Da Reescrita Concubina e Doentia

Impressiona o volume de disparates e ficções ou narrativas inverosímeis a que o anónimo concubino Val-de-Broches se dá, sendo dos poucos blogues ultrassocratistas a ressuscitar sistematicamente o nome de Sócrates, Messias-da-Falência Forçoso no Poder, Rei Deposto da Esquerda ‘Moderada’ e Mártir Rapace às mãos «da Direita», enfim, Totem imprescindível ao País, quando toda a gente ou o quer esquecer amargamente ou o quer duramente processado nas matérias e questões que o incriminam, dada a pesada aura suspeitosa, desde a Falsificação da Licenciatura até às PPP ruinosas, cuja negociação dolosa só pode ter dado origem a comissões chorudas revertendo em proventos para os bolsos desta gentalha. Também eu desejo evitar abordar tal monte de estrume-tema. Mas assim é impossível. Na estafada questão Cavaco vs. Playboy Parisiense, o Val-de-Broches nunca se fatiga e laboriosamente desenterra uma teoria conspirativa com Cavaco e PSD dentro, «A Direita», escreve [como se Direita e Esquerda não fosse uma só coisa ambiciosa e videirinha], esquecendo o Asco, a Abominação que parte dos comentadores da bloga não alinhada e dos cidadãos livres nutria por semelhante incompetente maneirento e seboso. Por isso ousa evocar perpetuamente o tampão menstrual encharcado PEC IV, como se não tivessem transcorrido já meses e não houvesse presente, só o trauma de a aventura negra ter cessado. O PEC IV é uma coisa que estas ratazanas doentias ainda não enfiaram pelas medíferas vias. Para esse anónimo Val-de-Melga Vulgar e Submissa, quem desgastava o Governo Minoritário Sócrates não era o próprio Governo Minoritário e Exclusivista Sócrates, nas suas traições à Palavra e aos Factos Puros e Duros do défice. Eram os outros. Na grande selecção desonesta de argumentos expirados, a ideia de que alguém derrubou Sócrates raia a miopia política extrema: quem se demitiu foi Sócrates, falhada a chantagem do quarto PEC, um PEC secreto nas costas de tudo e de todos. Quem gostaria de ter visto cedo exonerado, demitido, evacuado esse monte de esterco corrupto, éramos nós. Quem foi incapaz de o fazer por nós, e assim salvar Portugal dos embaraços presentes, foi Cavaco, Passos e a demais temebunda Oposição. Éramos milhões a rejeitar o Embusteiro, Val-de-Broches, apesar das cumplicidades e das protecções de que gozava e ainda goza. Vê se semeias isto nos cornos sem tardar.

Comments

  1. Maria Mar says:

    Escreve bem, expõe bem, exagera no palavreado latrineiro…

  2. palavrossavrvs says:

    Tenho de refrear o meu lado latrina. Prometo que na maior parte do tempo não latrinarei.

  3. Jorge Cid says:

    “..toda a gente o quer esquecer…”; “..pesada aura suspeitosa…” “comissões chorudas..”.

    não vou mais adiante, que a lixeira já tresanda.

    marca uma consulta….

  4. palavrossavrvs says:

    Igualmente.

  5. marai celeste ramos says:

    Também há quem tenha muitas saudades de Salazar porque não de sócrates – até há um vinho novo em Santa Comba Dão com o seu nome de Salazar – há de facto aqui geraçºões que nem viveram com salazar e agora universit+ários *à minha custa com propinas de borla do meu IRS fogem para a alemanha e suissa e o raio que os parta – desertores – comeram e largam o caroço

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