Mário Soares inaugurou os novos tempos pós-moralidade pública salazariana, introduzindo na vida comum a habilidade retórica, o fingimento político e a incompetência técnica, com os resultados e as repetências que se conhecem. Depois dele, tirando Sá Carneiro, vieram trair-nos na governação ou imbecis políticos ou imbecis técnicos, alternando ente si, mas nunca coincidindo na positividade das duas vertentes, a bem da coisa pública. Pelo meio, súcias de carreiristas ávidos, igualmente imbecis, sem outra ocupação conhecida que não o parasitismo partidário, afiaram a experiência política no ataque aos recursos orçamentais. Tudo culminou no mais recente devorismo cretino e, claro, também imbecil, que o mesmo Papa Socialista apadrinhou efusivamente. Deflagra agora, segundo Soares, todo o esplendor da imbecilidade política passos-coelheana. Será. Mas vox populi, no seu clamor espontâneo ou pastoreado, é que a fome e a peste só andam no ar graças a trinta e nove anos de degradação moral e imbecilidade políticas. Não deixa aliás de resultar pitoresco termos de apanhar com o eterno direito de antena dos mesmos imbecis que apadrinharam a falência de Portugal, opinando com extrema lata sobre a suposta ou real imbecilidade política em decurso. Qualquer um já percebeu que, para este Governo, não parece haver outras soluções senão flagelar os flagelados e desproteger os desprotegidos, conservando tudo igual, em proventos e direitos, entre os grandes rendeiros do País, incluindo o PS e a sua escandalosa paz de espírito, viveiro insuperável de latrocínios legais, ricos súbitos e exilados ilícitos, partido onde cresce menos trigo que joio, chusma de vendidos, traidores, ladrões e imbecis, incapazes do exemplo sonso de Mário Soares: social-sensível na retórica; sorna e pragmático no venha-a-nós.
Grande Viveiro de Imbecis
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Há imbecis a governar e outros a comentar… Emigra, filho, emigra… Que a imbecilidade católico-salazarenta não faz cá falta nenhuma.
#1
Sintomático como esse conselho imbecil do Albano coincide com os conselhos parvos de Passos Coelho. Assim vai Portugal.
Porque é que, loço nas primeiras linhas, inibe, ou retira do número de Imbecis o Sá Carneiro???
#3
Apeteceu-me. Saiba o Artur que em criança eu acreditava nele e sentia-me mobilizado por ele. Aquele carisma, aquele olhar fixo e fluência assertiva. Era o meu ‘santinho’ da política que perdi com onze anos.
Mais tarde, muito mais tarde, já adulto, tive conversas portuenses que mo dessacralizaram e desmessianizaram, pintando-me um Sá Carneiro voluptuoso pela cidade do Porto, passeando livros e passeando a pose. São olhares em segunda mão. Os meus, ingénuos e infantis, marcam mais.
tirando quem? carneiro ….nã era assis um nome que inspire confiança
e ódespois só jogava à sueca
já soares joga com indonésias com tartarugas etc vai a todas
e como ele bem disse ” sócrates está muito bem lá onde está (para onde ele o mandou) e sabe muito bem o que está a fazer (está à espera como Cavaco Silva)
….se era ingénuo e infantil nos tempos em que o pencudo andava no oporto
saiba vossa mercê que continua tal e qual…
Seja como nosso Almeida Santos ou como nosso Arnaut (gajos positivos à brava
dantes sabíamos que a ditadura ia cair…agora podemos já nã estar vivos quando chegar o reviralho
perdeu um santinho ós 11?
bolas já em 73 o homem nem beato era…
#5 e #6
Não, não continuo.
Como é que conseguiu? Escrever acerca destes filhos da puta, mamões da puta que os pariu, traidores do povo, cínicos, sem vergonha e sem carácter, fazedores de pobres…enfim sem utilizar este tipo de linguagem? Parabéns pelo post, sabe, é que eu já não consigo falar destes FILHOS DUMA PUTA, sem dar os nomes aos CABRÕES. Aqui também incluo os comentadores que acham que a festa devia continuar por mais tempo, e para que não se sintam orfãos também digo aqueles CABRÕES que lá estão agora, são porcos da mesma POCILGA.
#8
Deus sabe como me contenho. Temos infelizmente um povo que se escandaliza com a falta de nível no uso do calão e não se escandaliza com a falta de tudo na Arte de Furtar e de Trair dos nossos políticos para os quais as Gentes vêm no fim, se vierem.