A 8 de abril de 1976 (há justamente 36 anos), o filósofo português Eduardo Lourenço (a partir de Vence, França) responde à carta que Jorge de Sena (em Santa Barbara, EUA) lhe enviou: ” podia subscrever quase tudo o que nela dizes, pois conheço um similar drama de desfasamento em relação às coisas pátrias , embora atenuado pela menor distância e a possibilidade de poder ir lá mais facilmente «reciclar-me» em barafunda e apreensão”. Ora o que Jorge de Sena- crítico, poeta; exilado no Brasil para fugir à PIDE; e depois nos EUA para escapar à ditadura militar naquele país instalada – havia desabafado, resume-se a isto: “pátria ingrata (…) Há muito que conversar, e , ainda que não houvesse, a gente fica a olhar um para o outro, verificando como o tempo e Portugal nos devoram.” Considerados dois dos maiores intelectuais portugueses dos séculos XX / XXI, Eduardo Lourenço (1923) e Jorge de Sena (1919-1978) teceram/tecem críticas ao seu Portugal. Devemos refletir e querer mudar esta característica portuguesa que é a ingratidão. De outra forma, os grandes «cérebros» procurarão exílio não por uma qualquer ditadura em Portugal, não por causa da guerra porque somos gente de paz, mas porque este país consegue ser uma verdadeira desilusão para quem quer o melhor para ele. Há uma tendência em «abortar» ou boicotar os grandes e generosos projetos, as coisas bem pensadas. Não se percebe. (Alguns) políticos são, claro, os primeiros a estragar tudo, como se de inimigos de Portugal se tratassem…
Jorge de Sena ainda escreveu nessa carta datada de 13 março de 1976: “E ainda me pergunta se tenho planos para regressar a Portugal! Para fazer o quê e onde?”.
Esta frase continuamos nós a ouvir dos portugueses que escolheram viver no estrangeiro… e são muitos os intelectuais, cientistas e artistas que não estão entre nós. Fazem-nos falta. Somos um país acolhedor. Os estrangeiros, os turistas, reconhecem-no. Por que não somos bons acolhedores dos nossos, em primeiro lugar, antes que se tornem eles mesmos estrangeiros noutros cantos do mundo?
In felizmente nem todos tiveram dinheirama para exílios de lux
acho que a pátria é mais in grata para os que ficam e pagam as custas
dos que se vão…
ingratos são os patriotas sem pátria nem mátria
que fogem quando os outros ficam
Fátima Felgueiras também foi para o exílio brasileiro
ó Pátria ingrata que expulsa os seus melhores né?
Também tem razão, sr.?
Marcello caetano expulso pela pátria ingrata…
o marquês exilado para o pombal pela pátria ingrata
gratos somos a essa tal pátria feita de sabe-se lá o quê que expulsa taes gentes
sabe-se lá como
olha o D.Manuel II a ser expulso pela pátria
olha o João Chagas…olha aquele maneta que perdeu o braço na 1ª guerra a ser expulso para as mondas em terrras de españa…
a Pátria é bicho de costas largas
“Por que não somos bons acolhedores dos nossos, em primeiro lugar, antes que se tornem eles mesmos estrangeiros noutros cantos do mundo?”
Boa pergunta !!!!
Resposta dolorosa para muitos !
Fizemos há alguns anos uma exposição sobre Jorge de Sena.
Contactada D. Méssia (viuva de Jorge de Sena) informou-nos que era a primeira que se fazia sobre o seu marido.
Com a sua ajuda e a da tradutora para francês (Prof. Giudicelli), fizemos a exposição que aguarda novos locais para ser mostrada ao público.
D. Méssia mostrou-se preocupada com a sorte do espólio do marido cujo entre tanto foi salvo pela fundação José Saramago, outro exilado, alvo também ele, de tantas injustiças por parte dos portugueses durante a vida e até depois da morte.
Não me acredito que mude nunca.
Já Fernão de Magalhães teve que oferecer os seus serviços à coroa de Espanha, vítima que era de invejas na sua pátria.
Camões morreu pobre, Bocage também, Eça, em Paris, como também Mário de Sá Carneiro e tantos outros.
A lista é longa.
A inveja do portuga demasiado patego para ser alguém, essa, é incomensurável.
Cnaeus Pompeius Magnus combatente de piratas (gregos ou outros) informáticos e afins nos mares da intertreta….
e nã sou senhor sou triunviro ….(membro da troika em ruski)
das tríades que nã pagam multas…
Camões morreu por cá tal como Bocage que depois de mortos ainda dão dinheiro a muitos
logo alguém lhes deve estar grato(s) grátis?
e esses alguéns fazem parte da pátria
como o fez o filho do Senhor Eça de Queiroz que herdou o prestígio de ser filho de tal homem e ainda direitos durante 75 anos sobre a sua obra
E Eça foi membro de muitas e boas embaixadas
o poviléu que lhe pagou as casacas e cartolas e a disponibilidade para escrever
também nã foi agraciado por nada nestes séculos
nem pelas élites que o fizeram polícia e ladrão de si próprio
nem pela tal mátria imaterial que lhe roeu os pulmões tuberculosos
Post scriptum :
O Sr. Conde de Vinhais que se esconde aqui sob inúmeros pseudónimos para destilar a sua bilis de frustrado mal educado, acaba de passar o muro “do som” da baixeza mais reles.
Comparar Jorge de Sena, Eduardo Lourenço e todos quantos propagam o valor do nosso país além fronteiras com o sacrifício de um exílio nunca voluntário com Marcelo Caetano e a tal Felgueiras, é dum rasca, duma pouca vergonha raramente lida em blogues, mesmo por parte de neo-nazis mais ou menos disfarçados.
Desde que reconheci a sua reles pessoa sob apelidos vários que tinha deixado de responder aos seus escarros.
Mas não estando a minha pessoa em causa mas sim pessoas que nos honram a todos e a quem tanto devemos, não me contive.
Tenha vergonha, se ainda lhe resta alguma.
Tito Livio Santos Mota
Fernão de Magalhães como Mendes Pinto quiseram ganhar o máximo possível à custa de outras gentes
se ofereceram serviços que o estado feito rey era muy avaro para pagar
paciência pois pagava ainda menos aos servos da gleba que eram importados jau’s chins e pretos da guiné para cahirem mortos nos arrozais
há sempre gente ingrata que pague as multas e os exílios dourados de outros…
Ingratamente sem pátria nem mátria nem das madrastas trias…
isto ahora vem tudo às 3 pá trias…trias de obtusas gentes que vêem gentes que viveram a sua vida em pleno como mortos na miséria
quiçá não vejam as vidas de miséria nos jau’s escravos
não sei se o Tito Lívio que via loucura em césares
não vê…a falta de con tensão birtual
trias de obtusas gentes de pseudo-élites con fundidas…. que vêem gentes que viveram a sua vida em pleno como mortos na miséria
quiçá não vejam as vidas de miséria nos jau’s escravos
é normal
afinal…são sub-humanos como os polícias e a restante ralé…
de resto socialismo seja nacionalizado ou não…
só serve agentes que não necessitam de pagar as multas
tive boas doses de sucia lismus na RDA e no Império Centro Africano
o signore Titus Livius é capaz de ser mais nazional sucia na liste que yo…
migrante inconomicus num literatus
instat ne tantis infitiemur avis ..ó titus de característica Live i us?
us patientia né?
o home tem razão somos in gratus
bai lá pagar a multa aos nossos melhores…
queu esqueci-me da pátria carteira
eu tenho bergonha de pedir…mas se nã pedir comé queu pago a multa a nosso soares
ninguém lhe podia dar uns cêntimos em meu nome
nomine meo:
الرجل ذبح بعضهم البعض ولكن الخيول باهظة الثمن