Nuno Crato ainda não tinha feito nenhum disparate notável. Arrependeu-se. Uma turma com 26 alunos é uma aberração. Com 30 nem quero imaginar, sendo certo que poucas escolas dispõe de salas com espaço para tanta gente, a menos que se parta para soluções criativas: alunos de pé, alunos sem carteira ou alunos às cavalitas de alunos.
Tanta conversa com o rigor e a aprendizagem destruída num instante. A qualidade do ensino vai-se degradar no próximo ano lectivo a níveis que farão inveja a Maria de Lurdes Rodrigues.
Já agora, espero que o mesmo número seja imposto nos colégios privados que são subsidiados à turma. O sol quando se põe é para todos.
Quando frequentei o Liceu as turmas tinham geralmente 40 alunos. Por vezes mais. Mas não foi por isso que deixámos de aprender, bastante mais do que se aprende agora. Claro, tínhamos a desvantagem de viver sob um regime opressor, que dava aos professores a autoridade de marcar falta disciplinar e até, imagine-se, a liberdade de pôr no olho da rua um desmiolado que perturbasse o funcionamento da aula.
Felizmente, os tempos mudaram. Embora, nós, os antigos, tenhamos alguma dificuldade em nos adaptar. No meu caso, por exemplo, continuei a pagar com os meus impostos a escola pública que por sinal ficava do outro lado da rua, mas optei por pagar também a escola privada, a vários quilómetros de casa, onde fui colocar os meus filhos para evitar que convivessem com os orangotangos que andavam à solta na escola pública.
Tb tenho um filho num colégio privado e pago bastante , os resultados realmente são muito bons, mas tb há orangotangos,porque estes tb existem nas classes privilegiadas
#0,
LOL
Sempre teremos os exames para fazerem a diferença! LOL!!!!!!
Eu tive a desgraça de frequentar o Liceu Camões onde as turmas eram de 35/37 alunos.
Como a ordem alfabética me punha ao lado da porta (que ficava aberta verão como inverno…), o aproveitamento que tive no tal Liceu “Normal” ficou tão excelente que foi a única vez que chumbei na minha vida.
Depois fui para Vila Franca de Xira (que tinha aberto entre tanto), onde as turmas não ultrapassavam os 30.
(…)
Digamos que conheço a diferença.
Dou aulas e já dei a 40 e até 46.
Prefiro nem comentar os resultados…
Há sempre quem se safe. O problema é quem não se safa.
E é nesses que temos que pensar, para além de pensar em tudo o que o tal que se safou não aproveitou por via de tais condições.
No século XIX a escolaridade tinha duração “elástica” como “elásticos” eram os seus horários.
Será que também vamos voltar a isso, só porque havia quem se desenrascasse? (la estou eu a dar más ideias ao governo, se me lê…)
O Crato(ino) não ia acabar com o eduquês????
Como todos os predecessores juntou-lhe apenas mais uma camada de chico-espertês.
Mas que é que estavam à espera?
O Cratinho não era companheiro de carteira do Medina?
Nâo há dinheiro.
Há, há. Pergunte ao Amorim.