Aqui, é possível ler-se um currículo resumido de Maria José Abranches, para além de um texto em que explica a sua oposição ao Acordo Ortográfico. Mais recentemente, enviou esta mensagem de correio electrónico a uma rádio francesa em que o AO foi tema: o programa intitulava-se “La réforme de l’ortographe passe mal”. O texto de Maria José Abranches está carregado de informação rigorosa e merece ser lido por quem queira, verdadeiramente, informar-se sobre o tema. Deixo aqui uma citação lapidar acerca da supressão das chamadas consoantes mudas: “L’adoption de ce changement défigure notre langue, lui retire de l’intelligibilité, nous éloigne des autres langues européennes et, surtout, entraînera des changements phonétiques inévitables.”
Não existe este texto em traduzido para português? Nunca aprendi francês.
Tantas pessoas eruditas que se pronunciam contra o acordo e até explicam de forma a que todos percebam e aceitem, excepto os governantes – Estranho comportamento de decisores que nem sabem o que hão-de fazer ao país e, o que fazem, é para rejeitar mas teimosamente prosseguem no assassínio de uma bela lingua das mais faladas no mundo – até faz cortar e separar a comunicação entre os lusófonos em vez de os unir – até parecem a EDP que pela calada vão destruindo as ais belas paisagens e economias e formas de vida – a lingua tem também as maiores implicações económicas – sim é caso para perguntar como a Alexandra se não há tradução em francês – creio que não pode ser traduzido em nenhuma outra língua e quanto aos tradutores profissionais estrangeiros o que dizer ??? – se calhar desistirão de o fazer e ficarão mais perplexos do que eu e eles, sim, podem virar costas a tal aberração – os governantes e decisores em vez de estimar e honrar o que somos como lingua, andam a entreter-se em brincadeiras e palhaçadas – E como vão os meninos que já aprendem esta bizarria voltar atrás e escrever bem em bez de macaquear a lingua de sua “mãe” ??
A doutora Maria José Abranches tem toda a razão!
Mas Portugal, além de ter problemas com o funcionamento democrático dos seus órgãos políticos, tem um claro e indesmentível problema de corrupção.
A petição que foi entregue ao parlamento tinha as assinaturas das mais prestigaiadas figuras da Cultura Portuguesa, a começar pelo Prof. Magalhães Godinho a que se seguiram mais 120 000.
Em qualquer país democrátido teria sido suficiente para parar o dito acordo – que não está em vigor e é imposto ilegalmente.