentes.
    5) Quem define o tal interesse? Quem define o que é justo? A Direcção do Sindicato, pois claro, eleita pelos sócios (pelo menos aqui no Norte, somos eleitos pelos sócios). Poderia ser de outro modo? E como o fazemos? Estando nas escolas ( a esmagadora maioria de nós está na escola a dar aulas) e procurando criar posições de acordo com o que se vai ouvindo, discutindo…

    Mas, tem alguma alternativa melhor? Como acha que deveria ser? Através da caixa de comentários do Umbigo ou do Aventar?

    6) Ainda o justo: na questão em concreto, os docentes do privado não são colocados só em plano de igualdade. São colocados em vantagem, porque o “ano completo”, o tempo de serviço é em muitos casos muito maior. Sabe quem é que vai usar esta abertura? Gente com muitos anos de privado, efectivos, que vão ter aqui uma oportunidade única de apanhar uma vaga na Administração Pública. Desse modo, os colégios baixam de forma muito forte a sua folha salarial.

    7) “Quererem calar?” Paulo, se tiver o cuidado de ler os posts que tenho publicado, se fizer um voltar atrás e se lembrar o que foi a campanha, na FENPROF, para a eleição do Mário Nogueira, terá que concordar, que sou tudo menos um alinhado. O que se pretende aqui no Aventar, é discutir e reflectir – agora, do mesmo modo que o Paulo pode bater nos sindicatos, também eu, Dirigente Sindical, posso fazer o contraditório, ou não? Não é, DE TODO, intenção de ninguém calar o que quer que seja.

    8) O problema está na célula? Nada disso. A questão é mais delicada que isso. Saberá melhor do que eu as forças que estão em “luta” dentro do movimento sindical docente. O papel dos movimentos, dos blogues (onde estou também presente) é fundamental, mas há uma estrutura organizada que precisa de ser melhorada e bater, bater, bater, apenas bater como se a FENPROF fosse um cambada de carneiros atrás do líder, também faz pouco sentido. Analise cada um dos sindicatos da FENPROF e veja quem os dirige. São tudo menos células do PCP, ou não?

    9) A minha tese é que os Professores (no sentido mais amplo) precisam de uma organização colectiva e essa só pode ser a FENPROF. Para os próximos 20 anos como é que conseguimos tornar a FENPROF uma organização melhor.

    Paulo, e para rematar – longe de mim, ao entrar nesta discussão, querer silenciar. Quero apenas dialogar, no sentido que Paulo Freire lhe confere – desta relação dialógica nascerá algo, estou certo.

    Bom dia,
    JP

  4. afonsohenriques says:

    Não me parece de interesse questões “gajos vs gajas”, “professores de bigode e eunucos”. Os sindicatos, sabe quem está no terreno (isto é: nós, os professores), têm uma agenda político-partidária visível e, por esse motivo, estão em perda e, se formos inteligentes, não pagamos mais para sustentar o seu status quo, esse também, bem visível; mantêm o seu status quo e o dos seus apaniguados – dirigentes ou não! Porque a não ser assim, por que se mantêm ad eternum à frente dessas instituições?

  5. #5 “ad eternum à frente?” É sindicalizado? Já tentou participar em alguma Direcção sindical e foi impedido pelos ad eternum? Sabia que a maioria ESMAGADORA dos Dirigente da FENPROF, pelo menos no Norte, estão a tempo inteiro nas escolas, o tal terreno. São também o tal NÓS, os Professores.O que eu gostava era de ler nestas linhas e nesta argumentação fácil pistas para alternativas: deve ou não haver um sindicato? Que sindicato? Dirigido como e por quem?

  6. #3 Dora, se a ideia fosse calar, porque diabo estariamos aqui a discutir? O que se pretende, pelo menos no meu caso, é exactamente o contrário: discutir. E não silenciar. Agora, assumir que se é dito pelo sindicato é uma porcaria, se é escrito num blog é muito bem… JP

  7. Dora says:

    #7,

    João Paulo,

    Se calhar não me fiz entender.

    O que queria dizer era o seguinte:

    Não tenho mais paciência para intervenções como as do comentário 1 e 5. Li tudo com a maior abertura possível e chego à conclusão que os comentários 1 e 5 não pretendem debater nada.

    Ficam presos em preconceitos de “puros” vs “impuros”, em “pensamentos divergentes” vs “agendas partidárias” e a discussão não sai daqui.

    Estive a ler algumas respostas no outro blogue. São argumentos essencialmente subjectivos, de senso comum repetidos ad nauseum que não trazem nada de novo.

    O JP bem tenta colocar questões e recolocar o problema. As respostas que recebe são estéreis, repetitivas, sarcásticas e irónicas.

    É óbvio que não se quer discutir.

    Admiro a sua educação e a sua procura de troca de ideias construtivas.

    No meu caso, não tenho mais paciência para isto.

    Nota: Sem alongar mais, repare-se nas 2 questões que recorrentemente aparecem:

    1- os dirigentes sindicais não dão aulas e por isso não sabem;

    2- há agendas partidárias;

    Entrar nesta discussão não dá mesmo, JP. Prefiro ouvir o RAP, nomeadamente acerca das pessoas que escrevem gramaticalmente correcto mas depois vai-se a ver e não se percebe bem o que querem dizer.

    Como na anedota do Berrnarrdo e da Terreza, quem quer debater a sério, debate, quem não quer e não coiso nem sai de cima, paciência….

    bom fim de semana

  8. João Paulo says:

    #8 Dora, ainda bem que voltou. Peço desculpa se li mal as suas palavras. Eu continuo a acreditar que é possível construir algo quando duas pessoas se juntam para conversar, ainda que na caixa de comentários…

  9. Dora says:

    Olá, JP!

    Só para referir que os elogios ao seu “poder de encaixe” que li no outro blogue são deliciosos.

    Parece que está perdoado e pode voltar sempre.

    Começou por se sentir uma excitação, ficou-se à espera de um clímax que não se concretiza, a coisa arrefece e esmorece porque o “poder de encaixe e a educação” abortaram a coisa. Fica-se então à espera-se por outro momento em que tudo irá ser repetido, esperando-se então que algo se concretize….

    (agora reparo que esta sequência tem alguma coisa a ver com o ABC do Amor do Woody Allen…ehehhh!!!)

  10. Dora says:

    “Eu continuo a acreditar que é possível construir algo quando duas pessoas se juntam para conversar, ainda que na caixa de comentários…” #9

    Depende do que se pretende. Para além do mais, numa caixa de comentários é sempre muito difícil porque não se olha, não se observa o interlocutor, não há silêncios, não há pausas nem sorrisos que dizem quase tudo.

  11. mariazeca says:

    “…e boa parte dos seus quadros em alguns dos sindicatos regionais (SPRCentro e SPZSul) são também quadros do PCP”

    E consegues definir o que entendes por “boa parte”?
    Matematicamente não é mensurável, e, dito assim, muito menos agradável…
    🙁 Não sei se os “quadros” dos referidos sindicatos gostam ou não da análise. EU não gostei, de certeza…

  12. João Paulo says:

    #10, 11: eehehhe pois, eu não alinho muito no registo do insulto e do comentário de carácter. Se for para discutir ideias, vamos a isso, ainda que possa meter água e até usar palavras com menos rigor. Mas escrever num blogue não é o mesmo que escrever uma tese de mestrado…

    Agora, conheço os limites das caixas de comentários… obviamente. Nada troca o olhos nos olhos. NADA!

    Bom Domingo,
    JP

  13. João Paulo says:

    #12 Mariazeca, boa noite. Espero não ter sido desagradável com o comentário. Mea culpa na parte do “boa parte”. Para nós, aqui no Norte a situação é clara desde o momento em que estivemos numa candidatura alternativa à FENPROF. Agora, se são 2, 3, ou 4, isso não consigo contabilizar. Mas, se for verificar a composição das respectivas comissões executivas ou os dirigentes a tempo inteiro, não devo andar muito longe da verdade.

    Mas, se reparar a minha argumentação vai em sentido contrário. Afirmo e isso foi mal entendido, que ser do PCP não atrapalha ninguém, nem qualquer professor vai deixar de ser da FENPROF por esta ter dirigentes comunistas ou socialistas ou…
    Os sócios dos sindicatos sabem distinguir as duas coisas,

    JP

  14. 4 pontos:
    Ponto 1 – “a GREVE serve a quem e para quê? Vai ser feita por quem? Com que objectivos.”
    E o que tem feito o seu sindicato para, junto de quem de direito, debater todas estas interrogações que faz? Se à partida está/estão derrotado/s e já nem vai/vão para o terreno, como espera/m encontrar resposta? Pelo Facebook, à distância, via SMS, pela plataforma Moodle?
    No seguimento destas questões, “Esta era hora de ir aos locais onde está quem trabalha, …”
    Completamentamente de acordo! Então, por onde tem/têm andado? Pelos corredores vazios das escolas que se encontram em obras? Aí, é só perguntar onde estão “os trabalhadores” (sic), mas “os” da educação, que «os trabalhadores» logo lhe/vos diz/em…
    Ponto 2 – “Quem define o tal interesse? Quem define o que é justo? A Direcção do Sindicato, pois claro, eleita pelos sócios (pelo menos aqui no Norte, somos eleitos pelos sócios). Poderia ser de outro modo? E como o fazemos? Estando nas escolas ( a esmagadora maioria de nós está na escola a dar aulas) e procurando criar posições de acordo com o que se vai ouvindo, discutindo…”
    Pois, o problema está (atualmente e devido às alterações legais entretanto ocorridas) aí: encontram-se confinados/as apenas a UM espaço! Então, e os/as que estão a tempo inteiro o que fazem? Do meu humilde conhecimento sobre o verdadeiro espírito sindicalista retiro que se deveriam desdobrar, triplicar, fazer das tripas coração e avançar para o terreno, mais a mais quando (se) sabe que o medo, o desalento e o desencanto grassam pelas escolas e que este estado anímico tem de ser combatido, a menos que interesse que assim continue…
    Ponto 2 – “na sua opinião o que vai ser conseguido com esta greve? Acha que os trabalhadores vão aderir?”
    Os trabalhadores sim, quanto às trabalhadoras tenho dúvidas, representando elas a maioria (cerca de 80% na educação). E isto porque, e passemos ao ponto três,
    Ponto 3 – “Mas, esta realidade (presença forte do PCP na FENPROF) não é questionado pela classe, fundamentalmente feminina …”
    O desespero é assim tanto que só agora repara/m ou se lembra/m da existência de Professoras na classe? Pelos vistos, por as Professoras saberem distinguir uma coisa da outra, como diz e bem, é que a situação lhe/vos está a fugir por entre os dedos! E outra prova está na “viragem” do discurso para os (assim mesmo, no masculino, como escreve) mais jovens, porque AS MAIS JOVENS voltaram a cair no esquecimento e, a continuar assim, a resultado ir-se-á repetir! Deixou/aram escapar AS MAIS VELHAS, por se terem instalado/acomodado nos/aos gabinetes, nos tempos áureos de mais elementos a tempo inteiro, e não fez/fizeram os trabalhos de casa, ou melhor, de escola! Agora, atiram a cana de pesca para outro lad(g)o …
    Ponto 4 – “Mas ao mesmo tempo no SPNorte, no SPGrande Lisboa e nos sindicatos das Ilhas, a situação é completamente oposta, com lideranças independentes e longe das esferas partidárias.”
    ???? Será? A ser, então, se calhar, a (sua) falta de resposta, para as várias questões que levanta, reside aí… E, retomando a sua linha de pensamento, se na FENPROF há uma presença forte do PCP e AS PROFESSORAS não se importam, optando, até, por que assim seja (conclusão sua), não será altura de repensar/em a/s sua/vossa opção? Noto aqui uma contradição ou incongruência…?? Se calhar é por causa da hora tardia…

    Boa noite e cumprimentos.

    Post Scriptum: Não tenho filiação partidária e agradeço que não me vincule a qualquer partido.

  15. João Paulo says:

    #15 AC, obrigado por ter escrito e se me permite avanço para a última linha do seu comentário: não precisa agradecer. Nunca o faria. A minha tese é a oposta à sua declaração: eu digo que para os Professores ser ou não ser de um partido (neste caso do PCP, porque foi aí que se colocou a questão, visando o Mário Nogueira) não é relevante.
    Há contradição nesta minha análise e nas opções dos sócios do Norte? Talvez sim, talvez não – acredito que eles reconhecem que essa é a nossa postura: que é indiferente o partido a que se pertence. A questão dos partidos nos sindicatos só se coloca quando os dirigentes seguem primeiro o partido e depois o sindicato – quando não sabem distinguir uma coisa da outra. Só aí. Quer um exemplo?
    Há uns anos a Direcção por maioria num sindicato da FENPROF decidiu apresentar uma candidatura alternativa à de Mário Nogueira. Uma parte dos Dirigentes, fundamentalmente militantes comunistas, optaram por não respeitar a decisão do colectivo sindical e seguiram outro caminho.
    No entanto, muitos, continuam activamente no mundo sindical docente, afirmando com a sua presença, a diversidade que nos marca. Com toda a naturalidade.

    Agora, as questões da luta: o que temos feito?
    Pela parte que me toca tenho andado a fazer o que sugere. Nas escolas.

    Um abraço e obrigado, bom Domingo,
    JP

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