A extrema-direita portuguesa tem um herói: Rui Rio

Escola da Fontinha assaltada pela polícia de choque. Detenções, destruição de todo o material em regime de auto-de-fé:

«Usaram tasers, bateram em alguns de nos, revistaram nos a força, arrastaram as prai 30 pessoas q la estavam para fora. O bairro ta todo cercado. Grande concentracao de moradores a seguir as llinhas policiais. Decidimos ir protestar para a camara. Venham la ter.»

Narrativa da Gui no facebook.Tudo porque para a extrema-direita mais vale uma escola abandonada que uma es.col.a a funcionar.

Neste momento concentração frente à Câmara Municipal do Porto. Era para onde eu ia agora se estivesse no Porto. E você, cidadão da Invicta, está à espera de quê?

Comments

  1. Uma vergonha completa!

  2. antonio oliveira says:

    “Quando eu faço uma decisão, eu nunca me engano, e raramente tenho dúvidas.”
    Lembram-se ? Ou “Quem sai aos seus nunca degenera”

  3. Pinguim Libertado says:

    Se fossem narcotraficantes a ocupar o edifício nada disto teria acontecido. Nessa situação não teria sido dada qualquer ordem pela C.M.P. que assobiaria para o lado sempre que confrontados com a situação desse local.

  4. almareado says:

    1) eles sabiam que iam ser despejados ou não?se sabiam esta resistência só serve para o espectáculo mediático mais nada.
    2) qual é a verdade sobre a renda que a câmara exigia, os 30 euros que constam no comunicado da CMP?
    3) o que falhou nas negociações, o que correu mal na comunicação de parte a parte?
    Apurem a verdade como deve se não me atirem areia para os olhos sob a forma de chavões ideológicos “ai o neoliberalismo, ai o capital” e com comparações estapafúrdias com salazar e hitler.

  5. #4, recomendo-lhe que ouça
    http://www.tvi24.iol.pt/aa—videos—sociedade/fontinha-escola-porto-tvi24/1342103-5795.html

    E não comparei ninguém com Salazar ou Hitler. A extrema-direita de hoje é outra, ou será que só há extrema-esquerda?

  6. E já agora convém ler a outra parte, que atesta as mentiras no nojento comunicado de Rui Rio, onde até se arma em vítima de um vídeo:

    http://escoladafontinha.blogspot.pt/2012/04/papel.html

  7. Gostem ou não do Rui Rio, este processo tem sido mal conduzido por ele e pela CMP, mas não se poderia esperar outro desfecho, mais cedo ou mais tarde. Nem outras reacções, de parte a parte. O movimento tem uma faceta de contestação das instituições que nunca se deixaria desalojar docilmente. O povo está do lado deles, o que indica algo.
    Por mim, preferia a ES.COL.A na escola do que na rua, e se quiserem fazer despejos posso dar três ou quatro sugestões de memória…
    Logo vamos até à câmara, ver no que dá isto!

  8. almareado says:

    Atenção que não tenho nada contra o projecto, acho que tem muito mérito, tenho acompanhado pelo blogue. Só levantei questões, pois o que se escuta são os corações a falar, o que é normal.

    Não tem ficado claro quais são os reais problemas nas negociações. Se o único problema fosse pagar a renda de 30 euros, não haveria realmente um problema, com o apoio que a es.col.a tem tido seria algo fácil de resolver.

    As comparações eram doutro post, erro meu.

  9. ruiruivo says:

    Atenção Almareado, o contracto consta muito mais que os trinta euros, o contracto era pela duração de dois meses e não era renogocavel, ou seja ou sais agora ou sais daqui a dois meses, e a conversa do capital não é estapafúrdia, ele existe e age!!

  10. Do que conheço do projecto, a própria existência de um contrato e um pagamento iria frontalmente contra os princípios fundadores do projecto.

    Vamos colocar a questão ao contrário: não existem colectividades subsidiadas para fins diversos, desde desporto a simples convívio e tempos livres. Porque é inaceitável para a CMP a ocupação da escola? Pela despesa não é decerto! Nem pelos 30 €.

  11. asdaf says:

    Por favor. Não confundir Nacionalismo com este filho-da-prostituta política.
    Eu sou Nacionalista e apoio a utilização que este grupo de ocupas fez deste espaço. Fossem todos assim: educados e com um verdadeiro sentimento de civismo como eles.

  12. Maria says:

    Não percebo a confusão constante entre nacionalismo e extrema-direita, da mesma forma que não entendo a ainda associação da extrema-direita a Hitler ou Salazar. Como tão bem disse João José, a extrema-direita de hoje é outra. E as atitudes de Rui Rio assim o demonstram – ela existe.
    Estou na Invicta e não fui para a rua porque estou doente. Mas o meu coração sangrou todo o dia por ver um projecto em cujo valor acredito desde a sua formação ser espezinhado desta forma.

  13. Apoio says:

    Também tenho sentimentos de amor pelo pais onde vivo e não me considero de extrema-direita. De qualquer maneira esta iniciativa de cariz libertário-popular era muito interessante. Espero que haja mais iniciativas destas no nosso pais.

  14. anarquia já says:

    só uma pergunta ,defendem um estado de direito democratico com lei ?
    ou preferem viver numa anarquia sem lei ?

  15. Sem a lei do mais forte, sff. E onde está a anarquia? em deixar um edifício 5 anos ao abandono?

  16. Maquiavel says:

    Se vocês amam o vosso país säo Patriotas, e muito bem, que eu também sou patriota.
    Patriotismo nada tem a ver com nacionalismo ou extrema-direita.
    Os nacionalistas antes do mais odeiam “os outros”, e só depois é que gostam “dos deles”.
    É a pequena diferença.

    O melhor exemplo histórico é o da Jugoslávia: os partizans (Aliados) eram patriotas; os tchetniks e ushtasha (Eixo) eram (e säo) nacionalistas–säo célebres os seus “feitos” de limpeza étnica.

  17. anarquia já says:

    um estado democratico tem lei (ponto final) , não se trata da lei do mais forte ou mais fraco se não estariamos no tempo dos cowboys
    aquilo que não me pertence e por estar desocupado não me dá o direito de ocupar , a propria palavra o diz (ocupar), imagine chega à terrinha e tem a sua propriedade ocupada só porque alguêm assim lhe apeteceu simplesmente , isso é que é anarquia.

  18. Eu conheço o direito à propriedade privada, neste caso sendo pública. Um direito adquirido. Pode é um dia deste acontecer-lhe o mesmo que acontece a tantos direitos adquiridos e ora perdidos.
    Porque ele tem limites. Terras abandonadas é um deles.

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