Carlos Monjardino, neto do fundador da MAC, diz o ‘Público’, esteve a ver uns papéis lá em casa, manuscritos pelo avô, e concluiu que o Ministério da Saúde poderá fazer da MAC o que bem entender.
Sem atender a princípios fundamentais de ‘interesse público’, o prepotente Macedo recebeu, assim, uma chancela de cunho bem vincado para certificar a decisão abstrusa, anti-social e até anti-científica de encerrar a MAC.
Quem quiser ver com olhos de ver, facilmente percebe que MAC e Hospital de Santa Maria, com a transferência de 2.100 partos / ano, serão sacrificados em favor do Hospital de Loures, construído e explorado em regime de PPP com a Espírito Santo Saúde. A mulherzinha que preside ao negócio de saúde do BES é uma tal Isabel Vaz que, como escreveu o meu amigo João José Cardoso, é autora da célebre frase: “Melhor negócio do que a saúde só o das armas”.
No meio do penalizante receituário da ‘troika’, as PPP’s ainda consistem das poucas excepções como recomendações positivas de contenção de despesas ao governo. Este, e o Ministério da Saúde em especial, faz-se desentendido. Vai desmantelar uma unidade de 1.ª linha, a MAC, reduzir actividade no Hospital de Santa Maria, aumentando a despesa pública de saúde com os pagamentos ao BES, no âmbito da PPP de Loures.
Curioso é também verificar que feito por estes é um bem; pelo outro seria um mal. E atenção!, ainda está na mira de um determinado grupinho afecto a Paulo Macedo convencer a ‘troika’ a aceitar a PPP do Hospital de Todos-os-Santos em Lisboa. Lá vão mais uns milhões para os bolsos de alguns.
Tudo isto é o supremo objectivo do negócio. À frente dos interesses dos cidadãos e do progresso da ciência médica em Portugal, destacam-se os negócios. Pena é que a crise financeira europeia esteja a castigar, sem apelo nem agravo, o mercado, o sacro-santo mercado. Porque se fosse há uns anos, na época do consumismo a todo o vapor, o edifício da MAC acabaria vendido ao “El Corte Inglés”. “Y Olé!”.
Quando essas putas abjectas e respectivos filhos das mesmas, arvorados em gestores da puta que os pariu, começarem a levar uns pares de murros nos cornos bem dados, sem mais nem menos, começam a ter cuidado com o vomitam
Falta a paciencia e para gente desta não há que ter educação, eles não a têm pese o seu arzinho bem
Pisca,
Há momentos e gente a fazer-nos, de facto, perder a pachorra.
Ó Pisca, estes não são filhos daquela profissional que refere: os irmãos é que são…
🙂
Para quem já andou por Africa, sabe do que falo, esta corja não passa de mabecos e nojentos, procurem que encontram que tipo de bichos são, os rafeiros perto deles são cães de porte altivo e raça apurada
Pelos comentarios que pudemos aqui ler, ficamos elucidados sobre a maneira como certas pessoas discutem os assuntos serios. Chamar “filhos da puta”, “mabecos” e outros mimos , àqueles que queremos criticar, é de facto uma boa maneira de discutir qualquer assunto.
“…Falta a paciencia e para gente desta não há que ter educação, eles não a têm pese o seu arzinho bem.” – percebes Alexandre?
” Cada povo tem o governo que merece:” a revolta e a indignação transporta-nos bem fundo a vocabulário expressivo,que denuncía o desprezo e amargura que sentimos,mas as mudanças não vão,com palavras escritas ou orais.